Tópicos | 17º Festival Internacional de Dança do Recife

A 17ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR) chega ao fim neste sábado (27) com uma série de espetáculos montados especialmente para serem apresentados nos teatros e parques da capital pernambucana. O destaque do último dia de programação fica com as companhias internacionais, entre elas a espanhola Compañia Lodesdae, que encerra o Festival  com o espetáculo Return no Teatro de Santa Isabel. O trabalho dela envolve desde a experimentação, à criação de novas produções e a consolidação de um projeto que leva mais de 10 anos gerando dança.

Às 17h e às 20h, a professora Simone Mahayla leva o espetáculo Florescer - mostra de Dança Árabe para o palco do Teatro do Apolo. São mais de 10 companhias em cena, incluindo a Cia. Cadências que possui quatro bailarinas cadeirantes. Em sua sexta edição, o Ginga B'Boys e B'Girls faz um torneio de dança de rua com 16 equipes na comunidade Buraco da Gata, em Três Carneiros, no bairro Ibura, próximo ao terminal de ônibus. O evento, aberto ao público, é realizado pela Associação Metropolitana de Hip Hop em Pernambuco e faz parte da programação de atividades especiais do Festival.

Também aberto ao público, o espetáculo Cribles/Wild com Emmanuelle Huyhn da França pode ser conferido no Parque Dona Lindu, que também recebe o projeto Madrid Dances in...Recife com Longfade da companhia espanhola 87 Grillos. Ainda no Dona Lindu, mas desta vez no Teatro Luiz Mendonça, Ana Paiva e a tailandesa Pak Boonyakiat  da Sahaja Yoga do Brasil trazem um pouco da dança clássica indiana, misturada com poesia, música, filosofia e figurinos da cultura da Índia.

No Teatro Barreto Júnior, Ivaldo Mendonça apresenta, às 20h, o espetáculo de dança contemporânea Encontro Oposto - Três movimentos em um ato, que tem como eixo central questões de gênero e sexualidade, divididas em três partes integradas e independentes. Ingressos para espetáculos nos teatros estão todos sendo vendidos ao preço popular de R$ 5,00. Mais detalhes da programação do último dia do  17º Festival Internacional de Dança do Recife em http://www.festivaldancarecife.com/#!programacao/c1t44.

Desde o último dia 19, parques, ruas e os principais teatros da cidade estão recebendo a 17ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife, com uma programação composta por espetáculos e ações formativas, com workshops e oficinas. Além de companhias pernambucanas e de outros estados brasileiros, a programação conta com atrações vindas da Holanda, França, Espanha, Portugal e Tailândia.

Entre os destaques das atividades destes últimos dias, a companhia pernambucana Vias das Danças apresenta nesta quinta-feira (25), Teatro Arraial o espetáculo adulto In Vitro. Com classificação etária de 18 anos, a peça reflete sobre banalização e mercantilização na busca pela beleza. Sete bailarinos em cena se movimentam expressando a insatisfação com o corpo e um desejo, comum, de mudança.

##RECOMENDA##

Confira a programação completa do festival!

Serviço

17º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR)

Até  27 de outubro

Ingressos: R$ 5

Informações: www.festivaldancarecife.com

[@#video#@]

Nesta edição do Classificação Livre, você confere uma matéria sobre o 17º Festival Internacional de Dança do Recife, que fica em cartaz até o próximo sábado (27), em parques e teatros da capital pernambucana. Este ano, o Festival presta uma homenagem à bailarina Maria Paula Costa Rêgo.

##RECOMENDA##

O Classificação Livre também traz uma matéria sobre a exposição Águas de Olinda, do artista plástico Leonardo Filho. A mostra é composta por 25 telas, que traz o olhar do artista sobre a cidade que é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, declarada pela UNESCO, há 30 anos.

O programa ainda traz os trailers dos filmes “Gonzaga – de pai pra filho” e “007 – Operação Skyfall”, que estreiam nas telonas na próxima sexta-feira (26), e a agenda cultural do fim de semana. Produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, o Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala. Você confere um novo programa toda quarta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

[@#galeria#@]

Quando o público começou a ocupar as cadeiras do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, na tarde desta terça-feira, os bailarinos da CiM (Companhia Integrada Multidisciplinar) já estavam posicionados no palco para apresentar o espetáculo O Nada – nada mais entre o chão e o céu, a terceira parte da Trilogia Tempo, pelo 17º Festival Internacional de Dança do Recife. Na plateia, olhares curiosos e atentos para assistir à apresentação da companhia portuguesa, que trabalha com bailarinos e artistas portadores de deficiências.

##RECOMENDA##

Em cena, seis atores/bailarinos provocam no público, formado por adultos, jovens e crianças, os mais variados sentimentos. “O nada é um não lugar”, grita Rosinda Costa, uma das intérpretes no palco, dando o pontapé inicial para uma aventura descontraída, intimista e encantadora ao universo da dança, trazida de Portugal para os palcos recifenses.

