Tópicos | hmr

O Hospital da Mulher do Recife (HMR) retoma, nesta terça-feira (8), as consultas ambulatoriais. Essas atividades estavam suspensas desde 18 de março, em razão dos atendimentos das vítimas de Covid-19, uma vez que no espaço do ambulatório foram montadas enfermarias provisórias para o enfrentamento à pandemia.

O espaço ambulatorial deverá funcionar com 50% da capacidade de atendimento. A Prefeitura do Recife (PCR) garante que o HMR adotará os protocolos necessários de segurança para contensão do novo coronavírus.

##RECOMENDA##

“Para cumprir as exigências do Plano de Convivência com a Covid-19, a unidade adotará o distanciamento recomendado entre as pessoas, com agendamento limitado a, no máximo, quatro pacientes por hora, além de exigir o uso obrigatório de máscaras por parte de pacientes e colaboradores. Já estão sendo remarcadas pela central de regulação as consultas com cardiologista, infectologista, nutricionista, ginecologista, endocrinologista, mastologista, dermatologista, reumatologista e psicólogo. O ambulatório do HMR funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h”, informou o Hospital da Mulher conforme informações da sua assessoria de imprensa.

A diretora geral do Hospital, Isabela Coutinho, fez um pedido aos pacientes para que eles sigam as recomendações sanitárias, como a utilização de máscaras e o distanciamento social. "O Hospital está se empenhando para prestar assistência da forma mais segura possível. Acreditamos que nossas usuárias serão parceiras nesses cuidados, respeitando os critérios de segurança, como por exemplo, não comparecer à unidade se estiver com sintomas gripais”, comentou a médica, conforme informações da assessoria.

A Prefeitura do Recife diz que o HMR é referência na assistência humanizada às mulheres a recebe encaminhamentos de pacientes de outras unidades de saúde. O Hospital hospitalar fica na BR-101, no bairro do Curado, no Recife.

A família de uma jovem gestante acusa o Hospital da Mulher do Recife (HMR) de negligência. Leandra Patrícia da Silva Lira, de 21 anos, estaria internada na unidade de saúde há cerca de seis dias, em trabalho de parto, aguardando pelo nascimento de sua primeira filha. Segundo familiares, a jovem encontra-se em bastante sofrimento, sem evolução de seu quadro, e o hospital estaria recusando-se a realizar uma cesariana.

Com novo meses de gestação, Leandra - moradora do bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, procurou a Hospital da Mulher na última semana para a realização de um ultrassom. O resultado do exame constatou que a jovem estaria com pressão alta e ela foi internada na unidade. Segundo a mãe da paciente, Andréa Patrícia da Silva, após dois dias na emergência, sem acompanhante por conta dos protocolos de segurança contra o novo coronavírus, Leandra foi encaminhada para outro setor a fim de começar a induzir o parto. 

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com Dona Andréa, após várias horas de indução, o quadro da filha continuou sem evolução. “O médico disse que ela chegou a três de dilatação, depois a quatro e desceu para três novamente. Eu nunca vi isso. Ele disse que de madrugada colocaria o soro (que induz as contrações), esperando o parto normal humanizado; que não é, é desumanizado, eles massacram até as últimas, se você procurar uma que pariu aqui vai lhe dizer as mesmas coisas q eu estou dizendo”. Segundo a mãe da paciente, ela encontra-se há alguns dias sem se alimentar bem, com muitas dores e chegou a ter alguns desmaios.

Neste sábado (29), Leandra pediu para que seu parto fosse feito através de uma cesariana, pois não aguentava mais as dores, no entanto, até o momento, nenhum procedimento foi realizado e o desencontro de informações no hospital colocou sua mãe em desespero. 

“Já faz seis dias que ela está aqui sem comer, sem dormir, disseram que ela seria a quinta a ser operada hoje, de manhã, já dão 16h e nada. Agora, disseram que o nome dela não está para a cirurgia. Eu saí de mim! Minha menina morrendo e elas dizendo que ela não seria operada, elas não querem saber, quando vê você leigo, com uma chinelinha, pensam que você não sabe nada”, desabafou Andréa. Ela também alega que o hospital chegou a chamar os seguranças para retirá-la da unidade, após um momento de exaltação, mas por também ser vigilante e conhecida da categoria, acabou não sendo retirada. 

Por volta das 17h50 deste sábado, o Hospital da Mulher do Recife, por meio da sua assessoria, se posicionou ao LeiaJá sobre o caso. De acordo com o HMR, será realizada a cesárea a pedido da paciente. O horário do procedimento, porém, não foi informado no posicionamento.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando