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A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo defendeu ao Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira (9), o arquivamento de três pedidos de investigação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, por supostos crimes de incitação ao crime, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, violência política, racismo, peculato e prevaricação. Os pareceres foram enviados no final da tarde aos gabinetes dos ministros Dias Toffolli e Ricardo Lewandowski.

As manifestações se referem a condutas do chefe do Executivo em diferentes ocasiões: no Bicentenário da Independência, com suposto uso da "burocracia estatal" para praticar atividade político-partidária; por suposto estímulo a "práticas violentas, de ódio e intolerância, contra brasileiros que professam pensamentos e ideologias diferentes", após o assassinato do petista Marcelo Arruda por um bolsonarista; e por manifestações homofóbicas e transfóbicas proferidas em Imperatriz, no Maranhão, em julho.

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Com relação ao primeiro caso, Lindôra defendeu a rejeição do pedido de investigação feito por deputados da oposição sob o argumento de que não há "elementos informativos mínimos" que justifiquem a abertura de investigação contra Bolsonaro por causa de sua conduta no feriado de 7 de Setembro.

"A partir da análise da notícia-crime, não se constata a presença de indícios mínimos de apropriação ou desvio de recursos ou bens públicos, em proveito próprio ou alheio, por parte do Presidente da República no contexto de discursos proferidos em celebrações do bicentenário da independência do país", ponderou.

Com relação ao pedido de parlamentares de oposição, para que o presidente fosse investigado por declarações que incitariam a violência política, a vice-procuradora-geral da República argumentou que o pedido não reunia "condições necessárias para ensejar a instauração de Procedimento de Investigação Criminal". "Não há nenhum nexo causal entre a conduta de Jair Messias Bolsonaro e os crimes exemplificados. Da leitura da representação inicial, não é possível observar mínimo liame entre o Presidente da República e Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal denunciado como autor dos disparos que vitimaram Marcelo Arruda", registrou.

O último pedido de investigação partiu da deputada eleita Erika Hilton, após Bolsonaro afirmar: "O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula como queria aquele decreto de 2009…".

Para Lindôra, as falas de Bolsonaro "são desprovidas da finalidade de repressão, dominação, supressão ou eliminação, inexistindo portanto conteúdo discriminatório apto a configurar o tipo penal".

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) anunciou, na manhã desta terça-feira (26), que peticionou ao Supremo Tribunal Federal (STF), contestando o arquivamento das investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), baseadas no relatório da CPI da Covid-19. A contestação foi assinada por sete senadores que fizeram parte da Comissão Parlamentar de Inquérito e solicita a continuidade dos inquéritos, além da apuração por eventual prevaricação e omissão.

Segundo Randolfe, o documento pede a apuração do comportamento a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, "seja na esfera administrativa - remessa ao Conselho Superior do Ministério Público para a devida punição -, seja na esfera criminal - abertura de inquérito por prevaricação".

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Além disso, os senadores pedem também "a imediata não interrupção indevida das apurações preliminares, a não determinação de arquivamento dos procedimentos investigativos pelo STF e a determinação de sua continuidade, até que se conclua a apuração quanto aos fatos narrados neste pedido".

A petição cobra ainda a manifestação direta e pessoal do atual PGR, Augusto Aras, "quanto aos fatos descobertos pela CPI da Pandemia, a fim de impedir a atuação de sua testa de ferro nas referidas apurações".

"Caso Aras, direta e pessoalmente, mantenha a conduta omissiva da PGR, requer-se a remessa dos autos ao Conselho Superior do MPF, a fim de que se designe Subprocurador-Geral da República para: - atuar na apuração dos fatos indicados pela CPI da Pandemia; conhecer os fatos apontados e promover a ação penal, em desfavor do PGR, bem como que se instaure o devido processo administrativo, para apuração dos ilícitos por ele cometidos", escreveu Randolfe no Twitter ao detalhar a petição.

O procurador-geral da República Augusto Aras designou nesta segunda-feira, 4, a subprocuradora geral da República Lindôra Araújo, considerada seu braço-direito, para a ocupar o cargo de vice-procuradora-geral da República. O atual ocupante do cargo nº 2 na instituição, Humberto Jacques de Medeiros deixou o posto, a pedido, informou a PGR em nota.

