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Eleita a melhor atleta do mundo de água abertas por seis vezes, Ana Marcela Cunha espera repetir o sucesso na defesa do ouro nos 10 km no Pan de Santiago. Recuperada totalmente de cirurgia no ombro, a brasileira espera repetir a conquista no Chile e garante que está preparada para um bom resultado no domingo.

De volta às competições no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka, no Japão, a brasileira levou o bronze nos 5 km, mas terminou somente em quinto nos 10 km, adiando a confirmação da vaga olímpica. Ainda se recuperava da cirurgia e, mesmo assim, nadou sempre no pelotão da frente.

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Após temporada de treinos da Itália, Ana Marcela espera mostrar evolução já em Santiago, antes de tentar a vaga olímpica para Paris-2024 em Doha - ela quer defender o ouro na França.

"Me encontro bem, lógico que é mudança sempre exige adaptações e a gente está neste período ainda (trocou o técnico Fernando Possenti pelo italiano Fabrizio Antonelli). Seis anos fazendo o mesmo trabalho, em três meses a gente muda tudo, mas o mais importante é a cabeça estar no lugar certo. A vontade de vencer sempre, então ajuda muito", afirmou. "Estou no melhor condicionamento físico para competir de igual para igual e ter um bom resultado."

Mesmo ciente que poderia ter dificuldades, como de fato ocorreu, Ana Marcela confiava que podia antecipar a vaga olímpica em Fukuoka. Mas revelou nesta quinta-feira que o planejamento continua o previsto, com a busca da vaga sendo prevista para o Mundial de Doha, em fevereiro de 2024.

"Nem um pouco (atrapalha ainda não ter vaga para Paris-2024). Lógico que esperam que a vaga venha logo. Tem menos de um ano da cirurgia, voltei a nadar em março, e foi um grande desafio esse ano. Ter chego no Mundial de igual para igual na briga pela vaga foi muito importante", enfatizou. "Tudo está dentro do nosso planejamento. Não deu lá, mas virá em Doha, então estamos seguindo o que esperava."

Ao falar sobre a defesa do título pan-americano, a brasileira até surpreendeu. "Olha, não só no Pan (buscar o bicampeonato), a gente pensa até no bi olímpico. Cabeça de atleta é isso, a gente sempre pensa no nosso melhor resultado, em poder conquistar não só nossa medalha, mas para o Brasil, isso é o mais importante", seguiu. "Você entra na prova pensando no bicampeonato pan-americano e para dar o melhor resultado, sair da água sabendo que deu o máximo."

Hexacampeã do circuito mundial de maratona aquática, a brasileira Ana Marcela Cunha passou por cirurgia no ombro esquerdo neste domingo (20)por causa de duas lesões. Ela operou o tendão subescapular que estava rompido e o supraespinhal lesionado. A inflamação do tendão do bíceps foi tratada e não precisou de reconstrução.

A cirurgia da atleta do Unisanta, a melhor do mundo nos 10km, foi realizada pelo médico Breno Schor e sua equipe, em São Paulo, e foi um sucesso. Após o procedimento, a hexacampeã mundial do circuito de maratonas aquáticas e dona do Ouro Olímpico em Tóquio mostrou otimismo para o próximo ano.

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"Em 2023 estarei ainda mais forte", garantiu Ana Marcela Cunha, que recebeu alta logo após o procedimento e começa a fisioterapia nesta segunda-feira para a retomada dos treinos após a liberação da equipe multidisciplinar.

Ana Marcela já tinha a cirurgia agendada e só aguardou o término da temporada para ser atendida pelo médico do COB, o mesmo que operou o ombro de Bruno Fratus. Mesmo na maca, ele fez caretas de felicidade com o sucesso no procedimento. A esperança é que na próxima temporada consiga repetir a campanha perfeita que teve, indo ao pódio nas 11 provas em que disputou.

A lesão aconteceu em maio, ainda durante a primeira etapa do circuito mundial, em Setúbal, em Portugal. Naquela prova, apesar da lesão, a nadadora venceu e garantiu a medalha de ouro. Seria o início de ano fantástico, com mais sete provas e todas terminadas no pódio, resultando no hexacampeonato.

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A nadadora Ana Marcela faturou o hexacampeonato da prova de 10km do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas em águas abertas neste sábado, ao garantir a medalha de prata em Eilat, Israel, na última etapa do calendário. Ao todo, na temporada, ela acumulou 37.500 pontos.

A baiana repete o desempenho das temporadas de 2010, 2012, 2014, 2018 e 2021, quando fechou o ano como detentora do título da competição.

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Em uma prova bastante concorrida, Ana Marcela completou a fechou a disputa em 1h56min23seg. A australiana Chelsea Gubecka foi a campeã da etapa, enquanto Leonie Beck, da Alemanha, completou o pódio em terceiro lugar.

