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O Flamengo tinha tudo para salvar seu ano na noite desta quarta-feira (13). Jogou com o apoio de quase 60 mil torcedores, contou com o aguardado retorno de Everton e jogava por vitória no estádio aonde vem de longa invencibilidade. Mas não conseguiu. Ofensivo, mas sem conseguir criar chances claras de gol, o time empatou com o Independiente em 1 a 1 e viu os argentinos fazerem a festa na decisão da Copa Sul-Americana, repetindo o que acontecera em 1995 pela Supercopa. Ao fim, o Flamengo saiu de campo com a sensação de um novo Maracanazo e ouvindo parte de sua própria torcida gritar "time sem vergonha".

O jogo valia muito para o Flamengo. Era a chance de conquistar um título internacional pela primeira vez após 18 anos e, mais do que isso, terminar em alta uma temporada recheada de frustrações, que começou com uma eliminação precoce na Copa Libertadores, passou por um vice na Copa do Brasil e chegou a uma campanha não mais do que razoável no Campeonato Brasileiro. O único título era o Estadual, muito pouco para um clube que investira pesado em contratações.

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O Maracanã, claro, recebeu grande público. Todos os 56 mil bilhetes haviam sido vendidos por antecipação. Poderiam ser muito mais - 74 mil pessoas assistiram à final da Copa do Mundo de 2014 nesse mesmo estádio -, mas a necessária área "de proteção" que separou a torcida argentina da brasileira, além das incontáveis cortesias, impediram que um número maior de torcedores assistisse à grande final. Ainda assim, no total 62.567 torcedores se fizeram presentes.

Dentro de campo, (quase) nenhuma surpresa na escalação. O técnico Reinaldo Rueda, que na véspera havia dito que Everton estava "500% em condições de jogo", colocou o meia desde o início. Mas chamou atenção a opção em sacar o outrora badalado Everton Ribeiro e deixar em campo o jovem Lucas Paquetá. Era isso o que esperava a torcida, que aplaudiu muito o jogador quando ele teve seu nome chamado no sistema de som do estádio.

A manutenção de Paquetá logo se demonstrou acertada. Além de marcar o gol chorado que abriu o marcador aos 30, o meia era quem mais se movimentava no meio-campo do Flamengo, ora puxando ataques pela direita, ora ajudando na marcação. Ele também pareceu algumas vezes para auxiliar a defesa, onde o veterano Juan não facilitava para ninguém - nem mesmo para a bola. Conhecido pelo fino trato com que sempre a tratou, ontem ele não se furtou a dar balão.

Chutes longos, aliás, foram a tônica do Flamengo. Foram muitos os lançamentos e as tentativas de ligação direta, quase sempre sem resultado prático. No primeiro tempo, na única vez em que a jogada deu certo, aos 13, Everton perdeu o gol cara a cara com Campaña.

Do outro lado, o Independiente era uma equipe que buscava o gol nos contra-ataques e o título na base da catimba. A vitória por 2 a 1 no jogo de ida fez o time argentino jogar mais concentrado, sem afobação e tocando a bola. De quebra, os argentinos precisaram de apenas oito minutos para empatar depois que o Flamengo abriu o marcador, em gol de pênalti assinalado por Barco.

Com o tempo correndo contra, o técnico Reinaldo Rueda decidiu arriscar na etapa final. As entradas de Vinicius Junior e de Everton Ribeiro deram ao Flamengo mais força ofensiva, mas ao mesmo tempo deixaram a equipe mais vulnerável. Gigliotti passou a ganhar espaço no meio, e Barco pela direita. O jogo ficou em aberto, e as melhores chances acabaram sendo argentinas. No fim, prevaleceu o empate. A festa foi dos mais de quatro mil argentinos que foram ao Rio. Ao flamenguistas, restou a frustração em 2017.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 X 1 INDEPENDIENTE

FLAMENGO - César; Pará, Réver, Juan e Trauco (Vinicius Junior); Cuéllar (Everton Ribeiro), Willian Arão, Diego, Everton e Lucas Paquetá (Lincoln); Felipe Vizeu. Técnico: Reinaldo Rueda.

