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Morar dentro de um museu ou galeria pode ser o sonho de quem é apaixonado por arte. Muitos desses transformam sua paixão em decoração, fazendo de suas residências verdadeiros espaços expositivos com peças que misturam história, memória e afeto. É disso que trata a websérie 'Cada Museu' que em cinco capítulos vai apresentar 'moradores-curadores' e suas experiências de transpor o ambiente museal para seus lares.

Na série, os próprios moradores apresentam suas casas - cinco no total, localizadas no Recife e Olinda -, comentando sobre as obras ali presentes e sua relação com elas. São eles:  Márcia Marcondes (Sanitarista, professora, sommelière de cerveja e cervejeira caseira), Pepe Jordão (Gestor cultural e DJ), Clécio Ernande (Professor e arte educador), Alexandra Cavalcanti (Historiadora, gestora cultural e produtora executiva) e Brenda Bazante (Cabeleireira, artista visual, pesquisadora e produtora cultural).

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'Cada Museu' foi idealizada pela arquiteta e museóloga Lourdinha Campos, a partir da observação de pessoas comuns que acabaram se apropriando da linguagem museal levando-a para seus lares. A realização da websérie é da Theia Produtores Associados, com direção de Guilherme Patriota, Laura Sousa e Lourdinha Campos, e  incentivo da Lei Aldir Blanc.

Serviço

Cada Museu

Até domingo (17) - sempre às 19h

Pelo canal do projeto no YouTube

Gratuito

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, lamentou nesta quinta-feira, 21, a rejeição ao nome do embaixador Guilherme Patriota, indicado para ocupar o posto de representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Irmão do ex-ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, Guilherme trabalhou no Planalto com Marco Aurélio Garcia. O nome de Guilherme Patriota foi barrado em votação secreta no Senado Federal, por 38 votos contrários ante 37 a favor, em uma amarga derrota para o Palácio do Planalto que constrangeu o Itamaraty.

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"É uma coisa ruim para o País", avaliou Marco Aurélio Garcia, em uma rápida declaração depois da recepção no Palácio do Planalto ao presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.

Segundo um auxiliar direto da presidente Dilma Rousseff, Guilherme Patriota é um "profissional de carreira" que tem a confiança de todos e seguirá sendo "útil e importante para o governo".

Em nota, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "reconhece no diplomata Guilherme de Aguiar Patriota as qualidades profissionais e o saúda pela extensa folha de serviços prestados ao País".

Para Dilma, Patriota "saberá superar o momento de adversidade" e continuará "a prestar seus serviços com a competência e a lealdade que o Ministério das Relações Exteriores e a administração pública brasileira merecem".

O dia seguinte à primeira rejeição pelo Senado de um embaixador indicado, o governo ainda não sabe o que fazer com o diplomata Guilherme Patriota. Nomeado para a representação do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), o irmão do ex-ministro Antonio Patriota está nesse momento em um limbo: já deixou o cargo que tinha na representação das Nações Unidas, para onde outro embaixador já foi nomeado e, por enquanto, não tem para onde ir.

É dado como certo, no entanto, que Patriota será indicado para algum cargo que não precise de aprovação do Senado. Além do risco de ser novamente rejeitado em uma nova votação, o embaixador ficou bastante abalado pela rejeição, a primeira que se tem notícia. Entre essas alternativas, há chefias consulares ou um cargo no Brasil. No entanto, o diplomata ficou menos de dois anos no exterior. Voltar ao País agora prejudicaria sua evolução na carreira, já que há um tempo necessário a ser cumprido fora do Brasil.

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Patriota teve seu nome rejeitado por 38 votos contrários e 37 favoráveis, mas precisava de 41 para ser aprovado. Uma mostra do que estava por vir foi sua aprovação na Comissão de Relações Exteriores, onde foi teve sete votos a favor e seis contra. Ao ser sabatinado, teve que ouvir duros questionamentos de senadores como Ronaldo Caiado (DEM-GO), que reclamaram da influência do assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, na política externa brasileira, com quem Patriota trabalhou antes de ir para Nova York.

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que a rejeição ao embaixador foi uma tentativa de atacar a presidente e medir forças com o governo, mas a ligação de Patriota com Marco Aurélio o transformou em um alvo mais claro do que qualquer outro diplomata sabatinado até agora. Desde fevereiro, várias nomeações já foram aprovadas sem problemas, inclusive a do ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo para a embaixada em Washington.

Para o governo, o futuro do embaixador não é assunto prioritário. Apesar da nota lamentando a rejeição e elogiando o diplomata, divulgada na noite de terça-feira, o futuro de Patriota não está entre os problemas imediatos a serem resolvidos. A avaliação do Planalto, no entanto, partiu da interpretação equivocada de que o embaixador poderia ficar ainda até mais dois anos em Nova York, onde era o embaixador-adjunto da representação brasileira nas Nações Unidas. No entanto, o cargo já foi preenchido.

O ex-embaixador na Índia, Carlos Sérgio Sobral Duarte, já teve sua nomeação publicada no Diário Oficial e está em processo de mudança de Nova Délhi, já que o novo embaixador no país asiático - Tovar Nunes, ex-chefe de gabinete do ministro - já foi sabatinado, aprovado e teve sua indicação aceita pelo governo indiano. Para que Patriota volte à Nova York, o Itamaraty teria que encontrar outro lugar para Sobral Duarte.

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