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Muito criticada por torcedores, a expulsão de Janderson após comemorar o segundo gol do Corinthians no clássico com o Santos, domingo, pelo Campeonato Paulista, segue o que determina a regra do jogo e foi correta. Esse é o entendimento na CBF, que alerta que o critério já vinha sendo utilizado no Campeonato Brasileiro e permanecerá inalterado para esta temporada, goste a torcida, jogadores e treinadores ou não.

Janderson já havia sido advertido com o cartão amarelo, e recebeu o segundo - e consequentemente o vermelho - ao subir em uma escadinha de acesso às arquibancadas na Arena Corinthians para abraçar um grupo de torcedores. "No Brasileiro você vai ver todos os jogadores que subirem no alambrado serem punidos. Essa é a nossa orientação", disse, nesta segunda-feira, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba. "Está escrito na regra do jogo, na lei do jogo."

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O ex-árbitro reconhece que, na Copa do Mundo, há certa benevolência em relação a esse tipo de comemoração, mas ressalta as condições que são encontradas nos Mundiais. "O problema é a questão de estrutura dos estádios. Nem todos os estádios têm a mesma estrutura. Uma coisa é trabalhar numa Copa do Mundo, onde são 36 (na verdade, 32) países, número bem menor (de jogos), com estádios de alta estrutura. Outro negócio é trabalhar no Campeonato Brasileiro, em que eu tenho que manter o mesmo critério para quem joga no Maracanã ou em qualquer outro estádio do Brasil", pontuou. E raciocínio semelhante deve ser levado à Arena Corinthians e a todos os demais estádios do interior do Estado que sediam jogos do Paulista.

O argumento do ex-árbitro, e de quem criou a regra, passa pela questão da segurança. "Já tivemos jogador perdendo dedo por ter subido alambrado, já tivemos torcedores esmagados quando veio a comemoração. Qual torcedor que não quer dar um abraço no seu ídolo quando vai comemorar na beira do campo? Esse que é o grande problema. Aquela pessoa que está bem ali na frente sofre um esmagamento automático", considerou Gaciba. "Será que nós vamos esperar acontecer um acidente no futebol brasileiro pra daí dizer que é justo dar um cartão amarelo?"

Ter um mesmo critério para todos os clubes que disputam uma mesma competição é outro motivo que serve como argumento para justificar a advertência com cartão. "Por que subir a escadinha do Maracanã vai ser diferente de subir o alambrado de outro clube da Série A? Essa é padronização que nós temos", pontuou Gaciba.

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF foi além. Ele argumentou que todos os jogadores de futebol conhecem - ou, pelo menos, deveriam conhecer - a regra que impede comemorações junto à torcida.

"Os jogadores estão avisados. Por que vamos usar um critério diferente quando o jogador levanta a camisa? Quando levanta a camisa todo mundo sabe que ele vai levar cartão. Não há interpretação", exemplificou.

Muito emocionada, Cláudia Rogéria Cavalcanti, a mãe da pequena Júlia, raptada pelo próprio pai no último dia 10, já aguarda a chegada de sua filha no Aeroporto Internacional do Recife. A menina foi encontrada nesse sábado (23) na cidade de Santana, no Amapá, e desembarca no Recife nesta segunda (25).

Em entrevista à imprensa, a mãe agradeceu a todos os envolvidos na busca por sua filha. "Tenho tanta gente para agradecer. A polícia civil, representada na equipe de Gleide Ângelo, a Polícia Federal, a Interpol, a imprensa, os amigos... Foi criada uma corrente do bem nas redes sociais que nos ajudou muito e gostaria de agradacer a todos e a Deus", disse.

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Apesar de toda a angústia provocada pela situação, Cláudia Rogéria não pensa em separar Julia do pai, Janderson Alencar. "É um coisa que terei que analisar depois, com minha advogada. Depois de todo esse pesadelo gostaria que um dia a gente tivesse paz. Filho nunca vai deixar de ser de pai e mãe. O que acabou foi a relação do casal. Eu quero que ela seja feliz. Eu acredito que o perdão é divino. Quem sou eu para julgar ou para questionar. O que eu gostaria muito que ele se arrependesse muito de tudo o que aconteceu. Não queria que a gente tivesse que passar por isso de novo", 

Júlia e o pai estavam desaparecidos desde o dia 10 deste mês, quando Janderson descumpriu norma judicial e não devolveu a criança à mãe, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a operação que resultou na prisão do rapaz contou com a ajuda de agentes do Amapá, que ajudaram na abordagem feita em uma residência localizada no Centro de Santana.

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Com informações de Eduarda Esteves

A pequena Júlia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove meses, foi encontrada com segurança, na cidade de Santana, no Amapá. A informação foi divulgada nesse sábado (23) pela Polícia Civil de Pernambuco, que também anunciou a prisão do pai da garota, Janderson Rodrigo Salgado de Alencar, de 29 anos. 

Júlia e o pai estavam desaparecidos desde o dia 10 deste mês, quando Janderson descumpriu norma judicial e não devolveu a criança à mãe, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a operação que resultou na prisão do rapaz contou com a ajuda de agentes do Amapá, que ajudaram na abordagem feita em uma residência localizada no Centro de Santana.

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A Polícia Civil deve divulgar em breve detalhes que motivaram o sumiço da garota por ação do pai. Cabe às autoridades também providenciar a condução da garota até à mãe e familiares. 

 

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