Tópicos | HRT

Suspeito de matar a médica Gabriela Cunha, 44 anos, no Distrito Federal, foi preso pela Polícia Civil nesta semana. Investigações apontam que o homem de 32 anos, que trabalhava como motorista particular da vítima, usou o WhatsApp da médica por dois meses, se passando pela mulher que foi assassinada no dia 24 de outubro de 2018.

Na época, Gabriela Cunha era diretora-geral do Hospital do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e, por ter uma vida atribulada, deu uma procuração de plenos poderes ao motorista, permitindo que ele fizesse pagamentos e assinasse documentos no nome da médica.

##RECOMENDA##

A polícia esclarece que foi exatamente por dinheiro que o suspeito matou a mulher. A procuração foi desfeita pela vítima em outubro, mas o suspeito havia guardado uma cópia autenticada do documento.

Outubro foi o mês em que a diretora-geral do HRT foi morta. No dia do crime, segundo o G1, o motorista particular levou gabriela ao hospital, depois seguiu com ela até uma agência bancária de Sobradinho. Lá, a vítima fez uma transferência bancária para o suspeito.

O motorista havia arquitetado o assassinato da médica juntamente com um outro homem, que simulou um assalto e "obrigou" o suspeito a dirigir até Brazlândia, região administrativa do DF.

No local, o suspeito teria parado o carro, enforcado Gabriela e deixado o seu corpo na estrada. O homem que ajudou o motorista ainda não foi detido.

Para ludibriar os familiares da vítima, o suspeito, se passando por Gabriela através do WhatsApp, disse que a médica estava numa casa de repouso e por lá ficaria até o natal. De acordo com reportagem do G1, como a mulher já havia se internado anteriormente para tratar da depressão, os entes não estranharam.

A família começou a perceber algo estranho quando chegou o natal e a vítima não tinha aparecido, e os erros de português nas conversas através do WhatsApp. Iniciada as investigações, a polícia identificou o que havia acontecido e prendeu o motorista em Itapoã, nesta última segunda-feira (28). Com a procuração, o suspeito chegou a movimentar R$ 200 mil da médica, que recebia R$ 17 mil por mês.

A HRT Participações em Petróleo assinou, na última sexta-feira, 21, o contrato definitivo para venda de participação de 6% nos blocos da Bacia Sedimentar do Solimões e de quatro sondas de perfuração para a parceira russa Rosneft. Dessa forma, a Rosneft passa a ser operadora na joint venture do Solimões, com 51%, enquanto a HRT passa a deter 49%. O valor total da transação é de US$ 96 milhões.

Desta quantia, US$ 54 milhões foram recebidos no segundo semestre de 2013, outros US$ 18 milhões serão recebidos até o final do primeiro trimestre de 2014, e o valor remanescente de US$ 24 milhões será recebido com a conclusão da operação, após aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), prevista para meados de 2014.

##RECOMENDA##

Ainda conforme o fato relevante divulgado nesta segunda-feira, 24, o valor total da transação contempla também a quitação dos cash calls (chamadas de caixa) pendentes por parte da Rosneft até outubro de 2013.

Além disso, a Rosneft concederá um empréstimo à HRT de até US$ 40 milhões para o financiamento dos seus investimentos no Solimões por um período de 12 meses a contar da data de fechamento do contrato.

A HRT informa também que o processo de transição entre as equipes das duas companhias já foi iniciado. "A HRT e a Rosneft Brasil já estão trabalhando na transição de suas equipes, incluindo a transferência de pessoal da HRT para a Rosneft Brasil e das operações, para que a transferência definitiva ocorra de forma contínua, integrada e dentro dos padrões de segurança, performance e qualidade", afirma a empresa, no fato relevante. A companhia destaca que a assinatura dos contratos definitivos substitui o acordo preliminar de 22 de novembro de 2013.

A HRT Participações em Petróleo informou há pouco que, na manhã desta sexta-feira, 14, um acidente ocorreu com um dos seus helicópteros, um Bell 212 de prefixo PR-HRZ, operado pela HRT O&G no município de Tefé, no Estado do Amazonas. Conforme o comunicado, dois colaboradores tripulavam a aeronave e não houve sobreviventes.

"O plano de emergência da companhia foi imediatamente acionado e a empresa vem prestando toda a assistência necessária aos familiares das vítimas", diz a HRT, na nota.

##RECOMENDA##

Menos de duas semanas após uma troca no comando, a HRT anunciou a descoberta de óleo em quantidade não comercial na Namíbia e um poço seco na Bacia de Solimões. A exploração no país africano era a principal aposta da petroleira. Desde a saída de Marcio Rocha Mello da presidência da HRT no último dia 11 cresceram rumores de que a companhia estaria para divulgar dados ruins sobre a exploração de poços na Namíbia. Só em maio, as ações da HRT acumulam uma perda de quase 25%.

Fundador e executivo-chefe da HRT, Mello estava no cargo há três anos e continuará integrando o conselho da HRT. A empresa possui uma participação de 55% em 21 blocos exploratórios na Bacia de Solimões e também opera dez blocos na costa da Namíbia. O país é o único do Oeste da África onde nenhuma descoberta foi feita até o momento.

##RECOMENDA##

Em teleconferência com analistas na semana passada, o presidente do conselho de administração da HRT, John Willott, tentou acalmar os ânimos ao garantir que a transição no comando não afetaria as atividades de exploração de petróleo na Namíbia. Segundo ele, os planos incluíam a perfuração de mais dois poços este ano no país africano.

Em nota, a petroleira informou que a perfuração em águas profundas do primeiro poço na Namíbia tinha como objetivo principal testar os recursos potenciais da plataforma carbonática de idade Albiana. Apesar do reservatório encontrado não ser comercial, a empresa ressaltou que o poço confirma o potencial da Bacia offshore de Walvis

Sobre as atividades na Bacia do Solimões, no Amazonas,a HRT informou ainda que decidiu abandonar o poço 1-HRT-11-AM, classificado como seco.

A perfuração do poço teve início em 17 de março de 2013 e atingiu a profundidade final no último dia 6. "As informações geológicas provenientes deste poço serão analisadas e integradas com as demais informações disponíveis na área para auxiliar em futuras decisões do programa de trabalho na Bacia do Solimões", diz a empresa em comunicado ao mercado.

Às vésperas do primeiro leilão de áreas de petróleo após cinco anos, as duas apostas brasileiras alternativas à Petrobras -OGX e HRT - correm o risco de não participar da 11ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ambas têm em comum lideranças carismáticas, Eike Batista e Marcio Mello, que se valeram do poder de comunicação para atrair investidores aos seus projetos. Agora, as duas compartilham também uma crise de credibilidade por parte do mercado.

A OGX só participará do leilão se vender ativos nas bacias de Campos (Sudeste) e Parnaíba (Nordeste), como informou a analistas de mercado o presidente da empresa, Luiz Carneiro. Mas esse não é o melhor momento para vender os ativos. As ações da petroleira atingiram na última sexta-feira a mínima histórica de R$ 1,71, após quedas consecutivas de 10,81% e 13,64% nos dois últimos pregões da semana passada. Em um ano, a OGX acumula perda de 88,32%.

##RECOMENDA##

Diante de tantas más notícias, Eike já não demonstra o otimismo que no passado atraiu os investidores. Desde que os papéis da sua petroleira começaram a despencar, em decorrência da queda da produção no campo de Tubarão Azul, entre janeiro e fevereiro, o empresário não é mais visto em eventos e tampouco aparece publicamente para falar dos negócios.

Esse é um Eike bastante diferente daquele de 2007, que chamou de "barato" o US$ 1,47 bilhão pago pela aquisição de 21 blocos exploratórios. Na época, o empresário recorreu à numerologia para fazer os seus lances, todos encerrados com o número 63, o mesmo que adota em suas lanchas de corrida.

"É o número de sorte do grupo e até agora a numerologia tem dado certo", disse ele. Atualmente, a ordem é "disciplina de capital", como Carneiro ressaltou, recentemente, a analistas.

Já Márcio Mello esteve sumido nos últimos 40 dias, em busca de investidores estrangeiros para dividir o capital da HRT. O plano foi abortado diante do baixo valor das ações, cotadas a R$ 4,39, longe da marca de R$ 43 atingida em março de 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando