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A polícia de Uganda prendeu nessa quinta-feira (24) 16 ativistas LGBT suspeitos de praticarem sexo gay, que é passível de prisão perpétua no país.

Os 16 homens têm entre 22 e 35 anos. "Com base em relatórios médicos, é possível dizer que eles se envolveram em atos sexuais puníveis sob o Código Penal", Patrick Onyango, porta-voz da polícia.

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Recentemente, um ministro propôs a pena de morte para sexo gay, mas o governo foi obrigado a rejeitar em razão dos protestos da comunidade internacional. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma ação realizada nesta terça-feira (22), no Recife, registrou mais de 90 currículos que podem ser direcionados a oportunidades de emprego. A iniciativa é da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e busca facilitar a entrada de cidadãos LGBTI + no mercado de trabalho.

De acordo com a SDSCJ, o trabalho desta terça-feira foi feito em parceria com a Chilli Beans, empresa atuante no segmento de óculos de moda e relógios. No prédio anexo da Secretaria, no bairro da Boa Vista, área central, foram distribuídas 30 fichas por ordem de chegada, no entanto, outras 60 pessoas também conseguiram cadastrar seus currículos no banco de dados da Chilli Beans para futuras seleções.

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“Nem todas as empresas dão oportunidade de emprego para a população LGBT, por isso essa ação é uma oportunidade muito grande para nós para romper com os julgamentos e o preconceito. As empresas que têm diversidade de funcionários conseguem atrair mais clientes e ter pessoas com perfis diferentes”, destacou, conforme informações da assessoria de imprensa da SDSCJ, Mateus Felipe, de 21 anos, um dos candidatos que tenta ocupar uma das 15 vagas para a função de vendedor. Essas oportunidades estão distribuídas em 14 pontos de loja.

Segundo a supervisora da rede Recife da Chilli Beans, Jaíra Nunes, a companhia aposta na diversidade. “A Chilli Beans sempre apostou na diversidade, seja de funcionário ou de clientes. Trabalhamos com diversos tipos de pessoas e buscamos sempre fortalecer o respeito acima de tudo. O que é exigido é que os interessados em fazer parte da empresa se comprometam a ser excelentes profissionais”, comentou a supervisora de acordo com informações da assessoria.

“Vivemos um período difícil em relação ao desemprego e as pessoas LGBTs ainda são alvo de muita exclusão em seleções e no próprio ambiente de trabalho. Com essa ação, queremos permitir não só que eles ocupem as vagas de emprego, mas também que as empresas apostem na diversidade e combatam a discriminação”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes.

Em um levantamento divulgado pela secretária-executiva de Segmentos Sociais, Laura Gomes, um dado requer atenção. Por meio das fichas de inscrição preenchidas na seleção, foi identificado que metade dos candidatos não estava qualificada para ocupar as vagas oferecidas. Diante desse cenário, a SDSCJ fechou uma parceria com a Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado com o objetivo de criar ações de capacitação para esse público.

Na primeira ação de empregabilidade em prol do público LGBTI +, 100 currículos foram registrados e, desse número, apenas uma pessoa trans foi contratada para trabalhar. A oportunidade em questão foi dada pela empresa ‘O Boticário’. De acordo com a SDSCJ, os demais candidatos seguem em processo seletivo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais, nesse fim de semana, para publicar uma foto em que ironiza a sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).

Na imagem, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) veste uma camiseta em que a sigla é traduzida como Liberdade, Armas, Bolsonaro e Trump. 

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Ao compartilhar a foto, o parlamentar escreve: "O conceito de LGBT foi atualizado com sucesso por uma equatoriana que mora na Argentina e me deu essa camisa aqui no Brasil." E ainda pergunta se os internautas haviam '"curtido" a mudança. A foto causou uma reação crítica da comunidade LGBT. 

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A atriz Cleo lançou nesta terça-feira (1°) o Cléo On demand, projeto que consiste em uma série de vídeos com temáticas sociais que serão exibidos no perfil do Instagram da artista. Com cinco episódios, o conteúdo tem como objetivo 'levar reflexão e conhecimento ao público através do entretenimento'.

A primeira fase do projeto será lançada nesta quarta-feira (2), data em que a atriz completa 37 anos. Além de atuar, Cléo é produtora executiva do projeto. Nesta quarta (2) serão disponibilizados dois conteúdos a série “Onde está Marina”, que aborda a temática LGBT e a cultura do feminicídio do País; e o quadro “Expressão” com o artista plástico Romulo DeuCria em que ele convida artistas para customizar e ressignificar peças de roupas.

