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O segundo dia de competições de Mundiais de diferentes classes da vela na Austrália ficou marcado pela evolução de alguns dos principais nomes do Brasil na modalidade. Destaque para Kahena Kunze e Martine Grael, que ascenderam para o nono lugar na disputa da 49erFX, avançando para a flotilha de ouro. Já Robert Scheidt é o 37º no campeonato da Laser.

Atuais campeãs olímpicas, Martine e Kahena venceram a primeira regata do dia - a quarta do campeonato -, e depois ficaram em quarto e 13º lugar. Com um descarte, estão com 34 pontos perdidos, o que as levou a ascender da 16ª para a nona colocação em um dia na classificação do campeonato, que está sendo disputado em Geelong.

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Medalhistas de prata no Mundial de 2019, Martine e Kahena foram campeãs em 2014, também tendo ficado na segunda posição em 2013, 2015 e 2017.

A liderança está com as britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey, com nove pontos perdidos. As espanholas Tamara Echegoyen e Paula Barcelo vêm logo atrás, com 11, com as dinamarquesas Anne-Julie Schutt e Iben Nielsby, com 21, na terceira posição.

No Mundial da 49er, também realizado em Geelong, Marco Grael e Gabriel Borges ascenderam cinco posições para a 19ª, com 39 pontos, o que os garantiu na flotilha de ouro. Eles ficaram em quinto, 14º e sexto lugar nas regatas do dia. Com dois triunfos nesta quarta, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke atingiram a liderança do campeonato, com sete pontos perdidos.

SCHEIDT - Em Melbourne, Scheidt teve desempenho regular no segundo dia do Mundial da Laser. Ele ficou na 12ª e na décima posição nas regatas desta quarta. Com 33 pontos perdidos, atingiu o 37º lugar na classificação geral.

Com vitórias em três das regatas realizadas, incluindo as duas desta quarta-feira, o alemão Philipp Buhl lidera o campeonato, com apenas três pontos perdidos, mesma pontuação do segundo colocado, o francês Jean Baptiste Bernaz. O croata Tonci Stipanovic é o terceiro, com 5 pontos perdidos. Gustavo Nascimento, outro representante brasileiro no campeonato, é o 89º colocado.

Como ficou em 12º lugar no Mundial de 2019, Scheidt assegurou a classificação para os Jogos de Tóquio, condição que só será perdida se Gustavo Nascimento for ao pódio no campeonato disputado em Melbourne.

As atuais campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram nesse domingo (8) a medalha de prata, na classe 49erFX, no Mundial de Vela, disputado em Auckland, na Nova Zelândia.  O ouro, pelo segundo ano consecutivo, ficou com a dupla holandesa Annemiek Bekkering e Annette Duetz. As dinamarquesas Ida Nielsen e Marie Olsen levaram a medalha de bronze.

As brasileiras, já classificadas para a Olimpíada de Tóquio 2020, lideravam a competição até a regata do último sábado (7), quando foram ultrapassadas pela dupla holandesa. Esta é a quinta vez que Martine e Kahena sobem ao pódio do Mundial, cuja primeira edição foi em 2013. Na época, em Marseille (França),  Martine e Kahena também foram vice-campeãs; no ano seguinte, em Santander (Espanha), faturaram o ouro; em 2015, em Buenos Aires (Argentina) voltaram a conquistar a prata, assim como no Mundial de 2017, em Matosinhos (Portugal). 

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Outros brasileiros

Na classe 49er Marco Grael e Gabriel Borges terminaram na 19ª colocação. Pelo quinto ano seguido, os vencedores foram os australianos Peter Burling e Blair Tuke.

As outras duas duplas brasileiras competiram na classe Nacra 17: Samuel  Albrecht e Gabriela Nicolino finalizaram em 11º lugar, e João Siemsen e Isabel Swan,em 16º lugar. Os campeões foram Vittorio Bissaro e Maelle Fracari, da Itália.

Pouco mais de um ano depois de se sagrarem campeãs olímpicas no Rio-2016, a dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conseguiram neste sábado mais um importante resultado. As duas conquistaram a medalha de prata no Mundial das classes 49er (masculino) e 49er FX (feminino), realizado nesta semana na Cidade do Porto, em Portugal.

Com 39 pontos perdidos, Martine Grael e Kahena Kunze só ficaram atrás das dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen, que perderam 30 pontos nas regatas realizadas desde a última quarta-feira - a competição começaria dois dias antes, mas a falta de vento adiou o início. O bronze ficou com as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech (49 pontos perdidos).

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As três duplas mantiveram o seu domínio na classe, já que formaram o pódio também nos Jogos Rio-2016, com as brasileiras no topo. A competição chegou ao fim com uma programação cheia no último dia. Só na 49er FX foram disputadas cinco regatas: duas pela fase de classificação e três na "medal race" (série da medalha).

Martine Grael e Kahena Kunze mostraram regularidade, ficando sempre no Top 5 do Mundial. No fim, só não superaram as velejadoras da Dinamarca, medalhistas olímpicas de bronze, recompensadas por um desempenho quase perfeito em uma semana ora sem ventos, ora com rajadas muito fortes.

A prata no Mundial coroa um ano brilhante para Martine Grael e Kahena Kunze. A dupla brasileira conquistou o título da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), com três ouros nas três etapas disputadas: Miami, nos Estados Unidos, Hyères, na França, e Santander, na Espanha. E agora encerra a campanha repetindo o vice-campeonato mundial que teve em 2015. As duas já foram campeãs mundiais de 49er FX em 2014.

A partir de agora, Martine Grael volta o seu foco momentaneamente para a disputa da Volvo Ocean Race, a maior regata de volta ao mundo, mas sem deixar de lado a campanha olímpica.

OUTROS RESULTADOS - Robert Scheidt e Gabriel Borges subiram mais um degrau na escalada de aprendizado na 49er. Em seu primeiro Mundial na nova classe, o bicampeão olímpico enfrentou de tudo um pouco. Primeiro vento fraco. Depois fortes rajadas e ondas grandes. E, por fim, dificuldades com equipamento. Nas quatro últimas regatas da competição, neste sábado, a dupla brasileira sofreu com quebras no barco em duas delas. Como saldo, fica o sentimento de dever cumprido e a motivação para seguir em busca de evolução.

As dificuldades começaram logo na primeira regata. Um problema no leme impediu uma boa largada e, sem chances de recuperação, chegaram em 25.º lugar. Na sequência, Robert Scheidt e Gabriel Borges apresentaram grande performance para cruzar a linha de chegada na quinta posição. Se mantiveram no Top 15 da terceira prova, com um 13.º, mas o dia não teria final feliz. "Vínhamos bem na última corrida, entre os 10 primeiros. Estávamos realmente fazendo uma boa regata, mas aí quebrou um cabo que segura a vela balão e fomos obrigados a abandonar", disse o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios.

Robert Scheidt lamentou a quebra. Se tivesse conseguido terminar a regata, as chances de ter melhorado na classificação final do Mundial eram grandes. Porém, com o abandono, caiu da 36.ª para a 40.ª posição, com 102 pontos perdidos. Ao todo, 82 barcos competiram em Portugal. "É um pouco frustrante terminar assim, com uma quebra no barco. Acabamos perdendo muitos pontos, o que foi uma pena, porque dava para ter melhorado bastante e, no fim, caímos quatro posições. Mas, no geral, foi uma boa competição. Tiramos muitas conclusões. Melhoramos alguns aspectos e sabemos o que trabalhar daqui para frente a fim de melhorar nosso nível", disse o velejador.

A vitória ficou com os britânicos Dylan Fletcher-Scott e Stuart Bithell, com 19 pontos perdidos. Entre os demais brasileiros em Portugal, Carlos Robles/Marco Grael e Dante Bianchi/Thomas Low-Beer apareceram em 20.º e 36.º lugares, respectivamente.

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram, neste sábado, a etapa de Hyères, na França, da Copa do Mundo de Vela na classe 49er FX. As campeãs olímpicas nos Jogos do Rio venceram a medal race para confirmar o segundo título internacional neste ano. A dupla, que liderou a competição de ponta a ponta, está com 100% de aproveitamento em 2017, pois também venceu a etapa de Miami da competição.

Na regata decisiva, as campeãs olímpicas fizeram uma largada cautelosa, mas assumiram a liderança na reta final para chegar à vitória. Martine e Kahena encerraram a competição com 34 pontos perdidos, bem à frente das alemãs Victoria Jurczok e Anika Lorenz, que levaram a prata (com 50 pontos perdidos).

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Na categoria RS:X feminina, a brasileira Patrícia Freitas venceu a regata de medalha deste sábado e terminou a Copa do Mundo de Hyères na quinta colocação, com 89 pontos perdidos. A campeã foi a polonesa Zofia Noceti-Klepacka, com 49.

OUTROS BRASILEIROS - Neste domingo, a equipe brasileira de vela tentará mais um pódio em Hyères, a última antes da final da Copa do Mundo, marcada para Santander, na Espanha, em junho. Na classe Finn, Jorge Zarif avançou à Medal Race em sexto lugar, com 70 pontos perdidos. A regata tem início previsto para às 08h40 (horário de Brasília).

Campeãs mundiais no ano passado, por pouco as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze não conquistaram o bi do Mundial de 49erFX neste sábado. Em uma medal race emocionante nas águas do rio da Prata, em Buenos Aires, na Argentina, as velejadoras do País ficaram com o vice-campeonato ao chegarem a regata decisiva na segunda colocação, apenas alguns segundos atrás das italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, que ficaram com o título.

Os dois barcos foram para última regata empatados com 65 pontos perdidos. Como a medal race vale o dobro na pontuação, as brasileiras terminaram com 69 pontos perdidos contra 67 das italianas. O terceiro lugar foi para as dinamarquesas Ida Nielsen e Marie Olsen, com 84 pontos perdidos.

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Pela manhã foram disputadas as três últimas regatas da flotilha ouro, que definiu os 10 barcos para a medal race. Martine e Kahena começaram o dia na segunda colocação geral e bastou um sétimo lugar na primeira regata para chegarem à liderança. Com um 6.º e um 12.º lugar nas duas regatas seguintes, as brasileiras mantiveram a ponta, com 65 pontos perdidos, mas desta vez com a companhia das italianas.

Em três Mundiais do atual ciclo olímpico, Martine e Kahena venceu um (no ano passado, em Santander, na Espanha) e foi vice nos outros dois (em Buenos Aires e em 2013, na França). Além disso, nos dois eventos-teste disputados no Rio, nas raias em que serão disputados os Jogos Olímpicos, as brasileiras foram perfeitas com duas vitórias.

HOMENS - Entre os homens, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke confirmavam o favoritismo e conquistaram o 23.º título seguido sem precisar da medal race. Marco Grael, irmão de Martine, e Gabriel Borges começaram o dia em 10º lugar, mas caíram para 17.º e não avançaram para a regata decisiva do campeonato.

Na última quarta-feira, com a classificação para a flotilha ouro, entre os 25 primeiros, Marco e Gabriel se garantiram na Olimpíada do Rio, em 2016.

Campeãs mundiais e líderes do ranking da classe 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze terminaram em quinto lugar o primeiro de quatro cinco dias da etapa inglesa da Copa do Mundo de Vela, em Weymouth, nesta quarta-feira. As brasileiras participaram de três regatas, com um terceiro, um quarto e um nono lugares.

Martine e Kahena, que venceram o Prêmio Brasil Olímpico do ano passado, já estão convocadas para os Jogos do Rio pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Em outras classes, entretanto, a briga está aberta e a etapa de Weymouth é uma das que serão levadas em conta para a convocação.

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Irmão de Martine, Marco Grael é um dos que ainda participa da corrida olímpica. O barco dele e de Gabriel Borges fechou o primeiro dia da 49er em Weymouth no 19.º lugar. Eles estão 10 posições atrás de Dante Bianchi/Thomas Low-Beer. Marquinho e Gabriel podem praticamente se garantir na Olimpíada com um bom resultado em Weymouth porque ficaram à frente dos rivais nas últimas seis competições das quais os dois barcos participaram.

