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O índice de preços da internet, conhecido como E-flation, subiu 0,55% em junho na comparação com maio, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar).

Nos 12 meses encerrados em junho, os preços praticados no comércio eletrônico acumulam avanço de 1,57%, nível que representa baixa de 0,65 ponto porcentual em relação aos 12 meses até maio. No acumulado de janeiro a junho, porém, o índice teve deflação de 4,93%.

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Os preços de quatro das dez categorias monitoradas tiveram deflação no mês passado. O segmento de CDs e DVDs foi o que teve a maior queda (13,18%). As outras baixas foram nas categorias Medicamentos (2,05%), Brinquedos (1,6%) e Perfumes e Cosméticos (0,12%).

Na contramão, foram registradas altas de preços nas categorias Livros (4,15%), Cine e fotos (1,51%), Eletroeletrônicos (0,58%), Eletrodomésticos (2,59%), Informática (1,19%) e Telefonia e celulares (0,34%).

Embora as expectativas em relação à economia brasileira tenham melhorado, com até o Fundo Monetário Internacional (FMI) revendo para cima as projeções de desempenho, os indicadores da economia real continuam ruins, especialmente os de consumo. O cenário é negativo tanto para as vendas neste início de trimestre como para os próximos dois meses. Alguma recuperação é esperada só no ano que vem, concordam especialistas em varejo.

As consultas para vendas no varejo na cidade de São Paulo encerraram a primeira quinzena de julho com queda 9,2% em relação aos mesmo dias de 2015, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O tombo ocorreu principalmente nos negócios à vista, que dependem da renda e tiveram retração de 14,1% ante o mesmo período do ano passado. Nas consultas para vendas a prazo o recuo foi de 4,3%, nas mesmas bases de comparação.

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"Houve uma pequena redução no ritmo de queda e tudo indica que a recuperação nas vendas pode demorar mais", afirma o economista da ACSP, Emílio Alfieri. No primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2015, a retração no número de consultas para vendas à vista e a prazo tinha sido de 11,1% e nos primeiros quinze dias de julho o recuo foi dois pontos porcentuais menor.

Desemprego e juros em alta e renda em queda prejudicam os negócios. "Na verdade, o novo governo tomou medidas para enxugar o orçamento, mas isso não estimula o consumidor", diz o economista da ACSP. Na sua avaliação, a recuperação está mais no plano das expectativas e na área empresarial.

Intenção

Esse quadro que já aparece no movimento do varejo no início deste semestre é confirmado pelo cenário de consumo traçado para os próximos dois meses. Pesquisa de Intenção de Compra no Varejo realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos no Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) mostra que apenas 37% dos paulistanos pretendem ir às compras entre julho e setembro. É o resultado mais baixo de intenção de compras para o período em 14 anos. A enquete, feita com cerca de 500 consumidores na cidade de São Paulo, mostra que a intenção de compras ainda é negativa para a maioria dos itens pesquisados.

"Mudou o governo federal, mas a trajetória do consumo continua em queda", diz o presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo. Ele destaca que um dado importante da pesquisa é que sobra ainda muito pouco da renda disponível para compras, cerca de 5%, depois de pagas todas as despesas obrigatórias.

Além disso, Felisoni observa que variáveis importantes para o consumo, como o desemprego e o medo de ficar desempregado, continuam em alta, além do fato de a taxa de juros estar em níveis elevados, o que inibe as compras a prazo.

Por causa desses fatores, o presidente do Ibevar acredita que a retomada das vendas no comércio varejista será muito lenta. "Acho que poderá ocorrer alguma reação a partir do final do primeiro trimestre de 2017."

Também para Alfieri, da ACSP, o crescimento no varejo deve ocorrer só no ano que vem, quando o governo baixar os juros e as empresas pararem de demitir.

O índice de inflação na internet, conhecido como e-flation e calculado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar), teve alta de 1,76% em fevereiro ante janeiro. No resultado acumulado em 12 meses, a inflação ficou em 13,31%.

Das dez categorias pesquisadas, oito subiram de janeiro para fevereiro. A maior alta foi em Medicamentos (4,60%), seguida por Perfumes e cosméticos (4,22%), Eletroeletrônicos (4,17%), CDs e DVDs (4,04%), Telefonia e celulares (3,72%), Eletrodomésticos (1,59%), Livros (1,53%) e Informática (0,48%). Já em Brinquedos (-4,47%) e Cine e fotos (-1,20%), houve deflação.

