Tópicos | Livro dos Heróis da Pátria

O nome de ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (1916-2005) pode ser incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Isto porque o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 136/2017, que prevê a inscrição na obra, foi aprovado pelo Senado na última quarta-feira (8) e agora segue para a sanção presidencial. 

"Miguel Arraes é um daqueles personagens da nossa história que honra o exercício da política. São inúmeras as iniciativas voltadas para valoriação popular nas instâncias governamentais e a marca da sua atuação política foi a luta pela democracia e o combate as gravissimas desiguldades sociais que marcaram o país", afirmou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que foi relatora do texto na Casa Alta. 

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A proposta que homenageia Arraes foi apresentado pelo deputado federal Tadeu Alencar (PSB), em 2016. O Livro dos Heróis e Heroínas fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, e guarda a memória de personagens importantes da história do Brasil.

Nele estão registradas figuras como Dom Pedro I, Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Ana Néri, Joaquim Nabuco e Alberto Santos Dumont.

História

Apesar de cearense, Miguel Arraes de Alencar fez carreira política em Pernambuco. Ele foi prefeito do Recife, deputado estadual e federal, além de governador do Estado por três vezes (1963-1964, 1987-1990, 1995-1998), tendo o primeiro mandato destituído pela ditadura militar, em 1964.

Saiba mais sobre o ex-governador acessando a série de reportagens do LeiaJá sobre o centenário de Arraes, celebrado em dezembro de 2016:

--> Miguel Arraes: o político que conquistou o povo

--> Magdalena Arraes: saudade, memórias e herança

--> Chapéu de Palha: o programa que marcou governo Arraes

--> Krause: obstinação de Arraes podia ser vista como teimosia

--> Um sertanejo desconfiado

 

--> Exílio: a lembrança mais marcante do avô

Em mensagem encaminhada ao Congresso Nacional, o presidente Michel Temer pediu a inscrição do nome de Ulysses Guimarães no Livro dos Heróis da Pátria. Caso estivesse vivo, o ex-deputado peemedebista, que foi presidente da Constituinte de 1988, completaria 100 anos nesta semana. A mensagem foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (7).

Guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, o livro foi escrito em páginas de aço, contendo os nomes de 45 pessoas. Para ser incluído no livro, Ulysses Guimarães precisará ter seu nome aprovado por lei, a ser acatada pelas duas casas legislativas.

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Entre os 45 heróis que constam no livro estão o imperador Dom Pedro I, Getúlio Vargas, Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Santos Dumont, José Bonifácio de Andrada, Padre José de Anchieta, Heitor Villa-Lobos, Barão do Rio Branco, Chico Mendes, Marechal Rondon, Rui Barbosa e Leonel Brizola.

O livro faz também homenagens a heróis anônimos – caso dos chamados Soldados da Borracha, seringueiros recrutados para trabalhar na coleta de látex durante a Segunda Guerra Mundial, para ajudar nos esforços de combate ao nazismo.

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei aprovada pelo Senado que inclui o político gaúcho Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que homenageia brasileiros que se destacaram na defesa e construção da história nacional. A lei foi publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial. O livro, com páginas de aço, fica exposto no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Fundador do PDT, Leonel de Moura Brizola nasceu em 1922, em Carazinho, no Rio Grande do Sul, e morreu no Rio de Janeiro, em 2004. Foi o único político brasileiro a governar dois estados diferentes: o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Também foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e deputado federal.

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Brizola, teve participação expressiva na luta contra a ditadura militar e, após o golpe de 1964, viveu no exílio no Uruguai, Estados Unidos e Portugal até voltar ao Brasil com a Lei da Anistia. Foi candidato à Presidência da República por duas vezes e candidato à vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 1998, quando foram derrotados por Fernando Henrique Cardoso.

O nome do político gaúcho vai aparecer no livro ao lado de nomes como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Duque de Caxias, Alberto Santos Dumont, Chico Mendes, Getúlio Vargas, Heitor Villa Lobos e Anita Garibaldi, entre outros.

Prazo - A lei sancionada por Dilma também altera o tempo necessário para que uma personalidade possa ser homenageada no Livro dos Heróis da Pátria após sua morte, de 50 para dez anos. “A distinção será prestada mediante a edição de lei, decorridos 10 (dez) anos da morte ou da presunção de morte do homenageado”, diz a nova redação.

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