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A ex-presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota acusando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de espalhar fake news sobre ela a uma emissora de TV da Itália. “O presidente proferiu acusação falsa e ignomiosa, atribuindo a mim participação na VPR, organização de oposição à ditadura militar. Construiu a sua fala de modo a passar a ideia de que eu teria participado de ações violentas, em especial de uma que causou a morte de um soldado”, expôs. 

No texto, Dilma garantiu que nunca foi integrante desse grupo, que “jamais” participou de qualquer ação armada e que tampouco contribuiu para a morte de alguma pessoa. “Pertenci, na verdade, a outra organização política de oposição à ditadura, a VAR-Palmares. A ação específica a que Bolsonaro e seus apoiadores se referem ocorreu em São Paulo, em 26 de junho de 1968, período em que eu residia em Belo Horizonte e frequentava a Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais. Não tinha o dom da ubiquidade e ainda não tenho”, ironizou. 

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“O curioso é que os detalhes da minha atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me faz o presidente”, ressaltou. 

Ela ainda falou que essa é a terceira vez que, segundo ela, por “má-fé”, a notícia falsa é espalhada sendo a primeira, em 2010, quando assumiu a Presidência da República.  “A mentira foi divulgada por blogs fascistas. A segunda vez ocorreu na campanha eleitoral do ano passado, quando enormes somas de dinheiro foram gastas para espalhar notícias falsas contra os principais candidatos do PT, nas redes sociais. Agora, já na Presidência da República, Jair Bolsonaro repete aos telespectadores italianos informações falsas usadas para enganar o eleitor brasileiro. É profundamente lamentável que um chefe de Estado venha a proceder dessa forma", continuou lamentando. 

Na sentença em que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, o juiz Sérgio Moro disse que a decisão não lhe traz “satisfação pessoal” e lamentou ter que condenar um ex-presidente da República.

“Por fim, registre-se que a presente condenação não traz a este julgador qualquer satisfação pessoal. Pelo contrário, é de todo lamentável que um ex-presidente da República seja condenado criminalmente, mas a causa disso são os crimes por ele praticados e a culpa não é da regular aplicação da lei”, ressaltou nas últimas considerações do documento que contém 298 páginas.

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O juiz também deixou um recado como se destinado ao petista ou a quem a carapuça servir. “Prevalece, enfim, o ditado 'não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você' (uma adaptação livre de “be you never so high the law is above you)”. 

Moro ainda escreveu que até caberia cogitar a decretação da prisão preventiva do líder-mor petista, mas "considerando que a prisão cautelar de um ex-presidente da República não deixa de envolver traumas", ele desconsiderou.

A sentença é a primeira contra o petista na Lava Jato e diz respeito aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. A condenação é em primeira instância e Lula pode recorrer da decisão. Caso a condenação seja confirmada pelo Tribunal Regional Federal, ele será preso. 

A partida que deu a classificação do Santa Cruz, na Arena Fonte Nova, acirrou os ânimos de todos. Três jogadores foram expulsos, assim como o técnico Milton Mendes, que chegou a dar cabeçada em integrante da comissão técnica baiana. Ao fim do jogo, durante a zona mista, membros dos dois clubes trocaram provocações e geraram uma briga generalizada.

A confusão começou com assistentes técnicos de Santa Cruz e Bahia trocando provocações na saída de campo. A discussão se estendeu para a zona mista e acarretou uma briga geral envolvendo até os atletas dos dois times. Foi necessária intervenção da Polícia Militar para acalmar os ânimos e cessar o confronto. Veja abaixo o vídeo produzido pelo repórter Vitor Villar, do jornal A Tarde, da Bahia.

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Durante o jogo, o técnico Milton Mendes acertou uma cabeçada em integrante da comissão técnica do Bahia e iniciou uma confusão generalizada. O comandante coral foi expulso da partida pelo árbitro alagoano José Ricardo Vasconcellos Laranjeira. O treinador se recusou a falar sobre a cabeçada, na entrevista coletiva, após o jogo.

FORTALEZA (CE) – Sabe o tal “jeitinho brasileiro”? Mesmo que negativo, também acontece durante a Copa das Confederações. O mercado negro de ingressos não é nenhum segredo, entretanto, a Fifa repudia ainda mais os cambistas “tradicionais”. São, claramente, encontrados de maneira mais fácil.

Neste domingo (23), no Castelão, por exemplo, poderiam ser vistos pela segurança da entidade ou pela polícia. Eram muitos os gritos de “olha o ingresso, olha o ingresso”. O detalhe é que isso acontece nas proximidades do estádio, já depois da barreira da Força Nacional (onde teoricamente só passariam torcedores com os bilhetes em mãos).

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O Castelão está recebendo a partida entre Espanha e Nigéria, válida pelo grupo B da competição.

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