Tópicos | greve de fome

Cerca de 50 imigrantes se encontravam nesta segunda-feira (24) em greve de fome em um centro de retenção para estrangeiros em situação irregular em Barcelona (nordeste da Espanha), dias depois do registro de um motim em outro centro, em Madri.

"No domingo, no meio da tarde, 68 internos se negaram a entrar no refeitório para comer e a entrar em seus quartos", informou nesta segunda-feira à AFP um porta-voz da polícia. "Nesta manhã 47 mantinham a mesma atitude", acrescentou.

Segundo este porta-voz, os internos, em sua maioria argelinos, se negam a comer desde então e também a entrar em seus quartos, e passaram a noite com cobertores no pátio deste centro localizado nos arredores de Barcelona.

A entidade "Fechemos os CIE", cujos vários membros visitaram nesta segunda-feiras os internos, afirmaram que os reclusos pedem "para ser libertados".

"São pessoas que chegaram de barco há poucos dias com trajetos de até 40 horas. Elas se perguntam porque vivem esta situação depois de terem arriscado a vida", disse aos meios de comunicação o advogado desta organização, Andrés García Berrio.

Na semana anterior, 40 imigrantes se amotinaram em um centro de retenção de estrangeiros em Madri em protesto por suas condições de retenção.

Uma ativista indiana que luta pelos direitos humanos encerrou nesta terça-feira (9) a greve de fome que realizava há 16 anos, prometendo que irá prosseguir com sua luta como candidata nas eleições de seu estado natal.

Irom Sharmila, conhecida como "a Dama de Ferro de Manipur" por sua inquebrantável vontade de denunciar os abusos das forças de segurança que lutam contra a insurgência em Manipur, nordeste da Índia, foi libertada sob fiança depois de prometer em um tribunal que terminaria com seu jejum.

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A mulher de 44 anos estava presa por tentativa de suicídio e confinada a um hospital, onde recebia alimentação de maneira forçada através de uma sonda. Ao sair do tribunal, disse aos jornalistas que seu método de protesto não havia obtido resultados.

"Estive em jejum durante 16 anos achando que podia mudar o sistema, mas agora me dou conta de que não deu nenhum resultado. Por isso, decidi terminar meu jejum e lutar pela causa com a qual me comprometi", afirmou em um discurso pronunciado em sua língua natal, o metei.

Sharmila começou sua greve de fome em novembro de 2000, depois de ver como o exército matou dez pessoas em um ponto de ônibus perto de sua casa em Manipur. Ela resolveu protestar contra a lei de poderes especiais das Forças Armadas, adotada em 1990, e que permite que os militares disparem ou detenham suspeitos sem ordem judicial.

O estado de Manipur abriga vinte grupos separatistas, que pedem a independência ou autonomia.

Associações internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional (AI), condenaram esta lei e afirmaram que serviu de pretexto para realizar execuções extrajudiciais.

O ativista da Anistia Internacional V.P. Abhirr afirmou que os protestos da "Dama de Ferro de Manipur" são "um testamento de sua paixão pelos direitos humanos e de sua convicção de que uma lei draconiana como a dos militares locais não tem lugar em nenhuma sociedade".

Um grupo de 70 paquistaneses, detidos em um centro de acolhida na ilha grega de Lesbos, começaram nesta quinta-feira (7) uma greve de fome para protestar contra seu possível envio de volta à Turquia, segundo um correspondente da AFP.

Há três dias os paquistaneses retidos no centro de Moria, em Lesbos, e também na ilha de Samos, mais ao sul, pedem a abertura de fronteiras.

Mas o acordo recentemente assinado entre a União Europeia e a Turquia prevê a devolução para este último dos migrantes que tenham desembarcado na Grécia ilegalmente. Em troca, os países europeus se comprometem a receber refugiados provenientes da Síria.

Um dos paquistaneses em greve de fome desmaiou e teve de ser transferido para a clínica do Médicos do Mundo. Em Moria há 3.000 detidos, apesar de sua capacidade ser calculada em 2.000, enquanto que em Samos há 740 pessoas retidas.

