Tópicos | Janderson Alencar

A Polícia Civil deu por encerrado o caso da menina Júlia. Janderson Alencar, o pai da criança de um ano e nove meses, foi indiciado no Artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que é “subtrair criança ou adolescente ao poder de quem tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto”. 

O inquérito foi encaminhado à Justiça na sexta-feira (29). A delegada responsável pelas investigações, Gleide Ângelo, aguardava o laudo de exame que informaria se a criança sofreu lesão corporal. Os resultados apontaram que Júlia apresentava apenas lesões provocadas por insetos. Janderson poderá pegar de dois a seis anos de reclusão.

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Histórico – Júlia Cavalcanti de Alencar foi raptada pelo pai no último dia 10 de julho. A partir daí, a mãe da criança, Cláudia Cavalcanti, iniciou uma ampla divulgação do caso na imprensa e nas redes sociais.

A criança e o pai foram encontrados na cidade de Santana, no Amapá, após 15 dias de buscas. Janderson levou sua filha por mais de 3,5 mil km, através de nove cidades e cinco estados do país. Segundo a delegada Gleide Ângelo, o objetivo de Janderson era escapar do Brasil e ir à Guiana Francesa.  Ela acredita que a motivação do pai tenha sido vingança com a ex-mulher. 

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Após ter raptado a própria filha, a menina Júlia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove meses, desde o último dia 10 de julho, Janderson Alencar foi encontrado no sábado (23) na cidade de Santana, no Amapá juntamente com a criança. Por conta disso, o rapaz foi preso e também desembarcou no Recife na manhã desta segunda-feira (25). 

Chegando à cidade, de acordo com a Polícia Civil, Janderson foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), para a realização de exame de corpo de delito e, em seguida será encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL). 

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Já a pequena Júlia, também fará exame e seguirá para a casa junto com a mãe, Cláudia Rogéria Cavalcanti. 

Na manhã desta segunda-feira (18), Maria Nazaré Salgado de Alencar, avó paterna da pequena Júlia Cavalcanti Alencar, desaparecida desde o dia 10 de julho, prestou um novo depoimento na sede do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ademir Soares, ela demonstrou muita tristeza e ratificou a informação de que não mantém contato com o filho e que não sabe para onde ele foi. 

No depoimento, Maria Nazaré detalhou à polícia que as redes sociais do filho e engenheiro, Janderson Alencar, seguem desativadas e os telefones estão desligados, desde o dia do desaparecimento dele com Júlia há oito dias. Filha de pais separados, a criança foi pega na casa da mãe para passar o final de semana com o pai, conforme a decisão judicial, e não foi devolvida. 

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"A avó chorou bastante. Ela diz querer a neta de volta o tempo todo. Ela nos deu alguns detalhes de possíveis amigos que ele poderia ter entrado em contato, mas no geral, foram poucas informações que conseguimos", detalhou o delegado à frente do caso. Desde o desaparecimento da criança, a mãe Cláudia Cavalcanti deu início a uma campanha nas redes sociais para ajudar na localização da filha. Em postagens, ela pede que Janderson devolva a pequena Júlia e alega que ninguém o proibiu de vê-la.

Para o delegado Ademir Soares, o fato do engenheiro ser de classe média alta e ter sacado uma grande quantia de dinheiro, dificulta as investigações . "Ainda iremos ouvir mais pessoas próximas de Janderson Alencar. Até o momento, já passamos todas as informações para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que o órgão monitore as principais rotas de saídas do Estado", apontou. O delegado completou ainda que já foi deliberado um mandado de busca e apreensão contra Janderson. 

A polícia pede que quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Janderson e da criança entre em contato com a família de Cláudia, mãe do bebê, através do número (81) 99752-9191. A DPCA também pode ser contactada pelo telefone (81) 3184-3578.

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Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses segue desaparecida após o pai descumprir a ordem judicial de passar o final de semana com a filha e devolvê-la à mãe no domingo. Desde o último domingo (10) a menina não foi localizada e o pai Janderson Alencar, residente no Recife, mas natural de Manaus, também não foi encontrado. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ademir Oliveira, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), informou que a polícia está entrando em contato com empresas aéreas para saber se ambos se deslocaram através de alguma companhia pra outros locais do país. Além disso, já foram expedidos mandados de busca e apreensão. 

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Ainda segundo o Oliveira, o Janderson tem bastante condição financeira, o que lhe facilita a mobilidade a vários locais, inclusive fora do país. O rapaz também já conheceu países da Europa e já viveu em países da América do Sul. A falta de vínculo no Recife também é um fator que pode facilitar a evasão do rapaz para outro lugar, afinal, na cidade ele só possui a mãe. “Há chances dele ter saído do estado, afinal, precisa apenas da autorização de uma das partes, mas do país é mais difícil, embora saibamos que há outros modos como é o caso das fronteiras”, explica o delegado que informa que todas essas questões estão sendo trabalhadas na investigação.

O delegado ainda afirma que em tempo algum esse sumiço poderá ser considerado sequestro, afinal, o rapaz é pai da menina, então este é um crime de menor potencial e deve ser comunicado ao juiz. 

O desaparecimento da pequena Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses, tem chamado atenção nas redes sociais. A menina, filha de pais separados, foi pega na casa da mãe para passar o final de semana com o pai e não foi devolvida no último domingo (10), conforme regra judicial. O caso aconteceu em Olinda.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ademir Soares, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), o pai da menina, Janderson Alencar, descumpriu a decisão judicial de passar o final de semana com a filha e não a devolveu à mãe, Cláudia Rogéria Cavalcanti. A medida tomada pela Polícia Civil foi a realização de diligência no Terminal Integrado de Passageiros e, como Janderson não pode sair do País sem a autorização da mãe, a Polícia Federal também já foi acionada. 

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Ainda segundo o delegado, este é um crime de menor potencial. Porém, o ato deve ser comunicado ao juiz que pode expedir um mandado de busca e apreensão contra Janderson. 

 

 

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