No último final de semana, o Zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, viveu dias de apreensão, medo e tristeza. No sábado (28), um gorila de quase 200kg puxou uma criança para dentro de seu viveiro e arrastou a mesma pela perna, como se estivesse brincando. Os funcionários do zoo não tiveram dúvida e após conseguir um bom ângulo atiraram no animal para matar, salvando a criança de sua eminente morte. Porém, a atitude foi questionada.
Um dia após o ocorrido, dezenas de pessoas fizeram protestos e levaram flores até o zoológico. Para muitos, apesar da criança correr riscos, o animal poderia ter sido sedado ao invés de morto. No entanto, segundo a direção do estabelecimento, os responsáveis decidiram atirar para matar, uma vez que se o tranquilizante demorasse a agir - o que acontece em alguns casos - o gorila poderia ter ficado ainda mais irritado e mataria o menino.
##RECOMENDA##Segundo o especialista Jack Hanna, diretor emérito do Columbus Zoo e apresentador de programas sobre animais, a atitude dos funcionários do Zoológico de Cincinnati foi a correta. "Conheço gorilas deste tipo e sei o que eles podem fazer. Eles esmagam cocos verdes com a palma da mão em segundos. Poderiam ter feito isso com a criança caso o tranquilizante não tivesse ação imediata", disse ele, em entrevista à ABC News.
A mãe do menino, que sofreu críticas por 'deixar a criança em perigo', desabafou nas redes sociais, dizendo que tudo aconteceu muito rápido e tudo foi um acidente. Para ela, o mais importante foi que "as pessoas certas estavam no lugar certo" para salvar o seu filho. Uma das testemunhas ouvidas pela ABC News defendeu a mãe da criança. "Tudo aconteceu muito depressa. Em um momento o menino estava do nosso lado e no outro o gorila já o havia puxado para baixo", contou.
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