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O investimento estrangeiro direto na China cresceu 9,2% entre janeiro e agosto ante igual período de 2014, segundo o Ministério do Comércio do país. Nos primeiros oito meses do ano, o gigante asiático atraiu um total de 525,3 bilhões de yuans (US$ 85,34 bilhões) em investimentos externos.

Apenas em agosto, o volume de investimentos estrangeiros na China aumentou 22% na comparação anual, a 54,2 bilhões de yuans, informou o ministério. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O corresponsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, José Vita, avaliou nesta semana que o momento de crise econômica e política porque passa o Brasil é bastante atraente para empresas estrangeiras investirem no País. Segundo ele, com o movimento de desvalorização do real a economia brasileira "começa a ficar barata". O executivo previu ainda que a economia brasileira e as instituições deverão sair fortalecidas desse período de crise.

"Vamos continuar vendo interesse de investir no Peru, como sempre mais brasileiros investindo lá do que o contrário. Mas, dada a crise macroeconômica e política, o momento é bastante atraente para empresas peruanas olharem para o Brasil", afirmou durante seminário sobre oportunidades de investimentos no Peru, realizado na tarde desta quarta-feira na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Nesses momentos de crise é que surgem grandes oportunidades", disse.

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O executivo do banco BTG Pactual destacou que, diante da volatilidade maior do câmbio, dos juros e inflação mais altos e do baixo crescimento econômico, os empresários brasileiros estão olhando muito mais para o mercado interno do que para fora, como em anos anteriores. Diante dessa situação, ele enxerga "muitas oportunidades" para empresas peruanas fazerem aquisições "bastante atraentes" no Brasil. "Coisas que há uns anos eram impensáveis", afirmou.

Em sua fala, Vita ressaltou ainda que, de 2010 a 2014, Brasil e Peru fizeram 17 transações comerciais que totalizaram US$ 3,8 bilhões. Dessas 17, nove foram empresas brasileiras fazendo investimentos naquele país. Segundo ele, a maior transação foi a venda das ações da Petrobras Energia Peru (subsidiária da Petrobras) para a China National Petroleum Corporation (CNPC) por US$ 2,6 bilhões.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu a lei que permite investimentos estrangeiros nos serviços de saúde, como clínicas e hospitais. Para ele, a regra corrige uma distorção já existente no mercado, melhora a concorrência e está longe de significar uma ameaça para o Sistema Único de Saúde (SUS). "A abertura de capital já havia acontecido. E de forma assimétrica", disse o ministro, durante reunião no Conselho Nacional de Saúde.

Sancionada semana passada pela presidente Dilma Rousseff, a lei vem sendo alvo de controvérsia. Para representantes de entidades de saúde coletiva, a mudança traz o risco de que grandes empresas internacionais entrem no País, adquiram grande número de serviços e passem a controlar o mercado, eliminando a concorrência. Alguns setores também enxergam na medida um passo para a privatização. Questionado nesta terça-feira durante reunião no Conselho, Chioro afirmou que somente "desconhecimento e falta de capacidade de análise a fundo da matéria" e o "antagonismo político inadequado" poderiam gerar a interpretação de que a lei representaria uma ameaça de privatização do sistema de saúde no País. "Não podemos ser usados em uma prática de concorrência usando o compromisso da militância do SUS", disse. O ministro garantiu que em nenhum momento se cogitou mudar a lógica de prioridades para contratação de serviços: em primeiro lugar os públicos, depois, filantrópicos e, por último, serviços privados. "Além disso, princípios de universalidade, equidade e integralidade em nenhum momento foram colocados em discussão."

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A primeira brecha para a entrada de capital estrangeiro no mercado de saúde brasileiro aconteceu em 1998, com a lei que regulamenta planos de saúde. Com ela, operadoras de capital internacional foram autorizadas a comprar planos no Brasil. Desde então, a Amil foi comprada pela empresa United Health e a Intermédica, vendida para o grupo de investimento americano Bain Capital. Depois da compra, as empresas passaram a adquirir hospitais próprios. "O jogo já estava aberto", resumiu o ministro.

O presidente do Conselho de Administração Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin, tem avaliação semelhante. Ele afirma que a mudança prevista na lei sancionada vai trazer maior simetria ao mercado, permitindo que hospitais e clínicas passem a ter participação de capital estrangeiro. "Além de uma injeção de recursos, certamente seremos beneficiados por melhorias na forma de gestão, modalidades mais modernas e com foco em resultados, sobretudo na qualidade de assistência para o paciente", disse. Balestrin afirmou que empresas estrangeiras estudam investimentos no Brasil há pelo menos uma década. "São sobretudo companhias americanas e europeias, interessadas em um mercado significativo e com potencial de expansão." O maior interesse das companhias, em um primeiro momento, está nas Regiões Sul e Sudeste.

O México anunciou detalhes de um plano para permitir que investidores privados estrangeiros participem de licitações para explorar amplas áreas com reservas de petróleo e gás no começo do próximo ano, à medida que tenta reverter a queda na produção doméstica de petróleo.

Com a abertura, petrolíferas estrangeiras poderão investir no país pela primeira vez em quase oito décadas. Os primeiros projetos a serem oferecidos desde a nacionalização da indústria, em 1938, incluirão áreas em águas profundas e rasas, além de reservas terrestres, incluindo depósitos de óleo pesado, campos maduros e reservas não convencionais, como as de gás de xisto, segundo autoridades mexicanas.

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"Queremos agir com rapidez, mas também com eficiência, para conter o declínio na produção que tem nos afetado desde 2004", afirmou o ministro de Energia do país, Pedro Joaquín Coldwell, durante coletiva de imprensa.

Autoridades confirmaram que a estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) vai manter a maioria das reservas que obteve na chamada "rodada zero", o que, segundo eles, garantirá o futuro da empresa como principal produtor da commodity no país. A Pemex é a única produtora de petróleo e gás no Mexico desde sua criação, há 76 anos, e agora vai enfrentar concorrência pela primeira vez após a legislação que reforma o setor de energia ter sido promulgada na semana passada.

A produção da Pemex está hoje em cerca de 2,5 milhões de barris por dia, ante um pico de 3,4 milhões de barris por dia atingido em 2004. Mesmo com a reforma, a estatal deverá continuar sendo o maior produtor de petróleo do México por vários anos, com a manutenção do nível atual. O governo tem como meta que a produção geral alcance 3 milhões de barris por dia até 2018 e 3,5 milhões de barris por dia até 2025, com empresas privadas respondendo pelo volume adicional.

A Pemex tem direito a 83% das reservas provadas e prováveis e a cerca de um quinto de "possíveis reservas", que incluem depósitos ainda não descobertos. Segundo Lourdes Melgar, vice-ministra de Hidrocarbonetos, a fatia de reservas provadas e prováveis é de cerca de 20,6 bilhões de barris de óleo equivalente, ou 15,5 anos de produção nos níveis atuais.

O executivo-chefe da Pemex, Emilio Lozoya, informou que a empresa pretende fazer parcerias estratégicas para desenvolver dez projetos, algo que não era possível sob a lei anterior. A Pemex também pretende participar de licitações de petróleo, concorrendo com empresas privadas.

O governo mexicano designou 109 blocos para a primeira licitação, nos quais são esperados investimentos de cerca de US$ 50 bilhões nos próximo quatro anos, incluindo eventuais parcerias com a Pemex. Fonte: Dow Jones Newswires.

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