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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil recuou no ano passado para o mesmo nível que o País tinha há oito anos, em 2014. Em geral, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações Unidas, 90% dos países registraram queda no IDH, resultado da pandemia de Covid-19 e das sucessivas crises e incertezas que ela trouxe.

Esse recuo brasileiro, o segundo seguido, foi maior do que a média. "O desenvolvimento humano voltou aos níveis de 2016, revertendo parte expressiva do progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)", diz a ONU.

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De acordo com o relatório, o IDH do Brasil, que era de 0,758, em 2020, caiu para 0,754 em 2021. O índice é composto por variáveis como renda, expectativa de vida ao nascer e escolaridade. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho. No ranking de desenvolvimento dos países, o Brasil caiu três posições, passando de 84.º colocado para 87.º.

O Brasil está no grupo de 40% das nações com registro de queda no índice pelo segundo ano consecutivo. Em 2019, o IDH brasileiro era de 0,766. Em 2020, 0,758. Para a professora da Escola de Saúde Pública de Harvard Márcia Castro, o recuo não surpreende. "Já era esperado. Tivemos queda nos principais índices de saúde, renda e educação. A pandemia no Brasil acabou tendo um efeito maior por causa da forma como o País respondeu", diz. "A demora em adquirir vacinas, negar a gravidade da doença e o caráter regional (com Estados e municípios tentando contornar a demora federal) mostravam que isso era inevitável."

O documento do Pnud diz que, "embora alguns países estejam começando a se levantar, a recuperação é desigual e parcial, ampliando ainda mais as desigualdades no desenvolvimento humano", ressaltando que a América Latina, o Caribe, a África Subsaariana e o sul da Ásia, em particular, foram duramente atingidos. Um dos componentes do IDH, a expectativa de vida ao nascer do brasileiro recuou de 74 anos, em 2020, para 72,8, em 2021, a menor em 12 anos.

A diferença de 1,2 ano pode ser creditada à pandemia, mas não só, dizem os especialistas. Cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Claudio Couto vê nos dados o reflexo das escolhas do governo federal. "A pandemia sobrecarregou o sistema de saúde, mas não só para os casos de covid", afirma. "As outras doenças acabaram sendo negligenciadas. É tudo isso que está refletido agora." Procurado, o governo federal não se manifestou.

Futuro

O relatório faz um diagnóstico desanimador sobre a recuperação dos países, ao dizer que as mudanças necessárias não estão acontecendo por razões como a insegurança e a polarização. "Novos cálculos mostram, por exemplo, que aqueles que se sentem mais inseguros também são mais propensos a ter visões políticas extremistas."

A queda do Brasil para a 87.ª posição indica a necessidade de o País agir rápido. Mais importante do que o lugar no ranking, porém, é o valor do IDH. "Como as agências nacionais e internacionais melhoram suas séries de dados, as informações - incluindo os valores e classificações do IDH - apresentadas neste relatório não são comparáveis aos publicados em edições anteriores", pondera a entidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil teve a segunda queda consecutiva no ranking mundial do desenvolvimento humano e agora ocupa a 87ª posição, atrás de países como Cuba, Irã e Sri Lanka. Em relação a 2020/2021, foram três posições abaixo (no ano passado, o Brasil ocupava o 84º lugar). As informações foram divulgadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da ONU, nesta quinta-feira (8). 

De acordo com o relatório, a taxa global também registrou queda por dois anos consecutivos, pela primeira vez desde 1990, quando a série histórica foi iniciada. Na 87ª posição, o Brasil mostra um IDH de 0,754. É possível acessar a íntegra do relatório no site do Pnud, em inglês.  

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"O desenvolvimento humano voltou aos níveis de 2016, revertendo parte expressiva do progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A reversão é quase universal, pois mais de 90% dos países registraram declínio na pontuação do IDH em 2020 ou 2021, e mais de 40% caíram nos dois anos, sinalizando que a crise ainda está se aprofundando em muitos deles", detalha o Pnud. 

Segundo a ONU, o IDH global segue em queda por causa dos reveses causados pela pandemia de covid-19, da guerra na Ucrânia e das mudanças climáticas. Juntos, esses fatores “estão alimentando uma crise de custo de vida sentida em todo o mundo, revelando tempos incertos e vidas instáveis”, escreveu em comunicado. 

O IDH é um índice que mede o desempenho médio de determinada localidade com base em 3 indicadores: expectativa de vida, educação e PIB (Produto Interno Bruto). O país que lidera o ranking na América do Sul é o Chile, com 0,855 de IDH em 42º lugar. Em seguida aparecem Argentina, em 47º (0,842); Uruguai em 58º (0,809), Peru (84º, com 0,762), Brasil (87º) e Colômbia (88º, com 0,752). Confira os países mais bem posicionados: 

- Suíça 

- Noruega; 

- Islândia; 

- Hong Kong; 

- China; 

- Dinamarca; 

- Suécia; 

- Irlanda; 

- Alemanha; 

- Países Baixos. 

O Brasil é o país que mais perde posições no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) quando o valor é ajustado à desigualdade, ou seja, quando se leva em consideração as distorções em saúde, educação e renda. O IDH brasileiro cai de 0,761 para 0,574, uma perda de 24,57% no valor, o que faz o Brasil cair 23 posições quando comparado ao restante do mundo. Se a desigualdade de um País é grande, a perda no índice também é.

De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD), a fatia dos 10% dos mais ricos do Brasil concentra 41,9% da renda nacional. O universo dos 1% mais ricos representa 28,3% da renda, a segunda maior concentração do mundo nesta parcela populacional - atrás apenas do Qatar (29%).

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"A desigualdade é um problema conhecido da sociedade brasileira e dos políticos. Certamente uma das mensagens do nosso relatório é de que as desigualdades são importantes para as populações porque elas não têm a ver com um ou dois governos, mas com questões históricas", disse ao Estado o diretor do relatório de desenvolvimento humano da ONU, Pedro Conceição.

Gênero

O relatório também analisa as desigualdades entre homens e mulheres no Brasil. Se o IDH do universo masculino é de 0,761, o das mulheres é de 0,757 - quatro milésimos a menos. Por aqui, 61% das mulheres adultas chegam ao menos ao ensino médio, em comparação com 57,7% dos homens. Mesmo apresentando melhor desempenho nos quesitos educação e longevidade, as mulheres ficam atrás dos homens no que diz respeito à renda (41,5% menor que a dos homens). No mercado de trabalho, a participação feminina é de 54%, ante 74,4% dos homens.

