A Klabin registrou lucro líquido de R$ 7 milhões entre julho a setembro de 2014, o que representou uma queda de 96% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 196,848 milhões. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior de 2014 o recuo chegou a 97%.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 451 milhões, uma alta de 5,8% ante o terceiro trimestre do ano passado e de 35% ante o segundo trimestre de 2014. A margem Ebitda ficou estável ante 2013, em 35%.

A receita líquida, incluindo madeira, somou R$ 1,282 bilhão, expansão de 6,6% na comparação com o período de julho a setembro do ano passado, quando totalizou R$ 1,203 bilhão. Em relação ao segundo trimestre deste ano, a receita subiu 11,4%.

A Klabin, maior fabricante nacional de papéis para embalagem, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 196,848 milhões. O resultado representa uma queda de 41% em relação a igual período do ano passado, tendência que já era aguardada pelos analistas. Em relação à variação a empresa diz que o balanço de 2012 foi impulsionado por um ganho de mais de R$ 300 milhões obtido com um efeito considerado não recorrente, na variação do valor justo dos ativos biológicos.

O lucro líquido da Klabin ficou acima da projeção dos analistas. A média obtida a partir das estimativas de oito casas consultadas pelo Broadcast (Espírito Santo Equity Research, Bank of America Merrill Lynch, Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, Morgan Stanley e Santander) indicava lucro de R$ 153,9 milhões. A diferença entre os dois números ficou em 27,9%. O Broadcast considera o resultado em linha com a projeção quando fica até 5% abaixo ou acima da média das estimativas do mercado.

Os demais indicadores da Klabin, por outro lado, refletem a melhoria dos resultados operacionais da companhia. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 426,281 milhões no terceiro trimestre, expansão de 14% em relação a igual período do ano passado. Este é o maior resultado trimestral da história da companhia, superando a marca de R$ 374,7 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

A margem Ebitda ficou em 35% no terceiro trimestre, contra 34% do terceiro trimestre do ano passado e 28% do segundo trimestre deste ano. A receita líquida, de igual maneira, cresceu 11% e atingiu R$ 1,203 bilhão. A melhoria de ambos os indicadores decorre, principalmente, do dólar mais favorável à exportação e dos reajustes aplicados desde o início do ano em produtos como o kraftliner (usado na confecção de embalagens) e o próprio papelão ondulado.

No caso do Ebitda ajustado, o resultado reportado, de R$ 426,281 milhões, ficou 2,3% acima da previsão dos analistas, de R$ 416,6 milhões. Já a receita líquida, de R$ 1,203 bilhão, ficou 1,3% acima das estimativas, que indicavam receita trimestral de R$ 1,188 bilhão.