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Líderes sindicais se reuniram com o pré-candidato ao Governo do Estado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), nesta quarta-feira (30), e apresentaram um documento com as principais propostas do grupo. Em cada discurso, os sindicalistas teciam vários elogios ao pessebista e repudiavam o senador e provável postulante ao Governo, Armando Monteiro (PTB). Muitos diziam que o petebista nunca tinha apoiado os trabalhadores no Congresso.
##RECOMENDA##Dentre os sindicalistas que criticavam o senador petebista estava o primeiro secretário da Força Sindical, Josias Souza, inclusive os principais líderes deste grupo sindicalista estão ao lado de Armando Monteiro no pleito deste ano.
“Não concordamos com a forma que foi colocado o apoio da Força Sindical ao lado de Armando Monteiro. Nós dos sindicatos do setor portuário não temos nenhum motivo para votar em Armando (Monteiro)”, relatou o sindicalista.
De acordo com Josias Souza, sete sindicatos portuários, que pertencem a Força Sindical, não apoiarão Armando Monteiro. “Estamos conversando com sindicatos que não estão simpáticos a candidatura de Armando Monteiro para apoiarem Paulo Câmara. Hoje são sete, mas isso não quer dizer que outros sindicatos não mudem de lado”, completou.
Paulo Câmara preferiu não comentar sobre as criticas a Armando Monteiro e disse que iria ajudar os sindicalistas no que fosse possível. Um dos pontos mais relatados pelo pessebista, em seu discurso, foi a defesa pela melhoria das escolas técnicas do Estado.
“Das vinte mil qualificações que temos por ano, queremos dobrar para 40 mil. Mas não é só qualificação básica não. Quando o aluno sai da escola técnica e vai para o emprego. Ele tem que estar atualizado”, frisou o pré-candidato.
Os sindicatos associados à Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Entre eles, também estavam os Sindicatos dos Farmacêuticos, Indústria Têxtil e Marceneiros.
As três Centrais Sindicais são comandadas por Israel Torres (Nova Central), Marilton Cavalcanti (CGTB) e José Rodrigues (CTB).