O presidente da Sampdoria, Massimo Ferrero, foi preso nesta segunda-feira (6) pela Guarda de Finanças Italiana, por crimes de falência fraudulenta. O inquérito, que também apura crimes societários, não tem nenhuma ligação com o clube, mas ainda assim ele renunciou ao posto. As informações são da Ansa.

Massimo foi levado para a penitenciária de San Vittore e sua filha foi posta em prisão domiciliar, assim como outras quatro pessoas. Ele é investigado pelo Ministério Público de Paola, região da Calábria, no sul da Itália, por quebrar quatro empresas dos setores hoteleiro, turístico e cinematográficas. Desde 2014, Ferrero é dono da Sampdoria que nesta semana disputa o clássico de Genova contra o Genoa.

"Massimo Ferrero, até para tutelar da melhor forma possível os interesses das outras atividades em que opera e isolar qualquer especulação em relação à Sampdoria e ao mundo do futebol, pretende formalizar imediatamente sua renúncia aos encargos sociais dos quais é titular", diz uma nota divulgada pelo clube. O diretor Alberto Bosco passa a comandar o clube.

O futebol paraense tem motivos para se orgulhar em relação aos representantes que possui na Europa. Entre os nomes já consolidados como Charles e Lima, mais um tenta deslanchar no velho continente – o meia atacante Rony Lopes, conhecido também como Marcos Lopes. No último dia 5, o jovem meia de 20 anos marcou o primeiro gol na vitória do Lille sobre o Reims por 2 a 0, pela 29ª rodada da Ligue 1, o Campeonato Francês. O triunfo afastou o time da zona de rebaixamento, que agora ocupa 13ª posição na tabela. Foi o segundo gol do paraense na temporada.

Filho de mãe angolana e pai brasileiro, Marcos Paulo Mesquita Lopes nasceu em Belém, mas com 4 anos de idade começou a morar em Portugal com os pais, que procuravam maiores oportunidades de trabalho em terras lusitanas. No país ibérico, passou ser chamado de Rony e iniciou a carreira na equipe do Poiares, em 2004.

Após duas temporadas, o gigante Benfica contratou o paraense. Nas Águais, atuou do sub-13 ao sub-17 e conquistou dois títulos: Nacional Juniores C e Nacional Juniores B. Em 2011, transferiu-se para o Manchester City, da Inglaterra, onde também se destacou nas categorias de base. O desempenho do luso-brasileiro fez com o que o argentino Manuel Pelegrini, treinador da equipe principal dos Cityzens, desse a primeira oportunidade para o jogador atuar como profissional, em 2013. E o paraense correspondeu às expectativas logo na estreia, quando marcou o último gol da vitória do Manchester City sobre o Watford por 3 a 0, pela Fa Cup (Copa da Inglaterra). Á época com 18 anos, tornou-se o jogador mais novo da história do clube ao marcar um gol. Esteve no elenco campeão da liga inglesa e da Capital One (Copa da Liga Inglesa) naquela temporada.  

Apesar do momento, o elenco repleto de estrelas do Cityzens não dava a Rony tantas chances de atuar. Dessa forma, foi emprestado para o Lille com o intuito de ganhar mais experiência. Na França, teve bom desempenho logo na primeira temporada (14/15). Atuou em 27 partidas, marcou três gols e colocou o time na 8° posição da Ligue 1.

O rendimento apresentado por Rony atraiu interesse de outra agremiação francesa, o Mônaco, que comprou o passe do meia atacante por 9 milhões de euros. Lá, jogou apenas duas partidas, antes de ser emprestado novamente ao Lille. Porém o retorno do paraense ficou marcado pela irregularidade física – lesões musculares o afastaram dos gramados por alguns meses. Os números discretos nessa temporada comprovam o período de recuperação que o jovem está passando.

