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O estudante de 14 anos que atirou contra colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, na semana passada, prestou depoimento na sexta-feira, 27, no Juizado da Infância e da Juventude e se disse arrependido pelo que fez, segundo a advogada Rosângela Magalhães.

O Ministério Público de Goiás pediu uma avaliação psicológica do estudante, que deverá ser feita nos próximos dias.

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O pai do jovem voltou a dizer que não sabia que o filho era vítima de bullying. Também afirmou desconhecer a suposta premeditação do ato.

A advogada deve apresentar defesa por escrito do adolescente até a próxima segunda.

No dia 20, o adolescente atirou dentro da sala de aula contra os colegas no intervalo. Os disparos deixaram dois alunos mortos e quatro feridos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A jovem Isadora de Morais, de 14 anos, uma das vítimas do ataque a tiros na escola Goyases, em Goiânia, está paraplégica. O caso aconteceu na última sexta-feira (20) e dois garotos morreram. A confirmação foi dada, por meio de um boletim médico, divulgado pelo Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO). 

A estudante é uma das seis vítimas que foram baleadas por um colega do 8º ano da mesma escola. Ele foi apreendido e transferido, nesta segunda-feira (23), para um centro de internação para jovens infratores. Ao G1, o coronel Anésio Barbosa da Cruz contou que o suspeito estaria sofrendo bullying e por isso se revoltou.

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"A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva. A paraplegia já havia sido diagnosticada no dia de sua admissão", informou o hospital, em seu boletim.

Além de Isadora, as estudantes Marcela Macedo e Lara Fleury continuam internadas. De acordo com o hospital de Goiânia, Marcela está em uma enfermaria, em estado regular; já as condições de saúde de Lara não foram informadas.

 

Ainda conforme a imprensa local, a mãe revelou que Isadora tinha dito que queria "as pernas de volta". "Acredito que Deus vai recuperar a medula da minha filha. Sei que Deus faz o impossível, mas também sei que minha dor não é maior do que a de quem perdeu os filhos", afirmou a mãe da garota, em entrevista à Tv Anhanguera.

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