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O número de brasileiros que conseguem guardar dinheiro saltou de 17% em setembro para 22% em outubro, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os que conseguem economizar, a aplicação preferida é a poupança, escolhida por 60% deles. Enquanto 24% preferem guardar o dinheiro em casa e 22% na conta-corrente. Há ainda os que optam por fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%) e bolsa de valores (4%).  O valor médio poupado pelos brasileiros em outubro foi de R$ 591,70. 

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Já entre os que não guardam uma parte da renda, 41% afirmam não poupar por ter um salário muito baixo, 14% por ter tido imprevistos, e 13% admitem ter dificuldades para controlar os gastos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas em 12 capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

Entre os brasileiros, apenas 18% pouparam dinheiro no mês de junho, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em média, o valor guardado foi de R$ 520.

A maioria, 73%, respondeu que terminou o mês sem nenhuma reserva. Entre as justificativas estão a renda muito baixa (44%), o que inviabiliza guardar dinheiro. Outros motivos apontados foram imprevistos (17%), ausência de renda por desemprego (15%) e reconhecimento de descontrole sobre os próprios gastos (14%).

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O levantamento mostra que 35% dos brasileiros poupam habitualmente, sendo que 28% afirmam guardar o que sobra do orçamento e 7% estipulam um valor a ser poupado. Os objetivos para o dinheiro poupado são cobrir imprevistos (53%), garantir um futuro melhor à família (37%), enfrentar eventual desemprego (28%), cobrir a aposentadoria (17%), arcar com a educação dos filhos (16%), fazer viagens (15%) e reformar a casa (15%). Já 55% admitem que não têm o hábito de poupar.

A poupança lidera entre as aplicações financeiras, sendo citada por 64% dos que poupam habitualmente. Guardar dinheiro em casa é a segunda opção, mencionada por 25% dos brasileiros. Em terceiro lugar, aparece a conta corrente (15%); em quarto, os fundos de investimentos (9%) e, em quinto, a previdência privada (7%).

Modalidade de investimento mais conhecida pelos brasileiros, 92% já ouviram falar sobre a poupança. Em seguida vêm os títulos de capitalização (57%), os planos de previdência privada (53%), as ações em bolsas de valores (42%), os fundos de investimentos (34%), o Tesouro Direto (25%) e os CDBs (25%).

A sondagem mostra que 38% dos poupadores precisaram sacar alguma parte dos seus recursos em junho. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, citado por 13%. Outros 8% sacaram porque os ganhos não haviam sido suficientes, 8% para quitar dívidas pendentes e 5% por estarem sem emprego.

O indicador da CNDL abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

Apenas dois em cada 10 consumidores brasileiros (21%) pouparam dinheiro em dezembro de 2017. Os dados, divulgados hoje (19), são do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A pesquisa mostra que, entre os brasileiros que não guardaram dinheiro, 40% possuem renda muito baixa para guardar; 17% não têm nenhuma fonte de renda; 16% afirmam imprevistos ocorridos no período; e 13% dizem não ter disciplina para poupar dinheiro.

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Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento econômico restringiu a renda das famílias, tornando o investimento na poupança ainda mais difícil. Porém, segundo a especialista, nem tudo deve ser atribuído à crise. “O alto desemprego e a queda da renda de fato pesam, mas também há negligência com as próprias finanças. Um controle adequado do orçamento pode fazer a diferença entre ter e não ter dinheiro sobrando no fim do mês”, disse.

A análise apontou também que o principal objetivo dos brasileiros que guardam dinheiro é reservar uma parte do salário para lidar com um eventual problema de saúde ou imprevistos do dia a dia. 

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