Segundo o Ministério Público Federal, apesar de a mudança ter efeito 'imediato', Medeiros vai continuar 'contribuindo com a gestão efetivando a transição do trabalho'. Tanto ele quanto Lindôra integram a gestão de Aras na Procuradoria-Geral da República desde o início, quando o chefe da instituição foi indicado pela primeira vez ao cargo, em 2019, pelo presidente Jair Bolsonaro, fora da lista tríplice elaborada por procuradores. Assumindo agora a o cargo de vide-PGR, Lindôra atuará em casos sensíveis ao Palácio do Planalto, que, até então, contavam com manifestações e pareceres de Medeiros.

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Uma das principais aliadas de Aras na PGR, Lindôra coordenava a Assessoria Jurídica Criminal, atuando em casos que atingem autoridades com prerrogativa de foro tanto no Superior Tribunal de Justiça e em investigações da Operação Lava Jato que tramitam Supremo Tribunal Federal. A subprocuradora foi responsável, por exemplo, por algumas das apurações que atingiram governadores em razão de supostos desvios na pandemia da covid-19.

A atuação de Lindôra até chegou a ser questionada pelos chefes dos Executivos estaduais, após cobranças da PGR sobre o ritmo de vacinação contra a covid-19 e o uso de verbas no enfrentamento da pandemia em meio instalação da CPI da Covid no Senado. Na época, os governadores apontaram 'alinhamento' da subprocuradora com o presidente Jair Bolsonaro e pediram ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que abrisse um procedimento disciplinar contra ela. Lindôra é vista pelos colegas como um nome associado ao bolsonarismo.

Diversos dos pareceres da subprocuradora geraram polêmica, como os que isentaram o presidente Jair Bolsonaro do crime de infração a medida sanitária preventiva por sair sem máscara e causar aglomeração em eventos públicos durante a pandemia. Na ocasião, a manifestação de Lindôra foi criticada não só por avaliar que o comportamento do presidente teve 'baixa lesividade', mas por alegar que não seria possível confirmar a 'exata da eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus'.

No início deste mês, a subprocuradora defendeu o arquivamento de representação para investigar se Aras cometeu crime de prevaricação. Em tal caso, o senador Randolfe Rodrigues, sustentou 'inércia ministerial', sob o argumento de que o PGR 'renunciou às atribuições constitucionais' ao supostamente blindar o presidente de eventuais processos na Justiça. Na mesma época, Lindôra disse não ver 'elementos mínimos indiciários de qualquer prática delitiva' que justifiquem investigar a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tércio Arnaud na comitiva presidencial à Rússia.

A subprocuradora também foi pivô de uma crise envolvendo a extinta força-tarefa da Lava Jato e a PGR, cujo estopim foi uma visita da subprocuradora à Curitiba para consultar arquivos da equipe do Ministério Público Federal que originou operação, em 2014, nos processos de corrupção do escândalo Petrobras. O imbróglio, marcado por réplicas e tréplicas entre a cúpula do MPF e os procuradores que conduziram a Lava Jato, culminou em uma ordem do Supremo Tribunal Federal para que forças-tarefa da operação Lava Jato que apresentassem dados e informações da operação à PGR.

A força-tarefa da Lava Jato no Rio requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconsidere a decisão que autorizou o compartilhamento de "todas as bases de dados utilizadas e obtidas nas investigações" do grupo fluminense com a Procuradoria-Geral da República. Os procuradores afirmam que a reclamação da PGR, que solicitou os dados sigilosos das investigações, e a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, de autorizar o compartilhamento dos dados, têm por efeito "aniquilar o princípio da independência funcional" do Ministério Público.

"A esfera de proteção garantida pela independência funcional, longe de constituir privilégio a seus detentores, representa, mecanismo de freio e contrapeso a possíveis influências políticas de Procuradores-Gerais indicados livremente pelo Chefe do Executivo. Tal modelo, que até os dias de hoje prevaleceu, resultou num Ministério Público independente, pujante e que é exemplo para outros Ministérios Públicos mundo afora", registra o documento.

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Na primeira página da petição enviada ao Supremo, antes mesmo da apresentação do conteúdo do documento, os procuradores registraram um trecho de um voto do ministro Celso de Mello, com grifo da seguinte frase: "é preciso velar pela dignidade institucional do Ministério Público e impedir que Procuradores-Gerais, despojados da consciência que lhes impõe o momento histórico que vive a Instituição, venham, por razões menores ou pela desprezível vontade de agir servilmente, a degradá-la, convertendo-a, desse modo, em inaceitável instrumento de pretensões contestáveis."

