Tópicos | Marcelo Madureira

Já se passaram 20 anos desde que Beto Silva, Claudio Manoel, Helio de La Peña, Hubert e Marcelo Madureira subiram ao palco para apresentar o derradeiro espetáculo do Casseta & Planeta. Duas décadas depois, eles se reúnem novamente para matar a saudade do público. O grupo chega ao Recife com o show 'Casseta & Planeta – Tour 30 Anxs', neste domingo (27), com apresentação única no Teatro RioMar. 

Os humoristas do Casseta prometem um show cheio de novidades e homenagens. Os fãs vão conferir músicas, paródias e piadas novas, além de reverem algumas imagens de arquivos e a atualização de algumas canções como o Rap do Vagabundo que virou o Rap do Youtuber. Alguns antigos quadros da TV também foram adaptados para o palco, como a sauna gay.

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Entre os homenageados, estão o humorista Bussunda, falecido em 2006; e a ex-apresentadora do Casseta & Planeta na TV, Maria Paula, considerada como a "oitava casseta". O espetáculo também toca em temas atuais como questões de gênero e o politicamente correto. Além do Recife, a turnê comemorativa do grupo também vai passar por Belo Horizonte, Maringá, Londrina, Curitiba, São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro.

Serviço

Casseta & PLaneta - Tour 30 Anxs

Domingo (27) - 20h

Teatro RioMar (Shopping RioMar)

R$ 40 a R$ 140

Beto Silva, Claudio Manoel, Helio de La Peña, Hubert e Marcelo Madureira estão preparando a volta aos palcos depois de 20 anos do último show. "Casseta & Planeta – Tour 30 Anxs" passará por nove cidades entre outubro e dezembro, e Recife será a segunda parada do espetáculo, dia 27 de outubro, no Teatro RioMar.

A estreia da turnê acontece em Maceió. Belo Horizonte, Maringá, Londrina, Curitiba, São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro também receberão o espetáculo de humor. Será uma oportunidade para os fãs que acompanhavam o humorístico na TV se reencontrarem com as piadas do grupo. A direção é de Rubens Camelo.

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Com músicas, paródias e piadas novas, os artistas garimparam imagens de arquivo e atualizaram canções. O “Rap do vagabundo”, por exemplo, virou “Rap do youtuber”. Antigos quadros que faziam sucesso no programa da TV os mais marcantes personagens têm presença garantida no show. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 40.

Serviço

Casseta & Planeta – Tour 30 Anxs

27 de outubro | 20h

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping)

Classificação 14 anos

R$ 140 inteira e R$ 70 meia (Plateia Baixa Central); R$ 120 inteira e R$ 60 meia (Plateia Baixa Lateral); R$ 100 inteira e R$ 50 meia (Plateia Alta); R$ 80 inteira e R$ 40 meia (Balcão)

O humorista Marcelo Madureira teve que sair escoltado pela Polícia Militar de um ato organizado pelo Movimento Vem Pra Rua na praia de Copacabana, no Rio, por fazer críticas ao governo Jair Bolsonaro.

Do alto do carro de som, ele foi alvo de gritos de "fora" e "desce, teu carro é outro" por parte de manifestantes vestidos de verde amarelo e com camisas com o rosto do presidente da República e do ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro.

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"Não tenho medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for necessário. Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes para acabar com a Operação Lava Jato? É isso que está acontecendo", disse Madureira antes de ter o microfone cortado.

Os organizadores tiveram que apelar ao público para "não dividir o movimento". Pouco depois, Madureira desceu e foi escoltado por policiais militares até um táxi, recebendo vaias de alguns e os parabéns de outros. "É uma minoria de pessoas que não sabem viver em um regime democrático. O governo está fazendo coisa errada", disse ao Estadão/Broadcast.

Liderando manifestações em mais de 60 cidades contra a Lei do Abuso de Autoridade neste domingo, o Movimento Vem Pra Rua, de apoio à Lava Jato, escolheu a casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) como um dos dois pontos de concentração no Rio. Ele é visto pelo movimento como o comandante de "manobra" que levou à aprovação "à toque de caixa e de madrugada" do projeto pelos deputados federais no último dia 14.

Por volta das 10h30 cerca de 80 pessoas vestidas de verde e amarelo se concentraram na porta do prédio de Maia, na praia de São Conrado, aos gritos de "Fora Maia" e "Veta Bolsonaro". Também levavam cartazes e faixas com inscrições como "Rodrigo Maia Inimigo da Lava Jato", "Botafogo apoia a corrupção", em referência ao suposto codinome atribuído a Maia em planilha da Odebrecht.