Detentos no Presídio Agente Penitenciário Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), no Complexo do Curado, estão fazendo greve de fome e protesto após dois presos serem atingidos por tiros na noite da terça-feira (8). Em um dos pavilhões, os presos penduraram uma faixa dizendo “PM mata presos, fas nos de tiro ao alvo” (sic) e pedindo providências. 

Os feridos Wagner Cruz de Brito e Joab Marques de Pontos estão internados no Hospital Otávio de Freitas. Wagner Cruz passou por cirurgia e está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Já Joab Marques de Pontes segue em observação na emergência do hospital, sem previsão de alta.

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Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), os disparos que atingiram os detentos partiram de uma das guaritas da Guarda Externa, composta pela Polícia Militar (PM), no momento em que faltou energia elétrica. Os reeducandos se encontravam no pátio da unidade. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), a informação é de que os suspeitos teriam se aproximado do muro do complexo prisional. No relatório da terça-feira, preenchido pelos agentes, é dito que “foram ouvidos vários disparos de arma de fogo oriundos das guaritas”.

Na terça-feira, a situação foi controlada com o apoio da Polícia Militar e do Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres). O fato será apurado pela PM e Polícia Civil.

A piloto da força aérea ucraniana Nadia Savchenko, para quem a procuradoria russa pede 23 anos de prisão pelo assassinato de dois jornalistas no leste separatista da Ucrânia, começou uma greve de fome e de sede, anunciou seu advogado.

"A procuradoria russa anunciou de repente o adiamento do julgamento para 9 de março e não deu a Nadia Savchenko o direito a uma última declaração", afirmou.

"Amanhã de manhã iremos vê-la na prisão e faremos o que pudermos para convencê-la de que não o faça porque uma pessoa só pode sobreviver" sem comer, nem beber "no máximo por cinco dias", acrescentou Polosov.

"Nadia Savchenko é uma mulher de palavra e se promete algo, cumprirá", disse. O advogado teme que a piloto morra antes de 9 de março, data da retomada de seu julgamento em que se pronunciará pela última vez antes que o tribunal se retire para deliberar.

Savchenko já fez greve de fome durante 80 dias em 2015 em protesto contra a sua detenção. Na quarta-feira, a procuradoria russa pediu 23 dias de prisão contra a piloto, julgada há meses por um tribunal de Donetsk, uma pequena cidade russa a alguns quilômetros da fronteira ucraniana.

Segundo a acusação, Savchenko transmitiu ao exército ucraniano a posição de dois jornalistas russos que morreram com um disparo de morteiro no leste da Ucrânia em 2014.

Autoridades israelenses detiveram pela segunda vez um homem palestino após ele ter recebido alta em um hospital de Israel, depois de passar dois meses em greve de fome, em protesto contra sua detenção.

Mohammed Allan, de 31 anos, havia sido acusado de envolvimento com o grupo jihadista palestino Jihad Islâmica, que realizou dezenas de ataques a civis e soldados israelenses. Allan nega o envolvimento com os extremistas.

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O advogado de Allan, Jamil Khatib, alega que a nova detenção é ilegal, uma vez que não incluem uma revisão do caso. Ele afirmou que vai recorrer à Suprema Corte de Israel.

Allan encerrou uma greve de fome de 66 dias no mês passado após a Suprema Corte de Israel suspender sua detenção para receber tratamento médico. Ele havia sido internado em decorrência da piora do seu estado de saúde.

A decisão da corte de libertar o palestino não especificou o que aconteceria caso ele apresentasse melhora em suas condições de saúde, dizendo apenas que ele poderia pedir sua liberdade se sua saúde melhorasse. Khabit afirmou que solicitou às autoridades a revisão do caso de Allan antes da segunda detenção. As autoridades israelenses não comentaram o caso. Fonte: Associated Press.

A justiça israelense anunciou sua intenção de alimentar à força Mohamed Aalan, um preso palestino "que corre risco de morte iminente" após 55 dias de greve de fome.

O parlamento israelense aprovou recentemente uma polêmica lei que autoriza a alimentação forçada dos prisioneiros em greve de fome se suas vidas estiverem em perigo, o que a liderança palestina, os defensores dos direitos humanos e médicos israelenses denunciam como um texto que incita a "tortura".