INDEPENDIENTE - Campaña; Bustos (Gastón Silva), Franco, Amorebieta e Tagliafico; Diego Rodríguez, Domingo, Meza (Sanchez Miño), Barco e Benítez (Albertengo); Gigliotti. Técnico: Ariel Holan.

GOLS - Lucas Paquetá, aos 30, e Barco, aos 38 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Colômbia).

CARTÕES AMARELOS - Everton, Vinicius Junior e Juan (Flamengo); Albertengo, Meza, Campaña e Barco (Independiente).

RENDA - R$ 6.694.300,00.

PÚBLICO - 54.963 pagantes (62.567 total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ).

O Flamengo tenta nesta quarta-feira (13), a partir das 21h45, voltar a conquistar uma taça internacional após 18 anos. O time recebe o Independiente, da Argentina, precisando vencer por no mínimo dois gols de diferença para se sagrar campeão da Copa Sul-Americana. Para tanto, o time contará com um estádio do Maracanã lotado, no Rio de Janeiro, já que todos os 52 mil ingressos colocados à venda para os rubro-negros foram vendidos. Os argentinos também esgotaram a sua carga, de quatro mil bilhetes.

No time carioca, o técnico colombiano Reinaldo Rueda deverá repetir a escalação da semana passada, quando o Flamengo perdeu o jogo de ida por 2 a 1, de virada. A única dúvida está no meio de campo, já que Everton está totalmente recuperado de lesão e poderá ser escolhido para a vaga de Lucas Paquetá. "Ele está disponível, está a 500%", afirmou o treinador, que se negou, contudo, a confirmar a escalação. "Teremos análise de vídeos hoje (terça-feira) e amanhã (quarta) defino a escalação".

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Uma das preocupações é quanto à condição física do elenco, que está bastante desgastado. "Há dois ou três jogadores que passam de 80% de participação dentro de 83 jogos. Temos sete jogadores que passaram de 60% ou 70% da temporada", considerou Reinaldo Rueda. "Têm jogadores com ritmo de jogo, mas desgastados mentalmente. Muitos precisam de férias, mas é melhor jogar do que ficar em casa eliminado".

A conquista da Copa Sul-Americana é vista como fundamental na Gávea para salvar uma temporada considerada frustrante. O Flamengo investiu pesado em contratações no início e no meio do ano, mas mesmo assim foi eliminado ainda na fase de grupos da Copa Libertadores e ficou muito distante da briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Por ora, só conquistou o Estadual.

Entre os argentinos, o discurso é de confiança. Clube com mais títulos internacionais na América do Sul, o Independiente quer aproveitar o bom momento e a vantagem conquistada no jogo de ida para voltar à glória após sete anos - o time foi campeão da Copa Sul-Americana em 2010 contra o Goiás. "O Independiente recuperou muitas coisas, entre elas a mística", disse o lateral-direito Bustos na chegada do time ao Rio de Janeiro.

AJUDA - Um título do Flamengo teria reflexo na temporada de outras três equipes do País em 2018. Se for campeão, o clube carioca abre uma vaga na fase de grupos da Libertadores ao rival Vasco, além de colocar o Atlético Mineiro na fase eliminatória da competição. O Sport seria outro beneficiado, já que ganharia uma vaga na Copa Sul-Americana do próximo ano.

Para ser campeão, o Flamengo precisa vencer por no mínimo dois gols de diferença. Vitória simples leva a partida para a prorrogação e, se necessário, disputa por pênaltis. Se chegar ao título, o clube carioca será o quarto brasileiro a conquistar a competição, que foi criada em 2002. Até hoje, somente Internacional (2008), São Paulo (2012) e Chapecoense (2016) ergueram o troféu.

