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Jogar uma Copa do Mundo não é fácil, fazer gol durante a maior competição do futebol mundial, muito menos. Não é coincidência os artilheiros da competição terem poucos gols. O LeiaJá listou os 10 maiores artilheiros da história das copas do mundo. Confira:

Miroslav Klose (Alemanha) – O centroavante fez 16 gols em 24 partidas, em 4 Mundiais: 5 em 2002, mais 5 em 2006 (onde foi o artilheiro do mundial), 4 em 2010, e dois em 2014, quando foi campeão.

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Ronaldo (Brasil) – Foram 19 jogos em mundiais, e 15 gols, sendo 4 em 1998, 8 em 2002 (onde foi campeão do mundo e artilheiro do mundial), e 3 em 2006.

Gerd Müller (Alemanha) – 13 partidas em mundiais e 14 gols, sendo 10 em 1970 (onde foi o artilheiro) e 4 gols em 1974, onde foi campeão do mundo.

Just Fontaine (França) – Disputou apenas o mundial de 1958. Foram 6 partidas, e inacreditáveis 13 gols. Média de 2,17 gols por jogo. Fontaine é o jogador com mais gols em uma única edição de Copa do Mundo.

Pelé (Brasil) – Tricampeão mundial, Pelé fez 14 partidas em mundiais, marcando 12 gols, sendo seis em 1958, um em 1962 e 1966, e quatro em 1970.

Sandor Kocsis (Hungria) – Vice-campeão mundial de 1954, disputou apenas este mundial. Foram incríveis 11 gols em 5 partidas.

Jurgen Klinsmann (Alemanha) – Campeão em 1990, fez 11 gols em 17 partidas em mundiais, sendo 4 gols em 90, 4 também em 94, e três em 98.

Helmut Rahn (Alemanha) – Campeão em 1954, Rahn fez 10 gols em 10 partidas, sendo 4 gols em 1954, e seis em 1958.

Gary Liniker (Inglaterra) – Duas copas do mundo, 12 partidas e 10 gols. Seis em 1986 (artilheiro) e quatro em 1990.

Gabriel Batistuta (Argentina) – Três copas do mundo, 10 gols em 12 partidas somando todos os mundiais. Quatro em 94, cinco em 98 e um em 2002.

Por Alison Marques

A U.S. Soccer, entidade responsável pelo futebol dos Estados Unidos, anunciou na tarde desta segunda-feira (21) a demissão do treinador e diretor-técnico Jürgen Klinsmann. O ex-atacante alemão estava desde 2011 no cargo, mas não resistiu ao péssimo início da seleção norte-americana na última fase das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018.

"Hoje, nós tomamos a difícil decisão de nos separar de Jürgen Klinsmann, nosso técnico e diretor-técnico da seleção nacional masculina. Nós queremos agradecer o Jürgen por seu trabalho duro durante estes últimos cinco anos. Ele pode ter orgulho por lidar com a responsabilidade de conduzir o programa e conseguiu objetivos consideráveis ao longo do caminho", disse o presidente da U.S. Soccer, Sunil Gulati, em nota.

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Klinsmann ficou pouco mais de cinco anos no comando da seleção, mas a ameaça de ficar fora da Copa da Rússia selou o fim de sua passagem. Depois de liderar o Grupo C na quarta fase das Eliminatórias, os Estados Unidos perderam as duas primeiras partidas da fase final, com direito a goleada por 4 a 0 diante da Costa Rica na última quarta.

"Enquanto permanecemos confiantes de termos jogadores de qualidade que nos ajudarão a ir à Rússia em 2018, a forma e o crescimento do time até o momento nos deixaram convencidos de que precisamos ir em uma direção diferente", explicou Gulati.

Klinsmann foi o responsável por liderar uma renovação na seleção norte-americana e alcançou bons resultados no processo. Em 2013, viu sua equipe vencer 13 partidas seguidas, recorde do país. Além disso, levou os Estados Unidos às oitavas de final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, mesmo em um grupo com Portugal, Alemanha e Gana. Só foi cair na segunda fase para a Bélgica.

Este foi o terceiro trabalho de Klinsmann como treinador. Um dos grandes atacantes do futebol mundial no fim dos anos 80 e início dos 90, ele levou a Alemanha ao terceiro lugar na Copa de 2006, em casa, e depois comandou o Bayern de Munique. A U.S. Soccer não tem pressa para definir seu substituto, até porque o próximo jogo dos Estados Unidos será somente em quatro meses, contra Honduras, no dia 24 de março.

No 14º lugar do ranking da Fifa, os Estados Unidos esperam surpreender seleções de porte na Copa do Mundo do Brasil e chegar pela primeira vez a uma semifinal de Mundial. Pelo menos é esse o objetivo do técnico Jürgen Klinsmann. Campeão com a Alemanha em 1990, ele é um dos grandes responsáveis pela boa fase dos norte-americanos.

Klinsmann reconhece que o futebol vem conquistando os norte-americanos e já traça uma semifinal como meta para um País absolutamente acostumado a ganhar, independente da modalidade.

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"A mentalidade dos americanos é realmente impressionante, eles sempre querem ser os primeiros. Eles sabem que ainda não chegaram lá em termos de futebol, mas estão avançando. Hoje se vê vários meninos jogando, é possível assistir a ligas de qualquer parte do mundo. A ambição deve ser chegar às semifinais de um Mundial, e o que temos de fazer é trabalhar para criar um ambiente propício para isso", comenta o treinador alemão.

No sorteio dos grupos da Copa, os Estados Unidos deram enorme azar e vão jogar contra Alemanha, Portugal e Gana. Pelo ranking da Fifa, os Estados Unidos chegam como terceira força, mas Klinsmann acredita que seu time tem condições de avançar. Para isso, precisa acreditar que é possível.

"Independentemente da seleção que estivermos enfrentando, sempre daremos mil por cento de nós. E, mesmo diante de adversários mais fortes, não cabe especular sobre o que pode acontecer. Para nós, só a vitória interessa", assegurou.

Na análise do treinador, o segredo da equipe deve ser a força mental, como forma de competir contra o talento individual que falta aos jogadores dos Estados Unidos. "No futebol, você precisa ter jogadores especiais para obter resultados especiais, mas se não puder contar com um Lionel Messi ou um Cristiano Ronaldo, tem de encontrar uma forma de compensar com o trabalho de equipe e uma mentalidade vencedora."

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