Tópicos | FIG 2012

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Confira o vídeo com o espaço Pernambuco na Copa, do parque Euclides Dourado, no FIG 2012. A maquete é uma representação de como será a Arena Pernambuco, que já está sendo construída e passa dos 50% de obra.

A última visita da Secopa - Secretaria Extraordinária da Copa do 2014 - será feita em novembro, último mês da vistoria pré-Copa das Confederações.

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Além de shows, o FIG contou com diversas exposições espalhadas pela cidade. Uma delas foi o Espaço Lua Gonzaga, em homenagem ao centenário do Rei do Baião.

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Confira o vídeo com imagens da exposição e saiba como encontrar mais informações sobre Luiz Gonzaga

 

O Festival de Inverno de Garanhuns chegou ao fim e a praça Guadalajara ficou lotada para ver shows de Andrea Amorim, Edgard Scandurra, Jorge Ben Jor, Lulu Santos e N'zambi, que fechou a noite de apresentações. Foram 10 dias de festival com exposições, shows, mesas redondas e diversas atividades.

Confira o vídeo com os melhores momentos do último dia de show no palco Guadalajara.

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Após dez dias intensos de shows, oficinas, exposições, intervenções artísticas, mesas redondas, debates, feiras e diversas outras atividades, o 22º Festival de Inverno de Garanhuns chegou ao fim. A Praça Guadalajara ficou lotada para se despedir do FIG e abrigou apresentações de Andrea Amorim, Edgard Scandurra, Jorge Ben Jor, Lulu Santos e Buguinha Dub, em parceria com a banda N'Zambi.

Após Andrea Amorim, que é de Garanhuns e já se apresentou outras vezes no FIG, o guitarrista Edgard Scandurra fez um show enérgico, com músicas de várias fases da sua carreira. De sucessos da banda Ira!, da qual fez parte muitos anos, a músicas do seu projeto de música eletrônica, Scandurra comemora o fato de poder trazer pela primeira vez seu projeto solo ao Festival de Inverno de Garanhuns, depois de ter se apresentado na cidade várias vezes com outros projetos. "O FIG já faz parte do calendário cultural do Brasil", afirmou o músico, que terminou o show com a canção Mudança de comportamento, do famoso refrão "Eu morreria por você". Contagiando o público, que pediu biz no fim da apresentação, Scandurra resumiu: "A música cumpriu sua missão de aquecer os corações e os corpos".

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A próxima atração da noite foi Jorge Ben Jor. Referência obrigatória da música brasileira, o cantor e compositor fez dezenas de milhares de pessoas presentes no Guadalajara balançar ao som de sua batida característica e músicas já definitivamente inseridas no imáginário popular do brasileiro, como A banda do Zé Pretinho, Santa Clara, Mas que Nada e Ive Brussel e País Tropical. 

Apesar do palco da Guadalajara ser bem grande, Ben Jor optou por tocar com os integrantes de sua banda bem próximos. O entrosamento e a comunicação entre os músicos ficou evidente e tornou o show mais redondo. Talvez por ter que fazer um show mais curto que o habitual por se tratar de um festival, o Jorge Ben Jor fez um show corrido, emendando várias músicas e se comunicando pouco com o público. Mesmo assim agitou as pessoas que tomavam completamente a Esplanada Guadalajara.

Continuando a programação, foi a vez de Lulu Santos fazer uma apresentação recheada de hits. O cantor começou seu show emendando as canções Toda Forma de Amor, Um Certo alguém e Último Romântico, que foram cantadas com vontade pela multidão presente na Esplanada Guadalajara. Um dos momentos marcantes da apresentação de Lulu foi quando ele solou na guitarra a melodia de Asa Branca, uma das músicas mais definitivas de Luiz Gonzaga. O solo serviu de introdução para Tudo azul, que faz referência a Gonzagão nos versos: "Eu nunca fui o Rei do Baião / não sei fazer chover no sertão". Lulu ainda cantou Como é grande meu amor por você, de Roberto Carlos, e deixou o público cantar sozinho. E o público participou intensamente de todo o show cantando e gritando animadamente.

O último show do Palco Guadalajara do 22º Festival de Inverno de Garanhuns foi a parceria da banda de reggae N'Zambi com Buguinha. "Estou produzindo o disco novo na N'Zambi e surgiu isso de fazermos shows juntos", explica Buguinha. A apresentação contou com efeitos feitos na hora pelo produtor e com uma explicação sobre o que é o Dub, estilo musical cheio de efeitos parente do reggae. O produtor ainda avisa que o Brasil é uma referência mundial neste tipo de música. Assim foi encerrada a série de shows do 22º Festival de Inverno de Garanhuns, deixando a vontade de mais. Que venha o próximo ano.

Os blocos líricos que fariam um cortejo neste sábado (21), último dia de programação do FIG, não conseguiram tomar as ruas de Garanhuns por causa da chuva que insiste em cair na cidade desde o início do dia. Após esperar algum tempo para que a chuva estiasse, os blocos se encaminharam diretamente ao Palco da Cultura Popular, onde se apresentam no fim da tarde.

O cortejo e a apresentação são parte do projeto Flabelos Cantantes, da Liga dos Blocos Líricos de Pernambuco. São onze blocos líricos vindos do Recife, de Olinda, Paulista e Camaragibe: Flor da Lira, Um Bloco em Poesia, Cordas e Retalhos, Banhistas do Pina, Menestréis do Paulista, Seresteiro de Salgadinho, Eu Quero Mais, Sintazul, Amantes das Flores e Flor do Eucalipto. A concentração da saída frustrada aconteceu na Praça da Palavra e a animação fez com que integrantes dos blocos não segurassem a alegria e tocassem e cantasse.

Uma das novidades desta 22ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns é a inserção dos conceitos de sustentabilidade, empreendedorismo e acessibilidade à realização. Diversas atividades envolvendo esses conceitos estão sendo realizadas durante o FIG, de exposições a oficinas, passando pela presença de tradutores de Libras para deficientes auditivos em espetáculos de teatro e circo. No Ambiente Criativo - um dos pavilhões localizados no Parque Euclides Dourado - é possível encontrar bolsas e acessórios produzidos com pedaços de lona reaproveitada. Apesar de poder causar estranhamento em alguns pelo material utilizado, as peças são muito bonitas e bem acabadas, e estão à venda.

Trata-se do projeto SustentHabilite-se, que envolveu cerca de 30 costureiras (sendo 10 delas em Garanhuns durante o Festival de Inverno). Elas participaram de uma oficina para aprender a trabalhar com o material, usado para a decoração de stands e pavilhões do Festival Pernambuco Nação Cultural, do Qual o FIG faz parte. A iniciativa é da designer Simone Andrade, que trabalha com criação há 10 anos e, recentemente, lançou sua própria grife de moda. "Ano passado percebi a grande sobra de lonas e descobri que depois do festival esse material era jogado fora", conta Simone, que ressalta a sustentabilidade e a consciência ecológica da ação.

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Durante uma semana de oficina, foram produzidas cerca de 40 peças, entre bolsas, cartucheiras e carteiras, todas reutilizando a lona de festivais anteriores do Pernambuco Nação Cultural. Os produtos agregam valor ao também utilizar outros materiais como couro e camurça, e o resultado é itens bonitos e práticos. A maioria das peças já havia sido vendida até a noite da última sexta (20), e a expectativa de Simone é vender tudo até o fim do FIG 2012. "Reunimos mulheres de baixa renda com a ideia é trabalhar também o empreendedorismo", ressalta a designer, que pretende levar o SustentHabilite-se para os próximos eventos do Pernambuco Nação Cultural. 

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O forró tem espaço garantido na programação de shows do 22º Festival de Inverno de Garanhuns. Todas as madrugadas, a tenda que abriga o Palco Pop se transforma em um grande arrasta-pé para receber artistas e grupos dedicados ao ritmo que tem em Luiz Gonzaga seu maior representante. Nesta sexta (20), o Palco Forró ficou lotado de gente dançando ao som da Orquestra Forrobodó, Petrúcio Amorim e Anastácia.

Após a apresentação da banda Fogo de Menina, que iniciou a programação do Palco Forró à meia-noite, Mestro Spok apresentou seu projeto dedicado ao forró, a Orquestra Forrobodó. Com a animação no máximo durante todo o show, a Forrobodó realiza releituras de grandes clássicos do estilo musical criado por Luiz Gonzaga, com arranjos diferenciados de uma orquestra de metais.

