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Um autêntico tesouro composto por mais de 20.000 objetos aborígenes foi encontrado na região de Sydney durante uma obra. Os especialistas australianos celebraram a descoberta, que aconteceu durante as obras de escavação para um milionário projeto de transporte no subúrbio da cidade.

"É uma jazida incrivelmente importante, não apenas para Sydney, mas a nível nacional", disse Scott Franks, da Tocomwall, uma das quatro empresas especializadas em patrimônio aborígene responsáveis por avaliar o projeto.

Franks destacou que a concentração de objetos em uma área bastante reduzida (quase 700 metros quadrados) sugere que este poderia ser um depósito de armas para lutar contra os colonialistas britânicos há mais de 200 anos.

"Seria uma das jazidas com maior concentração de objetos já vista neste país", disse. Os aborígenes australianos são considerados os guardiões da presença cultural constante mais antiga do planeta, com uma história de mais de de 40.000 anos.

A Transport New South Wales indicou que a jazida, localizada no subúrbio de Randwick, tem valor social muito elevado para as comunidades locais aborígenes e explicou que está trabalhando com as comunidades indígenas para identificar os objetos.

Uma equipe científica argentina anunciou a descoberta de uma jazida de fósseis da era jurássica, de entre 160 milhões e 140 milhões de anos, que envolve uma superfície de 60.000km² na Patagônia argentina, em que vêm trabalhando há vários anos.

"Não existe outro lugar no mundo que contenha esta quantidade e diversidade de fósseis do jurássico", declarou Juan García Massini, líder da pesquisa e membro do Centro Regional de Pesquisas Científicas e Transferência Tecnológica (Crilar), ligado ao Conselho Nacional de Pesquisas de Ciência e Tecnologia (Conicet).

O sítio foi descoberto quatro anos atrás, no centro-norte da província de Santa Cruz (sul da Argentina), e divulgado esta semana pelo site Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTyS), da Universidade de La Matanza (UNL), após a divulgação de um relatório pela revista especializada "Ameghiniana".

"Os fósseis estão na superfície, porque a erosão expôs as rochas recentemente, e se pode ver a paisagem como era no jurássico: como se distribuíam as águas termais, as lagoas, os córregos, e as plantas e demais componentes do ecossistema", disse o cientista.

García Massini, doutor em geologia, explicou que "a preservação aconteceu de forma suave e quase imediata, em menos de um dia em alguns casos, e se pode ver o movimento que tinham em vida os fungos, as cianobactérias e os vermes, por exemplo".

Ignacio Escapa, do Museu Paleontológico Egidio Feruglio, de Trelew (sudeste), e integrante da equipe, disse que foi encontrada "uma grande diversidade de micro e macro-organismos". Os pesquisadores estimam que cada rocha extraída desta zona do Macizo del Deseado poderia abrir as portas para uma nova descoberta.

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