Empatada na liderança com Sharon Van Rouwendaal com 2.200, Ana Marcela caiu na água precisando terminar a prova à frente da sua principal rival. Enquanto a brasileira terminou em segundo, a holandesa cruzou a linha de chegada na quinta posição.

A regularidade foi a grande marca da atleta brasileira em 2022. Ela garantiu presença no pódio em todas as etapas.

O título fecha uma temporada de êxito nas competições que disputou. Ana Marcela levou o ouro nas provas de 25km e 5km. Além disso, ainda amealhou uma medalha de bronze nos 10km.

Ana Marcela Cunha não cansa de colecionar feitos. Depois de ser a primeira nadadora brasileira a conquistar o ouro olímpico na maratona aquática, nos Jogos de Tóquio-2020, a baiana chegou, nesta quinta-feira, ao seu quinto título do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês). Ela obteve o feito após ser vice-campeã da etapa de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, do Fina Marathon Swim World Series.

Ana Marcela, considerada maior nadadora de águas abertas da história, nadou apenas três das quatro etapas realizadas nesta temporada. A atleta brasileira venceu duas e, com a prata desta quinta-feira, terminou empatada no ranking com a francesa Oceane Cassignol com 2.300 pontos.

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A nadadora baiama chegou à etapa em terceiro lugar na classificação geral, 250 pontos atrás da então líder. Na prova desta quinta, a francesa foi a sexta colocada. Pela somatória, ambas ficaram empatadas na classificação geral do Circuito Mundial. Como não há critério de desempate, ambas dividem o título.

"Apesar de não ter sido meu objetivo no ano, e eu não estar tão preparada, o resultado foi acima do esperado. Ainda que tenha sido dividida, está valendo", disse a campeã olímpica. Esse foi o quinto título do Circuito Mundial para a brasileira. Ela já havia vencido a turnê em 2011, 2012, 2014 e 2018.

Na prova desta quinta-feira, Ana Marcela completou os 10km com o tempo de 1h58m19s30. A campeã da etapa foi a alemã Leonie Beck (1h58m19s00) e o bronze foi para a holandesa Sharon Van Rouwendaal, prata em Tóquio-2020.

Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut terminou na 26.ª colocação. No masculino, Allan do Carmo ficou em 33.º lugar, Diogo Villarinho foi o 41.º colocado e Bruce Hanson, 50.º. A prova de Abu Dabi encerra a temporada perfeita de Ana Marcela e já inicia o ciclo da campeã olímpica para os Jogos de Paris-2024, na França.

Persistência e confiança. Essas foram as palavras mais usadas por Ana Marcela Cunha na entrevista coletiva realizada neste sábado, no CT do Time Brasil, no Rio de Janeiro, pouco depois de sua chegada ao Brasil. O ouro na maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 era a medalha que faltava à baiana, um título sonhado e perseguido desde Pequim-2008, construído ao longo dos anos, apoiado na maturidade e na segurança do trabalho feito com o técnico Fernando Possenti.

"Em 2008 eu tinha pouquíssima experiência, era uma adolescente chegando ao parque de diversões. Faltou preparo para o que eu iria encontrar. Em 2016 eu era cotada para a medalha, mas tudo que aconteceu durante a prova poderia ter acontecido em Tóquio também. Acho que a maior diferença que vivi ao longo desses anos foi a maturidade que construí, a confiança no trabalho", disse a nadadora.

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"A pandemia fez a gente ganhar um ano, soubemos nos adaptar a isso, acreditei no trabalho e no planejamento. A convicção e a segurança que tinha antes da prova tem tudo a ver com o que a gente trabalhou para eu chegar lá e fazer o meu melhor", afirmou Ana Marcela, que disse ter aproveitado as mais de 30 horas de viagem para responder mensagens de fãs nas redes sociais.

Da largada para os 10km até a linha de chegada foram 1h59min30s8. Durante toda a prova, Ana Marcela se manteve entre as primeiras colocadas e, restando pouco mais de 1km para o final, imprimiu um ritmo forte, abrindo vantagem para a holandesa Sharon van Rouwendaal, campeã olímpica no Rio-2016, que ficou com a prata na Odaiba Marine Park.

"A vida do atleta é feita de persistência. Todo mundo sempre passa por altos e baixos, perdemos para vencer depois. Essa é a nossa vida. Precisamos aprender com isso, ser resilientes, continuar acreditando que é possível. E foi isso que eu fiz ao longo dos anos. Sempre acreditei, nunca deixei de persistir, o resultado uma hora tinha que vir", comentou.

O resultado em Tóquio coroa uma parceria de mais de sete anos. Fernando Possenti exaltou a estrutura que permitiu que a pupila se preparasse para os Jogos Olímpicos do Japão e destacou o sabor especial de uma conquista "100% nacional".