Pela seleção portuguesa, Rony Lopes acumula mais de 60 convocações e diversas participações em torneios internacionais. As mais relevantes do camisa 10 ocorreram na Eurocopa sub-19, em 2014, quando Portugal ficou com o vice-campeonato e na Copa do Mundo sub-20, no ano passado, em que os ibéricos pararam nas quartas de final, contra o Brasil. Inclusive, a Seleção Brasileira sub-20 já mostrou vontade em contar o meia quando o treinador era Alexandre Gallo, mas a identificação europeia parece ser mais forte, e o destino do paraense promete sucesso com camisa de Portugal. 

Por Mateus Miranda.

No século XIX, vivia-se a II Revolução Industrial. As principais potências – Inglaterra e França – buscavam mercados consumidores a fim de vender o excesso de produção. Uma das alternativas encontradas foi a de colonizar países da África. Uma das nações que ficou para a França foi a Argélia. A consequência disso: a mistura entre os povos. Franceses passaram a viver em terras argelinas e vice-versa.

Esse fenômeno não passa despercebido no futebol. A lenda Zinedine Zidane nasceu na cidade de Marselha, na França. Os pais do meio-campista francês vieram da Argélia, em 1953. O jogador de destaque que vive essa relação de nascer em território francês e ter familiares argelinos é Riyad Mahrez, destaque do líder do Campeonato Inglês: o surpreendente Leicester City

Filho de pai argelino e mãe marroquina, o meia-direita (natural de Sarcelles, uma comuna da cidade de Paris) é um forte candidato a ser o melhor jogador do torneio. Em 24 jogos pela Premier League, Mahrez soma 14 gols e 10 assistências. A influência dele nos gols da equipe é de 51%. É o segundo colocado, ao lado de Özil, do Arsenal, neste quesito. Além de ser o jogador do time que mais sofreu faltas na competição. Ao todo são 50.

Mas, para alcançar o sucesso dos dias atuais, a trajetória do jogador foi longa e cheia de obstáculos. Mahrez sempre teve a companhia do pai, Ahmed Mahrez, nas partidas em que disputava. Em 2006, aos 15 anos de idade, o jogador de 24 anos perdeu o pai por conta de problemas cardíacos.

Além disso, foram poucos os técnicos que acreditaram no potencial do atual meia-direita do Leicester. A dúvida pairava na força física dele. “Eles (os técnicos) disseram que eu era muito magro, que os adversários tirariam a bola de mim com facilidade”, disse Mahrez em entrevista ao theguardian.

Mahrez está no terceiro ano pelo Leicester City. Inicialmente, o clube inglês direcionou o jogador ao time sub-21. Foi contratado na temporada 2013/2014 do Le Havre (time da 2° divisão francesa na época) por 450 mil libras. O contrato do argelino com o atual líder do campeonato inglês vai até 2019.

Somando gols e assistências nessa temporada, Mahrez tem 24. Confira neste quadro a porcentagem de participação em gols, entre o argelino e outros jogadores mais famosos das principais ligas europeias. 

Por Octavio Almeida.

Nascido em Monte Alegre, oeste do Pará, o centroavante Rodrigo José Lima dos Santos é mais um caso de jogadores nativos que construíram a carreira fora do Brasil, assim como Charles, atacante do Málaga, com passagens muito bem-sucedidas pela Espanha. No caso de Lima, o sucesso foi construído no outro país da península ibérica, Portugal.

O centroavante de 32 anos atuou nas divisões de base do Paysandu entre 1996 e 2000, dos 13 aos 17 anos de idade. E chegou a fazer parte do elenco campeão do Campeonato Paraense de 2005. Mas, pouco aproveitado, rodou o Brasil em busca de espaço. Passou por Iraty-PR, J.Malucelli-PR, Juventus-SP, Santos-SP e Avaí-SC, onde conquistou o Campeonato Catarinense – último título dele no Brasil. Os grandes momentos da carreira de Lima estavam reservados para 2009, quando se transferiu ao Belenenses, de Portugal.

O efeito causado pelo ingresso na equipe lusitana foi imediato. Logo na primeira temporada, 2009/10, marcou 12 gols em 32 partidas. Nenhum jogador do time marcou mais tentos que ele naquela temporada. O destaque do paraense chamou atenção do Braga, que o contratou. Lima atuou por duas temporadas nessa agremiação – 2010/11 e 2011/12, marcou 40 gols em 98 jogos – e levou a artilharia da equipe nesses dois anos. Conseguiu colocar o time nas 3ª e 4ª posições, respectivamente, na Liga Sagres (Campeonato Português), e conduziu o Braga ao vice-campeonato da Liga Europa. Com nove gols feitos, tornou-se, à época, o jogador do Braga que mais marcou em competições internacionais pelo clube.

Na temporada 2012/13, o paraense deu o passo mais importante da carreira: passou a defender a camisa de uma das maiores agremiações da Europa, o Benfica, contratado por 4 milhões de euros. Nas Águias, entrou para história. Marcou 70 gols em 144 partidas e, em três temporadas, conquistou seis títulos, inclusive uma tríplice coroa na temporada 2013/14, quando faturou a Taça da Liga, Taça de Portugal e a Liga Sagres – em que foi artilheiro, com 21 gols. Em seguida, vieram outros três títulos para o currículo: uma Supertaça Cândido Oliveira, uma Taça da Liga e outra Liga Sagres. Além disso, bateu na trave em mais duas ocasiões na Liga Europa. Fez 19 gols na última temporada, dois deles no clássico contra o Porto, vencido por 2 a 0 pelo Benfica, em pleno Estádio da Luz. 

Ao final da “época” – termo usado em Portugal para definir a temporada -, os portugueses venderam o paraense por 7 milhões de euros para o Al Ahli, dos Emirados Árabes. No Oriente Médio, o faro artilheiro de Lima continuou funcionando. Marcou 15 gols até a metade do mês de dezembro, era o vice-artilheiro da Arabian Gulf League e o principal jogador da equipe, quando precisou passar por uma intervenção cirúrgica após lesionar o joelho. A probabilidade é de que ele retorne apenas na próxima temporada. Em entrevista realizada em dezembro de 2014, o atacante não descartou a possibilidade de encerrar a carreira no Paysandu, clube que o revelou.

Os bicolores têm direito a ganhar uma parte do dinheiro envolvido na transferência do paraense ao mundo árabe. De acordo com as normas do Mecanismo de Solidariedade da FIFA, o clube formador do atleta deve receber 0,25% do valor da negociação. Como o negócio girou em torno de R$ 25 milhões, o Paysandu pode embolsar aproximadamente R$ 600 mil. Dinheiro que estará nos cofres do Papão em um período de três a quatro meses.

Por Mateus Miranda.

O jogador de futebol chega ao auge técnico com 24 ou 25 anos. A partir dos 28 ou 29, amadurece e isso pode levá-lo a continuar jogando em alto nível. Lucas Pérez está no meio desses momentos. O centroavante do Deportivo La Coruña, da Espanha, tem 27 anos e vive o melhor momento da carreira. Com 12 gols em 21 partidas nessa temporada, pelo clube espanhol, o atacante é responsável por 44% dos gols da equipe na Liga da Espanha.

Formado na categoria de base do Atlético de Madrid e do Rayo Vallecano, Lucas Pérez passou um bom tempo no futebol da Ucrânia, até se destacar no PAOK, da Grécia, e chamar a atenção do Deportivo. O jogador está no segundo ano pelo clube da Galícia. Foi contratado em definitivo nesta temporada.

Pérez é um dos principais finalizadores do Campeonato Espanhol. É o sexto colocado. Com 58 arremates a gol, o atacante tem uma média de 2,90 chutes por jogo Além disso, o jogador já quebrou recordes: se tornou o primeiro jogador do Deportivo a marcar por seis jogos seguidos no Riazor (estádio da equipe), além de igualar o atacante brasileiro Bebeto, ao fazer gols em sete partidas consecutivas.

Lucas Pérez não foi convocado pelo técnico da seleção espanhola, Vicente del Bosque, para a disputa de nenhuma partida de classificação para a Eurocopa desse ano. Apesar disso, em virtude da equipe não ter um centroavante incontestável (seria Diego Costa, Morata, Paco Alcácer ou algum outro jogador? Ou o onze inicial deve ser sem uma referência de área?), pela grande fase em que vive não será surpresa se o nome do atacante aparecer na lista.

O Deportivo está na oitava colocação da Liga Nacional, com 28 pontos. Tem 27 gols marcados e 24 sofridos. Muito próximo de uma posição que garante vaga por torneios continentais. Veja a tabela comparativa do rendimento de Lucas Pérez com os selecionáveis de Vicente Del Bosque, nesta temporada.

Confira a seguir a rodada 21:

22/01: Sporting Gijón x Real Sociedad

23/01: Málaga x Barcelona

23/01: Deportivo x Valencia

23/01: Granada x Getafe

23/01: Rayo Vallecano x Celta

24/01: Real Bétis x Real Madrid

24/01: Atlético de Madrid x Sevilla

24/01: Athletic x Eibar

24/01: Espanyol x Villarreal

25/01: Levante x Las Palmas

Por Octavio Almeida.

Dentre os vários ditados que existem no futebol, um deles diz que às vezes o jogador precisa “mudar de ares” para jogar bem, seja no clube em que está vivendo a má fase, seja no time em que viveu os melhores momentos. Ángel Di Maria é um exemplo de jogador que, ao trocar de clube, voltou a apresentar o futebol que o projetou aos principais times do mundo. Atualmente, o jogador do Paris Saint Germain é o líder isolado de assistências do Campeonato Francês (com 8) e o segundo jogador mais influente nos gols da equipe, com 28%. Perde apenas para o astro principal, Zlatan Ibrahimovic, com 40%. Na Liga Francesa, o argentino marcou seis gols.

Na temporada passada, o argentino natural de Rosário chegou em alta ao Manchester United. Após conquistar a Uefa Champions League com o Real Madrid, Di Maria embarcou em Manchester pelo valor de 75 milhões de euros. Trocava o futebol espanhol, de mais toque de bola, mais cadência, pelo futebol inglês, de mais velocidade. Era uma das principais esperanças dos Red Devil’s na reformulação da equipe e no retorno aos grandes momentos vividos, quando o técnico era Sir Alex Ferguson.

Entretanto, Di Maria não vingou. Teve de conviver com lesões. Se machucou nos dois confrontos contra o Hull City: na vitória em casa por 3 a 0 e no empate fora de casa, por 0 a 0, último jogo oficial do ano. A contusão seria o capítulo final de uma fase ruim do atual ponta-direita do PSG.

Nos últimos 12 compromissos, Di Maria foi substituído em quatro partidas, um suplente que entrou no segundo tempo em outras seis, não foi relacionado para um confronto, além de ser no duelo válido pelas quartas-de-final da FA Cup, contra o Arsenal.

Para efeitos de comparação, pelo Manchester United foram 4 gols em 32 partidas; no PSG, já marcou 9 gols em 22 jogos. Tem tudo para superar o melhor momento da carreira. Quando foi campeão europeu, em 2013/2014, Di Maria marcou o maior número de gols numa temporada. Foram 12 gols em 52 jogos. Ou seja, está muito próximo de superar esta marca.

No campeonato francês, o PSG é o líder com 54 pontos, 20 à frente do 2° colocado, Angers, recém-promovido à primeira divisão. Tem o melhor ataque e a melhor defesa. Em 20 jogos, foram 17 vitórias e 3 empates. Veja a seguir a 21° rodada da Ligue 1:

15/01: Nice x Angers

16/01: Tolouse x Paris Saint Germain

16/01: Guingamp x Nantes

16/01: Troyes x Rennes

16/01: Bordeaux x Lille

16/01: Ajaccio x Stade de Reims

16/01: Bastia x Montpellier

17/01: Lorient x Monaco

17/01: Caen x Olympique de Marseille

17/01: Saint-Étienne x Lyon

Por Octavio Almeida.

O Herta Berlim definitivamente mudou de patamar. Na Bundesliga 2015/2016, ao final do primeiro turno, o time da capital da Alemanha está em 3° lugar, com 32 pontos, seis a menos que o vice-líder, Borussia Dortmund, e 14 pontos abaixo do líder, Bayern de Munique. Na temporada passada, o time quase foi rebaixado. Ficou na 15° posição, com 35 pontos.

O crescimento do time também se vê na Copa da Alemanha. Na última edição, o Herta foi eliminado de forma precoce. O Arminia Bielefeld (atual 12° colocado da 2ª divisão alemã) derrotou o time de Berlim, nos pênaltis, por 4 a 2, após empate por 0 a 0, na segunda rodada da competição.

Neste ano, o “Alte Dame” (Velha Senhora) está nas quartas de final. O adversário da vez é o Heidenheim 1846, 11° colocado da 2° divisão alemã. O confronto está marcado para o dia 9 de fevereiro.

A mudança de realidade veio depois das contratações, tanto de jogadores experientes como de jovens talentos. Entre os reforços se destacam o atacante bósnio Vedad Ibisevic, de 31 anos, e o meia alemão Mitchell Weiser, 21, vindo do poderoso Bayern de Munique. O jovem meio-campista é o líder em assistências do time na temporada. Ao todo são quatro. Weiser ainda marcou o gol da vitória contra o Ingolstadt, na 10° rodada. Foi o único dele na Bundesliga, até agora.

Ibisevic é um centroavante que iniciou a carreira no futebol dos Estados Unidos e que se consolidou na Alemanha. Joga em campos germânicos desde 2006. Mas foi somente alguns anos depois que o atacante ganhou destaque. Em 2008/2009, o bósnio marcou 19 gols em 17 jogos, pelo Hoffenheim; na temporada 2012/2013, ele marcou 24 gols em 47 partidas, conforme o site zerozero.pt.

Em 2015/2016, levando em conta todos os torneios disputados (Bundesliga e Copa da Alemanha), Ibisevic já marcou seis gols em 12 vezes que esteve em campo, uma média de 0,5 gol por jogo. Além de três assistências.

Mas o artilheiro do Herta nesta temporada é outro: Salomon Kalou. Com uma vasta experiência no futebol (já jogou no futebol holandês, francês, inglês e, agora, no alemão) o atacante tem 12 gols em 19 partidas. Vale ressaltar que o jogador, nascido em Costa do Marfim, já jogou várias temporadas pelo Chelsea. Portanto, pode ser um dos líderes do elenco e ser crucial para que o time mantenha os bons resultados. Olho nele!

A quantidade de títulos do Herta Berlim não é tão robusta quanto a do Bayern de Munique, por exemplo (só de Bundesligas, o time bávaro tem 24, de acordo com o site alemanhafc.com.br. No total, o Herta soma quatro títulos, sendo dois campeonatos alemão, vencidos na década de 30 quando a Bundesliga ainda não tinha sido criada, e duas Copas da Liga Alemã, vencidas no início dos anos 2000, segundo o site transfermarkt.pt.

A próxima partida do Herta será contra o Augsburg, no dia 23 de janeiro, pelo campeonato alemão. Na Copa da Alemanha, o compromisso será contra o Heidenheim 1846, no dia 9 de fevereiro, pela fase quartas de final. Confira a seguir a próxima rodada da Bundesliga e o restante dos confrontos das quartas de final.

18° rodada:

22/01: Hamburgo x Bayern de Munique

23/01: Hannover x Darmsdadt

23/01: Hoffenheim x Bayer Leverkusen

23/01: Colônia x Stuttgart

23/01: Herta Berlim x Augsburg

23/01: Ingolsdadt x Mainz 05

23/01: Borussia Monchenglad’bach x Borussia Dortmund

23/01: Eintracht Frankfurt x Wolfsburg

24/01: Schalke 04 x Werder Bremen

Quartas de final (todos os jogos estão marcados para o dia 9 de fevereiro)

Bayer Leverkusen x Werder Bremen

Bochum x Bayern de Munique

Heidenheim 1846 x Herta Berlim

Stuttgart x Borussia Dortmund

Por Octavio Almeida.

O Santa Fé, da Colômbia, sagrou-se campeão da Copa Sul-americana 2015 ao derrotar, em disputa por pênaltis, o argentino Huracán por 3 a 1, no estádio Nemésio Camacho, em Bogotá, na Colômbia. Ao final dos 120 minutos de jogo, o placar foi de 0 a 0. Este é o primeiro título conquistado por um time colombiano. Ano passado, o Atético Nacional perdeu a final para o River Plate. A Argentina lidera o ranking com sete títulos. O Brasil tem dois; Chile, Equador, Peru e, agora, Colômbia, uma taça cada.

Nos quarenta e cinco minutos iniciais, os goleiros não foram exigidos. No começo do primeiro tempo, houve um predomínio do time colombiano, que chegou a ter pouco mais de 60% de posse de bola. Ao longo do desenvolvimento da partida, ela foi se equilibrando. Segundo o site footstats.net, o Santa Fé ficou com 58% de posse de bola; o Huracán, com 42%, ao final do primeiro tempo.

No primeiro minuto de partida, o Santa Fé errou na saída de bola. O goleiro Zapata perdeu a bola para o centroavante Ábila que chutou para fora. A próxima oportunidade de gol veio somente aos 41 minutos, por parte do Santa Fé, com Angulo. O atacante equatoriano cabeceou após cobrança de escanteio. Díaz defendeu com segurança.

Na volta para o intervalo, o técnico do Santa Fé, Gerardo Pelusso, foi obrigado a fazer uma substituição: trocou Ângulo (lesionado) por Borja. O primeiro momento de perigo do segundo tempo foi criado pelo time mandante. Roa chutou de fora da área para a defesa do goleiro Díaz, aos seis minutos

Vinte minutos depois, nova troca no time do Santa Fé: Omar Pérez entrou no lugar do volante Gordillo. No minuto 32, o Huracán sofreu a primeira alteração: Distéfano entrou no lugar de Montenegro.

À medida que o segundo tempo se aproximou do final, o clima de tensão foi tomando conta do estádio. A torcida local não cantava mais com o mesmo ímpeto do primeiro tempo. Aos 39 minutos, o Huracán atacou novamente, dessa vez com Bogado. O meio-campista chutou forte. A bola passou perto do gol. Três minutos depois, o Santa Fé respondeu. Roa finalizou de primeira, também para fora.

O jogo foi à prorrogação. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Roa pegou o rebote do goleiro, mas o chute foi defendido por Díaz. Dois minutos após o lance, o técnico do Huracán, Eduardo Domínguez, mexeu na equipe: Torassa substituiu Espinoza.

Aos 2 minutos do segundo tempo da prorrogação, a última mexida no time mandante aconteceu: Otálvaro entrou no lugar de Anchico. Seis minutos depois, Roa apareceu de novo, com uma finalização de fora da área. Mas a bola foi longe do gol. No minuto 12, o lance de mais impacto da partida: o artilheiro Ábila foi expulso por agressão. Aos 14 minutos, a última troca no Huracán: Arano no lugar de Torassa.

Nas penalidades máximas, o Santa Fé converteu todas as cobranças; o Huracán desperdiçou três, sendo duas na trave e uma defendida por Zapata.

Principais artilheiros:

5 gols

Nuñez (Olímpia)

Ábila (Huracán)

Morelo (Santa Fé)

4 gols

Ortega (Sportivo Luqueño)

Espinoza (Huracán)

Di Vanni (Sportivo Luqueño)

Campeões anteriores:

2014 – River Plate

2013 – Lanús

2012 – São Paulo

2011 – Universidade do Chile

2010 – Independiente

2009 – LDU Quito

2008 – Internacional

2007 – Arsenal Sarandí

2006 – Pachuca

2005 – Boca Juniors

2004 – Boca Juniors

2003 – Cienciano

2002 – San Lorenzo

Por Octavio Almeida

O Santa Fé, da Colômbia, derrotou por 1 a 0 o Independiente, da Argentina, fora de casa, na noite desta quinta-feira (22), no estádio Libertadores da América, em Avellaneda. Foi o último jogo de ida da fase quartas de final da Copa Sul-americana. O confronto decisivo será na próxima quinta-feira (29), na Colômbia. O time colombiano foi o único visitante das partidas de ida a vencer.

O início da partida foi marcado por muito equilíbrio, as duas equipes não deram chances para a criação de jogadas. A primeira oportunidade ocorreu apenas aos 17 minutos, numa falta lateral para o time mandante. Vera se desmarcou para receber um passe rasteiro, mas teve o chute bloqueado.

Minutos mais tarde, o momento mais perigoso do primeiro tempo. Pênalti para o Independiente. O zagueiro Mina, do Santa Fé, errou a proteção de bola. Ele esperou a saída do goleiro Zapata, o que acabou não acontecendo e, ao tentar tirar a bola da área, chutou o oponente. O goleiro do time mandante, Rodríguez, foi para a cobrança, mas teve o pênalti defendido.

No minuto 34, o primeiro momento de perigo, por parte do time visitante. Quiñónes chutou forte para a defesa do goleiro Rodríguez. Seis minutos depois, quase que o zagueiro Mina se redime numa cabeçada que passou raspando a trave adversária.

O segundo tempo começou igual ao primeiro, com muita disputa. Aos 10 minutos, o Independiente chegou ao ataque com o jogador Ortiz, que finalizou sem direção.

O técnico do Independiente, Maurício Pellegrino, mexeu na equipe, aos 13 minutos. Fez duas substituições. Tirou Lucero e Trejo e colocou os jogadores Pisano e Aquino. Entretanto, o Santa Fé mostrou mais competência. O lateral-esquerdo Balanta recebeu um lançamento, dominou a bola e partiu para o ataque. Driblou Toledo e, ao chegar na área do time mandante, mesmo sem ângulo, chutou sem chances para o arqueiro Rodríguez. Não era uma boa noite para o goleiro do time mandante.

O Independiente não se deu por vencido. Mancuello finalizou na entrada da área, mas foi bloqueado. No minuto seguinte, aconteceu a última substituição no time do argentino: Vidal entrou no lugar de Benitez.

Cinco minutos depois, a primeira alteração do time colombiano: o técnico Gerardo Pelusso trocou Quiñónes por Borja. Momentos depois, o mesmo Mancuello bateu falta perigosa que obrigou o goleiro Zapata a fazer uma bela defesa. Aos 41 minutos, a segunda substituição no time visitante. Morelo foi substituído por Soto. Nos acréscimos, o treinador fez a última mexida, Rodríguez substituiu Seijas, no minuto 48.

Confira a data dos jogos de volta:

Dia 27 – Defensor x Huracán – placar de ida: 1 a 0 Huracán.

Dia 28 – Sportivo Luqueño x Atlético-PR – placar de ida: 1 a 0 Atlético-PR; e Chapecoense x River Plate – placar de ida: 3 a 1 River Plate.

Dia 29 – Santa Fé x Independiente – placar de ida: 1 a 0 Santa Fé.

Com informações das agências internacionais.