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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, está, no início da tarde desta quarta-feira, 7, na Câmara dos Deputados, participando de uma reunião de líderes da Casa com o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). O BC não confirmou ainda a participação de Ilan na reunião, mas fontes na Câmara confirmaram a sua presença.

A expectativa é que Ilan trate do projeto sobre a independência do BC.

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Além disso, os parlamentares discutem a Medida Provisória sobre o Rota 2030 e o projeto que trata sobre indisponibilidade de ativos de quem for considerado terrorista pela ONU.

A visita de Ilan não estava na agenda oficial do dia.

O presidente eleito da República, Jair Bolsonaro (PSL), esquivou-se de cravar se convidaria o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a permanecer no governo dele. "O Paulo Guedes gosta dele", limitou-se a dizer.

Na coletiva de imprensa que deu na saída do Comando da Marinha no começo da tarde desta terça-feira, Bolsonaro também sinalizou que pode convidar pessoas que fazem parte do governo de Michel Temer a continuar na gestão dele. "Tem gente boa no governo Temer", disse.

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta segunda-feira, 29, durante evento em São Paulo, que a perspectiva para o Brasil em 2018 é de "crescimento moderado da economia, com inflação em direção às metas". "Mas há riscos", acrescentou.

De acordo com Goldfajn, o cenário internacional "encontra-se benigno, mas não podemos contar com essa situação perpetuamente". Em sua fala, Goldfajn também voltou a defender a continuidade de ajustes e reformas, em especial a da Previdência, como "fundamental para o equilíbrio da economia, com consequências favoráveis para a desinflação, para a queda da taxa de juros estruturais e para a recuperação sustentável da economia brasileira". Esse comentário retoma uma ideia contida nas comunicações mais recentes do Banco Central.

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Em sua apresentação, Goldfajn também reforçou a intenção do BC de reduzir o custo do crédito. E repetiu que o cenário para a política monetária em 2018 traz riscos em ambas as direções: primeiro, quanto aos efeitos secundários dos choques favoráveis de preços e da inércia, que poderiam produzir inflação abaixo do esperado; segundo, quanto à frustração de expectativas quanto ao andamento das reformas, que poderia elevar a trajetória da inflação.

O presidente do BC afirmou ainda que houve "avanços significativos" na Agenda BC+, de reformas estruturais, e lembrou que há ações ainda em andamento. Em sua apresentação, ele listou uma série de medidas tomadas e em andamento no âmbito da agenda. No pilar "Legislação Mais Moderna", lembrou que um dos objetivos do BC é revisar a relação da instituição com o Tesouro Nacional. Atualmente, há projetos em tramitação no Congresso que tratam justamente desta relação.

Goldfajn proferiu palestra no Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), em São Paulo.

Depois de ter mostrado dados que confirmam a saída da economia da crise, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse ser importante observar os dados de atividade nos próximos meses. "É importante para que possamos verificar o ritmo de recuperação econômica que se desenha", afirmou Ilan, em evento da revista IstoÉ Dinheiro, na noite desta quinta-feira, 14, em São Paulo.

Para o presidente do BC, o crescimento do consumo tem sido instrumental para a retomada da economia. A rápida queda da inflação, de acordo com ele, elevou o poder de compra da população e ajuda a explicar essa recuperação via consumo.

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"Esse é um movimento calcado em bases mais sólidas que no passado, pois baseia-se num aumento provavelmente permanente de renda e na redução do endividamento das famílias ocorrido nos últimos dois anos. Dessa forma, após dois anos de recessão causados pelos excessos cometidos no passado, a recuperação da economia deve-se também a reorientação da política econômica e a determinação da política monetária na queda da inflação", disse.

"Não obstante a recomposição do poder de compra e recuperação do consumo, a retomada dos investimentos é o próximo passo esperado para gerarmos crescimento sustentável no médio e longo prazo. Os esforços do governo na área de infraestrutura e na privatização são alicerces importantes para esse crescimento sustentável", afirmou o presidente do BC.

Para Ilan, a retomada gradual da atividade ocorre num contexto de alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou na noite desta terça-feira, 15, durante evento em Brasília, que a continuidade dos ajustes e das reformas econômicas será importante para o equilíbrio da economia, "com consequências favoráveis para a desinflação, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia brasileira". Goldfajn participou hoje de jantar promovido pelo Poder 360.

Goldfajn defendeu ainda a ideia de que a economia brasileira apresenta hoje maior "resiliência". Isso ocorre, segundo ele, "devido à situação mais robusta de seu balanço de pagamentos e ao progresso no processo desinflacionário e na ancoragem das expectativas".

