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O líder da oposição ao governo Paulo Câmara (PSB) na Alepe, deputado estadual Marco Aurélio (PRTB), partiu mais uma vez em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O parlamentar, que tem apoiado o mandatário desde sua candidatura à Assembleia Legislativa de Pernambuco, em 2018, afirmou que "desrespeitar as Instituições é fazer a convivência com o executivo balcão de negócios".

A declaração do deputado Marco Aurélio, faz referência as críticas que o presidente tem recebido após a divulgação de um vídeo, através do WhatsApp, no qual pede apoio a ato contra o Congresso e ao Supremo Tribunal Federal.

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"Precisamos ir pras ruas para mostrar que o povo está do lado do Presidente e que está do lado da Política com P maiúsculo", completou Marco Aurélio.

Não é o primeiro ato pró-governo federal que recebe o apoio do deputado. Em anos anteriores Marco Aurélio levantou a bandeira bolsonarista em Pernambuco, inclusive sendo um dos organizadores. No Recife, o ato deve acontecer no dia 15 de março, a partir das 14h, em frente à Padaria Boa Viagem.

*Da assessoria 

A partir desta segunda-feira (3), os parlamentares da Alepe voltam a se reunir, retomando atividades que envolvem debates nas Comissões Técnicas, análise de projetos e aprovação de leis em Plenário. A cerimônia que marca o recomeço dos trabalhos legislativos será coordenada pelo presidente da Casa, deputado Eriberto Medeiros (PP), e é esperada a presença do governador Paulo Câmara – ou representante –, que lerá a mensagem do Poder Executivo para o início da Segunda Sessão (ano legislativo) da 19ª Legislatura (2019-2022). Também discursam os líderes da Oposição, Marco Aurélio (PRTB), e do Governo, Isaltino Nascimento (PSB).

Para Eriberto Medeiros, o ano de 2020 deve ser de afinação ainda maior no relacionamento da Assembleia com outras instituições, visando a parcerias e cooperações em favor da população. “Continuaremos apostando na promoção da cidadania como propósito maior para garantir mais participação dos pernambucanos nos debates do nosso Parlamento Estadual”, informou o deputado.

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Segundo o presidente, o fortalecimento do sistema de ensino e a atenção com a saúde básica serão algumas das principais agendas da Alepe neste ano. “Está em nosso radar, por exemplo, a expansão de iniciativas da educação pública estadual para mais cidades do Interior”, citou o parlamentar. “Com relação à saúde básica, devemos estar atentos à prevenção de doenças como o surto do coronavírus, para o qual Pernambuco deve estar preparado”, prosseguiu.

A situação das barragens de Pernambuco e as consequências do derramamento de óleo no litoral também devem estar na pauta da Assembleia, acrescentou Eriberto Medeiros, assim como o debate sobre como tornar o ambiente de negócios mais atrativo no Estado. “O Governo precisa focar na geração de emprego e renda, sem contar que precisamos estimular o empreendedorismo”, avaliou o chefe do Poder Legislativo pernambucano.

Os trabalhos legislativos seguem calendário definido pela Constituição Estadual, que determina o período de atividades ordinárias da Assembleia entre 1º de fevereiro e 30 de junho, e de 1º de agosto a 21 de dezembro. A primeira reunião do semestre, no entanto, fica para o dia útil seguinte, caso a data caia no fim de semana, como acontece neste ano. Fora isso, a Alepe só pode ser convocada para Reuniões Extraordinárias por iniciativa do governador do Estado ou do presidente do Poder Legislativo, com aprovação da maioria dos deputados da Casa, assim como por interesse de pelo menos 25 dos 49 parlamentares.

Balanço – Em 2019, a Alepe realizou 243 Reuniões Plenárias, além de 16 Grandes Expedientes Especiais. Nesse espaço de tempo, foram aprovadas 373 proposições, sendo 94 resoluções, 253 leis ordinárias, 22 leis complementares e quatro Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Também foram acatados 3.059 indicações e 1.494 requerimentos de iniciativa parlamentar. No período, a Casa de Joaquim Nabuco promoveu 78 audiências públicas, criou seis Comissões Especiais e 15 Frentes Parlamentares. “Em 2019, fechamos o ano com todas as matérias que estavam mais amadurecidas para votação aprovadas”, observou Eriberto Medeiros.

Perspectivas para 2020 – Segundo o presidente da Assembleia, a instituição deve consolidar em 2020 ações iniciadas no ano anterior, como os projetos Alepe Cuida, que presta atendimento médico a jovens em situação de liberdade assistida, e o Alepe Acolhe, que oferece estágio remunerado a adolescentes que esperam por adoção. “Precisamos pensar em novas iniciativas de impacto social, como foi o Alepe Acolhe, que levou o nome da Casa para todo o Brasil por meio do Prêmio Assembleia Cidadã da Unale”, considerou o deputado.

Outro setor em que novas ações devem ser consolidadas é o da Comunicação Social. A intenção da Mesa Diretora é interiorizar as transmissões da TV Alepe. “É o passo seguinte para divulgar ainda mais as nossas atividades, num gesto de mais transparência para com os contribuintes”, destacou o presidente.

Em termos administrativos, a Assembleia prevê para este ano a conclusão da reforma do Palácio Joaquim Nabuco. Inaugurado em 1875 e reconhecido como museu desde 2010, o antigo prédio-sede do Legislativo Estadual será restaurado para funcionar com espaço de visitação permanente. A Casa também deverá construir novos espaços para a Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional e a Escola do Legislativo, que passará a oferecer cursos de mestrado e doutorado, e ainda organizar a realização de um novo concurso público.

*Da Alepe

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Marco Aurélio (PRTB) esteve no Hospital Otávio de Freitas, no Recife, e na Secretaria de Saúde do Estado, nessa terça-feira (7), para buscar esclarecimentos sobre o abandono de 28 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e inúmeros aparelhos de ar-condicionados, por parte do governo do Estado. 

“Estamos mais uma vez batendo nesta tecla, pois o governo do estado não consegue dar uma justificativa plausível para o motivo delas estarem paradas há 7 anos”, declarou o deputado. 

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Após deixar o galpão no qual as ambulâncias estão guardadas, Marco Aurélio foi até a Secretaria de Saúde do Estado, por convite do próprio secretário-executivo, Humberto Antunes, para tratar sobre o tema.

Sobre a conversa com o secretário, Marco Aurélio relatou que ficou ainda mais abismado com a falta de solução para o problema. “Tentaram nos dar uma explicação sobre o abandono das ambulâncias e dos aparelhos ar, mas é uma explicação que não dá para entender, por que hora a culpa é do Ministério da Saúde, hora o Ministério da Saúde fez o papel que tinha que fazer, depois a culpa é dos municípios que não querem receber as ambulâncias, ou seja, são 7 anos que os veículos estão lá parados e parecem não ter uma solução”, disse o parlamentar. 

*Da assessoria de imprensa

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Marco Aurélio (PRTB), criticou o projeto de lei encaminhado pelo  prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), à Câmara dos Vereadores que propõe mudanças no código tributário do município, aumentando o valor do IPTU em caso de reforma em imóveis da cidade. Para o parlamentar a proposta do Executivo municipal é prejudicial a população do Recife.

“O prefeito Geraldo Júlio continua com um pensamento retrógrado e contra o povo do Recife. A lógica seria a Prefeitura, pensando no bem comum, incentivar a manutenção, preservação e até a modernização dos imóveis, oferecendo inclusive descontos no IPTU para os proprietários que assim procedessem”, argumentou Marco Aurélio. 

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De acordo com o texto encaminhado pela Prefeitura do Recife, também serão revogados alguns artigos da Lei Municipal, que trata sobre a concessão de descontos nos juros do IPTU, nos casos de débitos do imposto. O objetivo da Prefeitura é colocar um fim nos descontos oferecidos nos juros dado ao contribuinte que renegociar o débito. 

Marco Aurélio fez ainda uma referência ao projeto, também de autoria do Executivo municipal, que propõe um reajuste no IPTU de 2015 e 2016. “Como se não bastasse ter enviado anteriormente um projeto para aumentar o IPTU relativo aos anos de 2015 e 2016, Geraldo repete a dose e mostra que não está atento às necessidades do povo do Recife”, disse. 

*Da assessoria de imprensa

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro traça uma estratégia para deixar o PSL e fundar um novo partido, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira, 12, que o "Brasil já tem partidos em demasia". Marco Aurélio é ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quem caberá avaliar futuramente o eventual pedido de criação de uma nova sigla. Atualmente, há 32 agremiações registradas na Corte Eleitoral.

"Resta saber se vai haver aprovação. Eu, quando estive na atuação no TSE, na aprovação dos últimos partidos, eu votei pela desaprovação. Eu creio que o Brasil já tem partidos em demasia. Ao invés de se buscar a correção do fundo, se busca a correção da forma, da vitrine", criticou Marco Aurélio a jornalistas, antes de participar da sessão da Primeira Turma do STF nesta tarde.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro vai mesmo sair do PSL e pretende patrocinar a criação de um novo partido, que deve ser batizado como Aliança pelo Brasil. Após mais de um mês de confronto com a cúpula do PSL, Bolsonaro convocou uma reunião no Palácio do Planalto nesta terça-feira à tarde com um grupo de deputados da legenda, com o intuito de traçar os próximos passos políticos.

Dos 53 deputados do PSL, ao menos 27 prometem acompanhar o presidente, mas a equipe jurídica estuda alternativas para que eles não percam o mandato.

Afastamento

No mês passado, Bolsonaro e um grupo de 23 parlamentares do PSL acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir o afastamento do atual presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), e a suspensão dos repasses ao partido de recursos públicos do Fundo Partidário. O episódio marcou mais uma ofensiva do presidente e de uma ala de deputados do PSL contra a atual direção do partido.

Na avaliação de Marco Aurélio, em tese, não cabe ao TSE interferir na direção de partido. Segundo a reportagem apurou, outros integrantes do TSE concordam com essa avaliação do ministro, de que não caberia ao tribunal tirar Bivar do comando da sigla. O TSE poderia, no entanto, suspender repasses do Fundo Partidário ao PSL, caso sejam identificadas irregularidades no uso do dinheiro público.

"Não, de início não. Interferir da direção (do partido), não. Mas temos que aguardar porque colegiado é uma caixa de surpresa", comentou Marco Aurélio Mello. "Um partido é uma instituição jurídica de direito privado. Uma intervenção estatal já é dificílima a partir dessa premissa."

A Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) saiu em defesa nesta quinta-feira, 7, da advogada Daniela Andrade de Lima Borges, criticada na última quarta-feira, 6, pelo ministro Marco Aurélio Mello por se referir aos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) usando o pronome pessoal de tratamento "você". Para a comissão, o Brasil já superou os "tempos colonialistas e ditatoriais".