A diretoria do Independiente veio a público nesta sexta-feira para repudiar atos racistas cometidos por seus torcedores contra rivais do Flamengo no jogo de ida da final da Copa Sul-Americana, na quarta-feira, em Avellaneda, na Argentina.

Torcedores brasileiros reportaram atos racistas por parte dos argentinos ao fim da partida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra três argentinos proferindo ofensas racistas e imitando macaco em direção a rivais do Flamengo.

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O vídeo não passou despercebido pelo Independiente. "O Clube Atlético Independiente quer comunicar que repudia terminantemente qualquer manifestação de racismo e que se compromete a investigar até as últimas consequências para punir aqueles responsáveis por estes atos lamentáveis", declarou o clube argentino, em comunicado.

"Pedimos desculpas a qualquer pessoa do Flamengo ou de outra instituição que tenha passado por uma situação como essa. Queremos reafirmar o compromisso de acabar com estes comportamentos e pedimos que não tomem como referência estes poucos torcedores. O racismo não tem e nem nunca terá lugar neste clube. Ajudemos uns aos outros para que se respeitem os verdadeiros valores deste belo esporte", registrou o Independiente.

Embalado pela classificação na Colômbia na semana passada, e pela virada diante do Vitória no último domingo (3) pelo Campeonato Brasileiro - que garantiu a equipe na fase de grupos da Copa Libertadores do próximo ano -, o Flamengo começa a decidir nesta quarta-feira (6), às 21h45 (de Brasília), no estádio Libertadores da América, em Avellaneda, na região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina, o título da Copa Sul-Americana. E, para a primeira partida diante do Independiente, o técnico colombiano Reinaldo Rueda deverá ter reforços importantes.

Além do provável retorno de Réver à zaga, ao lado de Juan, Reinaldo Rueda poderá ter a volta de Everton no ataque. A definição acontecerá momentos antes da partida. "Penso que será muito positivo para o Flamengo a volta de Everton Cardoso e é gratificante o sucesso de (Lucas) Paquetá, por seu comportamento. É uma decisão para trabalhar hoje (terça-feira) e amanhã (quarta) tomar a melhor decisão", disse o técnico antes de comandar a última atividade antes do jogo.

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Ele também enalteceu a provável volta da dupla titular à zaga. "Recuperamos Juan, Réver e Rhodolfo, que atuou muito bem em Barranquilla. Precisamos de experiência", declarou Reinaldo Rueda, sem, contudo, confirmar a escolha. "Qualquer das duplas são garantias para nós nesse jogo".

Na Argentina, a mobilização é total em Avellaneda. O estádio Libertadores da América deverá estar lotado, já que todos os 45 mil ingressos destinados aos argentinos foram vendidos por antecipação. Nesta terça-feira, restavam somente bilhetes para os torcedores do Flamengo. Além do fato de decidir uma competição continental, a torcida do Independiente está animada com o desempenho do time na Copa Sul-Americana. A equipe está invicta na competição e venceu seus últimos quatro jogos.

Para o jogo desta quarta-feira, o técnico Ariel Holan preferiu não confirmar a equipe. A única dúvida, porém, deve estar na defesa. Na véspera da partida, o treinador ainda não sabia se poderia contar com Gastón Silva na zaga. Se ele não atuar, Amorebieta deve ir para o jogo.

Reinaldo Rueda elogiou a equipe argentina. "Independiente é muito bom, tem grande dinâmica, super agressivo ofensivamente e com muitas variantes. Desenvolve em altíssima intensidade", avaliou o técnico. "Não gosto de falar de individualidades, mas o coletivo deles tem todo o mérito de chegar à final. Eles têm um futebol muito vistoso".

O treinador espera conseguir um bom resultado nesta primeira partida para quem sabe apenas administrar na partida de volta, na próxima quarta-feira, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. "Jogo importante para nós não é o jogo de volta, mas sim o de amanhã (quarta)", afirmou.

A delegação do Flamengo desembarcou na tarde desta segunda-feira na Argentina, para a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana. Depois de passar pelo Junior Barranquilla na semifinal, o time rubro-negro vai encarar na quarta-feira o Independiente, em Avellaneda. A volta está marcada para a quarta seguida, dia 13, no Maracanã.

A recepção flamenguista foi bem calorosa por parte dos torcedores, que cercaram o ônibus da equipe na chegada ao hotel e exaltaram os jogadores. O goleiro César foi um dos mais festejados, mas até Alex Muralha, que vive péssima fase e foi preterido pelo técnico Reinaldo Rueda, recebeu apoio.

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Mal haviam chegado no país, os jogadores já foram para a academia do hotel e realizaram um trabalho físico. O elenco só vai a campo na terça-feira, por volta das 19 horas (de Brasília), quando fará um trabalho fechado à imprensa no CT do Boca Juniors.

O time rubro-negro garantiu vaga na fase de grupos da Libertadores com a vitória por 2 a 1 sobre o Vitória, no último domingo. Diante do Independiente, então, a ordem é conquistar seu primeiro título internacional em 18 anos, desde a Copa Mercosul de 1999.

A Copa Sul-Americana conheceu nesta terça-feira o seu primeiro time classificado às quartas de final. Ele é o Independiente, da Argentina, o maior vencedor da Copa Libertadores com sete títulos na história, que em seu estádio, o Libertadores de América, em Avellaneda, na região da Grande Buenos Aires, derrotou o Atlético Tucumán por 2 a 0, revertendo a derrota por 1 a 0 da partida de ida.

Com a classificação assegurada, o Independiente agora terá de esperar para conhecer o seu adversário nas quartas de final. Ele sairá do confronto entre Nacional, do Paraguai, e Estudiantes, também da Argentina. No jogo de ida, em Assunção, os paraguaios venceram por 1 a 0 e terão a vantagem do empate na volta, que será no próximo dia 19, na cidade de La Plata.

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Em outro jogo desta terça-feira, Cerro Porteño e Junior Barranquilla empataram sem gols no estádio La Olla, em Assunção, no duelo de ida das oitavas de final. A volta na Colômbia será no próximo dia 19 e o vencedor deste confronto jogará nas quartas contra quem passar de Sport e Ponte Preta, que iniciarão o mata-mata nesta quarta-feira no Recife.

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O Santa Cruz encarou o Independiente Medellín em uma situação nada favorável. O Tricolor precisava reverter uma vantagem de dois gols construída pelo adversário no jogo de ida. Em uma noite em que a estrela de Grafite voltou a brilhar forte, uma falha no segundo tempo acabou tirando do torcedor o sabor da classificação, mesmo vencendo a partida por 3x1.

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Precisando, mais do que nunca, e empurrado pela torcida que cantava “eu acredito”, o Santa Cruz jogou no Arruda, na noite desta quarta-feira (28). Era a chance do Tricolor reverter o placar de 2 a 0, sofrido na Colômbia diante do Independiente, pela Copa Sul-Americana. Por isso, o time pernambucano chegou ao gol com apenas 13 minutos de jogo. Em cobrança de falta pelo lado direito, Grafite subiu mais que a zaga e cabeceou forte para abrir o placar, 1x0.

A pressão continuou toda do Santa Cruz e, em mais uma bola levantada na área, Grafite venceu a zaga para aumentar o placar, 2x0 para o Santa com 30 minutos de jogo. Pouco depois, o Independiente tentou quebrar o ímpeto coral em jogada que Caicedo foi mais forte que a zaga, mas o goleiro Edson Kolln foi bem para evitar o gol.

Em um jogo onde prevalecia a vontade do time coral, o Santa ainda criou outras duas chances com Grafite e Allan, mas não mexeu no placar. O Medellín, com uma escalação voltada para a defesa tinha dificuldade em finalizar.

Quando conseguiu jogar a bola na área parou na defesa coral. O intervalo chegou com uma boa atitude do Tricolor em campo e a torcida animada nas arquibancadas.

Triste vitória

Com o placar devolvido, o Santa passava a jogar com mais cuidado na marcação. A pressão começava no campo adversário, mas o Medellín tinha mais posse no recomeço da partida. A melhor chance até os 20 minutos foi do Medellín em lançamento que Caicedo antecipou, mas a zaga se recuperou em tempo.

Porém, em um belo contra-ataque, aos 26, Keno acertou um bom passe para Grafite que tocou por baixo do goleiro para aumentar, 3x0. Era o placar que o Tricolor precisava para eliminar o Independiente e seguir para as quartas de final. Mas Ibarguen decidiu estragar a festa.

Em cobrança de escanteio, o goleiro saiu errado e o atacante marcou de cabeça, diminuindo para 3x1. O Santa voltava a precisar de mais um gol e o time colombiano conturbava o jogo sempre que possível. Ainda houve tempo no fim para Néris chegar de cabeça com perigo no escanteio e Mazinho perder sozinho com o goleiro, mas o placar acabou com vitória do Santa e classificação do Medellín.

FICHA DO JOGO

Torneio: Copa Sul-Americana – 2°ª fase

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Edson Kolln; Léo Moura, Néris, Danny Morais e Allan Vieira (Jadson); Uillian Correia, Derley (Bruno Moraes), João Paulo e Pisano (Mazinho); Grafite e Keno. Técnico: Doriva

Independiente Medellín: David González; Marlon Piedrahita (Christian Marrugo), Andrés Mosquera, Jorge Arias e Juan Valencia; Cabezas (Hechalar), Didier Moreno, Luis Carlos Arias (Ibarguen) e Elacio Córdoba; Mauricio Alejandro Molina e Juan Fernando Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez

Arbitragem: Jorge Argote - Venezuela

Assistentes: Luis Sanchez - Venezuela / Francheskoly Chacon - Venezuela

Gols: Grafite 3x (STA) / Ibarguen (DIM)

Cartões amarelos: Grafite (STA) / Piedrahita e  (DIM)

Público: 5.474 pessoas

Renda: R$ 67.335

Maior campeão da história da Copa Libertadores - tem sete títulos -, o Independiente foi rebaixado neste sábado para a segunda divisão do futebol argentino pela primeira vez em sua história. Com 108 anos de vida, o tradicional clube de Avellaneda caiu após a derrota em casa para o San Lorenzo por 1 a 0, pela penúltima rodada do campeonato nacional.

Para escapar do rebaixamento, o Independiente tinha que ganhar nas duas últimas rodadas e ainda torcer por tropeços de Argentino Juniors e San Martín. Mas o time de Avellaneda nem mesmo fez sua parte ao perder para o San Lorenzo - Correa, aos 15 minutos do segundo tempo, fez o gol que decretou a queda do adversário para a segunda divisão.

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No futebol argentino, o rebaixamento é determinado por uma média de pontos nos últimos três campeonatos. Assim, o Independiente está caindo para a segunda divisão mesmo estando hoje na 12.ª colocação - o lanterna é o Boca Juniors, enquanto que o Newell´s Old Boys lidera. Antes, o Unión, da cidade de Santa Fé, já estava matematicamente rebaixado.

Como o River Plate tinha caído em 2011 - já voltou para a elite -, o Boca Juniors passa a ser o único grande clube argentino que nunca foi para a segunda divisão. Agora chegou a vez do Independiente, que ganhou seus sete títulos da Libertadores nas décadas de 60, 70 e 80 e que é o terceiro maior campeão do Campeonato Argentino, com 16 conquistas.

O São Paulo vai enfrentar a Universidad de Chile nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quinta-feira, o time de Santiago assegurou passagem para a próxima fase do torneio continental ao derrotar o Emelec, do Equador, em Guayaquil, por 1 a 0. O gol da classificação foi marcado por Gutiérrez aos 13 minutos do segundo tempo.

O primeiro duelo, em Santiago, havia terminado empatado por 2 a 2 e, assim, a Universidad de Chile precisava de um empate por 3 ou mais gols ou uma vitória para avançar. Assim, a equipe permanece na defesa do título de 2011 e agora vai encarar o São Paulo, que eliminou a LDU de Loja na quarta-feira.

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Os outros duelos das quartas de final da Copa Sul-Americana também já estão definidos. O Tigre, da Argentina, avançou no torneio ao golear o Deportivo Quito por 4 a 0, em casa, na noite de quinta-feira, e agora vai enfrentar o Cerro Porteño, do Paraguai.

O Independiente, da Argentina, se garantiu na próxima fase ao vencer o Liverpool, no Uruguai, por 2 a 1. Seu próximo adversário será a Universidad Católica, do Chile, algoz do Atlético Goianiense. Já o Grêmio vai encarar o Millonarios, da Colômbia, que eliminou o Palmeiras.

O Internacional se sagrou bicampeão da Recopa Sul-Americana na noite desta quarta-feira (24) ao derrotar o Independiente, da Argentina, por 3 a 1, no Beira-Rio. Leandro Damião foi o grande destaque da partida ao marcar dois gols. Kleber anotou o terceiro dos anfitriões.

O time brasileiro ficou com o troféu ao reverter o resultado da partida de ida, vencida pelo rival por 2 a 1, em Avellaneda. A competição é disputada pelo campeão da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana do ano anterior.

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Este é o sétimo título internacional que o clube gaúcho ganha nos últimos seis anos. O colorado foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-Americana em 2008, da Copa Suruga Bank em 2009 e novamente da Libertadores em 2010.

O primeiro tempo da partida desta quarta foi todo de Leandro Damião, que deu show e colocou os marcadores argentinos em pânico. O atacante mostrou que fazer gol é com ele mesmo, em qualquer circunstância. Aos 20 minutos, passou entre dois adversários na ponta direita e, ao perceber que a defesa toda se armava para o cruzamento, mandou a bola de bico para o único espaço no qual ela poderia entrar.

Logo depois aos 25 minutos, estava atento a uma falha dos zagueiros, que não afastaram um balão vindo da outra área, dado pelo goleiro Muriel, dividiu a bola com o último deles e ficou livre para ampliar. No restante do primeiro tempo, infernizou a vida dos defensores, que passaram a errar passes diante de sua presença.

O Independiente esboçou uma reação no segundo tempo, quando o ataque do Inter não era mais tão eficiente. Aos 4 minutos, Maxi Velazquez recebeu cruzamento da esquerda, venceu um zagueiro, ficou na cara de Muriel e descontou. Os argentinos chegaram a pressionar e, aos 11 minutos, Vélez e Perez, em sequência, concluíram de dentro da área, mas a bola foi afastada por Muriel, no primeiro chute, e por Bolívar, no segundo.

A entrada de Jô e Andrezinho, na metade do segundo tempo, deu novo fôlego ao Internacional. Aos 37 minutos, Jô foi derrubado pelo goleiro Navarro. Kleber cobrou o pênalti e definiu o placar que deu mais um título sul-americano ao Internacional.

Ficha Técnica:

Internacional 3 x 1 Independiente-ARG

Internacional - Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Élton, Guiñazu, Oscar e D'Alessandro (Andrezinho); Delatorre (Jô) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.

Independiente-ARG - Navarro; Tuzzio, Julián Velázquez; Milito e Maxi Velázquez; Fredes (Nuñez), Pellerano, Ivan Pérez (Velez) e Ferreyra (Defederico); Marco Pérez e Facundo Parra. Técnico: Antônio Mohamed.

Gols - Leandro Damião, aos 20 e aos 25 minutos do 1º tempo. Maxi Velazquez, aos 4, e Kleber (pênalti), aos 38 minutos do 2º tempo.

Cartões amarelos - Tuzzio, Maxi Velazquez, Fredes e Ferreyra.

Árbitro - Jorge Larrionda (Uruguai).

Renda - R$ 1.254.240,00.

Público - 39.069 torcedores.

Local - Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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