Atentados e chacinas deixaram 17 mortos no Iraque nesta quinta-feira, incluída uma família de quatro pessoas assassinadas a facadas em Kirkuk, no norte iraquiano. Os agressores invadiram a casa família, da etnia turcomana, e mataram o marido e a mulher a facas em quarto. Depois, mataram a facas as duas filhas dos casal. Uma fonte da polícia disse que nada foi roubado e a chacina parece ter sido um ataque sectário ou uma vingança.
Habitada por curdos, árabes e turcos, Kirkuk fica na região disputada entre o Iraque e o Curdistão iraquiano.
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Atiradores também mataram quatro policiais em Tikrit, no Iraque central, enquanto três combatentes da milícia Sahwa, que luta contra a rede terrorista Al-Qaeda, foram mortos por uma bomba perto da cidade de Balad, ao norte da capital iraquiana, disseram fontes médicas.
No norte de Bagdá, um carro-bomba no bairro de Husseiniyah matou três pessoas, disse um funcionário do Ministério do Interior, acrescentando que parte da população, incitada pelo ataque, destruiu alguns veículos e agrediu policiais federais iraquianos.
A violência do começo de agosto ocorre um dia após o governo iraquiano informar que em julho foram mortas 325 pessoas no país, o maior número de baixas desde agosto de 2010.
As informações são da Dow Jones.