"Existe um ineditismo dessa medalha nos esportes aquáticos, a conquista de uma nadadora brasileira, treinada por um brasileiro, com um Centro de Treinamento no Brasil. Não precisamos sair do nosso país, tivemos tudo à disposição aqui mesmo, num CT que é legado do Pan do Rio (em 2007), dos Jogos de 2016 e, com o que nos proporcionaram, chegamos em uma medalha olímpica 100% nacional. Na linguagem do futebol, nos consideramos 'prata da casa'. Ou melhor, 'ouro da casa'. Isso dá muito orgulho", afirmou o treinador.

Ana Marcela Cunha conquistou nesta terça-feira a medalha de ouro na maratona aquática nos Jogos de Tóquio. A baiana de Salvador fez uma ótima prova e deixou para trás suas adversárias na reta final. A prata ficou com Sharon van Rouwendall, da Holanda, e o bronze com Kareena Lee, da Austrália.

A brasileira de 29 anos chegou ao pódio olímpico pela primeira vez na carreira. Sua estreia foi nos Jogos de Pequim, em 2008, quando tinha apenas 16 anos e chegou na quinta colocação. Quatro anos depois, se frustrou por não conseguir a vaga para a Olimpíada de Londres. Já no Rio, em 2016, ficou em décimo lugar na prova que teve a brasileira Poliana Okimoto sendo bronze.

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A medalha olímpica se junta a outros pódios de competições importantes. Só em Campeonatos Mundiais a nadadora tem 11 pódios, sendo os mais relevantes o tetra nos 25 km, o ouro nos 5 km, em 2019, e uma prata e dois bronzes na distância de 10 km. Neste ano, em março, ela venceu a etapa de Doha, no Catar, da Série Mundial.

Mesmo com a prova marcada para as 6h30 da manhã no horário do Japão, para fugir do calor, a temperatura da água no Parque Marinho de Odaiba passava dos 29°C. Então, numa distância de 10 quilômetros dentro de um percurso de sete voltas, era inevitável sentir dificuldades a cada braçada.

Ana Marcela começou no grupo da frente logo após a largada e sempre esteve entre as primeiras posições. Chegou a liderar por um bom tempo, o que implica fazer mais esforço, mas também revezou com outras atletas até para poder pegar o "rastro" de quem estava na frente, o que faz com que se canse menos na prova.

Com pouco mais de sete quilômetros de disputa, a nadadora Ashley Twichell, dos Estados Unidos, estava dando 46 braçadas por minutos enquanto que a brasileira fazia apenas 36, o que mostrava que ela estava conseguindo se manter veloz fazendo menos esforço que a adversária.

Ela entrou para os últimos 1,39 km de prova, na última volta, na segunda posição, 2,6 segundos atrás da alemã Leonie Beck. E foi nesse momento que começou a aumentar o ritmo das braçadas e o grupo foi se dividindo um pouco. Ana Marcela liderou até o fim e conquistou o ouro olímpico pela primeira vez na carreira.

Ana Marcela Cunha começou a temporada de 2020 com um pódio. Na primeira etapa da Série Mundial de Maratona Aquática, disputada em Doha, no Catar, a baiana conquistou a medalha de prata na prova de 10 km. Ela é a única atleta do Brasil classificada para competir na modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Faltou pouco para Ana Marcela conquistar o ouro neste sábado. Ela travou uma disputa muito dura com a alemã Leonie Back, que acabou levando a melhor com o tempo de 1h56min41s1, apenas dois décimos mais rápida do que a baiana. Em terceiro chegou a holandesa Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica da distância.

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Apesar de ter perdido o ouro por muito pouco, Ana Marcela, eleita a melhor atleta da maratona aquática em 2019, ficou feliz com seu desempenho. Afinal de contas, ela ainda está no começo de preparação para os Jogos Olímpicos.

"Estou me sentindo muito bem. Foram apenas cinco semanas desde as minhas férias e agora eu começo o ano olímpico. Das dez nadadoras mais rápidas, oito nadaram aqui, então foi um ótimo treino para os Jogos", disse a baiana.

A próxima etapa da Série Mundial vai ser disputada no dia 3 de maio, em Seychelles. Agora Ana Marcela viajará para a Europa, onde vai dar sequência à preparação para a Olimpíada.

Na versão masculina da prova, Enzo Kihara ficou na 55.ª posição e Allan do Carmo terminou como o 66.º colocado. O francês Marc-Anthoine conquistou a medalha de ouro.

No último dia de competições dos Jogos Mundiais Militares (JMM), a equipe brasileira de maratona aquática conquistou neste domingo (27) a medalha de prata na prova de revezamento misto de 5 km.

O feito foi alcançado por Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo, Betina Lorscheitter e Fernando Ponte, com o tempo de 56min44s6. Eles ficaram atrás apenas da equipe da França, com o tempo de 56min41s8. Já a medalha de bronze ficou com os atletas da China, que completaram a prova em 56min48s0.

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Ana Marcela Cunha

Com a prata deste domingo Ana Marcela Cunha chega ao total de 3 medalhas nesta edição dos JMM. Ela já havia conquistado um ouro na prova feminina dos 10 km e um bronze na prova dos 5 km entre mulheres.

Embora tenha feito história nesta terça-feira, em Gwangju, na Coreia do Sul, ao conquistar o ouro na prova dos 5km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos, Ana Marcela Cunha mostrou que ainda está decepcionada com o seu desempenho na disputa dos 10km da competição, na qual terminou em quinto lugar, no último sábado. E isso mesmo depois de ter se tornado agora a maior medalhista desta modalidade em Mundiais, com dez pódios - ela acumula também outros três ouros, duas pratas e quatro bronzes.

"Às vezes, perder faz parte, acho que aquela minha quinta colocação não foi digna daquilo que a gente (ela e sua equipe) treinou, mas ao mesmo tempo foi uma das provas mais fortes que a gente teve nos 10km. E estava todo mundo pronto para poder classificar para a Olimpíada. A gente tem mais duas provas, tanto o revezamento como os 25km, e agora é receber a medalha, soltar e partir para o dia de amanhã", afirmou a nadadora brasileira, em entrevista ao SporTV, logo depois de ter faturado o ouro com o tempo de 57min56s.

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No caso, a quinta posição no sábado assegurou a presença da nadadora baiana na prova dos 10km da maratona aquática feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. E a disputa dos 5km, na qual ela triunfou nesta terça-feira, não faz parte do calendário de competições desta modalidade na Olimpíada.

E Ana Marcela garantiu o ouro na batida de mão na linha de chegada e ficou somente um segundo à frente da francesa Aurelie Muller, que levou a prata com 57min57s. E o bronze acabou sendo dividido por duas nadadoras: a norte-americana Hanna Moore, dos Estados Unidos, e Leonie Beck, da Alemanha, que encerraram a disputa empatadas com a marca de 57min58s.

"A gente brinca muito que é difícil chegar a uma prova perfeita, mas eu acho que nestes 5km eu posso dizer que fiz a prova perfeita para a gente. Como a gente pensou ontem (segunda-feira), a gente conseguiu realizar no dia de hoje", reforçou a brasileira, para depois ainda lembrar que agora já está focando a sua participação na prova por equipes, marcada para começar às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, e na disputa de 25km feminina, que ocorrerá na quinta, a partir do mesmo horário.

Ana Marcela Cunha fez história nesta terça-feira, em Gwangju, da Coreia do Sul, ao vencer a prova dos 5km da maratona aquática feminina do Mundial de Esportes Aquáticos. Essa é a quarta medalha de ouro conquistada pela brasileira na história da competição, na qual anteriormente ela também subiu ao topo do pódio ao triunfar nas disputas de 25km em 2011, 2015 e 2017.

Com o feito, Ana Marcela também se tornou a maior medalhista da maratona aquática dos Mundiais, com dez pódios - a atleta também faturou mais duas pratas (na prova de 10km, em 2013, e na por equipes, em 2015), além de ter obtido quatro bronzes, nos 5km em 2013 e 2017, e nos 10km em 2015 e 2017.

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Até fazer história nesta terça-feira, ela estava empatada como recordista com a holandesa Edith Van Dijk, que também conquistou nove pódios nesta modalidade na competição e já está aposentada. A ex-nadadora acumulou três ouro, duas pratas e quatro bronzes ao longo de suas participações no Mundial entre 1998 e 2005.

A baiana Ana Marcela triunfou nesta terça ao completar esta prova de 5km com o tempo de 57min56s. E o ouro foi garantido apenas na batida de mão na chegada, pois ela ficou somente um segundo à frente da francesa Aurelie Muller, que levou a prata com 57min57s. E o bronze acabou sendo divido por duas nadadoras: a norte-americana Hanna Moore, dos Estados Unidos, e Leonie Beck, da Alemanha, que encerraram a disputa empatadas com a marca de 57min58s.

Essa foi a segunda prova realizada por Ana Marcela neste Mundial, no qual anteriormente a brasileira terminou em quinto lugar na maratona aquática feminina de 10km, disputada na noite de sábado. Na ocasião, o resultado assegurou a sua presença nesta prova nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A maratona de 5km, na qual ela acaba de se consagrar, não é uma prova olímpica.

E nesta edição da competição na Coreia do Sul Ana Marcela ainda poderá participar da prova por equipes, marcada para começar às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, e da disputa de 25km, que ocorrerá na quinta, a partir do mesmo horário.

A maratonista aquática brasileira Ana Marcela Cunha garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Ana assegurou sua participação na maior competição esportiva do mundo após chegar em quinto lugar no Mundial de Desportos Aquáticos, disputado no último final de semana em Gwangju, Coreia do Sul. Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut, terminou em 12º lugar e acabou fora da próxima edição das Olimpíadas.

As brasileiras participaram da disputa contra as maiores atletas da modalidade nos dias de hoje. Na prova estavam a holandesa Sharon van Rouwendall, campeã olímpica no Rio 2016, a medalhista de prata na última edição dos Jogos, a italiana Rachele Bruni, e a francesa Aurelie Muller, bicampeã mundial da prova. Em uma chegada emocionante na qual cravou o tempo de 1h 54min 50s, Ana Marcela ficou a seis décimos da terceira colocada. As dez primeiras colocadas da prova garantiram classificação para as Olimpíadas de Tóquio. O Mundial é a única chance que um país tem para levar duas representantes para os Jogos Olímpicos, portanto como Ana confirmou sua classificação, o Brasil terá apenas uma nadadora na luta por uma medalha olímpica.

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A campeã foi a chinesa Xin Xin, com o tempo de 1h 54min 47s, apenas um segundo à frente da norte-americana Haley Anderson, que fez os 10km em 1h 54min 48s e foi um segundo e nove décimos mais rápida que a terceira colocada, a italiana Rachele Bruni, que fechou a prova em 1h 45min 49s. A representante brasileira da modalidade nos Jogos do Japão tem nove medalhas em mundiais sendo três de ouro, duas de prata e quatro de bronze.

Após conquistar uma medalha de ouro e duas medalhas de bronze no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria, Ana Marcela Cunha já voltou a subir ao pódio de outra competição. A brasileira faturou a prata na prova da maratona aquática de 10 quilômetros da etapa do Canadá do Copa do Mundo da modalidade, realizada na última quinta-feira, em prova realizada no Lago St. Jean, na cidade de Roberval.

Ana Marcela garantiu a segunda posição com o tempo de 2h04min24s e ainda teve a alegria de dividir o pódio com a também brasileira Viviane Jungblut, que garantiu o bronze ao terminar a prova em 2h04min26s. A dupla do País só foi superada nesta disputa pela italiana Arianna Bridi, que levou o ouro com 2h03min15s.

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"Estou muito feliz com mais este resultado. Foi uma prova de alto nível técnico, várias medalhistas do Mundial estavam presentes, e mesmo assim consegui me garantir no pódio após uma prova monstro como foi a dos 25km, menos de uma semana atrás. Isso me trouxe a certeza que estamos na trilha nesse início de planejamento para 2020", afirmou Ana Marcela após amealhar a prata nesta que é a quarta etapa deste ano no circuito da Copa do Mundo na maratona aquática.

A segunda posição obtida no Canadá fechou em grande estilo a segunda semana de conquistas da brasileira, que no Mundial de Budapeste já havia faturado o ouro na prova de 25km e os bronzes em outras disputas da competição, de 5km e 10km da modalidade. Viviane Jungblut, por sua vez, subiu pela segunda vez ao pódio em uma etapa da Copa do Mundo nesta temporada, na qual levou a prata na jornada anterior do circuito, na cidade de Setúbal, em Portugal.

Já na prova masculina da maratona aquática da etapa canadense, também disputada em um percurso de 10km, o brasileiro Allan do Carmo foi o melhor atleta do País ao terminar na quarta posição, com o tempo de 1h56min17s, sendo que perdeu o bronze na batida de mão na linha de chegada. Apenas por meio da revisão das imagens é que foi possível constatar que o canadense Hau-Li Fan ficou em terceiro lugar.

Outro nadador brasileiro na prova, Diogo Villarinho foi o sétimo colocado, com 1h56min45s, enquanto o seu compatriota Fernando Ponte terminou em 16º, com 1h57min41s. O ouro desta prova foi conquistado pelo italiano Simone Ruffini (1h56min11s1), enquanto o seu compatriota Federico Vanelli (1h56min13s) levou a prata.

Com as boas performances de Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut, o Brasil agora contabiliza quatro medalhas no circuito de 2017 da Federação Internacional de Natação (Fina) na maratona aquática. Além das duas no Canadá e a de bronze de Viviane em Portugal, o País subiu ao pódio com Poliana Okimoto na primeira etapa do ano, em Viedma, na Argentina, onde a brasileira faturou a prata.

Após conquistar duas medalhas de bronze, Ana Marcela Cunha fez ainda melhor nesta sexta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos. Após nadar por mais de 5 horas, a brasileira faturou a medalha de ouro na maratona aquática de 25 quilômetros, prova realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

Ana Marcela já havia subido ao pódio duas vezes nesta edição do Mundial, com o terceiro lugar nas provas de 5km e 10km, além de ter composto a equipe brasileira que ficou na sexta colocação na disputa da prova de revezamento, realizada na última quinta.

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Nesta sexta, então, Ana Marcela faturou o seu terceiro título mundial na prova de 25km, que já havia vencido nas edições de 2011 e de 2015 do Mundial. Para isso, a brasileira marcou o tempo de 5h21min58s40 para assegurar a nova conquista, tendo superado a holandesa Sharon van Rouwendaal, que ficou em segundo lugar, com 5h22min00s80, e a italiana Arianna Bridi, terceira colocada com 5h22min08s20.

Na disputa da longa prova, Ana Marcela optou por não brigar diretamente pela liderança nos quilômetros iniciais, ainda que se mantendo sempre próxima do pelotão principal. Assim, na metade da disputa ela estava em uma modesta 17ª colocação.

Nos últimos quilômetros, porém, ela passou a fazer uma disputa acirrada com Van Rouwendaal e Bridi pela liderança, mas atrás delas. No último quilômetro, então, a brasileira ultrapassou as rivais e assumiu a dianteira, que não seria mais ameaçada.

Com isso, Ana Marcela aumentou a sua coleção de medalhas em Mundiais. Além do tricampeonato dos 25km e dos dois bronzes garantidos no evento húngaro, a brasileira também foi prata nos 10km em 2013 e na disputa por equipes em 2015, além de ter faturado o bronze nos 5km em 2013 e nos 10km em 2015. E a brasileira também levou um bronze no Mundial de Águas Abertas de 2010, na prova de 5km.

Os dois bronzes e, principalmente, o ouro conquistado nesta sexta-feira também representam uma redenção para Ana Marcela, que tinha esperanças de ir ao pódio na Olimpíada do Rio, em 2016, mas foi apenas a décima colocada. Meses depois, ainda precisou retirar o baço em uma cirurgia. Agora, nesta sexta-feira, encerrou com medalha de ouro a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos.

MASCULINO - Também nesta sexta-feira, a versão masculina da maratona aquática de 25km foi vencida pelo francês Axel Reymond ao cravar o tempo de 5h02min46s40. O italiano Matteo Furlan e o russo Evgenii Drattcev completaram o pódio. O brasileiro Allan do Carmo foi o 13º colocado, com 5h06min55s70, enquanto Victor Colonese ficou na 22ª posição, com 5h27min14s20.

A equipe de revezamento do Brasil de cinco quilômetros terminou em sexto lugar a disputa da prova nesta quinta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

O quarteto formado por Allan do Carmo, Viviane Jungblut, Ana Marcela Cunha e Fernando Ponte finalizou a prova em 55min196s60, a 1min13s70 do time da França, que levou o ouro com 54min05s90 e contava com dois campeões desta edição do Mundial, Aurélie Muller e Marc-Antoine Olivier.

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A medalha de prata ficou com os Estados Unidos, que teve a campeã Ashley Twichell no seu time e cravou 54min18s10. E o pódio foi completado pelo quarteto italiano, que marcou 54min31s00.

Na definição da estratégia, a equipe brasileira optou por abrir a prova com Allan do Carmo, que foi seguido por Viviane, Ana Marcela e Fernando. "É uma sensação diferente porque no revezamento você tem a responsabilidade de nadar por você e pelos outros da equipe. Com certeza aqui cada um deu o seu melhor. O Brasil foi muito bem. A gente aprendeu muito com a prova de hoje porque cada detalhe e a montagem da equipe faz a diferença. Foi um aprendizado muito grande. Só tenho que dar os parabéns a todos os atletas. Fomos vitoriosos", disse Allan.

Ana Marcela, que já conquistou duas medalhas de bronze nesta edição do Mundial, nas provas de 5km e 10km, criticou a mudança no formato de disputa do revezamento das maratonas aquáticas.

"É diferente. A gente está mais acostumado com longas distâncias. Daí o nome 'maratonas aquáticas'. Não sou muito a favor com 1250 porque isso privilegia alguns nadadores de piscina. Sou a favor ao formato de quatro atletas, mas na distância de 5km. Sou a favor de uma prova um pouco mais de resistência, que é a nossa prova, mas a gente estava pronto. Demos o melhor. Não saímos com a medalha, mas a sexta colocação pra gente foi muito boa", comentou a brasileira.

As disputas da maratona aquática no Mundial se encerram nesta sexta-feira, com a disputa das provas de 25km masculina e feminina. O Brasil será representado por Ana Marcela, Betina Lorscheitter, Allan do Carmo e Victor Colonese.

Após nadar por quase duas horas en águas abertas, o campeão olímpico Ferry Weertman superou o atual campeão mundial Jordan Wilimovsky em apenas 0s1 para assegurar nesta terça-feira o título da maratona aquática de 10 quilômetros no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na Hungria. Já os brasileiros foram coadjuvantes na prova.

Weertman assim conquistou a primeira medalha da Holanda na competição, em prova realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, tendo completado a prova em 1h51min58s5, sendo seguido pelo norte-americano Wilimovsky, o medalhista de prata que ficou em quinto lugar na Olimpíada do Rio.

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Campeão na prova de 5km no último sábado, o francês Marc-Antoine Olivier voltou ao pódio do Mundial nesta terça-feira ao ficar em terceiro lugar, sendo 0s7 mais lento do que Weertman. Assim, repetiu o resultado obtido nos Jogos de 2016.

Os brasileiros Fernando Ponte e Allan do Carmo tiveram desempenho discreto, ficando na 19ª e na 29ª colocações, respectivamente. Essa foi a segunda prova no Mundial de Fernando, que faz a sua primeira participação na competição e havia sido o quinto colocado na prova de 5km.

"A terceira volta foi a que me senti melhor e apertei o ritmo. Os últimos 300 metros foram de superação e consegui buscar umas vagas. Fazer uma prova nesse nível é uma experiência muito boa, agora vou me familiarizar com esse ritmo de prova. Esse é meu primeiro Mundial, estou feliz e tenho que agradecer a todos", comentou o brasileiro, que marcou 1h52min35s50.

"Até a terceira volta estava bem, mas faltando mil metros eu senti um pouco o ritmo e fui ficando para trás. Tentei arriscar e ficar sempre entre os 12 e isso me custou um pouco. As duas primeiras voltas foram tranquilas, mas as duas últimas foram muito forte, tanto que o pelotão chegou todo muito junto. Eu cheguei 'alguns" segundos depois do primeiro e fiquei em 29º. Saio feliz por estar no meu sexto mundial, mas sei que poderia ter sido melhor. Agora é descansar e me preparar para os 25 e revezamento", afirmou Allan do Carmo, que terminou o percurso com 1h52min40s70.

As provas de maratona aquática no Mundial prosseguem nesta quarta-feira com a disputa dos 5km feminino. O Brasil será representado por Ana Marcela Cunha, que foi bronze nos 10km, e Betina Lorscheitter.

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a brasileira Poliana Okimoto se sagrou vice-campeã do Circuito Mundial de maratona aquática neste sábado (15). Ela garantiu a conquista ao chegar em terceiro lugar na última etapa da competição, em Hong Kong, na China.

A nadadora do Brasil completou a maratona de 10km com o tempo de 2h17min28s2, mesma marca da italiana Arianna Bridi, que chegou em segundo lugar. A primeira posição na etapa de Hong Kong ficou com a também italiana Rachele Bruni, com o tempo de 2h17min12s70. Bruni garantiu o título da temporada, quase dois meses depois de levar a prata na mesma prova no Rio-2016.

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Campeã do circuito em 2009, Poliana terminou em segundo lugar geral mesmo ficando de fora de algumas etapas do Circuito, porque priorizou sua preparação para a Olimpíada. Sem pontuar nestas etapas, encerrou sua campanha com 74 pontos, atrás dos 86 conquistados por Bruni.

A brasileira Ana Marcela Cunha também obteve bom rendimento no Circuito. Somou pontos suficientes para figurar no quarto lugar geral. No entanto, não vai aparecer no resultado final da temporada porque ficou de fora de mais etapas do que o permitido pelo regulamento da competição.

A mesma situação aconteceu com Allan do Carmo, que terminaria o Circuito no 10º lugar geral. Neste sábado, em Hong Kong, ele terminou a etapa na quarta colocação, com o tempo de 2h10min29s3, logo à frente do compatriota Diogo Villarinho, com 2h10min29s4.

No geral, o italiano Simone Ruffini faturou o título do Circuito, com 94 pontos. O alemão Andreas Waschburger ficou em segundo lugar, com 90. E o norte-americano Charles Peterson terminou na terceira posição, com 66 pontos.

A nadadora Ana Marcela Cunha coleciona títulos na maratona aquática, tem sete medalhas em campeonatos mundiais e, aos 24 anos, mas ficou apenas no decepcionante décimo lugar na prova nos Jogos Olímpicos do Rio. Apesar de não ter conseguido subir ao pódio nesta última Olimpíada, ela afirma que não mudaria nada em sua preparação e na estratégia para a prova.

"Eu estava muito bem preparada para essa Olimpíada e não faria nada de diferente em termos de tática, de treinamento. Avaliando a prova e a alimentação, talvez tenhamos de pensar em algo para adicionar, para melhorar. Eu me dediquei muito e essa medalha não veio por um detalhe, mas vamos nessa busca, nós sabemos o caminho para chegar em Tóquio", disse Ana Marcela nesta terça-feira, em entrevista coletiva na Universidade Santa Cecília, em Santos.

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"É claro que foi difícil aceitar a décima colocação. Eram quatro voltas de 2,5 quilômetros e, na primeira volta, consegui me alimentar, mas na segunda volta eu nadava junto com o pelotão e, quando eu já estava com a mão no saquinho (de isotônico), alguém bateu na vara de entrega. Tive que decidir entre deixar o pelotão e me alimentar ou continuar no grupo", contou a atleta.

Ana Marcela teve mais uma oportunidade de pegar outro saquinho, mas não foi suficiente para aguentar até o fim dos 10 quilômetros porque cada pacote tem aproximadamente 200ml e ela só havia consumido o primeiro.

Para o técnico Márcio Latouf, o posicionamento para entrega do isotônico dificultou a operação. "Ficamos sempre a 50 centímetros da água para entregar a alimentação, mas fomos colocados entre três ou quatro metros de distância", diz. "Ela estava com número 24 e a contagem foi feita ao contrário, da direita para a esquerda, e isso inverteu o que nós havíamos combinado. Quando ela estava praticamente com a mão na alimentação, outra atleta bateu na vara de entrega e o saquinho caiu na água", explicou.

