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Desde o fim do ano passado, a banda carioca O Rappa vem fazendo uma série de shows que seria a despedida da banda dos palcos por tempo indeterminado. No último dia 6, os cariocas estiveram no Recife sob o argumento de "última apresentação" em Pernambuco. A pausa na carreira nunca foi muito bem explicada, mas uma nota divulgada na página oficial do grupo no Facebook, neste domingo (15), deixou transparecer que a parada nas atividades não foi tão amigável assim.

No comunicado, assinado pelos músicos Lauro, Lobato e Xandão, o texto fala em "diferenças expostas publicamente e unilateralmente". A nota ainda diz que os três são não concordam com "ofensas ditas ao microfone, a outros integrantes da banda e ao nosso escritório e empresários. Estas atitudes não condizem com as nossas letras, postura e modo de vida". 

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Apesar de não ser citado nominalmente, o fato de não ter assinado a nota, deixa a entender que as reclamações são direcionadas ao vocalista Marcelo Falcão. "Além disso, nunca compactuamos com os atrasos constantes de início dos shows. Sempre achamos isso um desrespeito com o nosso público, equipe, contratantes e demais envolvidos", completa.

Veja o comunicado na íntegra:

Salve #FamíliaORappa

Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer todo o carinho de vocês nesses nossos mais de 25 anos de carreira.

Por prezarmos muito o nome O RAPPA e tudo o que ele representa na vida das pessoas, preferimos aguardar o fim de nossos compromissos profissionais para expressarmos nossa posição. Sempre respeitamos o palco, tentamos sempre resolver nossas divergências internamente. Infelizmente nossas diferenças estão sendo expostas publicamente e unilateralmente. 

Não concordamos com ofensas ditas ao microfone, a outros integrantes da banda e ao nosso escritório e empresários.  Estas atitudes não condizem com as nossas letras, postura e modo de vida. 

RESPEITO, HUMILDADE, AMIZADE e FAMÍLIA  são palavras que têm que ser praticadas diariamente com todos e não apenas escritas em letras de música.

Além disso, nunca compactuamos com os atrasos constantes de início dos shows.  Sempre achamos isso um desrespeito com o nosso público, equipe, contratantes e demais envolvidos.

Neste momento, NÃO EXISTE NENHUMA POSSIBILIDADE DE RETORNO DA BANDA aos palcos, muito menos esta suposta volta, informada erroneamente e sem qualquer fundamento.

Mais uma vez OBRIGADO, OBRIGADO e OBRIGADO por tudo.

Lauro, Lobato e Xandão

Lauro não pegou o pênalti cobrado por João Paulo. Mas para quê? O goleiro da Portuguesa tinha algo maior destinado a ele na inusitada partida contra o Flamengo, na noite desta quarta-feira, no Mané Garrincha. Lauro subiu para cabecear no desespero, nos acréscimos, e repetiu uma cena 10 anos depois, contra o mesmo oponente. O seu gol, em falha grotesca de Leonardo Moura, decretou o empate por 1 a 1, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"Há 10 anos fiz um gol de cabeça no último minuto contra o Flamengo, 10 anos depois repetir o mesmo feito. Veio um filme na hora. Naquela situação deixamos a zona de rebaixamento por aquele ponto", vibrou Lauro, com os olhos marejados.

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Mas, desta vez, a Lusa, que jogou com um a menos nos minutos finais, não saiu da zona perigosa. Com 9 pontos, continua na penúltima posição. Mas, nas circunstâncias, diante de mais uma atuação fraca, o time paulista aceita de bom grado o pontinho que pode ser importante mais à frente, na luta contra o descenso.

Para os rubro-negros, um gosto amargo na boca. Depois de vislumbrar uma aproximação às primeiras posições (segue na parte intermediária da tabela), o Flamengo jogou no lixo dois preciosos pontos e chegou apenas a 14.

"Pressionamos e conseguimos um gol. Sabíamos que seria uma partida truncada e difícil. Não poderíamos falhar na última bola e falhamos. Agora é pensar no Fluminense", disse Luiz Antônio.

O volante rubro-negro se referia ao clássico de domingo, no Maracanã, quando os dois times lutarão para subir na tabela. Ambos têm 14 pontos e sofreram com empates ontem. A diferença, os tricolores se salvaram no fim. Os rubro-negros se perderam no fim.

O primeiro tempo foi de amplo domínio flamenguista, com 70% de posse de bola, as chances foram criadas, mas Marcelo Moreno está machucado e Hernane não aproveitou a oportunidade de causar uma boa impressão no técnico Mano Menezes. Perdeu dois gols indesculpáveis, um em cada tempo, com chutes fracos de perna esquerda.

A Portuguesa sofreu amplo domínio adversário e ameaçou apenas nas bolas paradas e no jogo aéreo, no que seria a arma para arrancar a igualdade. Antes, porém, Rogério e Gilberto perderam ótimas chances de cabeça a partir de cobranças de falta de Souza.

Na segunda etapa, as mexidas dos técnicos foram para dar mais fôlego do que para modificar o panorama da partida. Aos 22, Felipe repôs a bola rapidamente e puxou o contra-ataque bem armado. Hernane foi derrubado por Ferdinando, em falta clara na área. João Paulo cobrou bem e converteu.

A partida parecia caminhar tranquila para o Flamengo, ainda mais depois de Ferdinando ser expulso no fim. Até Samir cortar mal, a bola ir para escanteio e Lauro acertar a cabeça na bola, revendo o filme que atormentou os flamenguistas há 10 anos.

 

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 x 1 PORTUGUESA

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Luiz Antônio e Elias; Gabriel (Adryan), Nixon (Paulinho) e Hernane (Samir). Técnico: Mano Menezes.

PORTUGUESA - Lauro; Luís Ricardo, Moisés Moura (Jean Mota), Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique, Moisés e Souza; Cañete (Bruno Moraes) e Gilberto (Diogo). Técnico: Guto Ferreira.

GOLS - João Paulo, aos 22; Lauro, aos 48 do 2º tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cáceres (Flamengo); Gilberto, Rogério, Bruno Henrique (Portuguesa).

CARTÃO VERMELHO - Ferdinando (Portuguesa).

ÁRBITRO - Cleisson Veloso Pereira (MG).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 12.511 pagantes.

LOCAL - Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

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