Se o tribunal decidir no domingo pela alimentação forçada, Aalan se tornará o primeiro detento a receber este tratamento após a adoção da medida.

"O procurador-geral de Israel me informou de sua disposição para realizar a alimentação forçada de Aalan. Eu o comuniquei, mas isso não mudou em nada sua determinação em continuar a greve", disse à AFP o advogado do preso, Yamil al-Khatib.

Aalan, um advogado de 30 anos, parou de comer em protesto contra as condições de sua detenção.

Acusado por Israel de pertencer à Jihad Islâmica, segunda força islâmica nos territórios palestinos, Aalan foi preso em novembro de 2014 e colocado em detenção administrativa, um regime de prisão controverso que permite Israel prender suspeitos sem que sejam acusados ou julgados.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que visitou Aalan várias vezes nas últimas semanas no hospital, instou na sexta-feira Israel a autorizar a visita da família, banida há mais de quatro meses, estando ele, de acordo com o CICV, "em perigo de morte iminente".

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato começou uma greve de fome na cadeia de Modena, após a confirmação de sua extradição ao Brasil. Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, já havia tornado pública a intenção de fazer o protesto. Segundo uma fonte da penitenciária Sant'Anna, Pizzolato começou oficialmente sua greve de fome nesta quinta-feira, 11. "Hoje ele não almoçou e deixou claro a intenção de continuar", disse.

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lázio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou sua extradição. A partir da próxima segunda-feira, 15, o governo brasileiro já pode providenciar o retorno de Pizzolato. Para os juízes da corte italiana, não houve erro ministerial na autorização da extradição. A defesa de Pizzolato afirmou que vai recorrer e apresentará recurso no Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa.

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O juiz de turno decidirá se analisa o pedido ou não. Caso aceite a análise, a extradição poderá ser suspensa mais uma vez ou ele poderá ser mandado de volta ao Brasil enquanto espera o julgamento do caso. O governo brasileiro tem 20 dias, a partir de segunda-feira, para organizar a retirada do petista do país.

Segundo a imprensa italiana, Pizzolato teria iniciado a greve de fome já na noite dessa quarta. A reportagem tentou contatar o advogado Alessandro Sivelli, mas não obteve resposta.

Henrique Pizzolato foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.

O assassino em massa norueguês Anders Behring Breivik, condenado a 21 anos de prisão por matar 77 pessoas em 2011, ameaçou iniciar uma greve de fome para reivindicar a substituição do videogame PlayStation 2 por um modelo mais recente, além de um sofá e uma academia maiores.

Em uma carta enviada à imprensa, Breivik escreve que a greve de fome vai durar até que uma lista de com 12 tópicos seja atendida. O advogado dele, Tord Jordet, confirmou a autenticidade da carta e disse que seu cliente estava esperando por uma resposta das autoridades prisionais nas próximas oito semanas antes de começar a greve de fome.

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Em tom ameaçador, Breivik também exige que diminuam as restrições de comunicação e que aumente a cota de telefonemas semanais, atualmente estabelecida em 20 minutos.

O diretor interino do Presídio de Skien, onde Breivik cumpre a sentença, disse que "ninguém está em greve de fome", salientando que, por conta da política da prisão, não irá comentar sobre casos individuais.

Breivik, um fanático de extrema-direita, cumpre pena de 21 anos de prisão por ter matado oito pessoas em um atentado a bomba na sede do governo da Noruega e mais 69 em um ataque a um acampamento da juventude do Partido Trabalhista em 2011. Especialistas relatam que a prisão dele pode ser estendida caso ele seja considerado perigoso. Fonte: Associated Press.

O princípio de tumulto no Complexo Prisional do Curado, registrado no final da manhã desta terça-feira (18), foi controlado e a situação no local é tranquila. De acordo com a assessoria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), os detentos se recusaram a almoçar, e fizeram greve de fome, mas nenhuma ação violenta aconteceu durante a reivindicação.

Cerca de dez familiares dos presos se encontram na frente da unidade Frei Damião de Bozzano, antigo Aníbal Bruno; de acordo com testemunhas, o Batalhão de Choque entrou no presídio e houve tiros. A assessoria da Seres nega a informação de ter ocorrido algum tipo de disparo. 