Na 470 Masculina, outra classe com a disputa em aberto, Henrique Haddad/Bruno Amorim e

Geison Dzioubanov/Gustavo Thiesen estão empatados em pontos em Weymouth, em 29.º e 30.º lugar, respectivamente. Na corrida olímpica, a disputa também está parelha, com leve vantagem para Geison e Gustavo. Se não houve um vencedor claro na seletiva, a comissão técnica vai usar a Copa Brasil de Vela, no fim do ano, como desempate.

Robert Scheidt tem enorme vantagem sobre Bruno Fontes (não foi superado nenhuma vez em todo o ciclo olímpico) na Laser, mas até agora não foi oficialmente convocado. O maior medalhista olímpico do País não foi a Weymouth. Bruno Fontes está lá e fechou o primeiro dia em 17.º.

Já convocados, Jorge Zarif ocupa o quinto lugar na Finn em Weymouth, enquanto Bimba é o 10.º colocado na RS:X. Patrícia Freitas (RS:X Feminina) e a dupla Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan, da 470 Feminina, também já garantidas na Olimpíada, optaram por não ir à Inglaterra.

Grandes vencedores do Prêmio Brasil Olímpico, as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze e o ginasta Arthur Zanetti receberam a láurea com sentimentos diferentes. Enquanto as iatistas afirmaram não esperar pelo prêmio, o medalhista olímpico lembrou o ano difícil e resumiu: "valeu todo o suor".

Campeão olímpico nas argolas nos Jogos de Londres em 2012 e vice-campeão mundial este ano, Zanetti concorria ao prêmio de melhor atleta do ano ao lado do jogador Tiago Splitter, primeiro brasileiro campeão da NBA, defendendo o San Antonio Spurs, e o vice-campeão mundial de tiro com arco, Marcus Vinícius D’Almeida.

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"Vale por todo o sacrifício do ano. Este ano foi bem complicado, com competições difíceis", disse Zanetti pouco depois da cerimônia de entrega do prêmio, realizada no Theatro Municipal do Rio. "Valeu todo o suor, desde o início do treinamento."

Laureadas entre as mulheres, Martine Grael e Kahena Kunze coroaram um ano em que foram campeãs mundiais de vela na classe 49erFX e eleitas as melhores iatistas do mundo pela Federação Internacional de Vela.

"Estou muito feliz de estar aqui hoje. Não esperávamos vencer, estávamos concorrendo com duas grandes atletas", disse Kahena, referindo-se à maratonista aquática Ana Marcela Cunha e à judoca Mayra Aguiar. "Eu realmente não me preparei para o discurso, mas é muito legal estar aqui representando a vela feminina e fazer parte desta história."

Já Martine lembrou ainda que o evento reuniu muitos medalhistas olímpicos - incluindo o próprio pai, Torben. "A gente está em meio a esses campeões olímpicos, mas ainda temos um longo caminho pela frente. A Kahena disse hoje, mais cedo: são os nossos ídolos, por quem a gente torce também", comentou.

Martine Grael e Kahena Kunze, de apenas 23 anos, tornaram-se, nesta terça-feira, as primeiras mulheres brasileiras premiadas com o prêmio de velejadora feminina do ano pela ISAF (Federação Internacional de Vela, na sigla em inglês). Antes delas, só Robert Scheidt e Torben Grael (pai de Martine) tinham tal honraria.

A conquista das garotas de Niterói (RJ) não é surpresa. Afinal, elas tiveram um ano praticamente perfeito em 2014. Rapidamente adaptadas ao barco da 49erFX, classe que vai se tornar olímpica nos Jogos do Rio/2016, elas ganharam quase tudo neste ano.

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Faturaram o Mundial de Santander (Espanha), a Aquece Rio (evento-teste olímpico), as etapas de Hyères (França) e Palma de Maiorca (Espanha) da Copa do Mundo de Vela e a Semana Olímpica de Trentino (Itália). Dos eventos válidos para o ranking mundial dos quais participaram, só não ganharam a Copa do Mundo de Miami (prata), o Campeonato Norte-Americano (quarto lugar, ainda em janeiro) e o Campeonato Europeu (prata).

"Esse prêmio é um reconhecimento de um ano maravilhoso. Nós estamos muito felizes e para mim é realmente muito difícil encontrar palavras para expressar nossos sentimentos", disse Martine, em declaração ao site da ISAF. "Nós estamos muito felizes. Só de fazer parte da cerimônia, ser aplaudida por tanta gente, isso teria feito nossa noite. Esse prêmio significa muito e não podemos tirar o sorriso do rosto", completou Kahena.

O Brasil já havia o prêmio de velejador do ano em três ocasiões: 2001 e 2004 com Robert Scheidt e 2009, com Torben Grael. Neste ano, o vencedor no masculino foi o australiano James Spithill, mas pelo seu feito de 2013. No ano passado, ele comandou o Oracle Team USA em uma virada incrível sobre o Team New Zealand na final da America's Cup, mais antiga competição de vela do mundo.

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram neste domingo o título do Mundial de Vela na classe 49erFX, realizado em Santander, na Espanha, evitando que o País encerrasse a competição sem conquistar uma medalha. A prata ficou com as dinamarquesas Ida Marie Nielsen e Marie Olsen e o bronze foi conquistado pelas italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich.

"É maravilhoso! Estamos muito felizes. Foi difícil, pois o vento estava bastante rondado, mas sabíamos tudo o que estávamos fazendo", disse Martine Grael, que no sábado, antes da realização da medal race neste domingo, já havia assegurado um lugar no pódio.

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Após um início de campeonato marcado pelo pouco vento e até pelo cancelamento de algumas regatas, os últimos dias do Mundial foram emocionantes. Martine e Kahena fizeram uma disputa acirrada com Ida Marie Nielsen e Marie Olsen, e chegaram para a medal race com uma desvantagem de apenas dois pontos para as dinamarquesas.

Assim, para faturar o ouro, Martine e Kahena precisavam ficar na frente das dinamarquesas neste domingo. E foi exatamente isso que aconteceu, com as brasileiras vencendo a medal race. "Foi muito bom disputar esta regata com tanta gente torcendo por nós. Foi emocionante", disse Kahena Kunze.

O Mundial de Vela, realizado na baía de Santander, serviu para definir 50% das vagas da vela para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, mas como o Brasil é o país-sede, tem vaga garantida em cada uma das dez classes olímpicas.

Martine Grael e Kahena Kunze começaram a competir juntas na 49erFX no final de 2012. Porém, antes, em 2009, elas foram campeãs mundiais júnior na classe 420. Na primeira temporada na 49erFX, no ano passado, elas foram vice-campeãs mundiais, campeãs do norte-americano de vela, da etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela e sul-americanas.

Nesta temporada, elas venceram etapas de Hyères e Mallorca da Copa do Mundo de Vela, a Semana Olímpica de Garda Trentino, a Copa Brasil de Vela e levaram a medalha de ouro no Aquece Rio, evento-teste para os Jogos Olímpicos. Agora, elas se sagraram campeãs mundiais.

A medalha conquistada por Martine Grael e Kahena Kunze foi a única do Brasil nesta edição do Mundial de Vela. Além delas, apenas Robert Scheidt, quinto colocado na classe Laser, ficou entre os dez primeiros na Espanha.

Pelo segundo Mundial seguido, Martine Grael e Kahena Kunze vão subir ao pódio. Faltando apenas a medal race para definir a classe 49erFX no Mundial de Santander (Espanha), as brasileiras, prata no ano passado, já garantiram uma medalha, faltando apenas definir a cor. No domingo, na última regata, elas precisam tirar dois pontos de desvantagem em relação à dupla dinamarquesa para ganharem o ouro. Em caso contrário, ficam com a prata.

A distância que era de dez pontos para Ida Marie Nielsen e Marie Olsen caiu para apenas dois depois das regatas deste sábado em Santander. As brasileiras conseguiram um primeiro, um segundo e um terceiro lugares, enquanto as rivais europeias fizeram um terceiro, um quinto e um nono lugares.