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O show contou com a participação do cantor e compositor Maciel Melo. Spok conta que a paticipação do amigo não estva prevista: eles se encontraram antes do show e combinaram na hora a subida de Maciel ao palco. O maestro falou ao LeiaJá sobre os próximos passos da sua orquestra de forró. "No segundo semestre deste ano a Forrobodó vai gravar um DVD com a participação de convidados especiais", avisa. 

O próximo a entrar no palco foi Petrúcio Amorim, que lançou recentemente um disco em que interpreta apenas composições de Luiz Gonzaga. O Rei do Baião faria 100 anos em 2012 se estivesse vivo, e é o homenageado do 22º FIG. Além de canções clássicas do forró de Gonzagão, como Riacho do Navio e Onde tu Tá Neném, Petrúcio cantou alguns dos seus sucessos, fazendo o público dançar e cantar junto. "No Palco Forró o público não está sujeito à chuva e o clima é muito intimista", diz o forrozeiro, que está se preparando para comemorar 30 anos de careira em 2015. "Vou fazer um DVD e um livro contando minha história", adianta Petrúcio.

Para a cantora e compositora Anastácia, "a música nordestina não pode ficar de fora destes grandes eventos". Anastácia considera maravilhoso haver um palco dedicado exclusivamente ao forró, que fica cheio todas as noites. "Estamos aqui para fazer o povo dançar e cantar o que é bom", avisa a cantora, uma das principais parceiras de Dominguinhos. E foi o que ela fez. O público que lotava o Palco Forró dançou e cantou até o fim do show, por volta das 4h da manhã.

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A economia criativa teve, pela primeira vez, um espaço exclusivo no Festival de Inverno de Garanhuns. Conceito que vem ganhando visibilidade e prática cada vez mais comuns, o assunto tem muitas facetas e envolve desde inovações tecnológicas a redes de economia solidária e trabalhos artísticos. Diferentes ações envolvendo criatividade, inovação e sustentabilidade estão agrupadas no pavilhão Ambiente Criativo, localizado no Polo Euclides Dourado.

Uma das principais ações do Ambiente Criativo é o Papo Criativo, mesas com a participação de representantes de ONGs, Oscips, Pontos de Cultura e gestores públicos, para dar mais corpo ao debate do que é economia criativa e quais as consequências do reconhecimento de valor dessas atividades para o desenvolvimento econômico e social do país.

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João Paulo Seixas, da rede de Pontos de Cultura Iteia, organizador dos papos, ressalta que já foram debatidos temas como moda, audiovisual, sustentabilidade ambiental e festivais de música. "O que surpreendeu é que o público do festival que estava apenas passando parou para conferir os Papos", diz João Paulo, complementando, "é muito bom colocar em pauta assuntos como a inclusão social".

Para Klayton Bessone, idealizador do Ambiente Criativo, "o FIG 2012 é economia criativa pura. Os três pilares desta edição: sustentabilidade, empreendedorismo e acessibilidade são princípios básicos da economia criativa, conceito que é um divisor de águas". Klayton avisa que várias secretarias estaduais estão envolvidas com a iniciativa, como as de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, e que está sendo articulada a criação do Criativa Birô, do qual é o representante por Pernambuco. A ideia e que todos os festivais do projeto Pernambuco Nação Cultural passem a contar com o Ambiente Criativo.

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Empreendedorismo - Um dos espaços do Ambiente Criativo é ocupado pelo SEBRAE, que oferece informações sobre as pessoas jurídicas do Empreendedor Individual. "Garanhuns já tem 1.400 empreendedores individuais, e a maioria é de mulheres", avisa Yoná Fernanda, orientadora empresarial do SEBRAE. O espaço, além de orientar, viabiliza o registro de pessoas que já tenham seus pequenos negócios e ainda não se formalizaram. Basta ter RG, CPF, Título de Eleitor e comprovante de residência ou de localização do seu negócio.

Com as informações, qualquer empreendedor sai com um CNPJ para seu negócio em cerca de apenas dez minutos.

O Espaço Lua Gonzaga, um dos pavilhões do Polo Euclides Dourado, vivenciou mais uma vez uma aula sobre o forró, sua origem, sonoridade e características sociais. Acompanhado pele Mestre Camarão, um dos melhores sanfoneiros do Brasil e Patrimônio Vivo de Pernambuco, e por seu filho Salatiel, Camarão explicou como se formatou o forró, um dos mais importantes estilos musicais do Brasil.

A aula-espetáculo destrincha, item por item, o processo de criação do forró por Luiz Gonzaga. Da estrutura harmônica, passando pela construção do universo melódico e rítmico, até a escolha dos instrumentos para a formação do trio de forró e as roupas típicas usadas por Gonzagão. A intenção é transmitir conhecimentos que só quem faz parte do mundo do forró sabe. "Por incrível que pareça, ninguém nunca se preocupou em fazer isso", lamenta Camarão, "isso devia ser abordado na escola", completa.

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"A nosa preocupação é não deixar que a importância e a genialidade de Luiz Gonzaga se percam na história", avisa Salatiel, que sabe de quase tudo o que falou através de conversas com o próprio Gonzagão. Com um formato envolvente, a apresentação terminou com o público cantando músicas clássicas de forró, e ciente de histórias de bastidores do processo criativo do Rei do Baião.

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A penúltima noite da 22ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns levou milhares de pessoas ao palco da Esplanada Guadalajara. A festa começou com um show da Lux Time, mas até a madrugada se apresentaram ainda o paulista Marcelo Jeneci, Lenine, Milton Nascimento e Antúlio Madureira.

Jeneci subiu ao palco às 22h30 com a sanfona em mãos e falou da expectativa em participar do festival. “Sempre ouvi que a Guadalajara recebia 60 mil pessoas, mas não imaginava que ia ver tanta gente”, disse, surpreso. Depois de cantar um de seus maiores sucessos, Felicidade, Jeneci falou sobre a experiência de gravar o clipe em Sairé, cidade do interior pernambucano, onde nasceu seu pai. “Não sei se vocês sabem que eu gosto muito daqui”.

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Jeneci aproveitou a apresentação e agradeceu ao músico Dominguinhos. “Quando eu comecei a tocar, ele me deu uma sanfona”, contou.  Em conversa com o LeiaJá, o paulista contou da satisfação em ver o público realmente conectado com o que estava acontecendo no palco e sobre novos projetos. “Pretendo gravar um projeto novo no começo de 2013, a ideia é que seja lançado ainda no primeiro semestre do ano”,  revela.

Depois de Jeneci, foi a vez de Lenine animar a noite “Eu já perdi as contas de quantas vezes estive aqui e é sempre muito caloroso, apesar do frio, aliás, nem estou com frio”, brincou o músico enquanto tirava o casaco no palco, sob aplausos e gritos dos fãs. No repertório, muitas canções do seu último trabalho, Chão, e sucessos de sua carreira - A ponte, Na rede, Relampeando, Jack soul brasileiro, Paciência e Leão do Norte levaram ao delírio um público que acompanhou cada canção letra por letra. Lenine deixou o palco e ficou a sensação de que todo o tempo seria pouco para a ótima interação com os fãs.

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A atração mais esperada da noite, Milton Nascimento, subiu ao palco por volta da 1h25 da madrugada e proporcionou à platéia um espetáculo digno da expectativa coletiva: sucessos, músicos entrosados e arranjos emocionantes. Bola de meia, bola de gude, Coração de estudante, Caçador de mim, Faca amolada, Chegadas e partidas, O sol e Para Lennon e McCartney foram alguns dos sucessos interpretados por Milton que não poderiam ter ficado de fora. 

O público ainda acompanhou a banda em Canção da América, a pedido de Milton: “Hoje é o dia do amigo e eu gostaria que vocês cantassem essa”, pediu. O músico acompanhou, emocionado, seu público cantando uma das maiores composições de sua carreira. Num show de pouca conversa e muitos acordes, o artista emocionou muitas pessoas na platéia com suas clássicas interpretações.

Antúlio Madureira encerrou a penúltima noite do Festival subindo ao palco às 3h20 da madrugada. Mesmo com problemas técnicos no início do show, ele mostrou ao público - que resistiu à chuva e prestigiou seu show - porque é considerado um dos maiores instrumentistas de Pernambuco, utilizando instrumentos de corda, sopro e até um serrote na execução das músicas.

