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O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, explicou os motivos por trás da sua confiança em chegar ao segundo turno do pleito eleitoral e, posteriormente, vencer as eleições. "É importante notar que, no voto espontâneo, uma faixa de 30% ainda está indefinida", disse a jornalistas nesta quarta-feira, 19, após sabatina em evento realizado pela revista "Veja".

O ex-governador paulista considera o candidato do PSL e líder das pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro, como seu principal contendor na disputa por um lugar no segundo turno. "Uma boa parte da intenção de votos do Bolsonaro, na realidade, não é dele, é um voto antipetista. Vamos trabalhar nestas próximas semanas para mostrar que somos a melhor opção para o País", declarou.

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Na avaliação do tucano, os números de Bolsonaro nas pesquisas não têm potencial de crescimento. "Bolsonaro já está no teto e agora tende a cair", comentou. O ex-governador aproveitou para criticar propostas do principal assessor econômico do capitão da reserva, Paulo Guedes.

"Ele já anunciou que pretende recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) e vai aumentar impostos. Eu não", declarou Alckmin.

Questionado sobre a possibilidade de definir apoio a alguma candidatura no segundo turno das eleições presidenciais, o candidato do partido Novo, João Amoêdo, demonstrou que dificilmente será um apoiador no cenário que vem se desenhando para a fase final do pleito, com o embate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

"Tenho muita dificuldade de apoiar qualquer um deles. Imagina apoiar o PT depois de tudo que fez, mensalão, petrolão, etc. Por outro lado, temos uma pessoa que esta há 29 anos no Congresso e não consigo enxergar alguma realização", disse Amoêdo, em referência a Bolsonaro. "Só me vem na cabeça ele brigando com a deputada Maria do Rosário, com o deputado Jean Willys e homenageando torturador", lembrou.

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Amoedo disse que está preocupado com este cenário. "Estamos ainda discutindo muito as pesquisas e quem vai vencer, sem nos preocupar com o Brasil. Tenho muita insegurança com os projetos dos candidatos que estão aí", afirmou o candidato, durante sabatina no Fórum Páginas Amarelas, da revista "Veja".

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