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O presidente do Barcelona, Joan Laporta, reconheceu nesta sexta-feira, na entrevista coletiva de apresentação do interino Sergi Barjuan, que deveria ter despedido o técnico Ronald Koeman mais cedo. O desligamento do holandês aconteceu na última quarta, logo após a derrota para o Rayo Vallecano, pelo Campeonato Espanhol.

"A relação com Koeman é boa da nossa parte. Comunicamos-lhe a decisão com todo o respeito. A situação era insustentável e ele me disse que em parte compreendia. As negociações para a sua rescisão estão correndo bem. Vamos respeitar os direitos da duas partes para que ele fique satisfeito", afirmou Laporta, que prosseguiu.

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"Se o deveria ter despedido antes? Possivelmente, sim. É mais fácil analisar agora. Entendemos que Koeman merecia um voto de confiança. Foi uma forma de o motivar e a equipe também. Provavelmente teríamos que ter decidido antes, mas assumo a responsabilidade. A situação tornou-se insustentável", acrescentou.

O presidente confirmou que Xavi Hernández, atual técnico do Al-Sadd, do Catar, e um dos maiores ídolos da história do Barcelona, é um dos nomes que pode suceder Koeman. De acordo com a imprensa, ele é o favorito para assumir o cargo. Inclusive já teria acertado as bases com o club espanhol, faltando o acerto do pagamento de multa rescisória de 1 milhão de euros (R$ 6,51 milhões na cotação atual).

"O Xavi está vivendo um processo muito interessante. Tenho muito boas referências de pessoas que o conhecem como treinador. Falo com ele algumas vezes. Quando demos um voto de confiança a Koeman, senti que era o mais correto. Tenho uma relação de amizade com Xavi e falamos durante estes meses. Tenho uma opinião muito boa sobre ele. Sempre disse que um dia ele treinaria o Barcelona. É uma pessoa que vive futebol, é do Barça e tem o objetivo de treinar o clube. Tenho uma boa relação com ele, vamos ver como tudo evolui", disse.

Apesar dos elogios ao ex-jogador do Barcelona, Laporta admitiu que este não é o único candidato ao cargo ocupado interinamente por Barjuan. "O novo treinador terá o apoio total da direção. Tentamos fazer o mesmo com Koeman e quem vier terá todo o nosso apoio e exigência porque aspiramos ganhar todas as competições em que participamos. No Barcelona não há épocas de transição. No futebol tudo é possível", frisou.

Por último, o presidente salientou a ambição em recuperar o estilo de jogo do clube. "O estilo do Barcelona é genuíno e inegociável. Não acho que se tenha perdido, mas se desviou um pouco. Queremos recuperar as essências. O futebol evoluiu, os treinadores são mais versáteis. Gostamos de ter a bola e profundidade. (Johan) Cruyff nos ensinou isso. Queremos um futebol espetacular, mas também queremos ganhar. Exige-se muito mais a um treinador do Barça do que a qualquer outro", defendeu.

O Barcelona ainda está superando a saída de Lionel Messi, que deixou o clube em agosto e acertou com o Paris Saint-Germain depois de longo imbróglio por sua renovação. O presidente do clube espanhol, Joan Laporta, afirmou nesta sexta-feira que tinha esperança que o craque argentino decidisse ficar, jogando até mesmo de graça, uma vez que os catalães passam por uma grave crise financeira. O mandatário também revelou ter tentado contratar Neymar, demonstrou confiança no técnico Ronald Koeman e falou sobre projeto de reforma do Camp Nou e da área ao redor do estádio.

Em entrevista à rádio espanhola RAC1, Laporta deu mais detalhes sobre as últimas cartadas para manter Messi no Barcelona. Prezando pela austeridade financeira, o presidente afirmou que a decisão de deixar o ex-camisa 10 livre para ir para outro time foi difícil, mas acreditou que estava fazendo o melhor para o clube.

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"Ele queria ficar, mas eles também tiveram muita pressão pela oferta que tinham", afirmando que "por um momento, esperava que Messi dissesse que jogaria de graça". "Eu teria gostado e teria me convencido. Entendo que a Liga não teria aceitado. Mas não podemos pedir a um jogador do nível de Messi para fazer isso", disse.

O presidente do Barcelona reiterou que nas finanças do clube, que registraram perdas de 481 milhões de euros (R$ 3 bilhões na cotação atual) na temporada passada e tem uma dívida e compromissos futuros de 1,35 bilhão de euros (R$ 8,55 bi), "não havia margem" para conseguir manter Messi. Os valores foram revelados na quarta-feira pelo novo diretor financeiro. "Tivemos as conclusões da auditoria e o investimento no Leo poderia colocar-nos em risco", acrescentou Laporta, lembrando que "o Barça está acima de qualquer jogador".

O presidente expressou o desejo de prestar homenagem a Messi no futuro, bem como à lenda do basquete Pau Gasol, que na última terça-feira anunciou a sua aposentadoria das quadras.

NEYMAR - Laporta também confirmou que chegou a tentar a contratação de Neymar ainda no começo da janela de transferências de verão. Laporta afirma que foi avisado que o brasileiro queria deixar o PSG e, antes de ter conhecimento da situação financeira do clube, tentou fazer o brasileiro voltar a vestir a camisa do time espanhol. No entanto, ao invés de ir ao ataque pelo craque da seleção brasileira, precisou convencer atletas do atual elenco a diminuírem seus vencimentos para conseguir manter uma folha salarial minimamente possível de ser paga.

"Não tivemos a devida ideia, e conforme o diretor nos explicou os números, achamos que havia uma margem. Eles (empresários de Neymar) nos disseram que ele queria vir, mas aceitou a proposta do PSG. Disseram que não iria continuar, mas o convenceram. Ele não me decepcionou. Esta é a lei do futebol e quem fizer a melhor oferta leva. O resultado de não contratá-lo foi bom, não teria resolvido", disse.

"KOEMAN CONTINUA" - Após dias de incertezas sobre o futuro do treinador, Ronald Koeman, Laporta reiterou sua confiança no holandês. O treinador vem sendo duramente criticado pelo desempenho ruim tanto na Liga dos Campeões, quanto no Campeonato Espanhol. No torneio continental, a equipe ainda não pontuou e está em último no Grupo E. Na competição nacional, os catalães estão na 9ª posição, com 12 pontos.

"A secretaria técnica trabalha todos os dias, mas em nenhum momento eu disse que Koeman não iria continuar. Acho que ele merece uma margem de confiança", disse Laporta. "A decisão é que Koeman continue. Quando as coisas não saem como você quer, ficamos todos desanimados", explicou.

Questionado sobre nomes como Xavi Hernández, que ligou para substituir Koeman, Laporta insistiu que com o ex-meio-campista do Barcelona "eu falo muito, mas o treinador é Koeman".

CAMP NOU - O presidente do Barcelona comentou ainda o projecto "Espai Barça", que visa a remodelação do estádio Camp Nou e arredores, incluindo o centro desportivo anexo, para o qual a direção do clube vai pedir um financiamento de 1,5 bilhões de euros (R$ 9,5) ao Banco Goldman Sachs.

"É fundamental para a viabilidade do clube e para o presente e futuro do Barça ter um estádio, um espaço, um campus do Barça, o que vai gerar muitas receitas", disse Laporta, antecipando que o nome do campo vai estar vinculado a um patrocínio. "É um projeto espetacular que se compara em impacto para a cidade com o dos Jogos Olímpicos", concluiu.

O mandatário mostrou sua esperança, se os membros do Barcelona aprovarem o empréstimo em assembleia, para iniciar as obras no próximo ano para expandir o estádio para 110 mil lugares. Laporta calcula que o projeto possa levar até quatro anos, quando a equipe deve jogar no estádio Johan Cruyff - não confundir com a arena homônima na cidade de Amsterdã -, que fica no complexo esportivo do clube.

A quarta-feira (30) marca o fim do contrato do craque argentino Lionel Messi com o Barcelona. Focado na disputa da Copa América com a Argentina, no Brasil, o astro deixa de ter qualquer vínculo contratual com o clube espanhol a partir desta quinta. No entanto, o presidente Joan Laporta procurou tranquilizar todos os torcedores por conta do otimismo geral na renovação.

A partir desta quinta-feira, dia 1.° de julho de 2021, Messi poderá se transferir para qualquer outro clube sem dar nenhuma explicação (Paris Saint-Germain e Manchester City seriam os principais interessados). No entanto, desde o começo de janeiro deste ano o argentino já poderia ter assinado com outra equipe se quisesse, mas isso não aconteceu.

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Questionado por jornalistas na entrada de seu escritório em Barcelona, nesta quarta-feira, sobre a renovação de contrato de Messi, o dirigente não deu nenhum detalhe sobre as negociações com o staff do craque argentino, mas mostrou bom humor e disse que não tem preocupação.