Limitações, movimento, arte e tempo viram questionamentos para quem assiste ao grupo. Afinal, o que é o nada? O espetáculo não ousa responder, mas aquece reflexões e filosofias usando de uma narrativa poética e não contínua, além de um cenário com pouca luz, onde as sombras permitem um novo olhar. Em O Nada, os corpos gritam o que as palavras não saberiam dizer e o movimento é o argumento que dispensa explicações. A CiM disse ao público ali presente o que não seria compreendido de outra forma. Ao final da apresentação, o palco se abriu para a área externa do Teatro, encantando ainda mais o público que, não contido, aplaudiu e reverenciou a obra ali apresentada.

Depois do espetáculo, equipe artística e bailarinos participaram de uma conversa proposta à plateia, que expressou suas curiosidades e se derreteu em elogios à performance da companhia portuguesa. Entre os seis intérpretes em cena, três são portadores de alguma limitação motora, mas uma delas, Joana Reais Pinto, adverte: “Todos estes corpos aqui são diferentes. Não somos três diferentes entre os 100, somos 100 diferentes corpos”.

“O ser humano não gosta de coisas difíceis, mas a dificuldade engrandece, é preciso coragem. E nós aprendemos isso aqui, é preciso coragem. Sentimos alegria quando conquistamos algo, quando passamos por alguma dificuldade”, reflete Rosinda. Ainda sobre os desafios que surgem nesta produção, uma das diretoras artísticas e dramaturgas e coreógrafa da CiM, Ana Rita Barata, falou ao LeiaJá sobre as peculiaridades em apresentar O Nada no Recife. “Adaptamos a linguagem, o sotaque da narradora, as palavras. Em Portugal, por exemplo, não se diz ‘celular’ e sim ‘telemóvel’, mas se falamos isso aqui, ninguém entenderia”, explica Ana, que destaca ainda a facilidade proposta pela proximidade entre as línguas, “o nosso português é primo do brasileiro, isso traz alguma facilidade também, naturalmente”.

A coreógrafa destacou ainda a delicadeza que o tema requer. “Este tema não é tão fácil, nos obriga a pensar ‘Que mensagem queremos passar?’", explica. Sobre o público do Recife, Ana se mostrou satisfeita com o retorno. “Eu senti que eles estavam conosco, conectados à apresentação”, elogia.

A CiM esteve no País outras duas vezes, emocionando brasileiros com espetáculos de rua e é sempre bem recebida por um “público caloroso”. Na plateia estavam alunos da Escola Municipal do Jordão, que aplaudiram e elogiaram a apresentação. Tímido, Pedro Magno, de 11 anos, disse com poucas palavras o que achou da apresentação. “Achei engraçado, bom, eu gostei”. Já para Maria Vitória, de 10 anos, O Nada provocou outros sentimentos. “Senti muita emoção, eu gostei muito das luzes”, conclui.

O Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, foi palco do pontapé inicial da 17ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife. Antes da solenidade de abertura no Teatro Luiz Mendonça, o público conferiu a performance da paulista Clarice Lima. Árvores tem o intuito de levar à atividade da dança aos espaços públicos, não convencionais para esta prática e apresentá-la como algo natural.

Com 41 anos de carreira, a diretoria, coreografa e bailarina Maria Paula Costa Rêgo, à frente do Grupo Grial de Dança, assume o posto de grande homenageada do festival, por sua representatividade neste universo. Em conversa com o Portal LeiaJá, Maria Paula revelou que a homenagem lhe caiu, sobretudo, como um estímulo “É sempre muito bom ser reconhecida, dá um prazer e também uma certeza do caminho que a gente escolheu e tá fazendo, dá uma segurança, por mais que a gente tenha anos de estrada, um reconhecimento como esse dá pra você respirar, sorrir”, explica a bailarina, que pontua a falta de incentivo na área “É muita luta, diariamente. É edital, pesquisa, captação de dinheiro, projetos... Porque o Brasil não tem esse estimulo à política cultural definido ainda, então um reconhecimento como esse vem como um balsamo”.

##RECOMENDA##

Maria Paula destaca ainda a importância do Festival Internacional de Dança do Recife para a consolidação desta atividade e a popularização da dança. “O festival é um presente para a cidade, ele indica como está a dança brasileira e as apresentações internacional mostram como está fora do País. Acho que esse festival é consistente a atinge o publico, convida: ‘Venham, se cheguem’, conclui.

O FIDR fica em cartaz até o próximo dia 27 com uma proposta que envolve, além de espetáculos, oficinas e workshops.



[@#galeria#@]

Nesta quinta-feira (26), o Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, recebe coreografias do Aria, Pé com Som, Cia Terapia Dança de Salão e do Studio ComPasso de Dança. A programação faz parte de mais uma etapa das ações antecipadas do 17º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR), que tiveram início no dia 12 de junho.

Segundo o coordenador do FIDR, Arnaldo Siqueira, a iniciativa abre espaço para as pessoas que estudam dança com regularidade no Recife, em escolas de projeção, e que não estarão na programação do evento, que será realizado de 19 a 27 de outubro deste ano.

##RECOMENDA##

A noite desta quinta começa com as apresentações do Aria, de Jaboatão dos Guararapes. Os bailarinos Flávio Henrique e Nataly Araújo apresentam o Duo Neoclássico, coreografia de Jane Taylor. Em seguida, o público confere as coreografias Romanceando e Melodia, ambas de Inês Lima. Para fechar a participação do Aria, Carla Machado leva a coreografia Para elas, encenada por Inês Lima com a música Bandolins de Oswaldo Montenegro.

Na sequência, o grupo Pé com Som, que tem apoio da Carolemos Dançarte, sobe ao palco para abordar o universo do palhaço através do sapateado. A coreografia é encenada por um sapateador/ator, que busca o som, o movimento e o gestual perfeitos. O número é inspirado nos filmes em preto e branco, em especial, no personagem Charles Chaplin com sua essência que mistura graça e melancolia.

Baseada e inspirada no resgate da malandragem nacional, através do samba show, a coreografia Sambasim é apresentada pela Cia Terapia Dança de Salão, que entra em cena logo após o grupo Pé com Som. Os movimentos exploram os planos altos e baixos, além de obter desenhos que focam a coragem do artista e desafiam as limitações corporais com passos aéreos e definições que representam a elasticidade e a ginga do malandro nacional.

Quem encerra a noite é o Studio ComPasso de Dança, de Olinda, com a Variação de Paysant, o Trecho de abertura do ballet de repertório Lago do Cisnes e Caminhos. Os ingressos estarão sendo vendidos a R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) com duas horas de antecedência do evento, a partir das 18h. Quem quiser adquirir antecipadamente, pode comprá-los no Aria, na Avenida Canal de Setúbal, número 766, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

Serviço

Ações antecipadas do 17º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR)

Quinta-feira (26), 20h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n, acesso pela Rua Setúbal)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) (venda antecipada no Aria e no dia, na bilheteria do Teatro)

Informações: 81 3355 9821 | 3355 9800

Aria (Avenida Canal de Setúbal, número 766, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes)

Telefone: 81 3341 1014 | 3462 9095

Os certificados dos participantes do evento Pernambuco Criativo, realizado no mês de junho deste ano, no Paço Alfândega, no bairro do Recife, já podem ser obtidos. Porém, quem realizou a inscrição no local do evento, terá que completar sua inscrição através do site da ação, e na mesma página virtual é possível conseguir os certificados para o restante do público que participou.

O Pernambuco Criativo trabalhou a economia criativa no Brasil, com foco em gestores, empreendedores, entre outros profissionais ligados à área.


##RECOMENDA##

Na próxima terça-feira (26), o Teatro Luiz Mendonça recebe quatro atrações que antecipam as ações do 17º Festival Internacional de Dança do Recife. São elas o Ballet São Bento, Ballet Gonzalez, Ballet Maysa e Cia. de Dança Fátima Freitas. Segundo o coordenador do festival Arnaldo Siqueira, em release divulgado à imprensa, a ideia é abrir espaço “para aqueles que estudam dança com regularidade na cidade, em escolas de projeção, e não vão estar na programação do evento, de 19 a 27 de outubro, até mesmo pelo perfil profissional que ele vem tomando."

As companhias que se apresentam no primeiro encontro - outros acontecerão em julho, agosto e setembro - serão distribuídas em números de dança clássica e contemporânea para agradar a todas as idades. O Ballet Cláudia São Bento abre a noite com o 1º ato do Ballet Coppélia, obra cômica e sentimental. A coreografia original é de Arthur Saint-León, com adaptação e direção de Cláudia São Bento.

##RECOMENDA##

A segunda atração é o Baller Gonzalez, que, coordenado pelo bailarino e professor cubano Luís Rubén Gonzalez, apresenta o pas de deux do Ballet  Don Quixote, obra original de Marius Petipa. Em seguida, o Baller Maysa sobe ao palco para mostrar quatro variações do repertório clássico e dois solos: Princesa Florine do Ballet A Bela Adormecida; 1° Variação Pas de Trois do Ballet Lago dos Cisnes; 1° Variação do Rio Nilo, trecho do Ballet A Filha do Faraó; a coreografia Adágio de Frígia, do Ballet Spartacus, além de Luiza e Por Um Sonho, criações da diretora Simone Monteiro.

Concluindo a noite, a Cia. de Dança Fátima Freitas apresenta uma coreografia em dança contemporânea, Baiaobembolado, recentemente selecionada para a mostra competitiva do Festival de Dança de Joinville (SC) deste ano, que acontece em julho. A direção é de Fátima Freitas. Os ingressos tem preço único de R$ 20.

Ballet Coppélia e outras criações coreográficas

Terça (26), 20h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem) 

R$ 20

Informações: 3228 7472 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando