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A Kia Motors do Brasil, empresa do ramo de automóveis, denunciou, nesta quarta-feira (5), que uma agência está divulgando falsas vagas de emprego para a cidade de São Paulo, em nome da própria Kia. O “golpe de emprego” seria para os cargos de digitadores e franqueados são convidados a preencherem formulários eletrônicos e, na sequência, enviarem seus dados pessoais à referida organização.

Segundo a Kia Motors, os processos seletivos seguem "rígidos padrões, por meio de seu departamento de Recursos Humanos". A empresa ainda afasta qualquer possibilidade de atribuição de culpa e/ou negligência por parte da empresa, bem como isenta-se de possíveis danos causados aos internautas que se candidataram à falsa oferta de emprego/trabalho.

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Maior importadora de veículos do País, a Kia Motors informou que não irá aderir ao Inovar-Auto, mesmo após o governo publicar, nesta segunda-feira, 20, a regulamentação do novo regime automotivo. Segundo o Grupo Gandini, que representa a montadora sul-coreana no País, o problema continua sendo a cota máxima de importação de veículos com redução de 30 pontos do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), de 4.800 unidades por ano, que é insuficiente para a empresa. A média de vendas da Kia Motors, nos últimos três anos, foi de 52 mil unidades.

Na regulamentação do novo regime automotivo, a principal alteração feita pelo governo, já prevista, foi a ampliação das exigências às montadoras brasileira na nacionalização do processo fabril de veículos. Em 2013, oito etapas do processo de produção serão necessariamente feitas no País, ante seis etapas previstas na edição do Inovar-Auto de outubro de 2012.

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Em entrevista recente ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o empresário José Luiz Gandini, presidente do Grupo Gandini, ratificou que a matriz sul-coreana da Kia Motors definiu que terá uma fábrica de veículos no Brasil. No entanto, o modelo de gestão da futura unidade - como montadora independente ou em parceria com o Grupo Gandini - ainda não está fechado e é mais um entrave para a adesão ao Inovar-Auto.

De acordo com o empresário, se o Grupo Gandini fosse habilitado e a Kia resolvesse fazer uma fábrica independente no Brasil, toda a habilitação teria de ser refeita.

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) informou que até o momento ainda avalia o decreto publicado nesta segunda.

Audi -

A Audi informou que ainda está analisando a regulamentação do Inovar-Auto para decidir se irá levar adiante o projeto de uma planta industrial no País para até 35 mil carros por ano.

O presidente do Grupo Gandini, José Luiz Gandini, reafirmou nesta segunda-feira (8), no lançamento do novo Cerato, na Bahia, que a montadora sul-coreana Kia Motors - representada pela empresa no País - terá uma fábrica no Brasil. "A Kia vai ter uma fábrica no Brasil, isso está decidido. Mas não sabemos qual a modalidade que virá. Se a Kia vem sozinha, se o Grupo Gandini consegue transferência de tecnologia ou se irá ser uma joint venture", disse.

Gandini evitou dar detalhes sobre uma possível fábrica da Kia, mas espera que uma decisão sobre um local e os investimentos seja anunciada ainda este ano. Por meio da Kia, o Grupo Gandini é o maior importador de veículos do País. Chegou a vender mais de 50 mil carros por ano, mas foi duramente penalizado pela cota de 4.800 veículos com alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida em 30 pontos porcentuais imposta pelo governo às montadoras que não possuírem fábrica ou projetos de plantas industriais no Brasil.

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Em 2012, a Kia vendeu perto de 43 mil unidades e ele estima que neste ano a meta é comercializar, no máximo, 40 mil veículos. Além da Kia, o Grupo Gandini representa a chinesa Geely, maior produtor independente de veículos na China, que também deve ter uma fábrica no País. Inicialmente, os veículos da Geely serão importados da unidade instalada no Uruguai.

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