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O e-flation foi criado em 2004 com o intuito de monitorar a variação dos preços de produtos de consumo comprados por meio do comércio eletrônico. Para cômputo dos pesos de cada categoria, são utilizados dados emitidos pela empresa e-bit.

Os preços de produtos comprados por meio de comércio eletrônico subiram 2,70% em setembro ante agosto, de acordo com o Índice de Inflação na Internet (e-flation), calculado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar).

Em 12 meses, os preços tiveram aumento de 2,33%. Em relação ao mês de agosto, o índice apresentou avanço de 3,65 pontos porcentuais (de -0,95% para +2,70%) e aumento de 2,78 pontos porcentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, quando houve deflação de 0,08%.

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Das dez categorias avaliadas, oito apresentaram inflação mensal: Brinquedos (1,41%), Cine e Fotos (1,46%), Eletrodomésticos (5,53%), Eletroeletrônicos (2,15%), Informática (0,61%), Livros (7,55%), Medicamentos (4,69%) e Perfumaria e Cosméticos (0,32%). As demais categorias contabilizaram deflação: CDs e DVDs (-5,46%) e Telefonia e Celulares (-2,28%).

Os preços de produtos comprados por meio do comércio eletrônico caíram 0,95% em agosto ante julho, de acordo com o Índice de Inflação na Internet (e-flation), calculado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar).

Em 12 meses, os preços tiveram queda de 0,44%. Em relação ao mês anterior, o índice apresentou recuo de 2,05 pontos porcentuais (de +1,10% para -0,95%) e queda de 3,33 pontos porcentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, quando se apurou inflação de 2,38%.

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Das dez categorias avaliadas, sete apresentaram deflação mensal: Brinquedos (-0,67%), Cine e Fotos (-4,65%), Eletrodomésticos (-1,82%), Eletroeletrônicos (-1,66%), Informática (-4,69%), Livros (-8,41%) e Telefonia e Celulares (-1,44%). As demais categorias contabilizaram inflação: CDs e DVDs (6,42%), Medicamentos (1,52%) e Perfumes e Cosméticos (12,83%).

Após cair 1,68% em maio, o Índice de Inflação na Internet (e-flation), pesquisado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar), registrou alta de 2,83% em junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice apresenta uma inflação de 1,22%. Em junho de 2014, a inflação de produtos de consumo comprados por meio do comércio eletrônico foi de 0,87%.

Segundo o levantamento, sete das dez categorias pesquisadas registraram alta nos preços no mês passado. As maiores elevações foram verificadas em Informática (9,02%) e Eletroeletrônicos (7,04%). Também tiveram aumento de preços no mês: Telefonia e Celulares (4,10%); Brinquedos (3,83%); Medicamentos (2,66%); Eletrodomésticos (1,07%); e Perfumes e Cosméticos, com 0,86%.

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Já as três categorias que apresentaram deflação mensal foram Cine e Fotos (-1,16%), CDs e DVDs (-0,88%) e Livros (-0,63%).

O e-flation foi criado em 2004 pelo Provar e pela Felisoni Consultores Associados com o objetivo de monitorar a variação dos preços de produtos de consumo comprados pela internet. Por meio dele, as empresas buscam identificar mudanças no poder de compra dos consumidores, possibilitando o estudo de tendências e simulação de cenários.

O Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) apresenta uma perspectiva pouco otimista para as vendas do varejo no restante de 2014 e no próximo ano. Durante o lançamento do Ranking Ibevar das 120 maiores empresas do varejo, nesta terça-feira, 16, o presidente do conselho da entidade, Claudio Felisoni de Angelo, considerou que renda real e crédito apontam sinais negativos para os próximos períodos e fazem com que não haja espaço para as vendas crescerem.

A estimativa da entidade e do Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), é de que em 2014 as vendas reais do varejo apresentem queda de 0,3% em 2014 ante o ano anterior. Para 2015, diz Felisoni, o cenário mais otimista indica expansão real de 2,2% nas vendas, mas ele mesmo considera que uma possível deterioração no cenário de renda e de crédito possa reduzir essa taxa.

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"Um cenário em que as variáveis de renda e crédito tenham expansão no próximo ano já não é realista", considerou. "É até pouco provável que já neste segundo semestre de 2014 se mantenham as condições da primeira metade do ano".