O texto aprovado na Câmara define os crimes de abuso de autoridade cometidos por servidores públicos, militares, membros dos poderes Legislativo, Executivo, Judiciário, do Ministério Público e dos tribunais ou conselhos de contas. A proposta lista uma série de ações que poderão ser consideradas crimes com penas previstas que vão de prisão de três meses até 4 anos, dependendo do delito, além de perda do cargo e inabilitação por até cinco anos para os reincidentes.

Na ocasião Maia disse que o texto aprovado é o mais justo, por abranger todos os Poderes: "O texto é o mais amplo, onde todos os poderes respondem a partir da lei", destacou.

"É uma lei que não está protegendo o cidadão comum, mas os bandidos da velha política. O vetar tudo seria o recado de que ele (Bolsonaro) não vai retroceder na luta contra a corrupção", disse a coordenadora do Vem Pra Rua no Rio, Adriana Balthazar, para quem Maia é considerado um traidor.

O presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo pressão de políticos, entidades de classe e até de Moro para barrar a lei. A medida é vista como uma reação do mundo político à Operação Lava Jato, pois permitiria criminalizar condutas que têm sido comuns em investigações no País. Na quinta-feira, 22, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao presidente que vete o texto.

"O que temos visto é um ataque orquestrado contra algumas das maiores instituições do País, responsáveis pela maior operação anticorrupção do mundo, como o Ministério Público e seus agentes", diz o Vem Pra Rua no texto de convocação da manifestação.

Além do veto, os atos do Vem Pra Rua pedem que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, encaminhe para discussão na casa os pedidos de impeachment de Dias Toffoli, presidente do Supremo; a manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a indicação de Deltan Dallagnol para procurador-geral da república.

Durante o ato, os manifestantes criticaram a retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Justiça. Por medida provisória, o órgão foi transferido para o Banco Central, transformado, teve seu nome mudado para Unidade de Inteligência Financeira e teve sua composição alterada, permitindo o recrutamento de integrantes fora do serviço público, o que foi visto como uma forma de abrir o órgão para indicações políticas.

Vestida com uma camiseta com a foto de Moro e a hashtag #Morobloco, a manifestante Suzana Correa disse que a fritura do ministro pelo governo Bolsonaro " é coisa da imprensa". Afirmou, porém, que o ex-juiz e o ministro da Economia Paulo Guedes são os pilares do atual governo. "Não sou Bolsonaro, votei contra o que estava aí", disse.

Em São Conrado, a repórter do Estadão/Broadcast foi, por duas vezes, abordada de forma ameaçadora por manifestantes. Não houve agressão física.

Conhecido por fazer humor crítico, Marcelo Madureira, um dos integrantes do "Casseta & Planeta", levou um susto ao ser dispensado do quadro de funcionários da Jovem Pan. 

Segundo o colunista Flávio Ricco, Madureira não entendeu o real motivo que levou a sua demissão da rádio. O curitibano comentava na Jovem Pan todos os acontecimentos no cenário da política brasileira.

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Marcelo Madrureira foi mais um artista a se manifestar contra a candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), mas a emissora não se pronunciou para explicar se a decisão de demitir o humorista tem a ver com suas opiniões.

 

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O humorista Marcelo Madureira foi agredido e hostilizado por manifestantes na tarde desta sexta-feira, 28, no centro do Rio. Ele tentava gravar um vídeo em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde estavam se concentrando os participantes de um ato que aconteceria no início da noite, na Cinelândia, quando foi cercado.

Madureira foi expulso do local aos gritos de "fascista" e "golpista". Acompanhado de um cinegrafista, ele levou pelo menos dois empurrões pelas costas enquanto deixava a Avenida Primeiro de Março. Mais à frente, ainda foi cercado por um grupo de homens. Um deles, trajando uma camiseta com o símbolo do Fluminense, chutou Marcelo Madureira também pelas costas.

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O centro do Rio foi palco de um confronto de grandes proporções no fim da tarde, depois que manifestantes mascarados jogaram objetos em policiais em frente Alerj. A confusão se espalhou pelas vias próximas, chegando às avenidas Rio Branco e Presidente Vargas e à Praça da Candelária.

Policiais do Batalhão de Choque usaram escudos, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, além de dispararem tiros de bala de borracha.

O acesso ao metrô na Cinelândia foi fechado. Isso porque o gás lacrimogênio lançado pela Polícia Militar para dispersar os manifestantes acabou atingindo pessoas que estavam no interior da estação.

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