Conhecido por construir muitos de seus próprios instrumentos, Antúlio apresentou canções suas, que já fazem parte do pensamento coletivo, como Paço da ema e Cavaleiro do sol, música tema do filme de Guel Arraes, Auto da Compadecida, além de canções populares, como Maracatu Imperial. O músico ainda prestou uma homenagem a Luiz Gonzaga, o homenageado desta edição do FIG, interpretando Assum Preto, Sabiá, Pagode Russo e Xote das meninas.

A 22ª edição do FIG chega ao fim neste sábado, após dez dias de festival.

Profissionais da Secretaria da Criança e da Juventude (SCJ) e da Prefeitura do Município de Garanhuns estão promovendo a campanha Atenção Redobrada, relativa à exploração infantil, no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2012). Uma equipe formada por 20 educadores sociais alerta a sociedade contra o trabalho infantil, exploração sexual e venda de bebidas alcoólicas aos menores de 18 anos.

Além da distribuição de material educativo, o FIG 2012 também conta com um espaço para acolhimento que funciona até este sábado (21), na Praça Guadalajara. No local são desenvolvidas oficinas socioeducativas direcionadas a crianças e adolescentes identificadas em situação de risco. No final de semana passado o espaço atendeu 18 crianças.

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Triunfo - A campanha Atenção Redobrada também aportará, na próxima terça-feira (24), no Festival Pernambuco Nação Cultural, no município de Triunfo, Sertão do Pajeú. A SCJ mobilizará profissionais para distribuição de material educativo.

O 22º Festival de Inverno de Garanhuns encerra sua programação neste sábado (21) com atividades em todos os segmentos artísticos. Na grade de shows, não poderia faltar artistas dos mais diversos gêneros para agradar todas as tribos.

Na Guadalajara, o samba rock de Jorge Ben Jor e o pop rock de Lulu Santos prometem tirar o público do chão. Às 21h30, o reggae é representado por N'Zambi, Buguinha Dub e convidados.

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Em seguida, sobe ao palco o ex-titã, compositor e guitarrista, Edgar Scandurra. O Palco Pop fica por conta dos pernambucanos Tibério Azul e Cascabulho. Os forrozeiros podem conferir Genaro, Waldonys e Danilo Pernambucano no Palco Forró. Destaque para Roger Canal, que sobe ao Palco Instrumental às 20h.

Programação sábado (21):

Palco Guadalajara
20h30 Andréa Amorim
21h30 N'Zambi, Buguinha Dub e convidados
22h30 Edgard Scandurra
23h30 Jorge Ben Jor
00h30 Lulu Santos

Palco Pop
18h Daniel Peixoto
19h Rimocrata
20h Tibério Azul
21h Cascabulho

Palco Forró
0h Genaro
00h40 Flávio Leandro
01h40 Waldonys
02h40 Danilo Pernambucano

Palco Instrumental
17h Claudio Lins
18h Camerata Brasileira
19h Luiz Brasil e Banda
20h Roger Canal

O ano do centenário de Luiz Gonzaga está sendo marcado por homenagens ao mestre e na 22ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns o Rei do Baião ganhou um espaço dedicado à reverenciar sua vida e obra.

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O Espaço Lua Gonzaga, no Parque Euclides Dourado, funciona como um museu itinerante que mostra uma exposição sobre a vida do homem e do artista, com fotos, acessórios e muita história, além de exibir, diariamente, quatro documentários sobre o Rei do Baião. Quem visita o espaço também tem a opção de enviar um cartão postal, com imagens de Luiz Gonzaga ou de pontos turísticos de Garanhuns, para qualquer parte do país, são os Postais da Memória.  A assistente social Andrea Melo, 42, gostou da ideia e mandou um para sua irmã “Achei interessante, a gente está se divertindo e lembra de quem a gente gosta e está longe” disse ao LeiaJá.

Segundo o Chefe da Célula de Tombamento da Diretoria de Preservação Cultural da Fundarpe, Roberto Carneiro, cerca de 700 pessoas, do Brasil e de outros sete países, passam pelo Espaço diariamente. Os visitantes levam para casa um livro digital, em CD, intitulado Luiz Gonzaga: Patrimônio vivo na memória do povo brasileiro, além de puderem gravar, em vídeo, alguma lembrança que tenham do homenageado, no Pernambuco na Memória: conte aqui a sua história. 