De acordo com Latouf, a atleta voltará aos treinamentos em setembro, de olho em quatro grandes etapas: o Mundial em 2017, os Jogos Pan-Americanos de 2019, a seletiva olímpica que ocorre no Mundial em 2019 e a Olimpíada de Tóquio em 2020.

Segundo Lúcia Maria Teixeira, presidente do Instituto Superior de Educação Santa Cecília (Isesc) e diretora geral da Universidade Santa Cecília (Unisanta), onde a atleta treina, a faculdade de engenharia da instituição está desenvolvendo uma nova vara para evitar o problema que atrapalhou o desempenho de Ana Marcela nos Jogos do Rio.

PROJETO - Foi anunciado na entrevista coletiva desta terça-feira que o Instituto Ana Marcela e a Unisanta atuam em conjunto para criar o Dia Nacional da Maratona Aquática, a ser celebrado em 23 agosto, data da morte da nadadora Renata Agondi, que faleceu em 1988. O Projeto de Lei será apresentado na Câmara pelo deputado federal João Paulo Tavares Papa (PSDB/SP).

Renata Câmara Agondi foi um grande nome da natação brasileira nos anos de 1980. Ficou em terceiro lugar na Travessia Capri-Napoli e chegou ao vice-campeonato profissional. Começou a nadar aos 8 anos, no Rio de Janeiro, fez parte da equipe do Clube Internacional de Regatas e da Associação Santa Cecília de Esportes, em Santos.

A atleta morreu aos 25 anos durante a travessia ao Canal da Mancha (braço de mar no oceano Atlântico que separa a Grã-Bretanha do norte da França). Após um erro na rota da prova, ela teve hipotermia. O incidente provocou uma grande mudança nas regras de segurança da natação mundial, principalmente em águas abertas. A Maratona Aquática Internacional de Santos é chamada de Troféu Renata Agondi, em homenagem à brasileira.

A francesa Amelie Muller, desclassificada na prova dos 10 km da Maratona Aquática dos Jogos do Rio, anunciou nesta terça-feira que irá recorrer ao Tribunal de Arbitragem Desportivo (TAS).

"Vou ao TAS. Honestamente, não acredito muito, não tenho falsas expectativas. De qualquer modo, está perdido, não subirei no pódio", disse a nadadora um dia após a desclassificação, que deu o bronze à brasileira Poliana Okimoto.

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A francesa, de 26 anos, explicou que recorrerá ao TAS após a Federação Internacional de Natação (FINA) rejeitar seus dois primeiros recursos.

Muller, campeã mundial, era a favorita da Maratona Aquática de 10 km, mas foi desclassificada após bater na meta em segundo lugar depois de afundar a cabeça da italiana Rachele Bruni, que finalmente ficou com a prata.

A prova foi vencida pela holandesa Sharon van Rouwendaal e o bronze ficou com Poliana Okimoto.

O holandês Ferry Weertman conquistou nesta terça-feira o ouro olímpico na maratona aquática de 10 km no Rio de Janeiro, realizada na Praia de Copacabana.

É o primeiro grande título para este holandês de 24 anos, que concluiu a prova com um tempo de 1:52:59.8.

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Weertman agora se junta ao seu compatriota Sharon Van Rouwendaal, que venceu a mesma prova na segunda-feira.

O grego Spiros Gianniotis ficou com a prata, enquanto o francês Marc-Antoine Olivier e o chinês Zu Lijun dividiram o bronze.

O campeão do mundo William Wilimovsky terminou em quinto.

O brasileiro Allan do Carmo chegou em 16º.

A brasileira Poliana Okimoto conquistou a medalha de bronze na maratona aquática dos Jogos Rio-2016, nesta segunda-feira (15), na Praia de Copacabana, beneficiada pela desclassificação da francesa Aurelie Muller, em prova vencida pela holandesa Sharon van Rouwendall. Poliana terminou a prova na quarta colocação com tempo de 1 hora, 56 minutos e 51 segundos, atrás de Van Rouwendall (1:56:32), de Muller e da italiana Rachele Bruni (1:56:49), mas a francesa foi desclassificada por empurrar de maneira ilegal Bruni no momento de bater na placa de chegada.

A delegação francesa entrou com recurso contra a punição de Muller e uma decisão final sobre a desclassificação será anunciada até as 13h, horário de Brasília. A medalha de bronze nos Jogos Rio-2016 para Poliana é uma verdadeira façanha, tornando a paulista a primeira mulher do país a subir ao pódio em Jogos Olímpicos na natação.

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O ótimo resultado serve de redenção para Poliana, 33 anos, que nos Jogos de Londres-2012 não conseguiu completar a prova devido a uma hipotermia. O Brasil também contou com a participação na maratona aquática 10 km de Ana Marcela Cunha, tida como uma das favoritas ao ouro, mas a baiana terminou no decepcionante 10º lugar (1:57:29).

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