Além disso, com relação ao grupo fluminense, os procuradores afirmam que a medida é na verdade uma "fishing expedition" - "sem qualquer base fática a autorizar a medida, faz-se pedido e analisa-se depois o material apreendido à procura de supostas ilegalidades".

O compartilhamento de informações sigilosas das forças-tarefa está no centro de crise entre procuradores e a cúpula da PGR. O estopim foi uma diligência da subprocuradora Lindôra Maria Araújo, nome de confiança de Aras, para busca de informações da operação em Curitiba.

No início do mês, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, determinou às forças-tarefa que apresentem dados e informações da operação à Procuradoria-Geral da República. Foi em razão de tal decisão que os procuradores do Rio apresentaram as informações e pedido de reconsideração ao Supremo.

No documento, a força-tarefa fluminense alega que não é possível concluir que, do princípio da unidade do MPF, "deriva um dever indistinto de compartilhamento da prova entre membros e órgãos do Ministério Público Federal sem autorização judicial específica para tanto".

"A chefia do Ministério Público não se confunde com hierarquia sobre as investigações, decisões e atos de seus membros", destacam os procuradores.

Além do pedido de reconsideração integral da decisão quanto às informações da força-tarefa fluminense, os procuradores requereram subsidiariamente que os dados, uma vez compartilhados com a Procuradoria-Geral da República, permaneçam lacrados até que o Plenário da Corte referente ou revogue a decisão monocrática de Toffoli.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou, nesta quinta-feira (9), que a Procuradoria de São Paulo suspenda o envio de processos diretamente para a força-tarefa da Lava Jato e explique os critérios usados para remeter os casos aos procuradores do grupo.

A decisão tem como base denúncia do procurador Thiago Lemos de Andrade de que o Ministério Público de São Paulo comete "grave violação" aos princípios constitucionais de isonomia e impessoalidade na distribuição de processos para a força-tarefa, e não para os procuradores naturais dos casos, sem passar pela Procuradoria.

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Andrade pede uma auditoria no Ministério Público do Estado e acusa a Lava Jato de ter se "vulgarizado" e virado "uma grife que não passa de puro marketing institucional". Na liminar em que determina a "distribuição aleatória" dos processos, o conselheiro Marcelo Weitzel, relator da denúncia, afirma ver risco de que a "irregularidade se perpetue".

Weitzel deu um prazo de 15 dias para que o chefe da Procuradoria de São Paulo explique em quais normas se baseou para enviar processos à força-tarefa da operação. A decisão do relator não afeta casos já enviados ao grupo.

Para o autor da denúncia, existe uma interferência política na distribuição dos processos. "Em São Paulo, os inúmeros casos sob o título guarda-chuva de 'Lava Jato' tramitam em diferentes varas (da Justiça), circunstância que, por si só, escancara a ausência de conexão entre eles", acusa o procurador.

Esse processo no CNMP comprova que os ataques aos integrantes e aos métodos da Lava Jato não partem só da PGR, mas também de procuradores nos Estados. Indica, ainda, que essas críticas não se restringem apenas à força-tarefa de Curitiba - vão além e têm como alvo a de São Paulo e a do Rio.

O marco da guerra entre a Procuradoria-Geral da República e a Lava Jato foi a ida da subprocuradora-geral Lindôra Araújo a Curitiba, com duas reuniões tensas, no mês passado, com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, e outros integrantes do grupo. As versões dos dois lados são conflitantes.

Lindôra, que é muito ligada ao procurador-geral, Augusto Aras, e amiga de filhos do presidente Jair Bolsonaro, relatou na volta que foi "maltratada" e que Dallagnol se recusou a repassar os arquivos requisitados pela PGR. A força-tarefa reagiu dizendo que só fez ressalvas quanto a documentos e dados sigilosos, que exigem pedidos formais e especificados.

Depois de aberto o conflito, a Lava Jato de São Paulo deflagrou a operação de busca e apreensão em endereços do senador José Serra (PSDB-SP), sua filha Veronica Serra e alvos apontados como "operadores" de campanha do tucano. A decisão do CNMP com base na denúncia de Andrade poderá refletir no caso de Serra.

Há dúvidas sobre o impacto jurídico na operação contra o senador tucano, mas a avaliação na Procuradoria-Geral é a de que ele poderá dar munição aos advogados de Serra para contestar a lisura na distribuição das ações e na condução do próprio processo em si.

Relator

O pedido de providências chegou ao CNMP em 13 março e estava parado no gabinete de Aras até ontem, quando ele designou Weitzel como relator. O conselho está de recesso, mas a decisão pode ser tomada pelo conselheiro, uma vez que o expediente já está em curso.

Procuradores de São Paulo ouvidos pela reportagem, sob a condição de não terem os nomes divulgados, enxergam na abertura do processo uma tentativa de frear a Operação Lava Jato depois da denúncia contra Serra.

A força-tarefa da Lava Jato disse que "atua nos estritos limites da portaria do procurador-geral da República". Já a justificativa do Ministério Público Federal em São Paulo para direcionar os processos à força-tarefa se baseia em portarias da PGR. Segundo essas portarias, todos os processos com conexão com a Lava Jato devem ir para o grupo que atua na operação.

Críticos de Aras no Ministério Público Federal não veem mera coincidência na decisão que afeta a Procuradoria em São Paulo, neste momento de embate com a Operação Lava Jato de Curitiba e de questionamento ao modelo de forças-tarefa. A avaliação interna é a de que seria mais um passo dado na tentativa de deslegitimar a Lava Jato.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou às forças-tarefa da Lava Jato do Paraná, de São Paulo e do Rio que apresentem dados e informações da operação à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão, liminar, foi tomada em ação da Procuradoria-Geral - sob relatoria do ministro do STF Edson Fachin - que questiona suposta ingerência dos procuradores ao investigar os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), quando ambos possuem prerrogativa de foro privilegiado.

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"Inegável, por conseguinte, a necessidade de se determinar o imediato intercâmbio institucional de informações, para oportunizar ao procurador-geral da República o exame minucioso da base de dados estruturados e não estruturados colhida nas investigações das forças-tarefa da Operação Lava Jato nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, para que possa se certificar quanto à existência ou não de investigações relativas às autoridades com prerrogativa de foro na Corte realizadas sob supervisão de autoridade judiciária incompetente", afirmou Toffoli.

Segundo o presidente do Supremo, o Ministério Público Federal "é instituição una, nacional e de essência indivisível, e, como tal, conta com órgão central", que é a Procuradoria-Geral da República. "A sua direção única pertence ao procurador-geral, que, hierarquicamente, detém competência administrativa para requisitar o intercâmbio institucional de informações, para bem e fielmente cumprir suas atribuições finalísticas", disse o ministro na decisão datada de anteontem.

Para o procurador-geral da República, Augusto Aras, a decisão de Toffoli "reafirma a estrutura e a organização do Ministério Público Federal, garantindo a união e as relações que devem nortear os órgãos inferiores em relação aos superiores".

A ação em que Toffoli deferiu liminar foi movida pelo vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, após a PGR tomar conhecimento de que os procuradores liderados por Deltan Dallagnol em Curitiba suprimiram os nomes de Maia e Alcolumbre em uma ação que mira doações ilegais de campanha. Os parlamentares têm prerrogativa de foro e não podem ser alvo de apurações da força-tarefa de Curitiba.

A informação foi revelada pelo site Poder360 a partir de planilha elaborada pela Lava Jato do Paraná que apontava o recebimento de R$ 200 mil por "Rodrigo Felinto", um dos sobrenomes de Maia. Alcolumbre teria sido identificado como "Davi Samuel". Dallagnol alegou que a inclusão dos nomes é "irrelevante" e que não avaliou a legalidade das doações na investigação.

O vice de Aras reforçou no Supremo necessidade de compartilhamento dos dados "dada a notória imbricação entre os crimes apurados pelas mencionadas forças-tarefa perante as instâncias ordinárias e aqueles de competência do STF e do STJ".

A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo disse ontem que foi intimada e "tomará as medidas necessárias ao cumprimento da decisão do Supremo".

Embate

Aras solicitou informações sigilosas às forças-tarefa da Lava Jato por meio de ofício enviado em maio. Os grupos nos Estados se negaram a encaminhar os dados, e os procuradores de Curitiba acusaram a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, braço direito de Aras, de fazer "diligência" para recolher as informações na sede do Ministério Público em Curitiba. A Procuradoria nega. O episódio provocou uma crise entre PGR e Lava Jato.

No início do mês, a PGR criticou o modelo de força-tarefa adotado na Lava Jato. Em manifestação assinada pelo vice-procurador-geral, a Procuradoria afirma que o modelo está "esgotado". Nos bastidores do MPF, a leitura é de que a Procuradoria está desidratando as forças-tarefa para criar a Unidade Nacional Anticorrupção (Unac).

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