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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão ouve, na próxima quinta-feira (17), o ex-presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz. A empresa de sondas de perfuração enfrenta uma crise após ter sido envolvida na operação Lava Jato, que identificou dois ex-diretores como beneficiários de propina. Fundos de pensão que investiram na empresa tiveram prejuízos. O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), quer esclarecimentos de Ferraz sobre o período dessas operações.

"Foi o presidente que, na época, fez a gestão junto aos fundos de pensão para poder obter recursos de cerca de R$ 3 bilhões da Funcef, da Petros e da Previ. Vamos saber como o senhor João Carlos Ferraz teve esse poder de convencimento junto aos fundos de pensão”, destacou Efraim Filho.

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Representantes de aposentados e pensionistas da Petrobras, dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal denunciaram à CPI a existência de influência política nas decisões tomadas pelos conselhos de gestão dos fundos de previdência complementar de funcionários dessas estatais.

Nesta terça-feira (15), às 14h30, a CPI ouvirá também Milton Pascowitch, que foi preso pela Lava Jato sob a acusação de intermediar pagamento de propina de empresas contratadas pela Petrobras, como a Engevix, para diretores da estatal. O deputado Efraim Filho quer saber se há ligação entre Pascowitch e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e se Dirceu influenciou decisões de investimentos dos fundos. 

O vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, defendeu hoje uma nova agenda para enfrentar os desafios que o atual cenário de turbulência externa pode trazer ao País. Em abertura do seminário "Novo Pensamento Econômico", hoje no BNDES, ele comentou que a crise atual conduziu a desafios que "ninguém antecipou". "Não somos capazes de entender até onde ela irá", completou.

Para Ferraz, o pensamento econômico pode levar a possíveis estratégias para enfrentar o atual cenário. Ele defendeu três pilares para compor a construção de um novo pensamento para este novo ambiente: inclusão, sustentabilidade e competência de pessoas e empresas.

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Também presente ao evento, o ex-ministro Rubens Ricupero classificou o momento atual como "sombrio". "O fato de os mercados continuarem assim, com humor negativo, depois da reunião do G-20, é preocupante", disse ele, classificando o encontro como "um grande fracasso". "Continuamos em uma situação de extrema precariedade", afirmou. "Assistimos a uma situação muito complicada. Tudo indica que estamos em um movimento grave de recaída", avaliou.

No caso do Brasil, Ricupero comentou que a situação do País não é "nada brilhante". Na análise do ex-ministro, não é visível o desenlace da crise atual, nem mesmo o impacto que esta terá no País.

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