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O presidente do BC retomou ainda uma ideia contida nas últimas comunicações do BC: a de que, "até o momento, as condições econômicas se mantiveram estáveis a despeito do impacto, sobre os índices de confiança, do aumento de incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia". Para Goldfajn, "isso permitiu a manutenção do ritmo de estabilização e de recuperação gradual da economia, a manutenção do comportamento favorável da inflação e a continuidade do ritmo da flexibilização da política monetária".

Para Goldfajn, "a recuperação da economia pode ser mais (ou menos) demorada e gradual que o esperado". Segundo ele, "há de se monitorar o ritmo de recuperação da economia".

Ele

também voltou a citar os principais riscos, vistos hoje pelo BC, no cenário básico para a inflação. Entre eles, "a incerteza sobre a velocidade do processo de ajustes e reformas na economia (principalmente das fiscais e creditícias)", que permanece sendo o fator de risco principal no cenário da instituição.

"O cenário externo, apesar de favorável no momento, ainda apresenta riscos associados ao processo de normalização da política monetária em economias centrais, às mudanças de política econômica em algumas economias centrais, e à possível redução do apetite ao risco por ativos de economias emergentes", acrescentou Goldfajn.

Por outro lado, ele citou riscos que podem atuar para a redução da inflação. Segundo ele, "a acentuada desinflação dos preços de alimentos e de preços industriais pode ter efeitos secundários (isto é, além do impacto direto) na inflação". "Notadamente, essa desinflação pode contribuir para quedas adicionais das expectativas de inflação e da inflação em outros setores da economia."

Em coletiva de imprensa para anunciar as metas de inflação para 2019 e 2020 - de 4,25% e 4,00%, respectivamente -, a equipe econômica sinalizou que a aprovação ou não de reformas não será determinante para a inflação dos anos à frente, mas reiterou que o País terá que lidar com taxas de juros maiores para garantir essas metas, caso as reformas não passem no Congresso Nacional.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicou que o sinal de alerta do Banco Central em relação à aprovação reformas em suas últimas comunicações - como a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) - se deu em função da definição da taxa de juros, e, não, em relação às expectativas de inflação.

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"Essas reformas estruturais são fundamentais para definição de longo prazo das taxas de juros estruturais e o crescimento potencial. Estamos falando aqui do custo de financiamento da economia", disse Meirelles. "O BC tem instrumentos, que ele calibra exatamente para assegurar a inflação na meta. O BC nunca disse que não conseguiria entregar a meta sem a reforma, o BC vai entregar a meta, sim. A sinalização foi sobre a dosagem dos instrumentos", esclareceu o ministro.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, concordou e disse que, quanto mais rápido se aprovarem essas reformas, menor será a taxa de juros estrutural da economia. "Agora, as metas de inflação serão cumpridas independente da taxa de juros estrutural da economia", acrescentou.

Reformas

O ministro da Fazenda afirmou ainda que as reformas econômicas são fundamentais para o País e que o equilíbrio no horizonte maior é algo que vai influenciar a definição dos juros estruturais de longo prazo. "É fundamental, é importante a Reforma da Previdência", disse Meirelles.

No entanto, o ministro comentou que as reformas não devem ser colocadas no mesmo grupo de questões relacionadas à meta de inflação. "É importante mencionar que o fato de se precisar de juros reais maiores ou menores para financiar a dívida pública, não influencia necessariamente a trajetória de inflação, nem cria necessariamente inflação mais elevada no futuro", disse Meirelles. Ele lembrou ainda que uma inflação mais elevada não assegura um crescimento maior.

Em outro ponto da coletiva, Meirelles afirmou que o momento é de fixação da nova meta para 2019 e 2020. "O que é relevante para a política monetária e economia são as condições macroeconômicas. A inflação corrente é bastante favorável, está caindo", disse.

"A política econômica tem que se basear em condições objetivas, que é o que estamos fazendo", acrescentou. Meirelles evitou falar, neste momento da coletiva, sobre a possível alta da Cide que incide sobre combustíveis.

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira (31) na capital paulista, que o Brasil está no caminho para, no longo prazo, reduzir a meta de inflação a patamar parecido com o de países emergentes, que é de 3%. Ao participar de evento promovido pelo Credit Suisse que contou também com a presença do presidente da República, Michel Temer, Ilan Goldfajn deixou claro, porém, que essa é uma tendência de longo prazo.

"Por enquanto, buscamos nossa meta atual, que é 4,5%", assinalou o presidente do BC, ao responder uma questão sobre a possibilidade de a meta brasileira convergir ao padrão de outros países.

