Tópicos | Giorgio Napolitano

O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, diz acreditar que a Itália vai finalmente formar um governo neste sábado, em uma ampla coalizão que trará os conservadores de volta ao poder.

O magnata das comunicações também disse à jornalistas em Roma, neste sábado, que ele não seria parte do gabinete chefiado pelo líder de centro-esquerda, Enrico Letta. Letta, que é sobrinho de um assessor de Berlusconi de longa data, reuniu-se anteriormente com o ex-primeiro-ministro por duas horas, quando os dois rivais discutiram postos para o gabinete.

##RECOMENDA##

O líder de centro-esquerda recebeu a tarefa do presidente italiano, Giorgio Napolitano, de formar um novo governo de coalizão e negociar com blocos opositores na expectativa de chegar a um consenso para encerrar as crises política e econômica do país.

Enrico Letta iniciou as consultas nesta quinta-feira, um dia depois de ter sido escolhido primeiro-ministro indicado. Ele iniciou as negociações com antigos aliados da esquerda, que não devem apoiar seus esforços, porque o governo vai incluir os conservadores ligados à Berlusconi. As informações são da Associated Press.

O Parlamento da Itália reelegeu neste sábado (20) Giorgio Napolitano como presidente do país para um inédito segundo mandato, após líderes partidários persuadirem o político de 87 anos a aceitar o cargo para aliviar o hostil clima político, que tem adiado a formação de um novo governo.

Napolitano superou facilmente a maioria simples exigida para ser eleito na tarde deste sábado. Ele conquistou 738 votos, muito mais do que os 504 necessários para receber mais um mandato de sete anos. Foram necessários três dias de votações para escolher o presidente, o que reflete a profunda polarização do Legislativo, depois das eleições inconclusivas de fevereiro.

##RECOMENDA##

Após semanas de impasse, Napolitano poderá formalmente dar início a uma das mais importantes tarefas do chefe de Estado: definir quem tem as perspectivas mais sólidas e formar um novo governo com apoio suficiente para fazer o Parlamento trabalhar e, mais importante, sobreviver a um voto obrigatório de confiança do Legislativo.

Não será uma tarefa fácil. Os principais partidos políticos da Itália, essencialmente três blocos ideológicos distintos no Parlamento e seus aliados, que muitas vezes mudam de lado, são altamente polarizados e o antagonismo só cresceu ultimamente.

Napolitano, um ex-comunista, terá de sondar rapidamente os partidos sobre a escolha de um primeiro-ministro. O próximo governo enfrenta pressões para fazer as necessárias reformas econômica e eleitoral, no país afetado pela recessão, piorada pela volatilidade política.

A Itália é governada há meses por um governo interino, liderado pelo economista Mario Monti, que foi indicado por Napolitano e cujas duras medidas de austeridade, como elevação dos impostos, reforma no sistema previdenciário e cortes nos gastos tem ajudado a Itália a não sucumbir à crise da dívida.

Citando sua idade avançada, Napolitano recusou várias vezes a candidatura para um novo mandato presidencial, já que ele terá quase 95 quando deixar a presidência. Mas ele disse que "não pude fazer nada a não ser aceitar a responsabilidade com meu país".

De Bruxelas, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse em nota que Napolitano vai governar num período no qual os países da União Europeia (UE) devem "demonstrar grande calma, coragem e perspicácia" em meio a pedidos dos cidadãos europeus para a retomada do crescimento e do emprego.

Enquanto a eleição de Napolitano era aplaudida de pé no Parlamento e saudada no exterior, do lado de fora do prédio um barulhento protesto, com milhares de pessoas, reclamava do fato de que a velha guarda política não havia mudado, como esperado.

Legisladores do terceiro maior bloco do Parlamento, o Movimento Cinco Estrelas, liderado pelo ex-comediante Beppe Grillo, atraíram partidários para o protesto. Grillo e seu crescente movimento se opõe a Napolitano, que no final de 2011 indicou Monti e um gabinete de tecnocratas que substituiu o primeiro-ministro eleito, quando a crise da zona do euro ameaçava a Itália.