Último colocado no ranking mundial do IDH, o Níger possui mais mulheres no Parlamento do que o Brasil - a representação feminina é de 17% no país africano, ante 15% aqui. Na vizinha Argentina, a porcentagem é mais do que o dobro - 39,5%.

No Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), que faz parte do relatório, o Brasil ocupa a 89.ª posição entre 162 países que tiveram esse dado analisado. Foram consideradas as desigualdades em saúde reprodutiva (mortalidade materna e taxas de natalidade na adolescência); empoderamento (participação no Parlamento e escolaridade); e participação no mercado de trabalho.

Para a economista Betina Ferraz Barbosa, chefe da unidade de desenvolvimento humano do Pnud, o relatório aponta para uma situação de "emergência global". "Se a gente se debruçar sobre esse relatório, é muito preocupante os achados em nível global. Não é a percepção se o IDH subiu ou desceu, e sim uma análise sobre toda a transformação que a sociedade passa globalmente, com mudanças de paradigmas que vão enfraquecer a força de trabalho. É uma questão de agir agora." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um milésimo. Esse foi o avanço em um ano no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, quando se compara o resultado de 2018 ao de 2017. Considerado "alto", o IDH nacional ficou em 0,761 e colocou o Brasil na 79ª posição entre os 189 países e territórios mapeados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mesmo lugar da Colômbia, nação marcada pelo conflito com o narcotráfico. No intervalo de um ano, o Brasil caiu uma colocação quando comparado ao restante do mundo, aponta o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), que será divulgado nesta segunda-feira, 9.

Segundo o documento, enquanto a esperança de vida ao nascer e a renda per capita subiram no Brasil, os anos esperados de escolaridade e a média de anos de estudo ficaram estagnados - ou seja, os resultados na área de educação "travaram" o crescimento do índice brasileiro. De 2016 para cá, os anos esperados de escolaridade não aumentaram, permanecendo em 15,4 - o que, na prática, significa ensino superior incompleto. Esses quesitos são considerados no cálculo do IDH, que avalia três dimensões: saúde, educação e renda.

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A série histórica mostra que o crescimento do IDH nacional se desacelerou - o índice já chegou a saltar entre 0,002 e 0,003 por ano. Houve crescimento mais acentuado de 1990 a 2013, e menos expressivo a partir de 2014. Apesar disso, o diretor do relatório da ONU, Pedro Conceição, prefere analisar a trajetória ao longo das últimas décadas - em 1990, o índice brasileiro era de apenas 0,613. "A história do Brasil é de crescimento sustentado do IDH. Olhando para o desempenho do País, quando a economia voltar a soprar, a expectativa é de que o IDH comece a aumentar a uma taxa mais forte do que tem sido a dos últimos dois anos", disse.

Só que quando o valor do IDH nacional é descontado pela desigualdade, o índice reduz 24,57%, cai para 0,574 e o Brasil despenca 23 posições no ranking mundial - é o país que mais perde posições no mundo inteiro. A desigualdade de renda na África subsaariana e no Brasil continua "extremamente alta", aponta o relatório.

Mundo

O primeiro colocado no ranking é a Noruega, com IDH de 0,954, seguida por outros três países europeus - Suíça (0,946), Irlanda (0,942) e Alemanha (0,939) -, que se situam na categoria de IDH "muito alto". O país sul-americano com melhor desempenho é o Chile, em 42.º lugar (0,847). Na América Latina, o lanterna é o Haiti, com 0,503 no IDH, na faixa de baixo desenvolvimento humano. No mundo inteiro, o último lugar permaneceu com o Níger (0,377), na África Ocidental.

O Brasil fica atrás de Albânia (69.º lugar), Cuba (72.º), Bósnia (75.º lugar) e México (76.º). "Acho que o Brasil tem de se orgulhar, mas não olhando para o que aconteceu de um ano para outro. O IDH é um instrumento que tenta captar uma realidade complexa, e a grande pergunta que tem de ficar é: o País está a evoluir ou não? A meu ver, está, mas não de forma linear", observou Conceição.

Considerando apenas a América do Sul, Brasil e Colômbia dividem a quarta posição no IDH - atrás de Chile, Argentina e Uruguai. A instável Venezuela, que havia aparecido à frente no relatório anterior, mesmo em convulsão social e enfrentando profunda crise econômica, agora ficou para trás, em 96.º lugar. O país de Nicolás Maduro vem enfrentando queda significativa no índice desde 2013.

Atualização

O Pnud ressalta que não devem ser comparados valores e rankings com anos anteriores, uma vez que os dados oficiais costumam passar por revisões, levando ao recálculo dos IDHs antigos. No relatório deste ano, uma nova série histórica, com os valores atualizados, foi divulgada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil ficou estagnado pelo terceiro ano consecutivo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - permanece, desde 2015, na 79ª colocação entre 189 países analisados. O desempenho brasileiro atualmente é bem diferente do apresentado entre 2012 e 2014, período em que o País avançou seis colocações na classificação.

Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD), divulgado nesta sexta-feira, 14, aponta que o Brasil alcançou a nota 0,759 - isso é apenas 0,001 a mais do que o obtido no ano anterior. A escala vai de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano.

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O IDH avalia o progresso dos países com base em três dimensões: saúde, educação e renda. Os indicadores brasileiros usados para fazer o trabalho são de 2017.

Ao comentar os dados, a coordenadora da unidade de Desenvolvimento Humano do PNUD, Samantha Dotto Salve, foi diplomática. "Estamos recebendo os dados agora", disse. Ela ponderou ainda que o número de países que participam da avaliação foi alterado. No ano passado, o ranking era composto por 188 países e territórios. Na versão atual, há um a mais: 189.

Além de revelar a estagnação, o trabalho mostra que o Brasil continua sendo um país extremamente desigual. Se as diferenças fossem levadas em consideração, o País cairia 17 posições na classificação.

Noruega lidera

O primeiro colocado no ranking preparado pelo PNUD foi a Noruega, que apresentou indicador 0,953. Em seguida, vem a Suíça, com 0,944 e Austrália, com 0,939. Níger, o último colocado, apresenta IDH de 0,354.

Com a pontuação obtida, o Brasil continua no grupo classificado como de Alto Desenvolvimento Humano. Além do Brasil, outros 60 países mantiveram sua colocação no ranking. Na América do Sul, Argentina, Chile e Suriname. De todo o grupo, 34 países subiram no ranking e 94 tiveram queda na colocação. Na América do Sul, apenas o Uruguai melhorou sua posição do ranking, passando de 56º para 55º.

Um dos indicadores responsáveis pela manutenção do posto do Brasil no ranking foi a saúde. A esperança de vida ao nascer do brasileiro é de 75,7 anos, um indicador que ano a ano vem apresentando melhoras. Em 2015, por exemplo, era de 75,3. A área de conhecimento, por sua vez, apresenta poucas alterações.