"Ontem, como todos os dias, a única excelência presente no tribunal era o povo, que bate às portas do STF sedento por justiça, esperançoso em encontrar juízes que respeitem os preceitos republicanos, que trabalhem por um Brasil mais livre, justo e solidário. Já superamos os tempos colonialistas e ditatoriais, República é o que somos. O Judiciário também é uma 'res publica', coisa do povo. A República há de tocar, definitivamente, o Judiciário, não há mais espaços para cortes e reis da justiça", diz a nota da comissão.

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Na avaliação da comissão da OAB, por falar em nome do povo, "se há alguém que devesse ser chamada de excelência, ontem, esse alguém era a mulher advogada Daniela Andrade de Lima Borges". "Que viva e resplandeça cada vez mais a nossa excelência advogada Daniela Andrade de Lima Borges, que o seu exemplo renove os nossos ânimos para trabalharmos, cada vez mais, por um Judiciário verdadeiramente republicano", diz a nota do grupo.

A própria advogada, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, também divulgou nota agradecendo as "inúmeras manifestações de solidariedade e carinho" recebidas.

"O importante é que ao final cumpri minha missão. Não me abati, terminei a sustentação oral com tranquilidade. O próprio ministro, ao pedir vista, fez menção a um argumento que levantei e que fez com que ele repensasse seu posicionamento. Portanto, penso que o resultado foi positivo e espero que, ao final, seja declarada a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária sobre o salário maternidade, matéria de grande importância para as mulheres", escreveu Daniela.

Julgamento

O julgamento do Supremo sobre a contribuição para o INSS durante a licença-maternidade na última quarta-feira foi marcado pelas críticas do ministro Marco Aurélio Mello a advogados que se dirigiram aos integrantes da Corte usando o pronome pessoal de tratamento "você".

"Eu falo de coração aberto, ministro Barroso, eu receio que, em toda a minha vida profissional, o pedido de justiça que estou fazendo aqui para vocês, excelências…", disse o advogado Renato Guilherme Machado Nunes, que fazia a sustentação oral da tribuna, dirigindo-se ao relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso.

Um dos mais antigos ministros da Corte, integrante da ala "garantista", Marco Aurélio voltou a corrigir, no mesmo julgamento, o uso de "vocês" feito da tribuna do Supremo. "Inclusive queria confessar aqui para vocês que nessa causa se discute a ausência de cumprimento…", afirmou Daniela Borges, representante da OAB.

"Presidente, novamente advogado se dirige aos integrantes do tribunal como vocês. Há de se observar a liturgia!", disse Marco Aurélio. "Eu peço escusas", respondeu Daniela. "E é uma doutora, professora", rebateu o ministro. A advogada então replicou: "Peço desculpas a Vossa Excelência. Talvez pelo nervosismo. O senhor, Vossa Excelência, tem toda a razão. Peço desculpas. É o que posso fazer no momento."

Marco Aurélio pediu vista (mais tempo para análise), interrompendo as discussões do tema.

O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a contribuição para o INSS durante a licença-maternidade, nessa quarta-feira (6), foi marcado pelas críticas do ministro Marco Aurélio Mello a advogados que se dirigiram aos integrantes da Corte usando o pronome pessoal de tratamento "você".

"Eu falo de coração aberto, ministro Barroso, eu receio que, em toda a minha vida profissional, o pedido de justiça que estou fazendo aqui para vocês, excelências...", disse o advogado Renato Guilherme Machado Nunes, que fazia a sustentação oral da tribuna, dirigindo-se ao relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso.

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"Para vocês", interrompeu Marco Aurélio. O advogado se corrigiu: "Vossas Excelências". O ministro então observou que se referia ao "tratamento que Vossa Excelência se dirigiu ao plenário". "Ah, me perdoem, Vossas Excelências. Me perdoem. Aliás, outro dia, fui chamado a atenção também no TRF (Tribunal Regional Federal) lá de São Paulo. Me perdoe", desculpou-se Machado Nunes.

Um dos mais antigos ministros da Corte, integrante da ala "garantista", Marco Aurélio voltou a corrigir, no mesmo julgamento, o uso de "vocês" feito da tribuna do Supremo. "Inclusive queria confessar aqui para vocês que nessa causa se discute a ausência de cumprimento...", afirmou Daniela Lima de Andrade Borges, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Presidente, novamente advogado se dirige aos integrantes do tribunal como vocês. Há de se observar a liturgia!", disse Marco Aurélio. "Eu peço escusas", respondeu Daniela. "E é uma doutora, professora", rebateu o ministro. A advogada então replicou: "Peço desculpas a Vossa Excelência. Talvez pelo nervosismo. O senhor, Vossa Excelência, tem toda a razão. Peço desculpas. É o que posso fazer no momento."

Cerimonial

No mês passado, Marco Aurélio enviou ofício ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) criticando "a quebra de liturgia" por ocasião de um convite para solenidade de homenagem ao ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Integrante de cerimonial não se dirige diretamente a ministro do Supremo", escreveu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), recomendou nesta terça-feira, 29, que o presidente Jair Bolsonaro "tire o pé das redes sociais" ao comentar o vídeo compartilhado pelo perfil do presidente no qual o STF é mostrado como uma das "hienas" que ataca o "leão Bolsonaro". Para o ministro, Twitter é "coisa para a garotada".

Na última segunda-feira, o perfil de Bolsonaro publicou vídeo de um leão encurralado, prestes a ser atacado por hienas. Na lista das hienas que atacam o leão Bolsonaro, estão o Supremo, a Organização das Nações Unidas (ONU), o seu partido PSL e siglas de oposição - entre as quais o PT e o PCdoB -, além da imprensa.

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Em meio à polêmica, a publicação foi apagada duas horas depois. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro pediu desculpas ao Supremo, disse que a divulgação foi um "erro" e que "haverá retratação".

Na avaliação de Marco Aurélio Mello, o episódio foi um "arroubo de retórica", "muito ruim", "péssimo". "É preciso tirar o pé das redes sociais. O Twitter é coisa para a garotada, o presidente Jair Bolsonaro não está mais em campanha - e deve governar para todos", disse Marco Aurélio Mello à reportagem.

"A responsabilidade dele é ainda maior, porque quando o presidente fala, a voz dele ressoa. Eu acho que está na hora de temperança nas coisas que se diz. O Brasil precisa de trabalho, e acaba que o que ele faz se perde com essas bobagens."

Sobre o vídeo em que o Supremo é retratado como uma das hienas que ataca o presidente, Marco Aurélio afirmou que se sente "triste" com essa percepção. "É muito ruim (a mensagem do vídeo). Que haja transparência na administração pública, mas não dessa forma. Ele (o presidente) precisa de serenidade. O STF atua segundo a Constituição Federal, e nada mais. O STF não está contra quem quer que seja. De forma alguma. O STF atua quando é provocado, é o dever dele", afirmou o ministro.

"Todos nós, brasileiros, queremos que o Brasil saia desse estágio de estagnação. Nossos problemas sociais são muito sérios. Vamos cuidar da educação, da saúde, vamos cuidar da retomada do desenvolvimento. Ajuda, sem dúvida alguma, o reconhecimento de equívoco (do presidente)."

'Atrevimento presidencial parece não encontrar limites', diz decano

A fala de Marco Aurélio sobre a postura de Bolsonaro nas redes sociais se soma às críticas divulgadas em nota na última segunda-feira, 28, pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, que afirmou que o "atrevimento presidencial parece não encontrar limites".

"O atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena' culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores", afirmou Celso de Mello em nota.

Tanto Marco Aurélio quanto Celso de Mello vão deixar o Supremo durante o governo Jair Bolsonaro. Celso se aposenta compulsoriamente em novembro de 2020, quando completará 75 anos. Marco Aurélio, por sua vez, se despedirá do tribunal em julho de 2021. Caberá a Bolsonaro indicar quem vai assumir as cadeiras dos dois ministros.

Relator de três ações que discutem a execução antecipada de pena, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (23) contra a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Em seu voto, o ministro destacou que "é impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão".

A medida é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato no combate à impunidade. No final do ano passado, Marco Aurélio deu uma liminar derrubando a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância em todo o País, o que abria caminho para a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Lava Jato. A decisão foi suspensa no mesmo dia pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

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"Atentem para a organicidade do Direito, levando em conta o teor do artigo 5º, inciso LVII, da Lei Maior - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. A literalidade do preceito não deixa margem a dúvidas: a culpa é pressuposto da sanção, e a constatação ocorre apenas com a preclusão maior. O dispositivo não abre campo a controvérsias semânticas", observou Marco Aurélio, ao defender a prisão de condenados apenas depois do esgotamento de todos os recursos (o "trânsito em julgado", em linguagem jurídica).

"Não se pode assentar a culpa para além dos limites expressos na Lei Maior, quando o próprio processo criminal é afastado do controle deste tribunal. Em resumo, suprime-se, simultaneamente, a garantia de recorrer, solto, às instâncias superiores e o direito de vê-la tutelada, a qualquer tempo, pelo Supremo", acrescentou o ministro.

'Delinquências'

Na avaliação de Marco Aurélio Mello, o quadro atual do cenário brasileiro é "revelador de delinquências de toda ordem, de escândalos no campo administrativo, considerada corrupção inimaginável", o que deve levar a uma "marcha" de processos na Justiça de forma "segura, lastreada nos ditames constitucionais e legais".

"Longe fica de respaldo a reescrever-se a Constituição Federal e a legislação que dela decorreu, muito menos pelo Supremo, em desprezo a princípio básico da República - o da separação e harmonia dos Poderes", disse Marco Aurélio Mello.

O relator frisou em seu voto que a "regra é apurar" e só depois, do esgotamento de todos os recursos, "prender". "A exceção corre à conta de situações individualizadas nas quais se possa concluir pela aplicação do artigo 312 do Código de Processo Penal e, portanto, pelo cabimento da prisão preventiva", destacou o ministro, ao citar dispositivo que prevê a prisão preventiva em casos excepcionais, para garantir a ordem pública.

Depois de Marco Aurélio Mello, o próximo ministro a votar é Alexandre de Moraes, que já defendeu a execução antecipada de pena em julgamentos recentes.

Relator de três ações sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello, criticou nesta quinta-feira, 17, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, no início do julgamento que discute a execução antecipada de pena. Para Marco Aurélio, Toffoli "é coordenador e não superior hierárquico" dos colegas de plenário.

Em 19 de dezembro, na véspera do recesso, Marco Aurélio deu uma liminar que derrubava em todo o País a prisão após condenação em segunda instância, o que abria caminho para a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação da Lava Jato. Cerca de cinco horas depois, Toffoli derrubou a liminar de Marco Aurélio, restaurando a admissão da execução provisória de pena.

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"É inconcebível visão totalitária e autoritária no Supremo. Os integrantes ombreiam, apenas têm acima o colegiado. O presidente é coordenador e não superior hierárquico dos pares. Coordena, simplesmente coordena, os trabalhos do colegiado. Fora isso é desconhecer a ordem jurídica, a Constituição Federal, as leis e o regimento interno, enfraquecendo a instituição, afastando a legitimidade das decisões que profira. Tempos estranhos em que verificada até mesmo a autofagia. Aonde vamos parar", criticou Marco Aurélio.

O ministro fez nesta quinta-feira uma leitura do relatório das três ações (uma síntese do processo, mas sem antecipar o voto) que começaram a ser julgadas. Toffoli não respondeu ao comentário de Marco Aurélio.

Outras duas decisões liminares de Marco Aurélio foram derrubadas por Toffoli durante as férias do Judiciário, neste ano. Uma delas determinava que a votação para a eleição da presidência do Senado fosse aberta, e não secreta, sob a alegação de que o princípio da publicidade - com os votos de cada senador sendo públicos - "é a regra".

Em janeiro deste ano, Toffoli derrubou uma decisão de Marco Aurélio Mello que, na prática, comprometia a venda de ativos pela petroleira. Com a decisão de Toffoli, voltou a entrar em vigor o decreto 9.355 de 2018, que permite que a estatal venda, por exemplo, blocos de petróleo para outras empresas sem necessidade de fazer licitação.

Sessão

A sessão desta quinta-feira está sendo dominada por sustentações orais da Procuradoria-Geral da República (PGR), Advocacia-Geral da União (AGU), de entidades e dos autores das três ações sobre a execução antecipada de pena - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Patriota e o PCdoB.

O voto de Marco Aurélio Mello só deve ser lido na próxima quarta-feira, em sessão extraordinária convocada para o período da manhã. Depois dele, se posicionarão os outros 10 integrantes da Corte, em uma discussão que deve se estender por ao menos três sessões plenárias.

Relator de três ações que discutem a prisão após condenação em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira, 14, ao Estadão/Broadcast que nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol devem influenciar um novo julgamento sobre tal possibilidade.

Contrário à execução antecipada de pena, o ministro afirmou ainda que os integrantes da Corte não são "justiceiros" e sim "defensores da Constituição" e estimou que serão necessárias pelo menos três sessões plenárias para concluir a discussão do tema, que traz impactos diretos nos rumos da Operação Lava Jato e pode beneficiar o ex-presidente Lula, preso e condenado no caso do triplex do Guarujá.

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A expectativa de integrantes da Corte, tanto da ala "alinhada" à Lava Jato, quanto a mais crítica à atuação de procuradores, é a de que a atual posição da Corte - que permite a execução antecipada de pena - seja revista. A dúvida é se o Supremo vai permitir a prisão apenas após se esgotarem todos os recursos, o chamado "trânsito em julgado", ou depois de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que funciona como uma espécie de terceira instância.

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, marcou para esta quinta-feira, 17, o julgamento definitivo do mérito de três ações que tratam do tema. As ações foram ajuizadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), PCdoB e pelo Patriota (antigo Partido Ecológico Nacional) - todas são de relatoria de Marco Aurélio.

"Já tardava a designação da data. Esses temas que a sociedade reclama definição não podem ficar para as calendas gregas. Já passou da hora de liquidar isso. Eu devolvi os processos (para julgamento) em dezembro de 2017. Se tivéssemos resolvido naquela época, não haveria tanta celeuma", disse à reportagem Marco Aurélio Mello.

O ministro liberou as ações para julgamento em dezembro de 2017, mas cabe ao presidente do STF definir a data dos casos analisados pelos 11 integrantes da Corte nas sessões plenárias. Durante a sua conturbada presidência, Cármen Lúcia foi pressionada por colegas para colocar o tema em análise pelo plenário, mas não o fez. Nos últimos meses, Toffoli (que sucedeu à ministra Cármen Lúcia no comando do tribunal) também passou a ser cobrado por colegas.

"Ninguém tem o direito de manobrar a pauta, nem o presidente (do STF). O presidente é um coordenador dos trabalhos, igual àqueles que estão na bancada", criticou Marco Aurélio.

Na avaliação do ministro, nem a situação do ex-presidente Lula, nem o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, devem influenciar o resultado do novo julgamento. "Aquela cadeira do Supremo dá liberdade para o ministro atuar com desassombro, sem pressão da opinião pública."

"Tudo que se fizer para tornar prevalecente um direito positivo, a Constituição Federal, não é de caráter negativo. Não somos justiceiros, somos defensores da Constituição da República", afirmou.

Em quatro ocasiões recentes, o Supremo já entendeu que é possível a prisão após a condenação em segunda instância, mas ainda estava pendente de análise o julgamento do mérito dessas três ações. Para o relator, a nova discussão sobre o tema vai garantir segurança jurídica.

"A sociedade não pode viver aos sobressaltos. O colegiado é um órgão democrático, vence a maioria", disse.

"Processo pra mim não tem capa, tem exclusivamente conteúdo. É um tema para decidir se a Constituição vale ou não. Paga-se um preço para se viver em um Estado de direito - é módico e está ao alcance de todos: o respeito à lei das leis, ao arcabouço normativo."

'Autofagia'

Diante da demora para que o caso fosse apreciado pelo plenário, Marco Aurélio deu uma liminar em 19 dezembro de 2018, que derrubava a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância - e abria caminho para a soltura de Lula. A decisão foi cassada por Toffoli no mesmo dia, cerca de cinco horas depois.

"O presidente, numa visão totalitária, suspendeu (a minha liminar), adentrando a autofagia as liminares. Perdeu o Supremo, o desgaste foi para o Supremo", comentou Marco Aurélio, que teve outras duas decisões liminares derrubadas por Toffoli durante o recesso do Judiciário.

Uma delas determinava que a votação para a eleição da presidência do Senado fosse aberta, e não secreta, sob a alegação de que o princípio da publicidade - com os votos de cada senador sendo públicos - "é a regra".

Em janeiro deste ano, Toffoli derrubou uma decisão de Marco Aurélio Mello que, na prática, comprometia a venda de ativos pela petroleira. Com a decisão de Toffoli, voltou a entrar em vigor o decreto 9.355 de 2018, que permite que a estatal venda, por exemplo, blocos de petróleo para outras empresas sem necessidade de fazer licitação.

O deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) criticou, em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira (4), declaração do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), a respeito do serviço de metrô que atende a capital pernambucana

“É de lamentar que o prefeito, em vez de apresentar as ações que deveria ter realizado nos sete anos de gestão, tente jogar a incompetência dele nas costas do presidente Jair Bolsonaro”, disparou Marco Aurélio. 

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O líder da Oposição na Casa também disse que “Geraldo Julio deveria ter postura mais republicana e procurar um equilíbrio entre os governos”. Segundo o parlamentar, apesar de estarem em campos políticos opostos, uma parceria entre o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), teria sido responsável por melhorar o serviço de metrô da capital baiana. 

“Ao contrário do prefeito do Recife, ACM Neto preferiu buscar uma solução para o problema, e não fazer politicagem”, argumentou.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou nesta terça-feira, 6, um "arroubo de retórica" a fala do presidente Jair Bolsonaro, que, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que não pretende indicar um "xiita" da questão ambiental nem das minorias para a chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Marco Aurélio também elogiou a atuação da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, à frente do órgão nos últimos dois anos, e afirmou que ela merece "seu aplauso" pelo trabalho desempenhado até aqui.

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"É um arroubo de retórica, né. Faz parte do contexto atual do Brasil o arroubo de retórica", disse Marco Aurélio, ao ser indagado sobre a declaração de Bolsonaro. "Cabe ao presidente definir a escolha dele, e ele não está preso a qualquer lista (a Constituição não obriga Bolsonaro a escolher obrigatoriamente para a PGR um dos nomes da lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República após votação interna)."

O mandato de Raquel Dodge, que tenta sua recondução por mais dois anos, termina em setembro e Bolsonaro já disse que fará a escolha até a semana que vem. Em entrevista ao Estado, Bolsonaro disse que quer um chefe da PGR que "queira ajudar o Brasil com suas ações" e não "um cara que fique lá só preocupado de forma xiita com questão ambiental ou de minoria".

Quando assumiu o cargo, em 2017, Raquel colocou a defesa do meio ambiente e dos direitos humanos como suas prioridades. Indagado pelo Estadão/Broadcast se Raquel Dodge seria um bom nome para seguir à frente da PGR, Marco Aurélio respondeu: "Sem dúvida alguma. Ela tem meu aplauso pelo cumprimento desses dois anos. Dizem que ela tem fortes trunfos e fortes apoios."

Na avaliação de Marco Aurélio, Raquel Dodge desempenhou um importante papel de "saneamento" da instituição, "ajeitando a parte administrativa, o funcionamento e a atividade" dos procuradores.

Raquel Dodge foi aluna de Marco Aurélio na Universidade de Brasília (UnB) e assessora do ministro quando ele ocupava uma cadeira no Tribunal Superior Trabalho (TST). A procuradora não entrou na disputa para integrar a lista tríplice neste ano, mas já se colocou à disposição do presidente para ser reconduzida ao cargo por mais dois anos.

Apoio

Parte dos ministros do Supremo faz campanha nos bastidores para influenciar o presidente Jair Bolsonaro a dar um segundo mandato para Raquel. Ao mesmo tempo, o presidente tem intensificado o contato com o subprocurador-geral Augusto Aras, que despontou como um dos cotados para o cargo.

Raquel encerra seu mandato no dia 17 de setembro e é descrita por apoiadores no Supremo e no Congresso como o melhor nome para dar estabilidade institucional, enquanto Aras ganhou pontos com Bolsonaro ao demonstrar alinhamento com a pauta de reformas do governo.

Além do apoio do presidente da Corte, Dias Toffoli, Raquel recebeu uma defesa enfática do vice, Luiz Fux, em audiência na quarta-feira passada. Fux será o próximo presidente do tribunal. Dois dias depois, Aras teve o terceiro encontro no Palácio da Alvorada com Bolsonaro.

Questionado sobre Aras, Marco Aurélio respondeu: "Não sei. Vamos aguardar (a decisão do presidente), ele (Aras) ainda não foi testado aqui (no STF)."

A autorização da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) para o aumento médio de 5,67% do gás da Companhia Pernambucana de Gás, anunciado na última semana, levou o líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), a tecer críticas ao governador Paulo Câmara (PSB). 

“Mais uma vez o PSB mostrou que não se preocupa com a população pernambucana, aumentando o preço de um dos itens fundamentais, que é o gás. Vale a pena ressaltar que os ajustes na tabela não consideram as tarifas tributárias, ou seja, o aumento para o consumidor é ainda maior”, disparou o parlamentar. 

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Para Marco Aurélio, a atitude do governo Paulo Câmara destoa do gesto adotada pelo Governo Bolsonaro, que anunciou a redução do preço médio do gás de cozinha para distribuidoras em 8,17%. 

“Enquanto o Governo Federal, que tanto Paulo Câmara critica, fez um gesto aos mais necessitados, diminuindo o preço do gás, nosso estado é surpreendido com o aumento dele. Um lado mostra seu compromisso com o povo, enquanto o outro vive de propagandas e ignora as pessoas, principalmente os mais humildes”, comentou.   

De acordo com o parlamentar, o aumento da Copergás afetará diversos setores em todo estado. “A decisão afeta vários setores, da indústria ao comércio, e quem acaba pagando a conta é o consumidor. É mais uma atitude lamentável e sem justificativa deste governo”, concluiu.

O líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), subiu ao plenário da Casa nesta segunda-feira (1º) para fazer um balanço da atuação da sua bancada no primeiro semestre.

O deputado destacou atividades do grupo para fiscalizar o setor de saúde do Estado. De acordo com ele, por meio desse trabalho foi possível identificar “problemas no atendimento à população”.

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Marco Aurélio afirmou que unidades de saúde pernambucanas fizeram parte das visitas da “Blitz da Oposição”, como foi chamada a iniciativa. Ele também lembrou da primeira ida ao Hospital Geral Otávio de Freitas. 

“Quando chegamos lá, vimos diversas ambulâncias novas do Samu sem serem usadas. Essa denúncia já tinha sido feita anteriormente pela deputada Priscila Krause (DEM). Soubemos que os veículos estavam parados há, pelo menos, seis anos”, pontuou.

O líder da Oposição aproveitou para tecer elogios ao presidente da Alepe, Eriberto Medeiros (PP), e exaltou sua postura “de atuar pela preservação da autonomia do Poder Legislativo e por dialogar com todos”.

O deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) pediu, na Reunião Plenária desta terça (18), que o governador Paulo Câmara se engaje na aprovação da Reforma da Previdência e solicite apoio aos deputados federais pernambucanos. Na avaliação dele, as principais propostas do Governo Federal que geravam controvérsia foram retiradas pelo relator na Comissão Especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP). O líder da Oposição na Alepe defendeu, ainda, que Estados e municípios sejam incorporados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019.

Diferentemente da versão original, o substitutivo de Moreira não mexe na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos carentes. O novo texto também descarta a ideia de um regime de capitalização, em que cada trabalhador contribuiria sozinho para a própria aposentadoria. O relator ainda deixou de fora da reforma geral a proposta de que as regras de cálculo e de acesso ao benefício passassem a ser feitas por lei complementar, e não por meio de alterações na Constituição.

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“Havia um apelo ao Consórcio Nordeste para que esses quatro itens fossem suprimidos. Agora, o governador e o presidente da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco), José Patriota, já deram declarações a favor da reforma. Portanto, eu faço um apelo para que o gestor tente convencer os deputados, porque certamente todos nós sairemos ganhando”, frisou.

O relatório de Samuel Moreira delega aos Estados e municípios a eventual reforma dos regimes próprios. Para Marco Aurélio, porém, se a discussão sobre Estados e municípios não for incorporada à PEC, as mudanças vão demorar mais alguns anos para ser aprovadas.

O pronunciamento foi apoiado, em aparte, por Alberto Feitosa (SD). “Fico imaginando que, se o Congresso não aprovar a reforma, como vai ficar a gestão pública em Pernambuco. Não vai ter dinheiro para pagar o funcionalismo, e a crise da saúde vai piorar”, afirmou. Já João Paulo (PCdoB) reconheceu a necessidade de reforma, mas avaliou que a proposta atual “não vai resolver o problema da Previdência”. O comunista frisou que o gasto com juros e amortizações da dívida consome 40% do Orçamento da União. Também citou as dívidas de empresas, Estados, municípios e pessoas físicas em créditos previdenciários à União e lembrou que tributos que deveriam estar vinculados à Seguridade Social, como PIS e Cofins, estão tendo outras destinações.

*Da Assembleia Legislativa de Pernambuco 

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira, 13, que não teme ser alvo de ataques de hackers, pois não utiliza o celular para conversar com as partes envolvidas em processos. "Eu falo muito pouco ao telefone, muito pouco mesmo. Pelo WhatsApp, troco mensagens", disse Marco Aurélio a jornalistas, ao chegar para a sessão do plenário do tribunal.

Indagado se não temia ser alvo de hackers, o ministro respondeu: "Não, eu sou um cidadão, sou homem público, devo contas aos contribuintes. Não tenho nada a esconder. E não mantenho diálogos fora do processo com as partes."

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Perfil

Marco Aurélio voltou a fazer críticas nesta quinta-feira ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O site "The Intercept" Brasil publicou o conteúdo vazado de supostas mensagens trocadas pelo então juiz federal Sergio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato em mensagens trocadas por meio do aplicativo Telegram.

"Antes desse problema todo, que enxovalhou o perfil dele, eu disse lá atrás que ele (Moro) não era vocacionado ao cargo de juiz. Mantenho (a convicção). Ele virou as costas à cadeira sem estar numa família rica. Se fosse de família muito rica, eu admitiria que ele deixasse a cadeira para ter o ócio com dignidade, mas não é", criticou Marco Aurélio Mello.

O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, evitou comentar publicamente o tema ao ser abordado por jornalistas. "Juiz só pode emitir opinião se isso estiver formalizado nos autos. Em tese, não posso dar opinião. Não estou acompanhando isso de perto. Estou acompanhando como leitor de jornais. Não vou fazer nenhuma análise sobre o assunto", disse Lewandowski.

Preço

Na manhã desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que houve uma "quebra e invasão criminosa" no episódio e afirmou que a atuação de Moro enquanto cuidava dos casos da Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba "não tem preço".

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou na manhã desta quarta-feira, 12, para impor limites à extinção de conselhos pelo governo Jair Bolsonaro. Relator de uma ação do Partido dos Trabalhadores, que acionou o Supremo contra a extinção de conselhos da administração pública federal, Marco Aurélio se posicionou contra o fechamento de conselhos que estejam amparados em lei. Ou seja, para o ministro, o Planalto poderia eliminar apenas os conselhos que não tenham sido criados por lei.

Um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em 2017, aponta que 40% dos colegiados foram criados por lei. Marco Aurélio decidiu submeter o pedido de medida liminar do PT contra o decreto do governo diretamente ao plenário do Supremo, ao invés de decidir de forma monocrática (individual).

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Esta é primeira vez que o plenário do STF se debruça sobre a validade de uma medida do governo Bolsonaro. A discussão foi iniciada nesta manhã e será retomada à tarde, com a leitura do voto dos outros ministros.

Fins

O decreto assinado pelo presidente que extingue órgãos colegiados da administração federal pode acabar com até 30 conselhos e comissões de participação e controle social em áreas como erradicação do trabalho escravo e pessoa com deficiência.

"Os fins não justificam os meios. A louvável preocupação com a racionalização da máquina pública e a economia de recursos públicos traduzido na redação do decreto não legitima atropelos, atalhos à margem do figurino legal", disse Marco Aurélio Mello.

WhatsApp

Durante a sessão desta manhã, a extinção dos conselhos foi criticada pelo vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia. Maia é o número 2 da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que não compareceu à sessão do Supremo.

Na semana passada, Raquel Dodge se colocou à disposição para ser reconduzida ao cargo por Bolsonaro. Coube a Mariz Maia falar em nome da PGR sobre a eliminação dos colegiados.

"O propósito de desburocratização é válido e necessário. Mas ao mesmo tempo é preciso compatibilizar com a Constituição", afirmou Mariz Maia. "Eu espero que os conselhos não sejam substituídos no processo decisório por grupos de WhatsApp."

Responsável por defender a posição do governo no STF, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, negou que haja retrocesso com a medida. "Quem quer retrocesso? Vamos ver o que será feito (com os conselhos), o que será mantido - dar tempo ao tempo", frisou.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (11) que o "estilingue funciona para quem está na vitrine", ao comentar a situação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Para Marco Aurélio, Moro ficará "sendo acuado todo esse tempo" até abrir uma vaga no STF, em novembro de 2020, com a aposentadoria compulsória do ministro Celso de Mello.

O presidente Jair Bolsonaro já informou que pretende nomear Moro para uma das vagas do Supremo. "Coitado do juiz Moro. O presidente (Jair Bolsonaro) o colocou numa sabatina permanente quando anunciou que houvera um acordo para ele deixar uma cadeira efetiva (de juiz federal), abandonando 22 anos de magistratura, para vir pra Esplanada e ser auxiliar dele, colocando-o na vitrine", comentou o ministro Marco Aurélio Mello, ao chegar para a sessão da Primeira Turma nesta terça-feira, 11. "E aí quem está na vitrine, o estilingue funciona", completou o ministro.

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O comentário de Marco Aurélio foi feito depois de o site The Intercept Brasil publicar o conteúdo vazado de supostas mensagens trocadas por Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.

As conversas supostamente mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material.

Para Marco Aurélio, a reportagem "fragiliza o perfil" de Moro na caminhada rumo a uma vaga do Supremo. "Vi com muita tristeza. O juiz dialoga com as partes - e o Ministério Público é parte acusadora no processo - com absoluta publicidade, com absoluta transparência. Se admitiria um diálogo com os advogados da defesa? Não. Também não se pode admitir, por melhor que seja o objetivo, não se pode admitir com o Ministério Público. Em direito, meio justifica o fim; o fim ao meio, não", disse Marco Aurélio.

"Todos nós somos contra a corrupção, mas não o combate a ferro e fogo. Porque aí é retrocesso em termos de Estado democrático de direito. Se havia combinação de atos, Ministério Público e juiz, aí realmente se tem algo grave", afirmou o ministro.

Cadeira

Marco Aurélio também fez críticas à decisão de Moro deixar a Justiça Federal do Paraná, largar a magistratura e assumir a cadeira de ministro de Estado.

"Não compreendo que alguém possa virar as costas a uma cadeira de juiz. E ele virou sem ser de uma família rica. Se ele fosse de uma família rica, e pudesse até partir para o ócio com dignidade, muito bem. Como é que se deixa um cargo efetivo dessa forma? Menosprezo à magistratura? Se foi, ele não está credenciado para o Supremo", disse.

O ministro Sergio Moro ainda não se manifestou sobre os comentários de Marco Aurélio Mello.

Na Reunião Plenária desta segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), líder da oposição na Casa, rebateu uma fala do deputado João Paulo (PCdoB).

O embate ocorreu durante o discurso do deputado Marco Aurélio, que estava apresentando um balanço da Blitz da Oposição, realizada no município de Caruaru, no Agreste. João Paulo saiu em defesa do governador Paulo Câmara e faz críticas ao governo Bolsonaro. “O governador Paulo Câmara vem governando bem o Estado e enfrentando dificuldades grandes”, defendeu João Paulo.

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Em contrapartida, Marco Aurélio argumentou que Paulo Câmara mudou de opinião sobre a proposta de Reforma da Previdência do Governo Federal e decidiu apoiar o projeto. “Ele era um ferrenho opositor, mas agora vê que o melhor para os pernambucanos e os brasileiros é a nova previdência do governo Bolsonaro”, pontuou.

Durante o discurso, o líder da Oposição frisou que as obras do Hospital da Mulher e do Instituto de Criminalística estão abandonadas e já consumiram, respectivamente, R$ 30 milhões e R$ 10 milhões.

No Hospital Regional do Agreste, segundo ele, os parlamentares constataram falta de medicamento, funcionários terceirizados com salários em atraso e enfermeiros recebendo menos do que o salário mínimo.

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