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"Fomos muito bem hoje (sábado). Para melhorar, conseguimos reparação da regata que largamos escapadas e agora estamos a apenas dois pontos das líderes. O dia não poderia ter sido melhor. Amanhã (domingo) é tudo ou nada", disse Kahena, em referência a uma decisão da comissão de regata que anulou uma desclassificação por queimar largada.

A prata está garantida porque as brasileiras têm 35 pontos perdidos, contra 57 da dupla terceira colocada, da Itália. As holandesas, na frente, têm 33 pontos perdidos. Exceção a Kahena e Martine, só europeias disputam a medal race.

OUTRAS CLASSES - Atual campeão mundial da Finn, Jorge Zarif, vencedor do Prêmio Brasil Olímpico do ano passado, ficou apenas na 38.ª colocação em Santander. Na Nacra17, o melhor resultado foi de Samuel Albrecht/Geórgia Rodrigues, em 44.º lugar. A 49er chegou à medal race com Marco Grael/Gabriel Borges terminando na 30.ª posição.

Líderes do ranking mundial na nova classe 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze confirmaram a boa fase para vencerem, nesta sexta-feira (8), a Aquece Rio, primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos de 2016, disputado na Baía de Guanabara. As brasileiras foram regulares nas duas medal races, disputadas nesta tarde, ficando no quarto lugar em ambas.

No total, a 49erFX teve nove regatas. Martine e Kahena venceram três, ficaram em segundo em outras duas e ainda somaram um terceiro lugar. "Nós estamos muito felizes. Fizemos uma competição muito boa. Agora já estamos mirando Santander", disse Kahena, em referência ao Mundial de Vela, que será disputado na Espanha.

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A prata ficou com Alexandra Maloney/Molly Meech (Nova Zelândia) e o bronze com Annemiek Bekkering/Annette Duelz (Holanda). A outra dupla brasileira, formada por Juliana Senfft e Gabriela Nicolino, terminou em 10º entre 15 barcos.

Irmão de Martine (logo, também filho de Torben Grael), Marco Grael, com o proeiro Gabriel Borges, até foi à medal race na 49er, mas completou no nono lugar, longe da disputa por medalhas. O título ficou com Peter Burling/Blair Tuke (Nova Zelândia), com prata para a Austrália e bronze para a Grã-Bretanha.

SEM MEDALHA - Campeão mundial da Finn no ano passado, Jorge Zarif decepcionou na Baía de Guanabara. Depois de uma competição irregular, chegou em segundo à medal race, já sem chances de título. Entre os 10 melhores barcos, foi apenas o nono, terminando a Aquece Rio no quarto lugar.

O título da Finn ficou com o britânico Giles Scott, seguido do francês Jonathan Lobert e do também britânico Edward Wright. Bruno Prada acabou em último entre 17 participantes. Já na Nacra17 nenhum barco brasileiro foi à medal race. Samuel Albrecht/Georgia Rodrigues terminou em 13.º, enquanto Clinio de Freitas/Claudia Swan ficaram na 16.ª colocação.

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram neste sábado o título do Troféu Princesa Sofia, quarta e principal etapa da Copa do Mundo de Vela, na classe 49erFX, realizada em Palma de Maiorca, na Espanha, confirmando a condição de líderes do ranking mundial.

Martine e Kahena assumiram a liderança da competição logo no primeiro dia e concluíram a disputa neste sábado, com 60 pontos perdidos. A medalha de prata foi conquistada pelas dinamarquesas Ida Marie Nielsen e Marie Olsen, com 67 pontos, enquanto o bronze foi para as britânicas Charlotte Dobson e Sophie Ainsuworth, com 91 pontos.

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Nas três regatas realizadas neste sábado, que teve a participação dos dez barcos mais bem colocados, Martine e Kahena ficaram em quinto, terceiro e sétimo lugar, resultados suficientes para que elas conquistassem o título do Troféu Princesa Sofia.

SCHEIDT - Já Robert Scheidt concluiu a sua participação em Palma de Maiorca na nona colocação na classe Laser. Neste sábado, o brasileiro ficou em quinto lugar na medal race. O vencedor da regata final e campeão da disputa foi o australiano Tom Burton.

Campeão em 2007 e 2010 na classe Star do Troféu Princesa Sofia, ao lado de Bruno Prada, Scheidt lamentou os erros cometidos na última sexta-feira, que o tiraram da disputa pelo título após liderar boa parte da competição em Palma de Maiorca.

"Foi um campeonato de altos e baixos para mim. Tive um desempenho muito bom até o penúltimo dia, conseguindo até uma certa folga na liderança. Mas as duas saídas escapadas e um mau resultado na sexta-feira tiraram minhas chances no evento", analisou Scheidt.

OUTRAS CLASSES - Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan chegaram à Medal Race na classe 470 em quarto lugar e mantiveram a posição após ficarem na sétima colocação na regata deste sábado. Renata Decnop e Isabel Swan também avançaram à regata da medalha e terminaram a disputa em décimo lugar na mesma categoria.

Líder do ranking mundial na classe RS:X, Bimba avançou à Medal Race como nono colocado sem chances de conquistar medalha. Neste sábado, ele ficou em segundo lugar na regata decisiva, concluindo a disputa na sétima colocação.

Torben e Lars já se aposentaram da vela olímpica como atletas, mas a família Grael segue mostrando seu talento. Neste domingo, Martine Grael, filha de Torben (novo técnico da seleção), conquistou, aos 22 anos, a sua primeira medalha em mundiais de vela. Ao lado de Kahena Kunze, ela se sagrou vice-campeã da 49erFX, classe que vai estrear no programa olímpico nos Jogos do Rio.

Em Marselha (França), as brasileiras começaram o Mundial bem, mas foram caindo de posições. Num formato confuso de competição, com semifinal e final, Martine e Kahena chegaram à fase de medal race apenas na oitava posição.

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Mas as principais adversárias por uma medalha foram mal nas três regatas decisivas, neste domingo, as brasileiras somaram um quarto, um terceiro e um segundo lugares e subiram até a segunda posição, com 98 pontos perdidos. O barco da Nova Zelândia, de Alexandra Maloney e Molly Meech, terminou campeão, com 78. O bronze ficou com Sarah Steyaet e Julie Bossard, da França, com 100 pontos perdidos.

Martine, que faz 23 anos apenas em fevereiro do ano que vem, tentou a classificação olímpica para Londres na classe 470 Feminina, ao lado de Isabel Swan, mas acabou derrotada por Fernanda Oliveira e Ana Barbachan.

Com a criação da 49erFK, exclusiva para mulheres, Martine migrou para a nova classe e começou muito bem. Neste ano, venceu o Campeonato Norte-Americano e a Copa do Mundo de Miami (EUA), em janeiro, foi sexta nas etapas de Palma de Maiorca (Espanha) e Hyères (França) da Copa do Mundo, em março e abril, e terminou em segundo o Europeu de 49erFK, em junho. Não à toa, é a segunda colocada no ranking mundial.

Seu irmão, Marco Grael, também competiu em Marselha, mas não foi bem, terminando em 10º na flotilha prata (na prática, foi o 40º) com Gabriel Borges. Os melhores brasileiros no Mundial da 49er foram André Fonseca e Mario Tinoco, em 17º na repescagem (na prática, em 27.º)

No terceiro dia de competições do Troféu Princesa Sofia, realizado em Mallorca, na Espanha, as brasileiras Martine Grael e Isabel Swan terminaram na 11ª posição na classificação geral e se aproximaram das gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (7ª posição) na disputa pela categoria classe 470 feminina.

As duplas ainda estão disputando a última vaga para as Olimpíadas de Londres, já que segundo a Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), a dupla que terminar na frente no Troféu de Marlloca representará o Brasil nos Jogos. O evento na Espanha terá suas regatas finais no próximo sábado (07) e, com a proximidade das equipes, a classificação deverá ser definida apenas no último dia.

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No masculino, os atuais campeões mundiais da classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada, assumiram a vice-liderança do Troféu Princesa Sofia. A dupla manteve o bom momento, marcando um sétimo e um quinto lugares.Os brasileiros somam 29 pontos perdidos, contra 27 dos líderes Iain Percy e Andrew Simpson, do Reino Unido.

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