Outras atividades em memória do ícone nordestino também acontecem até o fim do festival, como palestras e aulas-espetáculos com Mestre Camarão, considerado Patrimônio Vivo, sobre o baião. 

As atividades no Espaço Lua Gonzaga seguem até este sábado (21), último dia de festival.

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O Festival de Inverno de Garanhuns é um grande palco para as manifestações artísticas de qualquer natureza. Assim como a música, o circo, a moda, o artesanato e as artes cênicas, o FIG contempla as artes visuais.

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Durante o Festival a mostra Cristos Anônimos, religiosidade política na obra de Renato Valle fica em cartaz, no Sesc Garanhuns, até o próximo sábado (21). A exposição reúne obras de trabalhos diferentes de Renato: Diário de votos e ex-votos (2003-2005), Diálogos (2005-2009) e Cristos e Anticristos (2010-212), séries que marcam o embarque de Renato pela atmosfera do desenho.

Em duas das paredes, um painel traz cinco mil desenhos em grafite, de 5x5 cm cada, que juntas, parecem pequenos mundos dentro de um universo só. As diferenças de escala vão do menor detalhe às lonas gigantes, desenhadas com grafite. Figura recorrente nas obras expostas, Jesus ganha novos movimentos, possibilidades e significados sob o olhar do artista.

Cristos Anônimos, religiosidade política na obra de Renato Valle fica em cartaz até o próximo sábado (21), no Sesc Garanhuns, que fica na Rua Manoel Clemente, no centro da cidade.

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A noite da quinta-feira foi animada no pólo principal do FIG. O palco montado na Esplanada Guadalajara, centro de Garanhuns, recebeu  Ortinho, Eramos Carlos e Reginaldo Rossi, numa noite onde a atmosfera do amor e do rock’n roll tomou conta.

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A abertura da programação ficou por conta da banda Flash,em seguida, a Volver voltou aos palcos pernambucanos com uma apresentação de 40 minutos. O tempo curto não pereceu ser um problema e segundo o vocalista da banda, Bruno Souto, a rapidez até instiga a banda. “Tocar em casa sempre tem um gostinho especial”, disse o músico ao LeiaJá. Bruno destacou ainda a qualidade do FIG e sua importância para a cultura -  “Os artistas, a programação e principalmente a curadoria, você não vê outro evento assim em lugar nenhum”.  Depois foi a vez de Ortinho levar seu ritmo ao palco e arrancar aplausos da platéia. O músico dedicou uma canção de seu repertório à sua “irmã siamesa,  inglesa, separada” Amy Whinehouse.

Erasmo Carlos, a atração mais esperada da noite, subiu ao palco pouco antes da 00h20, vestindo seu casaco de couro, e fez um show marcado por sucessos. Sou uma criança não entendo nada, Gatinha manhosa, Mesmo que seja eu, É preciso saber viver, É proibido fumar, Mulher e Minha fama de mau foram alguns dos hits que embalaram a noite de um público radiante. “Este é o orgasmo mais raro, estar aqui” disse o músico já nas primeiras palavras que trocou com a platéia. “Vocês nunca viram um compositor tão feliz no palco”, completou o Tremendão. Num show onde as guitarras mostraram para o que vieram, Erasmo diz que “Rock'n roll também é sexo”.

Antes de encerrar a apresen[@#galeria#@]tação, o Tremendão apresentou uma compilação de frases marcantes de suas parcerias com Roberto Carlos “Nos anos 70 diziam que a gente fazia música de motel, mas eu não gostava muito disso”, confessou, antes de resgatar trechos de sucessos como “Não adianta nem tentar me esquecer”.  Erasmo encerrou sua segunda participação na história do FIG agradecendo a todos e brincando com a platéia “Eu não sei como vocês me agüentam, são quase 50 anos”, disse ao se despedir.

A festa seguiu com o show de Reginaldo Rossi que, apesar dos 50 anos de carreia, disse ainda sentir a expectativa de subir no palco antes de uma apresentação. “Sempre é uma surpresa, não é um frio nem um medo, mas a intenção é sempre agradar e a gente não sabe o que esperar da platéia”, afirmou.