As informações são da Associated Press.

O Parlamento italiano votou em Giorgio Napolitano como presidente para um segundo mandato. A reeleição de Napolitano é uma medida desesperada das duas principais coalizões políticas para evitar que o país realize novas eleições, após o pleito inconclusivo de dois meses atrás.

Napolitano, de 87 anos, é um respeitado político que repetira várias vezes que não queria o cargo, mas deve ser capaz de formar um governo, apoiado tanto pela centro-esquerda quanto pelos conservadores no Parlamento e promover reformas fundamentais, dentre elas uma reformulação na lei eleitoral do país.

##RECOMENDA##

Isso será um acontecimento bem vindo para os italianos, cansados após dois meses de incertezas políticas, e também para os investidores internacionais, ansiosos por ver a Itália realizar importantes mudanças.

Por outro lado, a reeleição de Napolitano marca uma derrota surpreendente para a política italiana, em particular para o Partido Democrático, de centro-esquerda. Embora a legenda não tenha conquistado uma maioria clara nas eleições de fevereiro, o partido obteve votos suficientes na câmara baixa para tentar formar um governo. Mas suas várias tentativas falharam, assim como fracassou sua tentativa, na sexta-feira, de eleger seu próprio candidato. Na noite de sexta-feira, o líder do partido, Pier Luigi Bersani, declarou que deixaria o posto.

O Movimento Cinco Estrelas, do ex-comediante Beppe Grillo, criticou a reeleição de Napolitano, dizendo que o processo não foi democrático. O partido disse que estava organizando um grande protesto, que será realizado ainda neste sábado, em Roma. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, nomeou nesta quarta-feira o economista Mario Monti como senador vitalício, escolhendo para o cargo um político amplamente indicado como possível líder em um governo de emergência.

Monti, que foi comissário europeu por duas vezes, teve sua nomeação endossada pelo demissionário primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Napolitano deu a notícia "pessoalmente" a Monti, disse o comunicado, ao sugerir que foi uma decisão rápida. Berlusconi prometeu renunciar após a votação das medidas de austeridade no Parlamento, o que poderá acontecer no domingo.

##RECOMENDA##

Entre os senadores vitalícios e biônicos da Itália estão ex-presidentes e outras personalidades escolhidas por mérito, como cientistas e industriais. Os senadores vitalícios têm direito a voto.

Vários jornais italianos especularam que Monti pode ser um possível chefe de governo tecnocrata ou de um governo de unidade nacional.

As informações são da Dow Jones.

O Parlamento da Itália deverá votar na próxima semana a Lei de Estabilidade, que contém as medidas de austeridade combinadas entre o governo italiano e a Comissão Europeia para debelar a crise no país. Após a votação da Lei, que juntou o orçamento de 2012 às medidas de austeridade combinadas com a Comissão Europeia, o primeiro ministro Silvio Berlusconi deverá renunciar ao cargo, como prometeu mais cedo nesta terça-feira ao presidente Giorgio Napolitano. Berlusconi disse mais tarde que considera a antecipação das eleições gerais na Itália, previstas para 2013, como a "única opção" após sua renúncia, mas afirmou que essa é uma decisão que caberá a Napolitano.

Berlusconi, que não possui mais a maioria de governo na Câmara dos Deputados, teve uma reunião de uma hora com Napolitano no palácio presidencial na tarde de hoje e prometeu entregar o cargo ao presidente após o voto. Em comunicado, o escritório da presidência disse que Berlusconi prometeu renunciar logo após as reformas econômicas serem aprovadas pela Câmara. Na manhã de hoje, os deputados aprovaram a revisão do orçamento de 2010/2011, com 308 votos a favor e 321 abstenções, o que não configura mais uma maioria de governo. Eram necessários 316 votos para fazer maioria.

##RECOMENDA##

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando