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A vida de anfitriã da Austrália não está sendo fácil. Uma das sedes da Copa do Mundo feminina de 2023, a seleção australiana vem de um resultado ruim contra a Nigéria e, para a última rodada do Grupo B, enfrenta o Canadá nesta segunda-feira (31), às 7h (horário de Brasília), precisando vencer.

Ao longo das últimas décadas, as Matildas, como é conhecida a seleção feminina australiana, se tornaram uma das principais forças no mundo do futebol feminino. E, para muitos torcedores, a adoção do apelido representou uma mudança no patamar do time - desde que a equipe amarela começou a se chamar de Matildas, a Austrália jamais ficou de fora de um Mundial.

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Mas de onde surgiu o nome? Em 1995, a emissora australiana SBS realizou uma votação antes do Mundial feminino do mesmo ano. Os fãs de futebol do país tiveram de decidir qual se tornaria o apelido para a seleção feminina. No masculino, o termo "socceroos", uma brincadeira com a palavra soccer (futebol, em inglês) e kangaroo, (canguru, em inglês), já era utilizado desde 1967.

Ao todo, cinco opções foram para votação popular: Matildas, Soccertoos, Lorikeets, Waratahs e Blue Flyers. A vitória das Matildas pode ser explicada por alguns fatores. Em primeiro lugar, o apelido já havia sido utilizado em outro momento na história dos esportes australianos.

Em 1982, durante os Jogos da Commonwealth, uma competição multidesportiva disputada por 56 países, realizado em Brisbane, o mascote do torneio foi uma canguru chamada "Matilda", que se tornou extremamente popular no país sede. Matilda também remetia a canção "Waltzing Matilda", tida como um hino não-oficial da Austrália. Na música, um viajante anda na companhia de uma espécie de mochila conhecida como "Matilda".

Por fim, mas não menos importante, a popularidade do livro "Matilda", de Roald Dahl, também influenciou na votação. Lançado em 1988, a obra que conta a história de uma garotinha com super poderes viraria filme em 1996, um ano após a escolha do apelido.

"Obviamente, a gente tinha Waltzing Matilda, então o nome era familiar. Roald Dahl tinha escrito esse livro, Matilda, sobre uma garotinha com poderes mágicos. Então, são esses pequenos estalos", afirmou Peter Hugg, ex-dirigente da AWSA (a antiga Federação Australiana de Futebol), em entrevista ao jornal australiano Sydney Morning Herald.

A série de falsos alarmes de bombas, que evacuou mais de 100 mil pessoas em vários lugares públicos de Moscou na última semana, pode ter sido causada por conservadores ortodoxos que se opõem à distribuição do filme "Matilda" nos cinemas russos.

Na mesma semana em que as ameças simultâneas ocorreram, as autoridades religiosas da Federação Russa já haviam lançado uma campanha de protesto para bloquear o lançamento do longa. Foram organizadas manifestações nas principais cidades do país, inclusive algumas salas de cinema foram alvos de ameaças por parte de ativistas.

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O filme, dirigido por Alexei Uchitel, conta a história do romance entre Nicolau II, o último dos czares, considerado como um mártir pela Igreja Ortodoxa, e a bailarina Matilda Kshesinskaya. Ele é baseado nas memórias da artista.

Segundo a produtora de "Matilda", a distribuidora Karo recebeu uma carta do grupo radical Ortodoxo Estado Cristão em protesto pela estreia do filme. No entanto, de acordo o líder do grupo, Alexander Kalinin, eles "não têm nada a ver com essa ação".

No texto, "alguns meninos" o informaram que "há métodos muito mais eficazes do que incêndios criminosos" para convencer os distribuidores a boicotarem o filme. Os autores da carta ainda afirmaram que com os alertas teria sido possível "desetabilizar toda a infra-estrutura da Rússa apenas com chamadas telefônicas".

Na última quarta-feira (13), a polícia russa evacuou vários centros comerciais, shoppings, estações ferroviáris e universidades, após receber denúncias de ameças de bomba. As chamadas foram recebidas ao mesmo tempo, o que deixou as autoridades em alerta.

Da Ansa

Um dos filmes infantis mais lembrado dos anos de 1990, Matilda (1996) conta a história de uma menina hostilizada pelos pais e que, ao parar em uma escola com uma professora linha dura, acaba descobrindo que possui poderes mágicos. Quase 20 anos depois, o elenco se reuniu para um chá da tarde. Danny De Vitto, Mara Wilson e companhia limitada conversam sobre os bastidores e revelam histórias dos batidores e revivem cenas clássicas, como quando a professora Trunchubull joga a menina loirinha de tranças pelos ares.

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