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Ainda na primeira fase, será lançada a animação “Free Girls” feita por Felipe Serafim, que aborda a luta contra a homofobia e feminicídio, combatidos por três heroínas. Em comemoração ao lançamento do projeto, a atriz recebeu a família e artistas em um evento na noite da terça (1°) no Cine Odeon, centro do Rio de Janeiro.

Shows cancelados, financiamentos suspensos. Os artistas no Brasil denunciam ser alvo de uma censura em meio à "guerra cultural" impulsionada pelo presidente Jair Bolsonaro, um fenômeno que afeta principalmente as produções com temática LGBT.

"Sabíamos que a chegada ao poder de Bolsonaro (em janeiro) seria um giro dramático, mas nem nos meus piores pesadelos, teria imaginado que seria tão terrível", diz à AFP Artur Luanda Ribeiro, da companhia de teatro gestual Dos à Deux, fundada em 1998 em Paris e instalada no Brasil desde 2015.

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De acordo com a companhia, a obra "Gritos" (2016), em que Ribeiro interpreta um transsexual, foi retirada na semana passada da programação do teatro da Caixa em Brasília.

Em um e-mail enviado à AFP, a Caixa informou que a companhia havia oferecido a exibição de dois espetáculos, "Gritos" e "Aux Pieds de la lettre" (2001), e que o teatro escolheu apenas o último, sem explicar o motivo.

- "Temos medo de ser fichados" -

Com seu companheiro, André Curti, com quem cria todos os espetáculos, Ribeiro teme que qualquer novo projeto que a companhia apresente sofra com as mesmas decisões.

"Temos medo de que a companhia seja fichada. Eles bem podem dizer: 'Dos à deux', não", afirma.

"Trabalhei durante a ditadura militar no começo dos anos 1980 e lembro que os censores assistiam aos ensaios e nos interrompiam, dizendo: 'isso, não'. A diferença agora é que (a censura) está oculta, subentendida", acrescentou Curti.

Bolsonaro nega que pratique a censura, embora insista na necessidade de aplicar "filtros" nas subvenções destinadas a projetos culturais.

"Eu não vou fazer apologia a filtros culturais. Para mim, isso tem nome: é censura. Se eu estiver nesse cargo e me calar, vou consentir com a censura. Não vou bater palma para este tipo de coisa. Eu estou desempregado. Para ficar e bater palma pra censura, eu prefiro cair fora", disse Henrique Pires, ex-secretário especial de Cultura do governo, que deixou o cargo no fim de agosto.

Seu posto equivalia ao de ministro da Cultura, uma pasta que foi extinta pelo atual governo e absorvida pelo ministério da Cidadania, no mesmo nível que a de Esportes.

Para Pires, a gota d'água foi a suspensão de um edital para financiar projetos de séries para a TV pública, em que quatro finalistas abordavam temáticas LGBT.

Em 15 de agosto, durante uma transmissão pelo Facebook Live, o próprio Bolsonaro enumerou os projetos que seriam afetados, lendo a sinopse com um sorriso de ironia.

"O filme é sobre uma ex-freira lésbica", disse. "Confesso que não entendi por que gastar dinheiro público, no que isso pode agregar no tocante à nossa cultura, às nossas tradições. Não estou perseguindo ninguém, cada um faz o que bem entender com seu corpo, mas gastar dinheiro publico para fazer esse tipo de filme...", disse antes de descartar a folha de papel.

"Mais um que vai para o lixo", acrescentou.

- Cada vez mais medo -

Bolsonaro se referia a "Religare Queer", que trata da presença de homossexuais entre os fiéis das grandes religiões "tradicionalmente homofóbicas".

Seu roteirista, Kiko Goifman, ficou indignado com a medida. "Fomos cortados por um gesto completamente arbitrário", afirmou. "A gente entende [isso] como um ato de censura".

Goifman também é codiretor do filme "Bixa Travesty", que ganhou o Teddy Award, prêmio concedido às produções LGBT do Festival de Berlim, mas que não pôde ser distribuído no Brasil apesar de já ter estreado em mais de 25 cidades da França.

