Tópicos | J.J. Abrams

Nesta semana a WarnerMedia divulgou que o homem morcego mais famoso da DC Comics vai ganhar uma nova animação, chamada “Batman: Caped Crusader”. A nova produção foi entregue a J.J Abrams, Matt Reeves e Bruce Timm, trio que está responsável pela produção da nova aventura do Batman. Em nota, a Warner ressalta que o objetivo da nova animação é mostrar que ainda existem histórias impactantes do super-herói, mesmo depois de 80 anos desde sua criação. 

Bruce Timm é o personagem que mais teve contato com o Batman dentre os três diretores principais. Timm já esteve envolvido em uma das animações de maior sucesso do herói mascarado, “Batman: A Série Animada” (1992 – 1995), em que foi responsável pela criação de design. A nova imagem publicada remete aos seus trabalhos, além de ser semelhante à caracterização original do Batman em 1939, na HQ “Detective Comics #27”. 

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Matt Reeves também já possui uma relação com o homem morcego. O cineasta é o responsável pelo novo filme “The Batman”, que chega aos cinemas no próximo ano com Robert Pattinson no papel do personagem Bruce Wayne, e que promete trazer uma vertente ainda não apresentada nos filmes, com maior teor de violência e suspense. O filme ainda não estreou, mas ao que tudo indica a Warner está satisfeita com o trabalho de Reeves, ao ponto de providenciar outra obra do Morcegão para o cineasta. 

Já J. J. Abrams é conhecido por seus trabalhos em grandes produções de ficção científica, mas nunca teve algum trabalho relacionado ao Batman. Dentre suas obras mais famosas, a série “Lost” (2004 – 2010) foi uma das primeiras produções de grande repercussão. Abrams também esteve à frente da saga “Star Trek”, além de dirigir os filmes “Star Wars: O Despertar da Força” (2015) e “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019).

O cineasta J.J. Abrams foi confirmado como diretor do próximo filme do universo Star Wars. De acordo com comunicado publicado na página oficial da franquia, ele está de volta para comandar as filmagens de 'Star Wars: Episódio IX', programado para chegar à salas de cinema em 2019.

Abrams foi muito elogiado por 'Star Wars: o despertar da força', que segundo a Lucasfilm 'lançou uma nova era' na saga. O diretor também coescreverá o roteiro, em parceria com Chris Terrio.

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J.J. Abrams substitui Colin Trevorrow, que recentemente deixou a condução das filmagens por 'diferenças criativas'. A presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, que também produz o filme, afimrou em nota que Abrams "entregou tudo o que poderíamos esperar em 'Despertar da força'". "Estou muito animada por ele estar voltando para encerrar essa trilogia", completou.

Almost Human, nova criação de J. J. Abrams e J. H. Wyman (ambos de Fringe), chegou às telas cercada de dúvidas, principalmente após sua estreia ter sido adiada em alguns dias. Após conferir à premiere, uma coisa é certa: boa parte deste receio pode, felizmente, ser dissipado. Evidentemente, a maior preocupação de quem aguardava o show com ânsia dizia respeito ao fato de Abrams ter declarado em entrevistaque a série seria um procedural, fato consumado e facilmente perceptível neste piloto, contudo, Almost Human tem grandes chances de se tornar um procedural dos bons.

Além da escuridão um subtítulo irônico para a franquia Jornada das Estrelas. Recriada do zero em 2009 para uma geração que só conhecia o material pelos dvd's velhos na prateleira dos pais, Jornada Nas Estrelas - Além da escuridão é um estranho caso de um material de nicho que virou mainstream, e com isso, perdeu um pouco do seu fio. Depois uma longa espera de material decente com a franquia, a contratação do deus-nerd J.J. Abrams (Lost, Fringe) deu nova vida a um material que durante bastante tempo foi associado ao medíocre. Mas a mesma força que abençoa também pode ser o início da (nova) queda.

O filme retrata a continuação da conturbada relação entre James Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto), onde o primeiro mantém sua atitude de sou-legal-demais-para-ter-limites e o segundo mantém sua fria e cruel aproximação lógica de problemas. O melindre é posto de lado quando o terrorista Khan (Benedict Cumberbatch) ameaça o alto comando da Federação, encarnada pelo agora almirante Pike, que fomos apresentados no primeiro filme, e acima de tudo, o Grande Almirante Marcus (Peter Weller).

Entre os personagens não-protagonistas, Cumberbatch mantém a fleuma esquisita que lhe rendeu a melhor encarnação de Sherlock Holmes em quase dez anos, e Weller, nosso eterno Ex-Robocop, mostra a presença de cena que lhe valeu uma encarnação de Batman. Se os protagonistas não impressionam e não surpreendem, cabem aos coadjuvantes o papel de mover a trama, já que Kirk e Spock parecem ficar eternamente no mesmo ciclo de diferença-conflito-resolução. Mais do mesmo.

O trabalho de fotografia de Abrams junto com Dan Mindel ( Missão Impossível 3, Inimigo do Estado) mantém uma das poucas representações de um futuro que deu certo em tempos recentes no cinema: São ambientes claros e limpos, mesmo quando ocorrem em lugares não-tão desenvolvidos. As sequências de diálogo são praticamente jogadas em cenas de ação grandiosas e bem adequadas para um cinemascope tão largo. Claramente, Abrahms fez o dever de casa em suas cenas de ação quando dirigiu Missão Impossível 3 e fez o roteiro do Missão Impossível - Protocolo Fantasma, e este conhecimento é aplicado com eficiência em Além da Escuridão. E os já característicos usos de lentes-estrela em excesso continua deixando certas sequências simples difíceis de ver, já que literalmente, qualquer superfície luminosa ofusca mais do que iluminação de boate.

O ritmo da história é rápido, o que faz com que as quase duas horas e vinte minutos de filme se esvaiam sem grande problema, e é fácil empatizar com os personagens, muito mais pela presença dos atores do que por alguma agudeza do diálogo. E certamente, para os fãs da série original, existem dezenas de referências, inclusive com uma inversão de uma famosa cena dramática que marcou o Kirk original (William Shatner) na memória da mídia mundial.

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Tudo feito com bastante competência técnica e com agilidade suficiente para que o roteiro com buracos do tamanho de um cruzador se realize sem que grandes catástrofes ocorram com a história, uma fórmula que tem literalmente pago bastante. O primeiro Jornada dirigido por Abrahms arrecadou mais de 257 milhões de dólares, e este deve ir mais longe.

Talvez a única maldição é o excesso de sucesso, já que Abrahms foi contratado como o novo responsável pela franquia Star Wars, a maior mina de ouro da cultura Geek/Pop desde que Michael Jackson passou desta para melhor. Assim, é certo que a continuação não terá a mão bastante característica de Abrahms como diretor. Se a história continuar na mesmice, a ausência do capitão em viagens futuras pode ser a causa de um tremendo motim...

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