Tópicos | Hamza bin Laden

O presidente americano, Donald Trump, confirmou neste sábado (14) a morte de Hamza bin Laden, o filho de Osama bin Laden considerado seu herdeiro à frente da rede Al-Qaeda.

Seu óbito havia sido anunciado pela imprensa americana no final de julho.

"Hamza bin Laden, o alto responsável da Al-Qaeda e filho de Osama bin Laden, foi abatido em uma operação de contraterrorismo realizda pelos Estados Unidos na região do Afeganistão/Paquistão", disse Trump em um comunicado.

"A perda de Hamza bin Laden não apenas priva a Al-Qaeda de sua autoridade e de sua conexão simbólica com seu pai, mas também enfraquece importantes atividades operacionais do grupo", completou.

"Hamza bin Laden planejou e trabalhou com diversos grupos terroristas", acrescentou Trump.

No final de agosto, o secretário da Defesa, Mark Esper, foi a primeira autoridade americana a se manifestar publicamente sobre a morte de Hamza bin Laden.

Ao ser questionado em uma entrevista se o líder extremista havia morrido, responde: "Foi o que eu soube". Negou-se, porém, a dar detalhes.

Considerado sucessor designado por Osama bin Laden, o fundador da rede que cometeu os atentados do 11 de Setembro de 2001, Hamza estava na lista dos EUA de pessoas acusadas de "terrorismo".

Em fevereiro, Washington havia oferecido uma recompensa de até US$ 1 milhão por qualquer informação sobre seu paradeiro.

Os Estados Unidos ofereceram nesta quinta-feira (28) uma recompensa de um milhão de dólares por informações sobre um filho do falecido líder da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, ao catalogá-lo como um dirigente em ascensão no grupo extremista.

A localização de Hamza bin Laden, às vezes chamado de "príncipe herdeiro da jihad", tem sido objeto de especulações por anos, durante os quais têm sido recebidos informes dele no Paquistão, no Afeganistão ou em prisão domiciliar no Irã.

Segundo o Departamento de Estado americano, que promete o dinheiro em troca de informação "para identificá-lo ou localizá-lo em qualquer país", é um "líder emergente" da Al Qaeda.

"Desde pelo menos agosto de 2015, tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de 2011 por soldados americanos", escreveu a diplomacia americana em um comunicado.

Segundo especialistas em grupos islamitas, o jovem, agora em seus 30 anos, está a cargo do grupo Ansar al-Fourqan, que tem recrutado durante alguns meses na Síria os combatentes mais doutrinados da Al Qaeda ou à organização jihadista Estado Islâmico.

Hamza bin Laden costuma ser visto como o "príncipe-herdeiro da jihad": há documentos, entre eles as cartas reveladas pela AFP em maio de 2015, que mostram que Osama Bin Laden pretendia que tivesse êxito à frente da Jihad global antiocidental.

Entre os arquivos do líder jihadista apreendidos durante a operação americana em 2011, na qual o extremista foi morto no Paquistão, e revelados no fim de 2017 pela CIA, também está um vídeo do casamento de seu filho, Hamza, aparentemente no Irã.

Ignora-se se ele ainda está no Irã, Síria ou Afeganistão.

O Departamento de Estado dos EUA disse nesta quinta-feira que incluíram o nome de Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden, como terrorista. Essa ação coloca Hamza sob sanções financeiras e políticas.

Em agosto de 2015, Hamza foi anunciado oficialmente como membro da Al-Qaeda por Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama como líder do grupo, segundo o Departamento de Estado americano. Em uma mensagem de áudio anunciado sua filiação, Hamza pediu atos de terrorismo em cidades como Washington, Paris e Tel-Aviv. Em outra mensagem, Hamza ameaçou se vingar dos americanos e advertiu que os EUA seriam alvo do grupo.

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Separadamente, o Departamento de Estado dos EUA também afirmou que impôs sanções a Ibrahim al-Banna, que alegou ser um membro da Al-Qaeda do Iêmen. Fonte: Dow Jones Newswires.

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