Desde 2015, anos esperados de escolaridade permanecem inalterados na marca de 15,4. A média de anos de estudo teve uma leve ampliação, de 7,6 para 7,8 no período 2015-2017. A renda, por outro lado, apresenta uma queda importante quando comparada com 2015. Naquele ano, a renda nacional per capita era de 14,350 ppp, caiu para 13,730 em 2016 e agora teve uma leve recuperação: 13,755 ppp.

O IDH não usa a conversão real do dólar, mas o quanto se pode comprar com ele, chamado de paridade do poder de compra (PPP, em inglês).

Dados do PNUD mostram que o desemprego no Brasil entre população jovem é o maior da América do Sul: 30,5%. Dos jovens com idade entre 15 e 24 anos, 24,8% não trabalham e não estudam. No Uruguai, a marca é de 18,7% e na Argentina, 19,7%.

Desigualdade

O Brasil perde 17 posições na classificação do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento quando a desigualdade é levada em consideração. A queda é a mesma que a apresentada pela África do Sul e menor apenas que a sofrida pelo arquipélago Comores, de 18 colocações. Se for considerado o coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda, o Brasil é o 9º mais desigual.

As diferenças são constatadas na renda e também no gênero. O IDH dos homens brasileiros é de 0,761 enquanto o das mulheres é de 0,755. Embora mulheres tenham maior expectativa de vida e indicadores melhores na área de conhecimento, elas ganham 42,7% menos do que homens. O trabalho mostra que mulheres no Brasil recebem 10.073 ppp enquanto homens, 17.566.

A disparidade de renda está presente em vários países. No Uruguai, por exemplo, a renda média das mulheres é de 15.282 ppp, enquanto homens é de 24.905. Mas, no caso desse país, a diferença dos demais indicadores é tamanha em favor da mulher que o IDH geral é superior para o grupo feminino: 0,087 ante 0.796 para o grupo masculino.

Também chamada como Terra do Sol da meia-noite, a Noruega sagrou-se campeã da Olimpíada de Inverno de 2018. Entretanto, a pequena nação nórdica é muito mais que uma potência nos esportes de inverno e tem, cada vez mais, se destacado em várias áreas e está entre os melhores países para se viver do mundo.

A Noruega é um dos dez países mais ricos do mundo, sendo um dos maiores fornecedores mundiais de petróleo com aproximadamente 50% das exportações. Porém, com uma economia bem diversificada que também inclui grandes reservas de gás natural e minerais. Suas indústrias fabricam navios, produtos alimentícios, máquinas, metais, papel e outros produtos variados. A pesca, com destaque para o bacalhau, anchova e atum, além da extração de madeira também são atividades importantes para a economia.

Os noruegueses desfrutam de uma excelente qualidade de vida. O país detém o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo: 0,938.  A eficiência com que funciona o país permite ver como são revertidos os impostos arrecadados justamente para a realização de serviços públicos de qualidade. O índice de desemprego é baixíssimo. Os serviços de saneamento ambiental atendem a todas as residências; a taxa de mortalidade infantil é uma das menores do mundo: 3 óbitos a cada mil nascidos vivos.

Na área do empreendedorismo, o destaque é que, na Noruega, se valoriza muito a reinvenção de um negócio. A oportunidade de se atrever a inovar e a se transformar deriva de um elemento-chave da sociedade norueguesa: a educação. Todos os habitantes acima de 15 anos são alfabetizados e o país está entre os 20 nos quais os estudantes melhor resolvem problemas em grupo, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa.

Lá está, também, a prisão mais humana do mundo. Halden é considerado um modelo no sistema carcerário para o mundo todo. A aposta é na recuperação e não na punição. Nessa prisão estão os criminosos mais perigosos da Noruega e mesmo assim há a preocupação de oferecer condições dignas para todos, não há superlotação e os presos são acomodados com o suficiente conforto que dignifica qualquer ser humano.

Outro ponto que mostra, na prática, como funciona uma sociedade evoluída em questões de gênero é o fato de, ao menos 40% das vagas em empresas serem, obrigatoriamente, para mulheres. Como qualquer nação, a Noruega tem muitos problemas e defeitos, mas ela é conhecida em rodas de conversa como o socialismo real que deu certo em um país capitalista.

São esses e tantos outros fatos que explicam por que os noruegueses são "as pessoas mais felizes do mundo", segundo o Relatório Mundial de Felicidade de 2017 da ONU, que analisou esse critério em 155 países. Um exemplo a ser conhecido, acompanhado e replicado. Será que o Brasil um dia chegará lá? Quem sabe um dia...

Pouco mais de 4,1 milhões de brasileiros entraram na faixa de pobreza no país em 2015, sendo que 1,4 milhão deles voltaram para a extrema pobreza no mesmo ano, informou o relatório "Radar IDHM 2015" nesta segunda-feira (14).

O relatório foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Fundação João Pinheiro.

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Segundo o estudo, a faixa de pobreza concentra "pessoas com renda domiciliar per capita inferior a um quarto de salário mínimo, de agosto de 2010". Já na extrema pobreza estão as pessoas com "renda domiciliar per capita inferior a R$ 70 em agosto de 2010".

"Os dados trazidos pelas PNADs mostram que houve redução na renda per capita da população brasileira (passando de R$ 803,36 em 2014 para R$ 746,84 em 2015) e ingresso de 4,1 milhões de pessoas na pobreza sendo que, deste total, 1,4 milhão de pessoas ingressaram na extrema pobreza. Esses dados alertam para a necessidade das políticas públicas voltadas ao crescimento do emprego e da renda, sem deixar de lado o combate à desigualdade", informa ainda o documento.

O texto ainda ressalta que o "Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil parou de crescer em 2015, mas ainda permanece na faixa de alto desenvolvimento humano, com 0,761".

Entre os motivos apontados pelos índices piores é o fato da crise econômica ter atingido fortemente a população naquele ano. "O estudo analisa três dimensões - Longevidade, Educação e Renda - e constata que 'a taxa média de crescimento anual do IDHM entre 2011 e 2015 foi de 0,8%, inferior à observada entre 2000 e 2010, que foi de 1,7%'".

O Radar IDHM usa informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O Smart Lab de Trabalho Decente, parceria do Ministério Público do Trabalho (MPT) com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), lançou o Observatório Digital do Trabalho Escravo na última quarta-feira (31). A nova plataforma reúne informações de diversos bancos de dados a respeito do tema com o objetivo de de contribuir para a atuação de gestores públicos, sociedade civil, pesquisadores, jornalistas e na formulação de políticas públicas de combate à escravidão moderna. 

De acordo com dados retirados do observatório digital, 91% dos trabalhadores resgatados de situação de trabalho escravo vêm de municípios que apresentaram um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) baixo em 1991, enquanto que 32% dos trabalhadores vieram de cidades que também tinham IDH-M baixo em 2010, vinte anos depois, sem apresentar melhora. 

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O procurador do Trabalho Luís Fabiano de Assis, que também é co-coordenador do Smart Lab pelo MPT, explica que esse dado “Trata-se de uma evidência muito clara da correlação existente entre pobreza, déficits de desenvolvimento humano e vulnerabilidade social, que facilita o aliciamento para o trabalho escravo”. 

Na opinião do diretor do Escritório da OIT no Brasil, Peter Poschen, o observatório digital permite que gestores entendam e combatam efetivamente as causas do problema, indo além da fiscalização e da repressão. 

“A iniciativa gera informações e conhecimentos que apoiam a defesa e a promoção das normas e princípios fundamentais do trabalho, além do combate às antíteses do trabalho decente, como o trabalho infantil e o trabalho forçado. Isso é muito relevante dado que o Brasil é um país com muitos dados e relativamente poucas informações, pois estes dados geralmente ficam isolados e não é possível compor uma imagem em conjunto sobre a situação”, afirmou Poschen.

Trabalho Decente 

O conceito de Trabalho Decente foi formalizado em 1991 e sintetiza a missão da OIT de promover oportunidades de trabalho em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidades humanas. 

O Smart Lab de Trabalho Decente é um laboratório multidisciplinar de gestão do conhecimento, instituído por meio de um acordo de cooperação técnica internacional entre o MPT e a OIT para a promoção do Trabalho Decente no Brasil. Além do Observatório Digital do Trabalho Escravo, o Smart Lab também lançou o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.

*Com informações do MPT

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O relatório sobre Desenvolvimento Humano preparado pelas Nações Unidas tem entre suas mensagens-chave a necessidade de se garantir a igualdade entre homens e mulheres. Se tal caminho não for percorrido, avalia o relatório, não há como se chegar ao desenvolvimento pleno. Os dados apontados pelo estudo, no entanto, deixam evidente que há uma longa jornada pela frente.

O estudo mostra, por exemplo que no mundo uma entre cada três mulheres foi vítima de violência física ou sexual. Elas também ganham menos, ocupam menos cargos de chefia e, em 18 países, ainda precisam da aprovação do marido para trabalhar. Os reflexos sobre a qualidade de vida são claros. O relatório aponta que, na América Latina e Caribe, há 117 mulheres vivendo em domicílios pobres por cada 100 homens na mesma situação. "Não é possível alcançar o Desenvolvimento Humano para todos se metade da humanidade é ignorada", afirmou a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andrea Bolzon.

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Os números no Brasil repetem a lógica de desigualdade. Dados mostram que o Sistema Único de Saúde (SUS) registra uma denúncia de violência contra a mulher a cada 7 minutos. Aqui mulheres recebem até 25% a menos que homens desempenhando trabalhos semelhantes.

O relatório do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento traz dois índices para avaliar as desigualdades de gênero. O Índice de Desigualdade de Gênero (IDgG), por exemplo, retrata as diferenças de oportunidades no acesso à saúde reprodutiva, ao empoderamento e atividade econômica.

Quando esse índice é levado em conta, o Brasil é deslocado para a 92ª posição em uma lista de 159 países. Motivos não faltam. O índice de mortalidade materna é de 44 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. A Noruega, a primeira colocada no ranking, apresenta 5 mortes por cada 100 mil. Na política, apenas 10% dos assentos do parlamento são ocupados por mulheres. Na vizinha Argentina, esse indicador chega a 37%. O indicador é menor ainda que o apresentado na Arábia Saudita. Ali, 19,9% dos assentos são ocupados por mulheres.

A participação no mercado de trabalho também estampa a desigualdade. O levantamento mostra que 56,3% das mulheres acima de 15 anos estão no mercado de trabalho. Entre o grupo masculino, esse porcentual sobe para 78,5%.

Além do IDgG, o relatório traz outro índice para avaliar as diferenças entre gêneros. Batizado de Índice de Desenvolvimento de Gênero (IDvG), ele destrincha os dados do IDH geral (expectativa de vida, anos esperados de estudo, média de anos estudados e renda per capita) para grupos masculino e feminino. Por esse indicador, o "IDH" de homens é 0,751 e o das mulheres, 0,754.

A melhor pontuação do grupo feminino é resultante do desempenho nas áreas de educação e expectativa de vida. A média de anos de escolaridade entre as mulheres é de 8,1. De homens, de 7,5. Já a expectativa de vida ao nascer das mulheres é de 78,5. De homens, 71.

Embora a escolaridade das mulheres seja mais elevada, a renda per capita é maior entre homens. A renda das mulheres é de 10,672 (ppp paridade de poder de compra, uma medida internacional usada para permitir comparação entre diferentes moedas). Para homens, o indicador salta para 17.736 ppp.

Ao anunciar o relatório de Desenvolvimento Humano na manhã desta terça-feira, 21, o coordenador residente do Sistema das Organização das Nações Unidas Niky Fabiancic, afirmou que Brasil enfrenta desafios urgentes, como a questão da pobreza, do desemprego e do crescimento humano e que o sistema acompanha com interesse as discussões de reforma no País. "Estamos atentos às propostas de reforma de ensino médio, da previdência, trabalhista e tributária."

A coordenadora do relatório no Brasil, Andrea Bolzon, observou que a maior preocupação é com as pessoas que estão em maior vulnerabilidade. "A reforma é necessária, mas é preciso ter um olhar atento para não penalizar alguns grupos, como agricultores e mulheres", disse.

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O mesmo ocorre com a reforma trabalhista. "É preciso cuidado para que trabalhadores não sejam explorados, não se enfrentam situações de insegurança no trabalho." Andrea observou que está em curso no sistema das Nações Unidas um estudo mais aprofundado sobre as reformas que estão em discussão no País.

Fabiancic avaliou que, embora o País tenha avançado de forma significativa nos últimos 20 anos, há muito ainda para se alcançar. Ele citou, por exemplo, a baixa participação da população feminina na política. "Em média 22% das mulheres ocupam assentos nos parlamentos do mundo. O Brasil tem somente 10,8%", comparou. Esse porcentual é menor até mesmo do que o registrado por exemplo na República Centro Africana, última colocada no ranking do IDH. Naquele país, 12,5% das vagas do parlamento são ocupadas por mulheres.

Batizado de "Desenvolvimento Humano para Todos", o relatório divulgado nesta terça pelas Nações Unidas tem como meta apoiar a discussão e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e dedica um olhar especial para as desigualdades. O documento propõe quatro eixos de atuação de política nacional, com destaque para ações de afirmação a facilitação da participação de grupos excluídos.

"Esses eixos podem ajudar a pensar o cenário brasileiro, tendo como meta seguir o avanço no desenvolvimento humano, com preocupação de não deixar ninguém para trás", disse ele. No mundo, observou, um em cada três pessoas vive em um nível de desenvolvimento humano baixo. Mulheres ganham em média 24% menos que os homens e ocupam somente 24% dos altos cargos empresariais.

A coordenadora Andrea Bolzon citou que em 2014 e 2015 a pobreza no Brasil aumentou, rompendo um ciclo de queda identificado desde a década anterior. A pesquisadora observa que, a partir dos dados, é necessário pensar quais medidas devem ser adotadas para que a tendência não se mantenha.

Emancipado em 1994, o município de Presidente Sarney, no Maranhão, amarga a pior posição entre as 5.565 cidades brasileiras no Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu), elaborado pelo Observatório das Metrópoles. A cidade de pouco mais de 17 mil habitantes, a maioria na área rural, também contabiliza números ruins em outros indicadores.

O município está encravado na região mais pobre do Estado: a Baixada Maranhense. Tem Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 0,555 e a renda per capita é de R$ 170.

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Presidente Sarney não tem abastecimento de água e depende dos poços da praça e de algumas casas que instalaram o equipamento. A esperança para o problema é a ligação com o Rio Turi, distante nove quilômetros.

A cidade também não tem saneamento básico, água encanada, emprego nem hospital. Porcos, bois, cavalos, cachorros e bodes passeiam pela única avenida, a Padre Rios, onde também se acumula o lixo, que só é recolhido a cada três dias. Avaliações da Secretaria Municipal de Saúde apontam que todas as crianças têm vermes. Nenhum representante da prefeitura foi encontrado para comentar o resultado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de escalar três posições entre 2009 e 2014, o Brasil desceu um degrau no ranking do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) deste ano, que será divulgado nesta segunda-feira (14), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ultrapassado pelo Sri Lanka - ilha ao sul da Índia com cerca de 21 milhões de habitantes, que teve crescimento mais acelerado -, o País ficou em 75º lugar, entre 188 nações e territórios reconhecidos pela ONU.

Levando em conta indicadores como expectativa de vida, tempo de escolaridade e renda, o IDH brasileiro ficou em 0,755 - um leve aumento em relação a 2013, quando registrou 0,752, mas insuficiente para evitar a queda na lista. O Brasil, porém, segue enquadrado entre os países da categoria de Alto Desenvolvimento Humano, junto com México, Uruguai, Venezuela e Cuba, que estão mais bem colocados.

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Dos 188 países, 45 conseguiram aumentar o índice em comparação com o último relatório, no ano passado. Sete deles estão na América Latina. Entre os que caíram, como o Brasil, outros dez são do mesmo continente. O índice é desenvolvido há 24 anos pelo Pnud, e, quanto mais próximo de 1, melhor a situação do país. Noruega, a primeira colocada, tem índice de 0,944. O pior indicador foi novamente do Níger, na África: 0,348.

Segundo os dados, a expectativa de vida do brasileiro é de 74,5 anos e a média de anos de estudo é de 7,7 - ambos indicadores aumentaram em relação ao ano passado, quando eram, respectivamente, 74,2 e 7,4. Porém, a renda per capita caiu de US$ 15.288 para US$ 15.175.

As discrepâncias na expectativa de vida, na educação e na renda da população brasileira fazem com que o IDH do país sofra uma perda de 26,3% quando ajustado à desigualdade. "Um país pode ter um Índice de Desenvolvimento Humano altíssimo, mas se é muito desigual, isso vale menos", explica a coordenadora nacional do relatório, Andréa Bolzon, que prevê a possibilidade de que o relatório do ano que vem já reflita os impactos da crise pela qual o País atravessa atualmente.

Bolsa família e PAC

O relatório de 272 páginas menciona o Brasil dez vezes. Em três delas, a referência é ao Bolsa Família, programa social do governo federal lançado no ano de 2003. O documento afirma que, "apesar das preocupações iniciais de que a transferência de renda poderia causar declínio nas taxas de emprego, a experiência tem sido encorajadora" e "pode ser replicada em outras partes do mundo".

O documento destaca que desde seu lançamento, o programa permitiu que cinco milhões de pessoas deixassem de viver na pobreza extrema, e até 2009 havia conseguido reduzir a taxa de pobreza em cerca de oito pontos porcentuais.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também é citado como uma iniciativa que poderia reduzir a desigualdade de oportunidades. "Com os incentivos corretos, o setor privado pode ser induzido a cumprir um papel importante na construção de infraestrutura física. Esses investimentos vão imediatamente criar trabalho para trabalhadores pouco qualificados."

Trabalho

O tema central do relatório neste ano é "O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano", uma relação que nem sempre é automática: no mundo inteiro, há 168 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, 21 milhões de pessoas submetidas ao trabalho escravo e 30 milhões de empregados em setores que oferecem riscos, como os trabalhos em minas.

Mais: 830 milhões são trabalhadores pobres, ou seja, trabalham, mas vivem com menos de US$ 2 por dia. Do levantamento com índices oficiais dos 188 países, concluiu-se que mais de 204 milhões estão desempregados. Os jovens respondem por 36% do total.

Apesar desses indicativos, o relatório afirma que, nos últimos 25 anos, "graças à melhoria na áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema", 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano no mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) vai priorizar cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na distribuição de vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2016. Neste ano, o critério territorial priorizou o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste do País (excluindo o Distrito Federal), mas não distinguia sub-regiões onde há maior carência. A regra, segundo a pasta, deve ser publicada em portaria nos próximos dias.

Outra mudança para o ano que vem, confirma o MEC, é priorizar os locais em que existe mais demanda pelo ensino superior. Para medir isso, será levado em conta o número de estudantes da região que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), critério para se candidatar ao financiamento. A previsão para 2016 é ofertar entre 310 mil e 350 mil vagas para o Fies.

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Os novos parâmetros serão cruzados com regras já criadas no segundo semestre deste ano, como a prioridade de vagas para cursos das áreas de Medicina, Engenharia e formação de professores. Também levam vantagem na distribuição de vagas os cursos que têm notas 4 e 5, as maiores nos índices de qualidade do ministério. Esses critérios são considerados estratégicos para o governo federal.

De acordo com entidades do ensino superior privado, o MEC também sinalizou que não pretende usar um limite de reajuste de mensalidades às instituições participantes do programa. O ministério, entretanto, não confirma a informação. No começo deste ano, o governo federal quis impor um teto para o aumento de mensalidades, o que foi alvo de críticas das faculdades particulares.

Henry Youngman, Judeu inglês (1906-1998), naturalizado americano, foi um violinista famoso e destacado humorista. Fazia rir com piadas inteligentes, intercalando frases curtas, nas suas performances musicais. Uma das mais lembradas: ao sair de casa, recebeu o cumprimento de um amigo que indagou: - Como vai sua esposa?- Comparada com o que? Respondeu.

A propósito, todas as conversas têm, hoje, como tema a situação do Brasil que oscila entre uma rósea visão oficial e um pessimismo assustador das pessoas. Seguindo a lição de Youngman, vamos comparar os indicadores de desempenho das nações no contexto global.

O Índice de Desenvolvimento Humano, criado pelos economistas Amartya Sen  e Mahbub ul Haq, usado pela ONU (PNUD) e que tem como critérios de avaliação: expectativa de vida ao nascer, o acesso ao conhecimento e o PIB per capita. O Brasil ocupa a 79ª posição entre 187 países avaliados.

Índice de Produtividade. Padrão de avaliação: o trabalhador americano. O trabalhador brasileiro alcança 24,1 do mencionado indicador (Conference Board); segundo dados da Universidade da Pensilvânia (1980/2008), o Brasil ocupa 130º lugar entre 151 países pesquisados. A Produtividade Geral dos Fatores é o calcanhar de Aquiles do crescimento sustentado. A média da produtividade brasileira emperrou nos últimos 30 anos. O Nobel de Economia (2008), Paul Krugman, ensina: “A produtividade não é tudo, mas, em longo prazo, é quase tudo”.

Índice de Competitividade (World Economic Forum), intimamente ligado ao de produtividade, utiliza doze critérios de avaliação e mede a capacidade de disputar mercados locais e globais. O Brasil ocupa a 57ª posição (2013/2014) entre 144 países. No item “ineficiência das instituições públicas” o Brasil ocupa a 135ª posição; no item “desperdício de recursos”, a 137ª; e em matéria de “regulamentação estatal”, o Brasil está à frente, apenas, da Venezuela.

Programa Internacional de Avaliação de Alunos da Organização para Cooperação do Desenvolvimento (PISA, trienal: 2010/2012). O programa avalia o desempenho de alunos de 15 anos em matemática, leitura e ciências. Média geral 501; média brasileira 405. Entre 65 países, o Brasil ocupa 58º lugar. Evoluiu, considerando o ano base 2000, porém os demais países evoluíram significativamente. O Brasil investe 25,7 mil dólares nos alunos de 6 a 15 anos; os países da OCDE 83,3 mil dólares.

O Mapa da Violência. Mortes matadas por arma de fogo: 1980/2012, 880 mil mortes (de 8.710 para 42.416) um incremento de 387% no geral e, quando a comparação é especifica em relação à população jovem o aumento é de 463%; a taxa de mortalidade passa de 21,9 mortes para 47, por cem mil habitantes. No período, o crescimento médio anual foi de 6,8% com tendência crescente. Regiões (2002/2012): as maiores taxas de incremento se localizam no nordeste (135%) e no norte (89,19%). A exceção é Pernambuco (-33%) e o sudeste (São Paulo e Rio, -58,7% e -50,3%, respectivamente). Nas capitais, o Recife apresenta uma redução de 50%, atrás de São Paulo e o Rio de Janeiro, o que deve ser creditado ao programa Pacto pela Vida. No contexto internacional o Brasil é o 11% país mais violento do mundo no conjunto de 90 países. São alarmantes os números dos municípios de Simões Filho (BA) com 300 mortes por cem mil habitantes e com mais de duzentas, Lauro de Freitas (BA), Ananindeua (PA), Maceió (AL) e Cabedelo (PB).

Não é de estranhar que o Brasil ofereça o pior retorno do mundo (30 países) em relação aos impostos pagos pelo contribuinte. E agora sofrendo a real ameaça de perder o grau de investimentos (bom pagador) para o de potencial caloteiro.

A lição que fica é a seguinte: as nações prosperaram porque estudaram muito, trabalharam muito, pouparam, investiram muito e as instituições sólidas puniram e punem exemplarmente os delinquentes, em especial, os criminosos de colarinho branco. 

Apesar das conhecidas dificuldades da educação brasileira, a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) das zonas metropolitanas se deve principalmente aos avanços educacionais do País. O Atlas divulgado nesta terça-feira, 25, por Pnud e Ipea mostra que estes foram os quesitos onde houve maior crescimento e maior redução da desigualdade entre regiões e mesmo dentro de uma zona metropolitana.

Em 2000, o IDHM de educação estava ainda no nível baixo - menor do que 0,599 - em todas as regiões. O mais alto, de São Paulo, chegava apenas 0,592. Apesar de ruim, ainda era 43% superior ao de Manaus, a pior colocada, que tinha um IDHM educacional de apenas 0,414 (muito baixo). Hoje, a capital do Amazonas, mesmo continuando na pior colocação entre as 16 zonas metropolitanas estudadas, tem um índice melhor do que São Paulo em 2000, 0,636.

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O mapa atual mostra que cinco regiões metropolitanas já tem um IDHM educacional alto, acima de 0,700. Além de São Paulo, que está em segundo lugar, estão nessa situação São Luís, a campeã, o Distrito Federal, Curitiba e Cuiabá. As 11 demais estão com desenvolvimento médio, acima de 0,600. Manaus é a pior delas, com Porto Alegre, Belém, Natal e Salvador vindo em seguida.

"O avanço na educação é significativo, e nos permite antecipar ainda mais melhoras futuras", afirmou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri. Para o pesquisador do Ipea Marco Aurélio Costa a área da educação apresentou o avanço mais expressivo. "Principalmente no atraso escolar. É uma informação importante, que dialoga mais diretamente com a políticas públicas e com o esforço dos governos em colocar crianças nas escolas na idade correta", disse.

O IDHM de educação é formado pela porcentual de pessoas acima de 18 anos com pelo menos o fundamental completo, o chamado estoque educacional, e pela frequência escolar, sem atraso, de crianças e jovens - calculado nas faixas etárias de 5 e 6 anos frequentando a escola, 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, 15 a 17 anos frequentando o ensino médio e acima de 18 anos com ensino médio completo. Apesar da qualidade ainda sofrível da educação brasileira, os índices de frequência escolar são os que mais aumentaram em todo o País. Hoje, o ensino fundamental está praticamente universalizado, acima dos 97% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas na escola. No ensino médio, chegou em 2012 a 54% dos jovens de 15 a 17 anos.