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Parentes dos detentos teriam confirmado que o motivo da manifestação seria a chegada de um novo gestor de segurança e este seria da equipe de Ricardo Pereira, antigo diretor da Penitenciária Agroindustrial de Itamaracá, transferido após rebelião da última semana que resultou na morte de dois presos.

A informação também é negada pela assessoria do Seres; segundo o órgão, os detentos reivindicaram apenas por mais justiça e solicitaram passar mais de uma hora no banho de sol. Até o momento, nãoi há informação sobre vítimas nem feridos por conta do princípio de confusão.

Com informações de Bruno Andrade

Candidato do X Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o bacharel Gilberto da Silva, de 47 anos, está acampado em frente ao Conselho Federal, em Brasília, há mais de 85 horas em greve de fome contra supostos erros na elaboração da prova. O protesto começou depois que o Conselho Superior decidiu manter o gabarito da segunda fase, a prova prático-profissional.

Na segunda-feira (5), vários candidatos participaram de uma manifestação contra o posicionamento do Conselho. Sem o retorno esperado, Gilberto retornou na terça-feira (6) pela manhã e decidiu que só sairá do local quando os erros forem corrigidos. "Não estou aqui só por mim, mas também por milhares de bacharéis que foram injustiçados. Só sairei daqui morto ou quando eles mudarem essa postura", declarou.

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A polêmica se arrasta desde junho. Quatro dias após a realização da segunda fase do exame, a Fundação Getúlio Vargas, comissão organizadora contratada pela OAB, anunciou a anulação de duas questões de direito civil, depois que professores e estudantes denunciaram que os enunciados exigiam conhecimentos que não estavam previstos no edital. A pontuação dessas questões anuladas - 2,5 no total - foi concedida para todos os candidatos.

Depois disso, os candidatos que fizeram o exame para outras áreas do direito - constitucional, tributário e trabalhista, por exemplo - reclamaram que tiveram os mesmos problemas nos enunciados, mas não tiveram os recursos corrigidos. "Como é que eles voltam atrás e corrigem o erro na prova de [direito] civil, mas não fazem isso com outros candidatos das outras áreas? Onde está a isonomia?", questionou Gilberto.

Nas redes sociais, os candidatos também reclamaram da resposta aos recursos. "Eles enviaram uma resposta eletrônica padrão e não houve correção", disse. Apesar do protesto, Gilberto acredita que o exame é necessário para aferir o conhecimento dos bacharéis, mas pede por mais "lisura na aplicação e transparência na correção". "O exame não pode servir a interesse financeiro. Deveria ser até gratuito, como o Enem. O que acontece é que a maioria dos candidatos são reprovados, mesmo quando as respostas dadas seguem o espelho das correções da OAB. Eu estudei direito e não ciências ocultas. Não estou aqui para adivinhar que tipo de resposta a banca quer", salientou.

Mesmo com fome e exausto, o bacharel pretende permanecer em frente ao Conselho Federal. A manifestação, inclusive, recebe o apoio de outros candidatos, que já deixaram uma barraca, colchão, cobertores e água no local. "Sempre tem alguém ligando ou passando aqui para dar apoio. Até amanhã, mais três pessoas estão vindo para se juntar ao protesto. Há outros candidatos se mobilizando para isso também”, informou.

O coordenador nacional do exame, Leonardo Avelino, admitiu os erros na correção das provas e justificou que foi devido "ao volume muito grande de provas, mas que a ordem está preocupada em evitar isso [os erros]". Segundo ele, as falhas foram apenas nas provas de direito civil e tributário. "Quem se sentir prejudicado, mesmo depois dos recursos, pode entrar com pedido de revisão na Ouvidoria da FGV apresentando o exame, o gabarito e a resposta do recurso".

O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado, também se manifestou, defendendo o trabalho das bancas examinadoras. “O professor é quem possui a competência para avaliar o conhecimento dos candidatos e definir quem são os aprovados. Essa é uma decisão pedagógica e eminentemente técnica, não uma deliberação política”, frisou. Ele também explicou que, conforme o edital, a decisão das bancas pedagógicas possui caráter terminativo, por isso mesmo tendo opiniões pessoais sobre o assunto os dirigentes da OAB não tomam a decisão final. “A última palavra em avaliação deve ser sempre do professor, não do dirigente da instituição”.

Uma das integrantes da banda russa de punk rock Pussy Riot foi hospitalizada nesta terça-feira (27), no sétimo dia de uma greve de fome realizada em protesto contra o que considera ser uma campanha de perseguição contra ela.

Maria Alekhina foi transferida para um hospital da colônia prisional da cidade de Berezniki, nos Montes Urais, informou à Associated Press Pyotr Verzilov, que visitou a colônia nesta terça-feira. Ele é marido de uma das companheiras de banda de Alekhina. A greve de fome teve início da quarta-feira, depois que ela ter sido impedida de participar de sua própria audiência de fiança. O tribunal, que fica do outro lado da rua da colônia penal, negou sua libertação.

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As três integrantes da banda - Alekhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich - foram condenadas no ano passado por "vandalismo motivado por ódio religioso" por um protesto improvisado contra Vladimir Putin no interior da principal catedral de Moscou. Posteriormente, Samutsevich foi libertada após apelar da sentença. No mês passado, um tribunal da província de Mordovia negou fiança a Tolokonnikova, que é casada com Verzilov.

Em carta datada de segunda-feira (26) e publicada por seus advogados, Alekhina disse que as autoridades prisionais tentam colocar as demais detentas contra ela ao intensificar a segurança antes de sua audiência de fiança. Anteriormente, as presidiárias podiam entrar e sair livremente de seus locais de trabalho, mas agora elas têm de esperar até uma hora pela escolta dos guardas, informou a advogada de Alekhina, Irina Khrunova. A espera impede cuidados médicos imediatos quando as detentas se ferem durante a confecção de uniformes. As informações são da Associated Press.

Voltou a crescer a adesão a uma greve de fome entre os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo, informou o hoje o exército norte-americano.

Agora, pelo menos 97 prisioneiros estão se recusando a aceitar a alimentação, disse hoje o tenente coronel Samuel House. Isso significa que mais da metade dos 166 detentos mantidos pelos EUA em Guantánamo está em greve de fome.

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House disse que 19 dos 97 participantes da greve de fome estão recebendo alimentação forçada. Outros cinco estão em observação no ambulatório da base. House negou, no entanto, que algum deles esteja com a vida em risco.

Desde o início de abril, advogados dos detentos afirmam que o número de detentos em greve de fome supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.

Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.

Pelo menos 92 prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo estão em greve de fome, admitiu nesta quarta-feira o exército norte-americano.

A nova cifra, calculada pela equipe médica da base naval mantida pelos EUA em Cuba, indica que mais da metade dos detentos está agora em greve de fome.

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Desde o início de abril, no entanto, advogados dos detentos afirmam que o número supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.

Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.

A greve de fome realizada pelos prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo, em Cuba, ganhou mais dois adeptos da semana passada para cá, admitiu nesta segunda-feira um porta-voz militar norte-americano. Mas o advogado de um prisioneiro que está em Guantánamo há mais de uma década diz que o número de detentos em greve de fome é bem maior do que o divulgado pelos EUA.

De acordo com a fonte militar, 39 prisioneiros estão recusando alimentação em protesto contra as condições de encarceramento e contra o limbo jurídico em que se encontram. Já o advogado de Shaker Aamer, um cidadão saudita que está há mais de uma década preso pelos EUA em Guantánamo sem acusações formais, disse que conversou com seu cliente na sexta-feira e recebeu dele a informação de que a greve de fome já tem 130 adeptos.

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Aamer, suspeito pelas autoridades norte-americanas de "vínculos com terroristas", disse a seu advogado que aderiu à greve em 6 de fevereiro e já perdeu quase 15kg desde então. Ele comentou ainda que os militares norte-americanos estão tentando desmobilizar o protesto, mas sem sucesso até o momento. As informações são da Associated Press.

Os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem de sua base naval na Baía de Guantánamo, Cuba, denunciaram nesta quarta-feira falta de acesso a água potável em meio a uma greve de fome que persiste e aparentemente aumenta.

De acordo com uma moção de emergência apresentada perante um tribunal federal em Washington, um prisioneiro iemenita diz que os guardas da prisão recusaram-se a fornecer água engarrafada a participantes da greve de fome e disseram aos detentos que bebessem de torneiras existentes nas celas. Ainda segundo a moção, a temperatura mantida na prisão é "extremamente fria".

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Um porta-voz da prisão norte-americana negou a acusação. Segundo o capitão Robert Durand, os prisioneiros estão recebendo água engarrafada, mas afirmou que a água da torneira em Guantánamo é potável.

De acordo com o exército norte-americano, 31 prisioneiros estavam em greve de fome hoje. Na segunda-feira eram 28. As informações são da Associated Press.

Israelenses e palestinos estão negociando através de mediadores egípcios para encerrar uma greve de fome em massa de prisioneiros palestinos, disseram autoridades neste sábado. Cerca de 1.600 prisioneiros palestinos em prisões israelenses estão em greve de fome por melhores condições e para protestar contra detenções sem julgamento.

As negociações mediadas por egípcios são as primeiras conversas substanciais para tentar encerrar a greve de fome desde que os protestos tiveram início, algumas semanas, e, em alguns casos, meses atrás.

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Segundo autoridades palestinas, os mediadores egípcios estão tentando negociar um acordo entre os grevistas e Israel. Uma autoridade israelense confirmou as negociações, mas não deu mais detalhes. Todos eles falaram sob condição de anonimato, por se tratar de um assunto delicado. Autoridades egípcias não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Dois homens, Thaer Halahleh e Bilal Diab, estão em greve de fome há mais de 70 dias. Ambos são membros da Jihad islâmica, um grupo militante palestino que já matou centenas de pessoas em atentados suicidas e outros tipos de ataque. Não está claro se Halahleh e Diab se envolveram em qualquer tipo de atividade militante, porque eles estão sob "detenção administrativa", uma política que autoriza Israel a manter palestinos prisioneiros por meses, ou até anos, sem acusações formais. Israel defende as detenções administrativas como uma ferramenta necessária para combater atividades de militantes.

De acordo com funcionários das prisões israelenses, pelo menos 1.600 dos 4.600 palestinos mantidos por Israel estão recusando alimentação. Já os palestinos dizem que 2.500 estão em greve de fome. Israel, no entanto, está relutante em chegar a um acordo com os prisioneiros, temendo que isso incentive mais protestos. Segundo o serviço prisional de Israel, os palestinos em greve estão sob constante supervisão médica e em condição estável. As informações são da Associated Press.

Centenas de palestinos detidos por Israel iniciaram uma greve de fome nesta terça-feira em protesto às condições nas prisões israelenses e pelo fim das detenções sem julgamento.

Cerca de 3,5 mil detentos recusaram as refeições no chamado "Dia do Prisioneiro", uma data anual em que os palestinos demonstram solidariedade aos colegas presos, segundo a porta-voz do serviço prisional israelense, Sivan Weizman. Destes, 1,2 mil disseram que pretendiam continuar com a greve indefinidamente.

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O protesto é um dos maiores já realizados, de acordo com Sahar Francis, do Addameer, grupo que defende os direitos de prisioneiros. Outros dez palestinos já estavam em greve de fome, dois dos quais foram hospitalizados depois de recusarem comida por mais de 40 dais, afirmou Francis.

A iniciativa dos palestinos, que inclui manifestações por toda a Cisjordânia e Faixa de Gaza, coincidiu com a soltura programada de Khader Adnan, que ficou sem comer por 66 dias, um recorde na história da Palestina, e deverá ser libertado ainda hoje como parte de um acordo com o governo israelense.

Adnan, um porta-voz do violento grupo Jihad Islâmica, fez greve de fome em protesto à política de "detenção administrativa" de Israel, pela qual os palestinos podem ser condenados por tribunais militares a meses ou anos de prisão sem acusação formal. Em fevereiro, os israelenses concordaram em libertá-lo no final de sua pena desde que Adnan interrompesse a greve. As informações são da Associated Press.

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