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Ilan Goldfajn afirmou que, em junho, será definida a meta de 2019. Ele destacou que a inflação tanto deste ano como de 2018 está dentro da meta atual.

Flexibilização monetária

O presidente do Banco Central afirmou que a ancoragem das expectativas permitiu a intensificação da flexibilização monetária, o que de fato foi feito, com o corte de 0,75 ponto porcentual em janeiro. "A ancoragem das expectativas abriu espaço para o atual ritmo de corte", comentou.

Ilan afirmou que claramente a flexibilização vai ajudar na atividade econômica, mas que a política monetária não pode fazer tudo sozinha. Nesse contexto, ele comentou que muito tem se falado sobre a taxa de juros estrutural da economia. Ele afirmou que essa taxa depende de questões como produtividade, segurança econômica (fiscal e jurídica), qualidade das instituições e estabilidade de regras.

"O nível da taxa de juros estrutural da economia também é afetado por medidas focadas na intermediação financeira. Um sistema financeiro mais eficiente e com menos subsídios cruzados tende a contribuir para a queda da taxa de juros estrutural da economia", afirmou.

BC+

Ele lembrou que o BC apresentou recentemente a agenda de trabalho BC+, com medidas organizadas em quatro pilares que buscam: aumentar a cidadania financeira, aprimorar o arcabouço legal, aumentar a eficiência do sistema financeiro e reduzir o custo de crédito. "Ontem foi anunciada a segmentação e proporcionalidade para a regulamentação prudencial. As instituições grandes terão a regulamentação mantida, mas as menores terão exigências menores. Isso aumenta a competitividade", explicou.

Ilan também comentou sobre as mudanças nos compulsórios, com medidas que simplificam e harmonizam as regras e os procedimentos relacionados aos recolhimentos compulsórios, com o objetivo de reduzir custos de observância das instituições financeiras. Ele ainda mencionou que o BC está tentando melhorar as garantias do sistema e na semana passada colocou em consulta pública a Letra Imobiliária Garantida (LIG).

Efeito Trump

Numa resposta sobre como o País vai enfrentar a instabilidade no cenário externo com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o presidente do Banco Central disse que o câmbio vai seguir flutuando e que vai se movimentar de acordo com o risco de choque.

Durante evento promovido pelo Credit Suisse na zona sul da capital paulista, Ilan Goldfajn afirmou que o País, em meio ao cenário global incerto, tem um balanço de pagamento estável, reservas internacionais suficientes e estoque menor de swap cambial.

Ele ressaltou que o trabalho de sua autarquia tem sido efetivo em conter a inflação e que a política monetária, complementada por outros esforços do governo, pode contribuir para a retomada do crescimento econômico.

Menos suscetível

O presidente do Banco Central afirmou que o Brasil está menos suscetível a choques externos do que esteve no passado, citando a queda no déficit em conta corrente para 1,3% do PIB no ano passado e o IDP de 4,4%. Ele também mencionou o nível elevado de reservas internacionais e a redução no estoque de swaps cambiais tradicionais. "Vivemos em um regime de câmbio flutuante, mas isso não impede o BC de usar os instrumentos à sua disposição para evitar volatilidade excessiva no câmbio", comentou.

Ele lembrou que o estoque de swaps cambiais foi reduzido de US$ 108 bilhões para US$ 26 bilhões, e permanece nesse patamar desde novembro de 2016. "Esse montante menor traz mais conforto. O que não significa que não possamos voltar a diminuir o tamanho do estoque de swaps cambias no futuro, inclusive no próximo vencimento, quando vencerão quase U$ 7 bilhões de swaps. Nós podemos rolar parcialmente se quisermos, ou rolar tudo ou não rolar nada. Depende das condições", comentou.

O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta terça-feira, 31, em São Paulo, que o novo regime fiscal, que estabelece um teto para os gastos públicos, representa uma medida moralizadora, que, segundo ele, imuniza o Pais do populismo fiscal.

Em evento promovido pelo Credit Suisse na zona sul da capital paulista, o peemedebista assinalou que a medida vai garantir a gradual correção do déficit público, sem prejudicar gastos em saúde e educação. "O que estamos fazendo com grande responsabilidade é garantir direitos do povo, em particular em saúde e educação", afirmou Temer.

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Ele defendeu ainda a reforma da Previdência, de maneira a assegurar o pagamento das aposentadorias no futuro. "Há que se preocupar. Se não arrumarmos a Previdência, vamos prejudicar os jovens de hoje", disse.

Ao defender a fixação de uma idade mínima de aposentadoria, o presidente afirmou que a idade média de aposentadoria no Brasil é baixa.

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