Sem esconder a irritação, o governo federal destacou nesta quinta-feira (24) que a expectativa de anos na escola chega a 16,3 no Brasil, um número mais atual e superior aos 15,2 usados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Pelo discurso do governo, uma criança brasileira que começa a estudar agora ficará em salas de aula o mesmo tempo que um estudante na Alemanha. O indicador nacional estaria à frente do período na Suíça (15,7), no Canadá (15,9), na Suécia (15,8), no Reino Unido (16,2) e no Japão (15,3).

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Com dados atuais ou antigos, o indicador de tempo de escola sozinho está longe de ilustrar um bom desempenho de um país na educação. "Num local de reprovação grande, evasão grande, indicador de anos esperados de escolaridade não quer dizer muita coisa", afirma o professor Luiz Araújo, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. "Trabalhar com anos esperados de escolaridade num país onde você não consegue nem concluir o ensino obrigatório é uma medida que não reflete a realidade."

Ele lembra que desde a Constituição de 1969 existe a obrigatoriedade de oito anos de estudos completos. "Levamos 40 anos para conseguir essa média. É mais razoável pensar em anos esperados de escolaridade onde você já estabilizou as matrículas, onde já existe fluxo escolar regular, sem grandes distorções", ressalta.

"Normalmente, trabalhamos com anos concluídos, que mostra o que realmente um brasileiro conseguiu concluir", completou. Luiz Araújo destaca ainda que as escolas do Sudeste e do Sul puxam a média para cima. "Se o brasileiro mora no Nordeste essa média cai, se mora no interior do Nordeste isso cai ainda mais, é uma média que esconde muitas desigualdades", completou.

O Brasil perderia 16 posições na classificação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) se fossem consideradas as desigualdades no País. A nota alcançada neste último relatório, que foi de 0,744 cairia para 0,542 - uma média menor do que a apresentada, por exemplo, pela Ucrânia (0,667) e pelo Peru (0,562). O Brasil ocupa a 79ºcolocação no ranking do IDH.

O ajuste pela desigualdade é feito por um indicador criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2010, o IDHD. Essa análise considera, além da média de desenvolvimento, as diferenças nos indicadores de renda, educação e saúde entre a população. Quanto maior a desigualdade, maior o desconto.

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O fator que mais contribui para a queda do Brasil no ranking do IDHD é a renda da população. O desconto da nota brasileira é de 39,7% nesse quesito. Em segundo lugar vem o índice de educação, com perda de 24,7%. A menor desigualdade é registrada na área de saúde. Nesse item, a perda provocada no ajuste é de 14,5%.

Assim como ocorreu em anos anteriores, chama atenção o porcentual da perda na nota da renda. Entre os países do bloco de desenvolvimento alto, o Brasil é o terceiro em desigualdade nesta área. O desconto aplicado ao País neste quesito do IDHD só é menor que o do Irã (que teve sua nota reduzida em 46,6%) e a Colômbia (com desconto de 41,5%).

O padrão é observado em todo o bloco de países de desenvolvimento humano muito elevado e de desenvolvimento humano elevado: conjuntamente, a renda é o principal fator de desigualdade, seguido por educação e, por último, a saúde - com algumas exceções.

A Coreia, de desenvolvimento humano muito elevado, apresenta maior desigualdade na área de educação. A diferença de acesso aos serviços nesta área provocou um desconto de 28,1% da nota geral do país. A renda vem em segundo lugar, com desconto de 18,4%. O mesmo acontece com Japão, que tem na educação o maior desconto, de 19,8%.

Integrante com Brasil do grupo dos Brics, a Rússia, também classificada como país de alto desenvolvimento humano, teria um aumento de 3 posições, caso as diferenças fossem avaliadas. O país, que alcançou no IDH a nota 0,778 recebeu no IDHD a nota 0,685. O maior desconto foi no quesito renda. A nota, nessa área, foi reduzida em 22,9%.

Em seguida vem a expectativa de vida. As diferenças apresentadas nessa área levaram o país a ter um desconto de 9,8% na sua nota. Por último, vem educação, com desconto de 2,1%.

Chamam a atenção também os resultados apresentados pelos Estados Unidos. Caso a desigualdade fosse levada em consideração, o país perderia 23 posições no ranking. As diferenças na renda da população são o principal fator para a queda. O desconto da nota é de 35,6% , seguido por educação (6,7%) e expectativa de vida (6,2%).

O Brasil subiu uma colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013. O relatório, divulgado nesta quinta-feira, 24, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mostra o País em 79º lugar entre 187 nações. Com essa classificação, o Brasil continua sendo considerado como país de alto desenvolvimento humano.

Especialistas da ONU dizem que o avanço discreto do Brasil no ranking se deve à crise financeira internacional que começou em 2008, à desigualdade de renda e ao crescimento acelerado de países que só agora começaram a criar políticas de combate à extrema pobreza, como Ruanda. Além do Brasil, apenas 37 países alcançaram uma colocação melhor que no ano passado. No geral, o ranking do PNUD retrata um período de pouca mudança: 114 nações mantiveram posições conquistadas em 2012 e outras 35 tiveram desempenho pior.

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O pequeno crescimento obtido pelo País, no entanto, se perde quando se faz uma análise de um período maior. O relatório mostra que no período entre 2008 e 2013 - período da crise financeira internacional -, o País caiu quatro posições. Dentre os países do BRICS, Brasil é o único que apresenta a queda. No mesmo período, a África do Sul subiu duas posições; Índia avançou uma, a Rússia manteve a colocação. Do grupo, a China foi a que mais cresceu, de acordo com o relatório: 10 posições.

"Não mergulhamos para saber o que fez o Brasil ter um desempenho pior dentro dos países do BRICs", reconheceu a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasileiro, Andrea Bolzon. Coincidência ou não, a partir de 2008 o Brasil só teve um crescimento melhor do que o apresentado pela Rússia no grupo dos BRICs. O relatório destaca apenas que a Rússia apresenta uma educação menos desigual. Para Andrea, o que mais torna mais lento o avanço do Brasil no índice é a desigualdade na renda.

Três quesitos. Desenvolvido há 24 anos pelo PNUD, o índice tem uma escala de 0 a 1. Quanto mais próxima de um, melhor a situação do país. O Brasil alcançou índice 0,744. Noruega, a primeira colocada, 0,944. O pior indicador foi do Níger: 0,337. As notas são dadas a partir da avaliação de três quesitos: saúde, educação e rendimento.

Para o coordenador do sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek, o fato de o Brasil ocupar apenas a 79° posição no ranking, atrás dos vizinhos Chile (41°), Argentina (49°), Uruguai (50°) e Venezuela (67°) é resultado de problemas históricos. "O passivo é enorme. Não podemos esquecer que o Brasil apresentou melhoras consistentes nos últimos 30 anos", justificou. "Em 1980, a média de tempo de escola do brasileiro era a de 2,6 anos e a expectativa de vida, de 62,7 anos", completou.

Educação

O que garantiu ao Brasil avançar um pouco a colocação no ranking , avaliou Chediek, foi a educação e, sobretudo, a mudança na metodologia usada para fazer o cálculo dos indicadores. A partir de agora, a expectativa de anos estudados - uma espécie de expectativa de vida escolar - tem peso semelhante a outro indicador, a de anos estudados. A alteração é uma antiga reivindicação de países, sobretudo o Brasil, que reclamavam que o indicador estampava condições ofertadas para alunos no passado e não condições atuais.

O relatório deste ano mostra que uma criança no Brasil tem expectativa de estudar 15,2 anos, a melhor entre os países do BRICs. Rússia, a segunda colocada nesse quesito entre o grupo, traz uma expectativa de anos escolar de 14 anos. O Brasil perde, no entanto, na comparação com vizinhos Argentina e Uruguai. A esperança é a de que as crianças argentinas que iniciam agora os estudos terminem o ciclo dentro de 16,4 anos e as uruguaias, 15,5 anos. O melhor desempenho entre os países analisados é o da Austrália. Crianças australianas têm expectativa de estudar 19,9 anos.

Expectativa de vida

O Brasil se destaca entre países do BRICs, também, na expectativa de vida ao nascer: 73,9 anos. A segunda maior do grupo. Em primeiro lugar vem a China, com 75,3. No entanto, a marca é inferior à apresentada pela Bósnia (76,4 anos), Argentina (76,3 anos) e Uruguai (77,2 anos) "Os números brasileiros não são melhores por causa dos altos índices de homicídios e acidentes de trânsito", disse Chediek.

Quando se analisa os números totais, Brasil é o segundo colocado entre os BRICs. Em primeiro lugar vem a Rússia, que ocupa o 57º. Depois do Brasil no ranking geral vem a China, na 91º colocação. África do Sul ocupa o 118º lugar e a Índia, o 135°.

Os principais pré-candidatos ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB) e o ex-secretário Paulo Câmara (PSB) seguem em busca de apoio para seus respectivos palanques. A ideia dos dois possíveis postulantes é atrair lideranças políticas de qualquer sigla, seja ela da coligação adversária ou de legendas consideradas nanicas.

Nesta sexta-feira (6), o pré-candidato Paulo Câmara encontrou-se com o ex-prefeito do município, Zé da Luz (PHS), e seus aliados, de quem recebeu declarações de apoio. O ex-gestor lembrou ações do Governo de Eduardo Campos (PSB) para o município, como a melhoria do abastecimento de água e a ampliação do hospital municipal. "Quero que você, Paulo, volte aqui durante a campanha, para ver o povo na rua. Este grupo aqui tem história na Frente Popular desde o Governo de Miguel Arraes e vai entrar nessa briga com muita empolgação", prometeu.

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O pré-candidato garantiu que voltará a Caetés para a campanha de rua, a partir de julho, e agradeceu o apoio. "Voltarei aqui sim. Porque aprendi com Miguel Arraes e Eduardo Campos que política se faz na rua, ouvindo criticas e sugestões, olhando nos olhos do povo", ressaltou o pessebista. 

IDH

Ainda no município, Câmara defendeu investimentos em três frentes para alavancar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cidades que ainda apresentam números muito baixos. De acordo com o ex-secretário, a Educação é um dos fatores-chaves desta virada,.

"O ensino profissionalizante é crucial para qualificar o trabalhador, gerando assim melhores postos de trabalho, melhores salários e mais renda. Já lançamos nosso Plano de Educação e Qualificação Profissional, que prevê uma rede de escolas técnicas, com formação focada nas vocações econômicas das regiões. E todo município terá uma unidade técnica, para que seus jovens tenham alternativas de futuro sem precisar deixar sua cidade", explicou Câmara.

A segunda frente, afirmou o pré-candidato, é a Saúde. "O Governo Eduardo Campos (PSB), também trouxe melhorias significativas para o setor. Mas é preciso avançar ainda mais. Nas nossas diretrizes para a Saúde, prevemos a construção de cinco novos hospitais para reforçar o atendimento de alta complexidade, entre eles, em Garanhuns, aqui perto, o Hospital Mestre Dominguinhos. Teremos, também, uma UPA Especialidades em cada região do Estado, e vamos investir na humanização do atendimento e na integração de informações da rede", informou Paulo.

Na infraestrutura, terceira frente defendida pelo pessebista, o abastecimento hídrico e as melhorias viárias são essenciais. "Em 2007, apenas 13% de Pernambuco estavam fora do racionamento de água. Agora, em 2014, chegaremos a mais de 60%. Temos que ampliar esse número para praticamente 100%. A segurança hídrica e estradas em boas condições são essenciais para a produção rural e para atrair novos empreendimentos. Que trazem junto melhores empregos, mais renda e mais qualidade de vida", afirmou Câmara.

 

JOÃO PESSOA (PB) -  De acordo com o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, a Paraíba ocupa a 23º posição no ranking, com indicador de 0,658, considerado de nível médio. Os dados foram divulgados, nesta segunda (29), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Na última pesquisa, divulgada em 2003, o Estado obteve índice de 0,382, o que revela um aumento de mais de 70% nos últimos anos. “Estamos trabalhando para a construção de uma Paraíba melhor, com programas de renda que garantem o desenvolvimento da população, baseado em políticas públicas. Estas melhorias que estamos implantando agora só serão
sentidas a alguns anos”, frisou a secretária de Estado de Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos de Meneses.

Para se calcular o IDHM, são considerados três indicadores: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Na Paraíba, vêm sendo desenvolvidos projetos na área de educação com a implantação da escola em tempo integral, entrega de restaurantes populares em João Pessoa e Campina Grande.

Na segurança alimentar, o Estado - junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) -, está ampliando o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Esse programa já existe e 14 municípios e está sendo implantado em mais 127 cidades. Existe ainda o programa de cisternas, que visa levar água para o semiárido do Estado, entre outras ações que vem sendo desenvolvidas.

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Confira a declaração da secretária de Estado de Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos de Meneses:

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