Em 2018, a produção ganhou um prêmio de 200.000 reais da Petrobras para cobrir os custos de distribuição, conta Goifman.

"Um belo dia estou em casa, toca meu telefone, e recebo uma ligação da Petrobras falando que não vão pagar. Falaram que não iam pagar, mais nada", contou.

Consultada pela AFP, a Petrobras atribuiu esta decisão a uma reformulação na estratégia de patrocínios culturais.

Goifmann recorreu à Justiça para reverter a decisão e, enquanto espera uma decisão favorável, diz se sentir amordaçado porque considera que tudo o que disser pode ser usado contra ele no processo.

Enquanto as produções LGBT são castigadas pela censura, outros círculos culturais esperam que ocorra o mesmo.

Felipe Haiut, comediante e roteirista, também expressa seus temores: "Sempre que vou ter uma ideia, vou ter que pensar se aquilo pode vir a ser vetado ou não, se vou ser atacado online, se vou conseguir recursos para aquilo...", comenta. "As empresas estão com medo agora, porque o governo está em cima. Não pode acontecer, as empresas não podem se sentir acuadas. Estamos vivendo uma guerra cultural.".

A apresentação de um projeto de lei que determina a instalação de alas LGBTQI+ em todos os presídios de Pernambuco foi anunciada pelo deputado João Paulo (PCdoB), na Reunião Plenária desta terça (17). O parlamentar destacou que o grupo é particularmente vulnerável à violência física e psicológica dentro das unidades prisionais.

“Segundo dados de 2014 do Ministério da Justiça, dos 1.424 presídios  existentes no Brasil, apenas 15% possuíam celas destinadas à população LGBTQI+”, apontou. “Essa realidade, que não mudou de 2014 para cá, contraria resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, que recomenda alas ou celas especiais destinadas a esse segmento da população”, salientou João Paulo.

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De acordo com o parlamentar, a necessidade de celas especiais ocorre porque, além de ser vítima de violência sexual, a população LGBT também é segregada e discriminada quando convive em espaços destinados também aos presos heterossexuais. “O estupro e a discriminação parecem ganhar força no ambiente, que possui regras próprias”, observou.

O comunista também ressaltou que, apesar de o governo de Jair Bolsonaro “por vezes chancelar a violação dos direitos dessa população”, alguns avanços têm sido observados em Pernambuco e no Brasil. “No último dia 16, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, que uniões homoafetivas não podem ser excluídas do conceito de entidade familiar e, portanto, devem ter acesso a políticas públicas voltadas para a família”, lembrou. Ele também comemorou a implementação, pelo Governo de Pernambuco, do Plano Estadual de Promoção dos Direitos da População LGBT.   

*Da Assembleia Legislativa de Pernambuco 

Nesse domingo (15), milhares de pessoas uniram-se na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para reivindicar o direito de amar livremente. Com diversas atrações musicais, a 18ª Parada da Diversidade de Pernambuco misturou alegria e resistência para combater o preconceito. Entretanto, um alto índice de violência foi registrado.

Concentrados desde às 9h, no Parque Dona Lindu, a organização do evento aponta a participação de aproximadamente 500 mil pessoas. Os 12 trios elétricos embalaram os gritos por respeito e animaram a celebração. “O movimento vai à rua para garantir que nossos direitos sejam preservados e que a gente possa viver numa sociedade realmente livre de qualquer forma de preconceito", esclareceu o gestor da política LGBT do Recife e um dos organizadores Wellington Pastor.

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Com o tema "Ontem, hoje e sempre. Resistir para libertar", a organização reafirmou o sucesso da Parada em contraste ao atual momento sociopolítico do Brasil. "A Parada foi linda, a gente conseguiu transmitir a mensagem que a gente queria para a sociedade, e o movimento LGBT vai continuar sua luta. A resistência é fundamental no momento em que o país vivencia uma ditadura velada”, pontuou Wellington.

Violência - Cenas de violência tentaram manchar a manifestação. De acordo com a Polícia Militar, 42 pessoas foram detidas, destas, 31 seguiram para a delegacia por ocorrências envolvendo “furto, roubo e briga de galera”. Após uma dessas confusões, uma pessoa ficou ferida e precisou ser socorrida para a UPA da Imbiribeira, na Zona Norte.

Sobre os transtornos, o gestor caracterizou como “casos isolados” e distanciou os episódios dos participantes do evento. "Infelizmente tem muitas pessoas que vão na perspectiva de fazer vandalismo, para roubar e arrumar confusão", lamentou.

