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O ator e cineasta Andy Serkis (Venom 2) será o diretor da adaptação animada do livro de George Orwell, “A Revolução dos Bichos”. A informação foi divulgada pelo Deadline.

Com roteiro de Nick Stoller (Cegonhas), o filme animado terá efeitos especiais do estúdio Cinesite (Riverdance - Uma Aventura Dançante).

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Serkis também atua na produção ao lado de Connie Thompson (Meu Malvado Favorito 2), Adam Nagle, Dave Rosenbaum (A Vida Secreta dos Pets) e Jonathan Cavendish (Muppets 2: Procurados e Amados).

Em comunicado, o diretor de Venom 2 disse que pretende adaptar a obra de forma emocionante, bem-humorada e para todas as idades. Não apenas para esta geração, mas para as futuras.

A Revolução dos Bichos é um livro de George Orwell, publicado pela primeira vez em 1945. Já foi adaptado duas vezes, em 1954 e 1999. 

Por Maria Eduarda Veloso

Setenta anos depois de sua publicação, o livro escrito pelo britânico George Orwell "1984" continua fascinando os leitores, em particular os mais jovens, fãs de distopias e mergulhados nas redes sociais.

"Alguns alunos ainda ficam escandalizados com o livro (...), outros consideram fascinante", conta o professor de Inglês Michael Callanan, que trabalha na escola Parmiter, de Watford, no noroeste de Londres.

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"É o paradoxo desse livro. Embora tenha 70 anos, mantém sua atualidade", acrescenta este professor que participa da organização do Prêmio Orwell da Juventude, destinado a estimular os jovens a manifestarem suas opiniões políticas.

Escrito em 1948 - origem do título do livro, apenas com a inversão dos últimos dois números - e publicado em 8 de junho de 1949, "1984" descreve um futuro, no qual o Partido reina em um país totalitário sob o olhar inquisidor do "Big Brother". O passado é reescrito e uma nova língua impede todo e qualquer pensamento crítico.

Para Jean Seaton, diretora da Fundação George Orwell, que perpetua a memória do escritor falecido em 1950 aos 46 anos, sua obra é "incrivelmente visionária".

Esta professora de História da Mídia na Universidade de Westminster compara os "dois minutos de ódio" do livro, um ritual em que a população é incitada a odiar o "Inimigo do Povo", às "pessoas vertendo seu ódio nas redes sociais".

- Impulsionado por Trump -

Em sete décadas, o livro nunca desapareceu da cena editorial e até registrou picos de vendas.

Em 2017, o fato de uma assessora de Donald Trump usar a expressão "fatos alternativos" - um termo empregado em "1984" - deu grande impulso e visibilidade ao livro, provocando novas reimpressões. Desde sua publicação, a obra já vendeu 30 milhões de exemplares nos Estados Unidos e, naquele ano, as vendas aumentaram 165% em relação a 2016, disse à AFP a editora Penguin Books.

No Reino Unido, as vendas dispararam em 2013, após as revelações do ex-analista americano Edward Snowden sobre a vigilância do governo americano promovida pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês).

O professor Callanan afirma que, "nos últimos dois anos, com o auge de Trump, um número significativo de estudantes se preocupou muito com a direção que o mundo está tomando".

Já Seaton aponta que o livro marca "mesmo aqueles que não o leram" por sua influência na cultura pop - dos filmes à música, passando pelos videogames.

Quando abrem o livro pela primeira vez, os alunos de Callanan "reconhecem imediatamente algumas coisas", como o "Big Brother", a "novilíngua", ou a "polícia do pensamento". São "fórmulas de Orwell que estão de acordo com nosso tempo e que os jovens entenderam", completou o professor.

"1984" se mantém como um clássico, porque "as pessoas leem quando jovem e, depois, releem mais velhos, adquirindo uma compreensão diferente das coisas", observa Seaton.

"As pessoas o leem buscando pistas sobre o que deveriam temer hoje em dia", acrescenta.

O clássico 1984, escrito por George Orwell, ganhará uma adaptação romântica para o cinema e terá como atriz principal Kristen Stwart, protagonista da saga Crepúsculo. Intitulada Equals, o filme será dirigido por Drake Doremus.

Em entrevista ao site E! online, Kristen admitiu estar apavorada com a responsabilidade. “Não acredito que topei participar disso. Estou apavorada porque apesar de ser um filme com uma história muito simples, é extremamente ambicioso”, disse a atriz.

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O livro 1984 conta a história de um homem que se rebela contra a sociedade controlada pelo Grande Irmão, mas sem destaque para amor. A obra de Orwell também inspirou o nome do reality show Big Brother.

O "Grande Irmão" está observando - as vendas do livro 1984, de George Orwell, decolaram após as revelações sobre o monitoramento de registros telefônicos e da internet realizados pelo governo americano. As vendas da 100ª edição do livro subiram 7,005% na Amazon, de acordo com a página "Mover and Shakers in Books" do site varejista, que monitora e classifica as vendas a cada 24 horas.

"Apenas 8 no estoque (mais a caminho)" é a mensagem que aparece para os potenciais compradores quando clicam no link do livro. Uma edição que une 1984 e Revolução dos Bichos, ambos de Orwell, viu as vendas subirem 314%. Uma série de vazamentos nos últimos dias informaram ao mundo sobre como os serviços de inteligência dos Estados Unidos monitoram os registros telefônicos e as atividades na internet de cidadãos comuns em busca de possíveis ameaças terroristas.

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O presidente americano, Barack Obama, afirma que este sistema ajuda a manter os americanos seguros, mas defensores das liberdades civis criticam a ação.

A Índia abandonou o projeto de construção de um memorial em homenagem ao herói da independência, Mahatma Gandhi para não invadir a casa natal do autor de "1984", o britânico George Orwell, em Motihari.

Na semana passada, um ministro do governo de Bihar colocou a primeira pedra do memorial a Gandhi, situado nos terrenos que cercam uma casa colonial da família Orwell, na cidade de Motihari, o que provocou a inquietação dos fãs do escritor.

"Após as perguntas apresentadas por várias pessoas, a administração do distrito interrompeu a construção do parque ao redor do local de nascimento de Orwell", declarou à AFP um funcionário do governo local, Vinay Kumar.

Orwell, que recebeu o nome Eric Arthur Blair ao nascer em 25 de junho de 1903, viveu em Motihari até completar um ano, quando deixou a Índia para morar na Inglaterra com a mãe e a irmã. Seu pai, Richard W. Blair, era funcionpario do governo colonial na Índia.

A casa da família permaneceu abandonada durante anos. Danificada por um terremoto em 1934, virou abrigo dos animais abandonados. Há poucos meses, uma estátua de Orwell no local foi alvo de atos de vandalismo.

Deo Priya Mukherjee, diretor do comitê pela memória de Orwell em Bihar, comemorou a interrupção das obras do memorial de Gandhi.

"O parque em memória de Gandhi deveria ser construído longe do local protegido que abriga a casa natal do escritor", disse à AFP, antes de considerar "lamentável que pessoas movidas por interesses pessoais tenham tentado fazer deste local uma área associada a Gandhi", enquanto o local não tem nenhuma relação com o herói da independência.

Orwell nunca voltou a Motihari. Sua obra, marcada fundamentalmente por "1984" e "A Revolução dos Bichos", evoca, entre outras coisas, sua postura contra o imperialismo britânico, a favor da justiça social e contra o totalitarismo.

A Índia abandonou o projeto de construção de um memorial em homenagem ao herói da independência, Mahatma Gandhi para não invadir a casa natal do autor de "1984", o britânico George Orwell, em Motihari. Na semana passada, um ministro do governo de Bihar colocou a primeira pedra do memorial a Gandhi, situado nos terrenos que cercam uma casa colonial da família Orwell, na cidade de Motihari, o que provocou a inquietação dos fãs do escritor.

"Após as perguntas apresentadas por várias pessoas, a administração do distrito interrompeu a construção do parque ao redor do local de nascimento de Orwell", declarou à AFP um funcionário do governo local, Vinay Kumar. Orwell, que recebeu o nome Eric Arthur Blair ao nascer em 25 de junho de 1903, viveu em Motihari até completar um ano, quando deixou a Índia para morar na Inglaterra com a mãe e a irmã. Seu pai, Richard W. Blair, era funcionário do governo colonial na Índia.

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"O parque em memória de Gandhi deveria ser construído longe do local protegido que abriga a casa natal do escritor", disse à AFP, antes de considerar "lamentável que pessoas movidas por interesses pessoais tenham tentado fazer deste local uma área associada a Gandhi", enquanto o local não tem nenhuma relação com o herói da independência.

Orwell nunca voltou a Motihari. Sua obra, marcada fundamentalmente por "1984" e "A Revolução dos Bichos", evoca, entre outras coisas, sua postura contra o imperialismo britânico, a favor da justiça social e contra o totalitarismo.

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