Tópicos | má gestão

O líder do Democratas (DEM) na Câmara, deputado Mendonça Filho, afirmou que a "má gestão, reflexo da  incompetência, e a corrupção" são justificativas para alteração no preço para construção da Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Com a afirmativa, Mendonça rebateu as declarações do ex-gerente de Implementação e Empreendimentos da Renest, Glauco Legatti, feitas nessa terça-feira (31), durante a sessão da CPI da Petrobras. Legatti chegou a dizer que não houve superfaturamento na obra, mas as alterações do valor do projeto foram resultado da variação cambial e dos aditivos contratuais. Na proposta inicial da Refinaria, a Petrobras estimava gastar US$ 2,4 bilhões, no entanto, o custo geral da unidade petroleira ficou em US$ 18,5 bilhões. 

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“A refinaria deixa um legado positivo para meu estado, mas o final é triste porque os fornecedores estão sem receber e os trabalhadores, sem seus direitos trabalhistas”, lamentou o democrata. Mendonça também fez questão de indagar Legatti quanto a amizade que mantinha com o empresário Shinko Nakandakari. Este chegou a acusar Legatti de ter recebido R$ 400 mil em propina.“Quais são as razões para Shinko tê-lo traído?”, questionou.

A empresa de engenharia australiana Hastie Group entrou em administração voluntária, etapa anterior à concordata, nesta segunda-feira, colocando milhares de empregos em risco. A companhia opera na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Irlanda e tem cerca de 7 mil funcionários (4 mil na Austrália).

Seus negócios de mecânica, elétrica e hidráulica, conhecidos como empresas MEP (na sigla em inglês) na Austrália e no Oriente Médio serão administrados pela PPB Advisory - e ficarão suspensos enquanto as finanças da empresa são avaliadas. A suspensão das atividades vai atingir 33 das 44 subsidiárias colocadas sob intervenção.

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Um "número substancial" de credores da Hastie podem ficar sem receber os valores devidos, disseram, nesta segunda-feira, administradores que cuidam da empresa. Praticamente todos os bancos da Austrália tem ou tiveram algum envolvimento com a empresa, afirmou Ian Carson, um representante do PPB Advisory, durante coletiva de imprensa em Melbourne. Ele acrescentou que a dívida da Hastie pode totalizar 500 milhões de dólares australianos (US$ 492 milhões).

Os problemas da Hastie vieram à tona na semana passada, quando a empresa encontrou irregularidades em sua contabilidade. O ministro das Relações no Trabalho da Austrália, Bill Shorten, manifestou sua insatisfação com a situação. "Estou particularmente desapontado que essas perdas potenciais de emprego tenham sido provocadas pela má gestão financeira da empresa", disse o ministro, em comunicado. As informações são da Dow Jones.

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