Testemunhas também denunciaram que tiros de chumbinho foram disparados de um apartamento na Avenida Boa Viagem e, supostamente, atingiram diversas manifestantes. Procurada pelo LeiaJá, a Polícia Civil afirmou que não há registro de ocorrência com as tais características.

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A hamburgueria Mr Hoppy Beer & Burguer está promovendo uma ação em homenagem à parada da Diversidade que acontece neste domingo (15), na Zona Sul do Recife. A casa vai servir chope rosa como forma de chamar atenção ao respeito e à tolerância. 

Localizada no bairro de Boa Viagem, também na Zona Sul, a casa repete a ação iniciada em 2018. Com o objetivo de propagar o respeito e a tolerância à diversidade, eles servem o chope na categoria pilsen e na cor rosa ao valor de R$ 5. A bebida ficará disponível no sábado (14) e no domingo (15). 

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Serviço

Mr Hoppy Beer & Burguer

Sábado (14) e domingo (15) - a partir das 17h

Rua Maria Carolina, 331 - Boa Viagem

 

O Clube Metrópole, conhecido como espaço de resistência contra a LGBTfobia em Pernambuco, preparou uma vasta programação para celebrar a Semana da Diversidade. Além de três festas, de sexta (1) a domingo (15), a boate também participa da Parada da Diversidade, no domingo (15), com o seu trio elétrico. 

Abrindo a Semana da Diversidade, a Metrópole promove, na sexta (13), a festa Quebradinha Pride. Os MCs Felipe Original e balakinha comandam o som, além dos DJs Bregoso e O Bonde. Rodrigo Nery, gael e Caito Xiz completam a programação. No Sábado (14), é a vez de Michelle Melo se apresentar na Preparada A balada também contará com o DJ Enrry Senna (SP), Junior B & Michel Rossi, André Valentim (Pista New York). Paulo Marreta e Danic (Pista Brasil).

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No domingo (15), além da saída do trio elétrico da Metrópole a casa terá uma festa para depois da Parada da Diversidade. O After da Metro será animado pelos DJs Miranda, Lucas Monteiro, Rafa Calvin, Luan Sobral,  Kekko Ferrero (Pista New York), Lucas Mariano, Paulo Marreta, RM & Wirdney, Rodrigo Nery e Manu Liera (Pista Brasil). Metade da bilheteria da noite será revertida para Jefferson Cruz, vítima de homofobia na cidade de Moreno (PE). 

Serviço

Quebradinha Pride

Sexta (13) - 23h

R$ 10 a R$ 40

Preparada

Sábado (14) - 22h

R$ 15 a R$ 50

After da Metro

Domingo (15) - 17h

R$ 10 a R$ 40

Com o objetivo de discutir a sexualidade, gênero e respeito à diversidade, a Rádio Universitária FM passará a transmitir por meio de suas ondas sonoras o programa "LBGT no Ar", lançado pela Diretoria LGBT da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O lançamento acontece nesta sexta-feira (13), às 14h, no auditório 3 da Biblioteca Central da universidade, no Campus Recife. A estreia oficial do programa será na quinta-feira (19) da próxima semana.

De acordo com a professora Luciana Vieira, gestora da Diretoria LGBT da UFPE, a principal proposta do projeto é tornar a discussão da pauta LGBT cada vez mais acessível, ultrapassando os muros da Universidade. "A iniciativa busca disseminar uma cultura de informação e respeito na rádio pública Pernambucana", aponta a gestora.

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O programa de estreia, no próximo dia 19, às 20h, abordará o tema “Indústria Musical LGBTI+”. Participam do primeiro programa Johnny Hooker, Ciel Santos e Siba Carvalho. O “LGBT no Ar” tem direção e produção executiva de Felipe Souza. O programa será veiculado sempre às quintas-feiras, a partir do dia 19 deste mês, às 20h, na Rádio Universitária FM (99.9) e na Rádio Universitária Paulo Freire (820 AM).

Samara Felippo que gosta muito de falar sobre os problemas e a realidade nua e crua da maternidade, também apoia o movimento LGBTQIA+. E foi no último sábado, dia 7, que a atriz usou as suas redes sociais para compartilhar uma foto dando um beijo em uma outra mulher, Debora Veneziani.

Mesmo que grande parte do seu público na rede social já sabe e também apoiam a causa, uma outra parcela acabou ficando enfurecida e preferiu parar de seguir a artista.

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E foi na publicação seguinte que ela apareceu em um clique dando risada ao lado das filhas, que Samara acabou anunciando que perdeu cerca de mil seguidores. E claro, a atualmente ruiva aproveitou e deu uma leve alfinetada na legenda da foto:

Alguém nos aviando que ganhei menos 1000 seguidores homofóbicos! Alicia e Lara... eu amo vocês, filhas e fico orgulhosa de criá-las como meninas felizes, livres e que respeitam todo tipo de escolha. Vivam sempre pelo amor.

Felipe Neto decidiu agir em resposta à postura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que mandou recolher livros com temática LGBT da Bienal do Livro. O Youtuber vai distribuir 10 mil publicações com essa temática, de forma gratuita, para alertar o público contra o preconceito. 

Através de postagens no Twitter, Felipe Neto - assim como outros famosos -,  demonstrou sua indignação em relação à medida de Crivella. "Censura não será tolerada. É hora de bater de frente contra a tirania e o autoritarismo. Crivella, aqui não". 

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Neste sábado (7), o youtuber vai promover a distribuição gratuita de 10 mil livros, na Bienal do Rio. Os exemplares serão de temática LGBT e virão envoltos em um plástico preto com os dizeres: "Este livro é impróprio - para pessoas atrasadas, retrógradas e preconceituosas". 

Sucesso na década de 1990 na TV Brasileira, no SBT, o programa Bananas de Pijamas virou febre entre o público infantil. Conhecidos como B1 e B2, os personagens levaram para a vida real um relacionamento mais profundo do que era exibido na atração original da Austrália.

Durante uma participação no reality show "The Greatest Dancer", uma espécie de "Dança dos Famosos", o ator Mark Short revelou que na época das gravações namorava com o personagem que fazia sua dupla. "Eu era o B1 e meu parceiro era o B2. Depois de 26 anos, ainda estamos juntos", contou Short.

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A declaração pegou muita gente de surpresa, inclusive os brasileiros. "Os atores de Banana de Pijamas são gays e casados. Que coisa louca", postou uma pessoa no Twitter. "Sempre soube que minha doutrinação homossexual começou com os Banana de Pijamas. Não perdia um [programa] quando criança", brincou outra pessoa. Após a história de amor vir à tona, Mark Short foi eliminado do reality britânico.

Depois que anunciou em uma live no Facebook que vai vetar recursos para produções de série e filmes com temas LGBT, o presidente Jair Bolsonaro causou estranhamento na classe artística com a declaração. Nesse domingo (25), Anitta resolveu se pronunciar sobre o assunto. A cantora foi até o perfil de Bolsonaro no Instagram para buscar esclarecimentos.

No texto publicado, a artista se revoltou em uma postagem do presidente da República relacionada ao que ele tinha dito sobre a suspensão do edital LGBT. "Não sei se todos os posts são feitos pelo senhor próprio, como alguns meus não são, com todo o respeito. Desde que o senhor fez esse post comecei a pesquisar sobre", escreveu a funkeira.

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"Perguntei inclusive a eleitores do senhor que não são heterossexuais. Alguns me disseram que o senhor explica tudo em uma live semanal e que as razões eram por conta de verba pública, outros pelo conteúdo ser zero relevante ou de baixo nível, outros me disseram que foi pra todo tipo de conteúdo de baixo nível não só LGBT, outros não souberam como opinar. Mas então fiquei confusa", continuou.

Anitta terminou o desabafo na rede social afirmando que desejaria receber uma explicação sem ofensas de Jair Bolsonaro. "Se realmente isto não se trata de um preconceito LGBT, porque fazer um post isolado sem explicação específica pra que não estimule seus seguidores a serem contra a comunidade? Escrevo isso com todo o respeito que se deve tratar um governante político. E como uma pessoa que realmente gostaria de entender sem agressividade coisas que me parecem contraditórias", finalizou.

Os eleitores de Bolsonaro detonaram Anitta após a mensagem publicada. "Sai daqui, sua ridícula. 'Tá' querendo dar uma de intelectualzinha? Crianças não podem ser estimuladas a serem LGBTs. Se realmente forem LGBTs, isso se manifesta 'naturalmente' e não precisa ser estimulado. Vai fazer o que você sabe fazer de melhor: rebolar essa raba", disparou um dos simpatizantes do presidente.