Felisoni destacou a perspectiva de alta da inflação em 2015 com possíveis reajustes nos preços administrados. Além disso, ponderou que tem havido elevação de juros e contração dos prazos no crédito ao consumidor. Esse cenário é particularmente negativo para os segmentos de bens duráveis, mais dependentes de crédito, considerou.

Maiores do varejo

O Ranking do Ibevar constatou que o faturamento das 120 maiores empresas de varejo do Brasil cresceu 13% em 2013 na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 379 bilhões no ano. Essas companhias representam 29,8% do varejo de bens do Brasil, segundo o Ibevar. O montante leva em conta o total do consumo das famílias, descartadas as compras de automóveis e combustível.

A lista dos dez maiores grupos seguiu sem muitas alterações na comparação com o ano anterior. O Grupo Pão de Açúcar é o maior de varejo do País, com faturamento de R$ 64,4 bilhões no ano passado, seguido, na ordem, por Carrefour, Walmart, Lojas Americanas, Cencosud, Magazine Luiza, Máquina de Vendas, O Boticário, Makro e Raia Drogasil. Considerando apenas os cinco maiores grupos varejistas do País, houve ata de 10,7% nas vendas em 2013 ante o ano anterior.

Estudo do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e da consultoria PwC aponta que há espaço no Brasil para incremento de fusões e aquisições entre empresas do varejo. A análise faz parte do Ranking Ibevar 2013 das 120 maiores empresas do varejo brasileiro.

Para o professor Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, existe uma necessidade das companhias de ganho de escala para que consigam encarar o ambiente competitivo. Ele destacou que a tecnologia e a internet permitiram maior transparência e acompanhamento de preços entre as empresas, o que tornou a marcação mais rápida e a competição mais explícita.

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Jorge Inafuco, gerente sênior da PwC Brasil, afirmou que em 2013 a consultoria espera que varejo e consumo representem cerca de 10% das fusões e aquisições do Brasil, ou seja, 80 negócios de um montante que pode chegar a 800 negócios no ano. A fatia de 10% é a mesma do ano anterior, quando foram 770 negócios. Farmácias e shoppings se destacam dentro do setor.

Os negócios, diz Inafuco, devem se concentrar em redes pequenas e médias, com faturamento anual entre R$ 300 milhões e R$ 1 bilhão. As fusões de empresas do mesmo porte, mantendo operações com bandeiras diferentes, são uma possibilidade, destaca. O vice-presidente do Ibevar, Eduardo Terra, destaca que as fusões e aquisições devem contribuir para aumentar a quantidade de empresas com faturamento superior a R$ 1 bilhão por ano.

De acordo com Terra, a expectativa é de que mais 15 empresas atinjam a marca do R$ 1 bilhão em 2013. Com isso, esse grupo chegaria a 87 companhias. Ele avalia que até seis empresas poderiam chegar ao chamado "clube do bilhão" com crescimento orgânico, mas outra parte conta com fusões e aquisições. "Trabalhamos com a hipótese de que o varejo todo um dia chegue ao faturamento superior a R$ 1 bilhão", diz.

Expansão

O estudo do Ibevar e da PwC identificou ainda potencial para expansão das redes de varejo. De acordo com o levantamento, apenas nove das 120 redes avaliadas tem presença em todos os estados do Brasil. Além disso, apenas sete empresas tem mais de mil lojas.

A atuação em diversos canais, com lojas físicas e virtuais, é característica de apenas 53% das empresas estudadas. Além disso, 48% têm lojas em formatos diferentes (de portes diversos, por exemplo) e 44% têm mais de uma bandeira de loja.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) segue na liderança das maiores companhias de varejo do Brasil, de acordo com ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) das 120 maiores companhias do setor, que leva em conta o faturamento de 2012. O GPA faturou mais de R$ 57 bilhões no ano. No segundo lugar aparece o Carrefour, com R$ 31 bilhões faturados no período. O Walmart é o terceiro, com R$ 25 bilhões de faturamento.

Segundo o Ibevar, das 120 empresas participantes do ranking, 72 faturaram acima de R$ 1 bilhão. Houve crescimento em relação às 54 empresas que faziam parte desse grupo em 2011. O conjunto das 120 maiores varejistas faturou R$ 326 bilhões no ano passado e, juntas, representaram 28% de todo o consumo de bens no Brasil, de acordo com o estudo.

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