"Fiquem tranquilos", afirmou Laporta antes de entrar no prédio.

A previsão para que o negócio seja fechado ainda não é certa por conta dos compromissos de Messi com a seleção da Argentina - a Copa América será encerrada no próximo dia 10 - e a complexidade do novo contrato.

O craque assinou seu primeiro contrato profissional com o Barcelona em 2005 e não vestiu a camisa de nenhum outro clube desde então. Até aqui são 778 jogos, com 672 gols e 264 assistências. Além disso, conquistou quatro títulos da Ligas dos Campeões da Europa e 10 do Campeonato Espanhol, entre outros triunfos - são 33 no total.

Messi chegou a ficar perto de deixar o Barcelona antes da temporada passada, mas não conseguiu rescindir o seu contrato de maneira amigável. Na época, com o presidente Josep Maria Bartomeu no comando, o argentino esteve próximo do Manchester City, que é treinado pelo espanhol Pep Guardiola, seu ex-treinador no clube espanhol.

Outra questão é o seguro do jogador. Caso Messi se machuque na Copa América, a Associação de Futebol Argentino (AFA, na sigla em espanhol) terá que arcar com os custos. Por outro lado, o Barcelona não pode vender camisas ou fazer qualquer ação com o craque visando a temporada 2021-2022.

O Barcelona já está se reforçando para a temporada 2021-2022 e dois jogadores do Manchester City foram contratados nos últimos dias: o atacante argentino Sergio "Kun" Aguero e o zagueiro espanhol Eric García. Nesta terça-feira, o presidente Joan Laporta negou que a chegada do centroavante seja uma jogada para ajudar a convencer o craque Lionel Messi a renovar contrato.

"Contratamos Aguero porque é um jogador que queríamos e por ser excepcional. Pela sua qualidade e pela sua forma de jogar. Encaixa no nosso sistema. A contratação de Aguero é por ser Aguero. Queremos uma equipe muito competitiva. É a primeira de uma série de contratações que vamos realizar. É claro que queremos a continuidade de Messi", assegurou o dirigente em uma entrevista coletiva.

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Assim como fez na semana passada, Laporta confirmou que a assinatura de um novo contrato com Messi não está fechada. "A renovação de Messi não está pendente de auditoria. Já disse outro dia que estava correndo bem e esperamos que continue a progredir. Para esta operação em particular já tínhamos feito uma reserva e preparado uma estratégia", revelou.

A expectativa é que o craque argentino acerte a sua renovação antes do início da Copa América, que está programada para o próximo dia 13. Caso o acordo seja finalizado, Messi deve atuar no Barcelona até 2023 antes de dar uma guinada em sua carreira e atuar na MLS (Major League Soccer) e morar com a família nos Estados Unidos. No entanto, o atleta deve seguir vinculado ao clube catalão atuando em outras funções.

Messi está em Buenos Aires com a seleção da Argentina para as partidas contra o Chile, nesta quinta-feira, em casa, e contra a Colômbia, no próximo dia 8, como visitante, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar.

Laporta também analisou o futuro do técnico holandês Ronald Koeman. "Iniciamos um período de reflexão. Pedi isso a ele (Koeman). Estamos em contato, tem contrato e a nossa vontade é de o respeitar durante este período de reflexão", completou.

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, conversou com a imprensa nesta sexta-feira (28), no estádio Camp Nou, e deu declarações sobre o futuro de Lionel Messi. De acordo com o dirigente, as conversas entre o clube da Catalunha e o craque argentino ainda não foram finalizadas, mas estão caminhando para um final feliz para as duas partes.

"Nós estamos avançando nas conversas para estender o contrato de Leo Messi, mas não está finalizado ou assinado ainda. Messi quer o Barcelona, ele ama este clube. Vamos seguir trabalhando com todos os setores do clube, desde a vice-presidência esportiva, com os executivos envolvidos neste tema e também a presidência. Estamos tentando planejar uma proposta, que, dentro das possibilidades do clube, o jogador possa aceitar", afirmou Laporta.

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O dirigente ainda destacou a qualidade e a relação de Messi com o clube. "A relação é muito boa porque Leo quer o Barça e ainda que se trate de um jogador cobiçado por seu talento, temos a percepção de que estamos preparando tudo necessário para que ele continue no Barça. Fizemos uma oferta dentro das possibilidades do clube. Acredito que Messi pode conseguir e merece mais. Por sua vontade de fazer o Barça grande, penso que ele continue. Não se trata de dinheiro", revelou.

"O que Messi me pediu? Carinho, afeto, estima, estar bem. Sentir-se bem, voltar a sorrir. E para isso ele quer ganhar. Está colocando muito de sua parte porque sabe o importante esforço que estamos fazendo", completou Laporta.

O craque argentino tem contrato com o Barcelona até o próximo dia 30 de junho. Dessa forma, já poderia ter assinado um pré-contrato com qualquer equipe. Mas conforme informado por Laporta, o fato das conversas estarem em andamento deixa claro que Messi segue com seu futuro indefinido, seja no clube espanhol, seja em outro time.

Vale citar que Messi está neste momento com a seleção da Argentina, em Buenos Aires, visando a preparação para disputar a Copa América no próximo mês.

O novo presidente do Barcelona, Joan Laporta, que foi eleito no último domingo (7), disse nesta segunda-feira (8) que vai conversar em breve com o craque argentino Lionel Messi, que terá o seu contrato encerrado no dia 30 de junho deste ano. Segundo o dirigente, que já comandou o clube entre 2003 e 2010, Messi "também ganhou" com sua vitória nas eleições, tendo o felicitado pelo sucesso.

Em várias entrevistas a rádios de Barcelona, Laporta destacou que o argentino "ama o Barça" e que o fato de ter votado no domingo "pode significar que quer continuar, desejando que lhe façam uma proposta". Messi foi junto com um de seus filhos para depositar o seu voto nas urnas.

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De acordo com Laporta, outros jogadores do elenco como o zagueiro Gerrard Piqué e o lateral-esquerdo Jordi Alba o felicitaram também pela vitória nas eleições. O dirigente adiantou ainda que quer se reunir com o grupo de atletas e o treinador, o holandês Ronald Koeman, antes do jogo desta quarta-feira pela Liga dos Campeões da Europa contra o Paris Saint-Germain, na França.

O presidente eleito, cuja posse deve acontecer entre o final desta semana e o início da próxima, anunciou ainda a chegada de Ferran Reverter, novo diretor executivo, e do antigo diretor-geral de Valencia e Mallorca, Matue Alemany, para diretor institucional.

Laporta não quis confirmar as chegadas de ex- jogadores como o holandês Jordi Cruyff ou Xavi Hernández para o quadro diretivo, mas confirmou a integração de Víctor Font, segundo colocado das eleições de domingo, na sua direção.

No primeiro jogo após a eleição de Laporta, o Barcelona vai precisar de uma grande atuação contra o Paris Saint-Germain, nesta quarta-feira, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, para evitar a eliminação nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Por ter perdido no Camp Nou por 4 a 1, só continuará na competição se vencer por quatro ou mais gols de diferença ou devolver o placar para levar a disputa para os pênaltis.

Nas outras competições, o Barcelona está na briga por títulos. É o vice-líder do Campeonato Espanhol, atrás do Atlético de Madrid, e está na final da Copa do Rei contra o Athletic Bilbao.

Participando de um torneio de golf organizado pela Fundação Johan Cruyff nesta segunda-feira (5), o ex-presidente do Barcelona, Joan Laporta, alfinetou o Real Madrid ao comentar a conquista da Liga dos Campeões pelos merengues. Segundo o dirigente, em entrevista publicada pelo jornal espanhol Marca, não se pode comparar a equipe de Zidane com o time blaugrana de 2009. Para Laporta, só será possível colcocar as duas equipes em pé de igualdade quando o Real golear o Barça em pleno Camp Nou.

"Não dá para comparar. O Barcelona de Pep Guardiola era pura arte. Só será possível entrar nesse debate quando eles conquistarem tudo que conseguimos naquele período e eles nos derrotarem no Camp Nou por 6x2, como nós fizemos", afirmou.

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Joan segue em campanha por novas eleições presidenciais no clube catalão. Ele exige que o atual mandatário, Josep Maria Bartomeu, peça demissão pelas irregularidades em contratos de patrocinadores e atletas.

"Bartolomeu tem que se demitir e convocar novas eleições logo", disparou. O título conquistado pelo Real Madrid foi o 12º de sua história na competição. Presidente do Barcelona entre 2003 e 2010, Laporta participou da formação de grandes equipes blaugranas, incluindo o famoso tiki-taka comandado por Pep Guardiola que entrou para a história do clube. No total, os catalães tem apenas 5 taças da Liga dos Campeões.

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