Confira:

O Ministério Público Federal (MPF), no Rio de Janeiro, instaurou nesta quinta (22) a abertura de um inquérito civil para investigar a suspensão do edital da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que tinha entre as produções séries de temática LGBT. A suspensão se deu após declarações do presidente Jair Bolsonaro que afirmou que filmes desse tema não deveriam receber financiamento público. 

Em comunicado enviado à imprensa, o MPF colocou que "tal ameaça ou discriminação podem importar em inobservância das regras editalícias, de caráter vinculante para a administração pública, bem como em discriminação constitucional vedada". 

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Ainda de acordo com o comunicado, "o Ministério Público expediu ofícios para o Ministério da Cidadania e a Ancine, requisitando informações, no prazo de 10 dias, sobre a suspensão do edital e ainda sobre a suposta decisão governamental de não aprovar projetos audiovisuais relacionados à temática LGBT". 

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Ana Flor Fernandes Rodrigues, 23, aluna do curso de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), será a primeira travesti a se formar educadora pela instituição. Em 69 anos de funcionamento da UFPE, o exemplo de Ana Flor abre espaço para reflexões sobre discriminações e os lugares em que a comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) está começando a ocupar no Brasil.

 Ao ser a primeira travestia a ser formada pelo Centro de Educação da UFPE (CE), a jovem recifense Ana Flor diz que este marco a faz pensar na dimensão na desigualdade ainda existente no país e que este é apenas um caminho para que outras pessoas tenham a oportunidade de chegar a esse e a outros setores da educação. "Anseio que mais travestis venham para a educação e que possamos construir estratégias de disputas e rupturas de um campo que, quase sempre, se faz minado", completa.

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Segundo a Diretoria LGBT da instituição, antes de Ana Flor, houve uma universitária travesti que cursou alguns períodos do curso de pedagogia, mas que não chegou a se formar, pois precisou se mudar para São Paulo. De acordo com Luciana Vieira, diretora da Diretoria LGBT, o impacto da conquista de Ana Flor vai muito além do curso de pedagogia. "É um marco histórico que faz abalar as estruturas retrógadas de um país violentamente homofóbico. Só de conseguir concluir um curso e ocupar lugares que historicamente foram formados por pessoas brancas e Cis, já contribui para uma sociedade mais igualitária", celebra.

A violência homofóbica a qual Luciana se refere diz respeito aos dados alarmantes que faz do país o lugar que mais mata transexuais, segundo dados da organização não governamental (ONG) austríaca Transgender Europe.

Para Ana Flor, a univesidade não é o ambiente mais seguro para a população LGBT e ela por si só não transforma vidas. "Enquanto a universidade for uma possibilidade, nós precisamos disputá-la. Desde suas estruturas, até sua forma de construir conhecimento", acredita. 

E é por meio da docência que Ana Flor vinslumbra outros projetos do mundo e também de vida. "Tenho 23 anos e espero continuar escrevendo, pesquisando, convidando mais meninas e torcendo para que elas consigam ter acesso, ingressar e permanecer no ensino superior. E não quero com isso dizer que é 'fácil', mas que é possível e que podemos", finaliza.

Após Jair Bolsonaro criticar produções audiovisuais com temática LGBT pré-selecionadas para receberem financiamento público, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, decidiu suspender o edital lançado em 2018. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta (21). 

A portaria que suspende o processo seletivo estabelece a suspensão do edital por 180 dias, sendo esse prazo prorrogável por igual período. Ainda segundo o ato, a suspensão decorre da "necessidade de recompor os membros do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual - CGFSA). Além disso, "após a recomposição do CGFSA, fica determinada a revisão de critérios e diretrizes para a aplicação dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), bem como que sejam avaliados os critérios de apresentação de propostas de projetos, os parâmetros de julgamento e os limites de valor para cada linha de ação". 

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As obras que foram pré-selecionadas pelo edital seriam custeadas pelo FSA, gerido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). O edital havia sido aberto em março de 2018, com uma previsão de R$ 70 milhões a serem divididos entre as regiões do país.  Dentre as categorias de produções que receberiam apoio do edital suspenso, estavam diversidade de gênero, sexualidade, raça e religião, sociedade e meio ambiente e qualidade de vida, entre outras. 

No última sexta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar os filmes com temáticas LGBT e prostituição que visam recursos da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Em uma live no Facebook, Bolsonaro declarou que a atitude sobre o veto das produções que buscam patrocínio não é tratada como censura. Após a declaração do presidente, diversos órgaos ligados ao cinema de Pernambuco reagiram.

Em um comunicado, a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtamestragistas de Pernambuco / Associação Pernambucana de Cineastas (ABD/Apeci) informou que repudia veementemente as ações e arbitrariedades do governo de Jair Bolsonaro.

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"Os últimos acontecimentos reforçam o nosso desejo de união e de continuidade de luta. Atuaremos em todas as frentes necessárias, políticas, jurídicas ou midiáticas, a fim de fazer face aos desmandos desta política excludente, antidemocrática, preconceituosa e ignorante", diz um trecho da nota, publicada no Facebook.

Confira o posicionamento da ABD/Apeci sobre as declarações de Jair Bolsonaro relacionadas ao cinema brasileiro:

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar filmes com temática LGBT que buscam autorização da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar recurso pela Lei do Audiovisual. Após causar polêmica ao falar sobre o longa Bruna Surfistinha, Bolsonaro declarou, em uma transmissão ao vivo, na última sexta (16), que vai vetar recursos para produções com essa temática. 

Durante a transmissão, Jair Bolsonaro citou alguns filmes que tratam do universo LGBT e de sexualidade - como Transversais, uma série documental que fala sobre o cotidiano de cinco pessoas transgênero do Ceará; e Afronte que mostra a realidade vivida por negros homossexuais no Distrito Federal. "Olha, a vida particular de quem quer que seja, ninguém tem nada a ver com isso, mas fazer um filme mostrando a realidade vivida por negros homossexuais do DF, não dá para entender. Mais um filme que foi pro saco". Além desses, Religare Queer e O Sexo Reverso também foram mencionadas.

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O presidente negou estar censurando o cinema nacional e sugeriu que tais produções fossem financiadas pela iniciativa privada. "Quem quiser pagar, que fique à vontade. Não iremos interferir em nada. Mas, fomos garimpar na Ancine filmes que estavam sendo prontos para ser captados recursos no mercado". Em seguida, ele passou a lista com os títulos de algumas obras e, também, disse que se possível "degolaria" a direção da Agência se "não tivesse, em sua cabeça toda, mandatos". 

A Ancine tem uma diretoria colegiada formada por três pessoas com mandatos de quatro anos. O órgão não comentou as declarações do presidente. Já a Associação de Produtores Independentes do Audiovisual (API), emitiu nota repudiando o posicionamento de Bolsonaro: "Repudiamos tal atitude pois entendemos que não cabe a ninguém, especialmente ao presidente de uma república democrática, censurar arte, projetos audiovisuais e filmes". 

Apesar de reafirmar umas tantas de vezes que não é homofóbico, inclusive posando junto ao maquiador e influenciador Augustin Fernandez na época das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que filmes com temáticas LGBTs não devem receber recursos da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Nesta quinta-feira (15), Bolsonaro chegou a dizer que essas obras “não têm cabimento” e ainda incluiu a temática racista a esse grupo que deve ficar sem investimentos para produção audiovisual.

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A afirmação foi feita durante sua transmissão ao vivo semanal, através de seu perfil oficial no Facebook. O presidente foi além e disse que, se pudesse, “degolaria as cabeças” da diretoria da Ancine.

"Não censurei nada. Quem quiser pagar... a iniciativa privada, fique à vontade. Não vamos interferir nada. Mas fomos garimpar na Ancine filmes que estavam prontos para ser captados recursos no mercado. Olha o nome de alguns! O nome e o tema", disse Bolsonaro ao se referir ao longa Bruna Surfustinha, que conta a vida da ex-garota de programa Raquel Pacheco.

Bolsonaro seguiu listando uma série de enredos que, de acordo com o seu aval, não vão para frente. Entre eles, estão temáticas transexuais, homossexuais e de violência sofrida por negros no Brasil.

"E outra, geralmente esses filmes não têm audiência, não têm plateia, têm meia dúzia ali. Mas o dinheiro é gasto, são milhões de reais que são gastos com esse tipo de tema", criticou. "É um dinheiro jogado fora, não tem cabimento fazer um filme com esse enredo, né?", argumentou.

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