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Uma turista suíça foi vítima de um estupro em grupo diante do marido na sexta-feira no estado de Madhya Pradesh, centro da Índia, informou a polícia local.

A mulher, com idade por volta de 40 anos, foi hospitalizada em Gwalior, a 340 km de Bhopal, a capital do estado, de acordo com o policial M.S. Dhodee.

Neste sábado, a mulher, que não teve detalhes do estado de saúde divulgado pela polícia, contou o que aconteceu na véspera.

A vítima e o marido circulavam de bicicleta quando um grupo de pelo menos sete homens atacou o casal.

Os agressores amarraram o homem e violentaram sua esposa diante dele. Depois roubaram 10.000 rupias (185 dólares) e um telefone celular.

As vítimas declararam suíças, segundo a polícia.

Os dois turistas seguiam para o famoso Taj Mahal, em Agra, um dos locais mais visitados da Índia.

Eles pretendiam passar a noite em uma barraca em Madhya Pradesh.

O ministério das Relações Exteriores da Suíça informou estar a par do caso, mas não divulgou detalhes para proteger a confidencialidade.

A Índia é cenário de manifestações contra as agressões sexuais a mulheres, que geralmente ficam impunes, desde o estupro em grupo de 29 de dezembro em Nova Délhi de uma estudante indiana de 23 anos que faleceu em consequência da gravidade dos ferimentos.

O estupro, na presença do namorado da jovem, que foi agredido, comoveu a Índia e o mundo.

Os supostos autores do crime foram detidos e o principal acusado, Ram Singh, foi encontrado enforcado em sua cela no dia 11 de março.

Um projeto de lei aprovado pelo Parlamento indiano no início da semana prevê que os estupradores ficarão expostos a no mínimo 20 anos de prisão ou até mesmo à pena de morte, caso a vítima morra ou fique em estado vegetativo irreversível.

Soldados paquistaneses atravessaram a linha de cessar-fogo na disputada região da Caxemira, no Himalaia, e atacaram uma patrulha da polícia nesta terça-feira, matando dois soldados indianos antes de recuar para o território controlado pelo Paquistão, disseram oficiais do Exército indiano. O Exército do Paquistão negou ter feito o ataque. A chancelaria indiana disse que responderá ao "abominável" ataque, mas após "uma cuidadosa consideração".

Foi o segundo ataque em três dias na Caxemira, onde o cessar-fogo entre os dois países que tem armamentos nucleares, havia sido amplamente respeitado por uma década. Mortes de militares em disputas entre as duas nações se tornaram pouco comuns nos últimos anos. Ainda que a tensão diplomática por causa da disputada região esteja longe de ser amenizada, o incidente desta terça-feira não criou nenhum sinal de forte nervosismo nem no governo de Nova Délhi, nem em Islamabad, além de receber relativamente baixa atenção da mídia local.

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"Nós precisamos fazer algo a respeito e faremos, mas isso ocorrerá apenas após uma cuidadosa consideração de todos os detalhes em consultas com o Ministério da Defesa", disse o ministro das Relações Exteriores da Índia, Salman Khurshid.

Os países se combateram em duas guerras na disputa pela Caxemira, o único estado de maioria muçulmana da Índia.

Ainda na Índia, nesta terça-feira, a polícia afirma que trabalhadores de grupos rivais entraram em conflito no leste do país e usaram armas de fogo, pedras e pedaços de madeiras. Segundo as autoridades, pelo menos seis pessoas ficaram feridas no incidente.

O líder do Partido Comunista da Índia, de oposição ao governo, Kanti Ganguly disse que três trabalhadores de sua chapa foram alvejados por seguidores do Partido do Congresso de Trinamool durante uma manifestação de rua. O líder do Trinamool, A. Islam, culpou os comunistas pela violência.

Um policial que preferiu não se identificar disse que oito veículos foram queimados por grupos rivais nas arredores de Kolaata, capital do estado de Bengala Ocidental.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um forte terremoto atingiu o nordeste da Índia, o Nepal e Bangladesh no começo da noite deste domingo (pelo horário local, às 18h10), disseram autoridades, matando pelo menos 12 pessoas, danificando prédios e levando muitas pessoas na capital do Nepal, Katmandu, a correrem assustadas pelas ruas. A emissora de TV regional indiana NewsLive relatou que entre 10 e 12 edifícios desmoronaram em Gangtok, capital do Estado indiano de Sikkim.

Pelo menos cinco pessoas foram mortas pelo sismo em Sikkim e mais de 50 ficaram feridas, de acordo com o secretário estadual Karma Gyatso. Os Estados indianos de Bengala Ocidental e Bihar registraram cada um uma morte e o governo do Nepal disse que cinco pessoas foram mortas na capital Katmandu e que dezenas estão feridas.

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A verdadeira extensão do desastre ainda não é bem conhecida, uma vez que o terremoto foi sentido principalmente nas regiões montanhosas do norte da Índia e no Nepal, regiões escassamente povoadas. O epicentro do terremoto localiza-se 68 quilômetros ao sudeste de Gangtok, perto da fronteira da Índia com o Tibete (China).

A Força Aérea da Índia enviou cinco aviões às regiões mais afetadas e o primeiro-ministro Manmohan Singh ofereceu enviar tropas em auxílio aos resgates no Estado de Sikkim.

O terremoto também foi sentido na capital da Índia, Nova Délhi, e na capital de Bangladesh, Daca. As pessoas saíram de prédios que balançaram na noite deste domingo e foram assustadas para as calçadas das ruas e avenidas.

R.S. Dattatreyan, autoridade indiana de sismologia, disse que o terremoto teve uma magnitude preliminar de 6,8. O centro do tremor foi detectado perto da fronteira com o Nepal, e desencadeou pelo menos outros dois abalos de magnitude 6,1 e 5,3. De acordo com ele, mais tremores são possíveis.

As informações são da Associated Press.

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