O Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, foi palco do pontapé inicial da 17ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife. Antes da solenidade de abertura no Teatro Luiz Mendonça, o público conferiu a performance da paulista Clarice Lima. Árvores tem o intuito de levar à atividade da dança aos espaços públicos, não convencionais para esta prática e apresentá-la como algo natural.
Com 41 anos de carreira, a diretoria, coreografa e bailarina Maria Paula Costa Rêgo, à frente do Grupo Grial de Dança, assume o posto de grande homenageada do festival, por sua representatividade neste universo. Em conversa com o Portal LeiaJá, Maria Paula revelou que a homenagem lhe caiu, sobretudo, como um estímulo “É sempre muito bom ser reconhecida, dá um prazer e também uma certeza do caminho que a gente escolheu e tá fazendo, dá uma segurança, por mais que a gente tenha anos de estrada, um reconhecimento como esse dá pra você respirar, sorrir”, explica a bailarina, que pontua a falta de incentivo na área “É muita luta, diariamente. É edital, pesquisa, captação de dinheiro, projetos... Porque o Brasil não tem esse estimulo à política cultural definido ainda, então um reconhecimento como esse vem como um balsamo”.
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Maria Paula destaca ainda a importância do Festival Internacional de Dança do Recife para a consolidação desta atividade e a popularização da dança. “O festival é um presente para a cidade, ele indica como está a dança brasileira e as apresentações internacional mostram como está fora do País. Acho que esse festival é consistente a atinge o publico, convida: ‘Venham, se cheguem’, conclui.
O FIDR fica em cartaz até o próximo dia 27 com uma proposta que envolve, além de espetáculos, oficinas e workshops.
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