Reginaldo fez valer seu título de Rei e surpreendeu os fãs. No repertório, além dos seus já esperados sucessos como Garçom, Leviana e Em plena lua de mel, levou o público do 22º FIG ao delírio, interpretando Ex my love, I will survive, Eu não sou cachorro não, Satisfaction e Let it be, dos Beatles.

Durante toda a noite a platéia estava repleta de casais que dançaram cada canção interpretada. A 22ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns acontece no interior do Estado, até este sábado (21).

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No Espaço de Moda e Design, exposições se destacam. Entre elas,  a 2012: Em Tempos de Fim de Mundo.  Trata-se de um encontro bem sucedido entre a moda e as artes visuais. As peças criadas pela estilista Lucyana Azevedo abusam da ideia de sustentabilidade, reutilização e criatividade e ganham corpo com as instalações feitas por Raoni Assis.

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Uma das curiosidades da exposição está em duas das quatro peças expostas, nas quais foram usados morangos como pigmento para tingir os tecidos “Esse tecido é feito por uma tecelagem paranaense, que reutiliza os casulos de seda descartados por outra, para fazer suas criações”, explicou a estilista em conversa com o LeiaJá.

Lucyana revelou que as escolhas sustentáveis são fruto de um processo pessoal “Quando fui pensar a coleção, que originalmente tem 18 peças, eu estava fazendo um trabalho com um grupo de tecelagem, voltado para sustentabilidade, então, resolvi usar materiais de baixo impacto ambiental.

A parceria com o artista plástico Raoni Assis veio a partir desse pensamento “Ela veio com a proposta de usar esses materiais, esses tecidos, e eu fiz a relação disso com o fim do mundo” revela Raoni. A partir dessa junção, cada roupa exposta ganhou um corpo “Ela tinha quatro peças e eu fiz os quatro cavaleiros do apocalipse”, explica.

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O Festival de Inverno de Garanhuns segue com sua programação super diversificada até este sábado (21). As edições anteriores do Festival sempre contemplaram a moda, mas, este ano, o segmento ganhou um ambiente exclusivo. O  Espaço Moda e Design, na Avenida Dantas Barreto, reúne exposições, oficinas, brechó e uma programação voltada à produção de moda em Pernambuco.

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A média de 200 pessoas que passam pelo espaço diariamente encontram, assim que chegam, o Espaço Garimpo, um coletivo com peças de sete marcas pernambucanas. Roupas e acessórios juntos num espaço que sugere aconchego. Além das marcas, o Espaço Garimpo exibe uma exposição com três croquis de estilistas recém-formados pela Uninassau, do Recife.

O brechó Moda Sertão Vintage, da Duas Carois, traz peças usadas que remetem à estética sertaneja e, em cada detalhe, representa um pouco da resistência nordestina. O Espaço Moda Design ainda promove ações, desfiles, oficinas e intervenções na cidade, até o último dia de Festival. Ainda dentro da programação do Espaço, na quinta-feira (19) acontece o lançamento da Zine Pantim, revista elaborada pelo editor de moda stylist Nestor Mádenes e pelo designer Lucídio Leão. A revista será distribuída nos pólos do FIG, até amanhã (21)

Durante o dia circulam pelo espaço jovens, idosos e crianças, todos vidrados com tanto movimento, tantas cores e informações. A professora Ana Cecília, 39, se encantou com a originalidade das peças expostas “Tenho observado a moda como algo mais comercial e o que tem aqui é o mais cultural da moda, é tudo muito lindo”, revelou ao LeiaJá. Ana Cecília estava acompanhada de sua filha, Ana Luíza, de oito anos, que elegeu o brechó como o que mais lhe agradou “Tudo que tem lá é muito bonito”, explica a menina.

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Um casarão está movimentando Garanhuns durante a realização do 22º Festival de Inverno. Localizado na Av. Rui Barbosa, o sobrado que abriga o projeto Arte no Casarão está sempre com bastante gente nesses dias de realização do FIG. O principal atrativo são as apresentações culturais e as exposições de artesanato que estão acontecendo no espaço, sempre até as 22h.

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Esta é a nona vez que o SEBRAE realiza o projeto, mas o primeiro ano em que o Arte no Casarão está integrado à programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns. O Arte no Casarão abriga exposições permanentes de artesanato pernambucano, além de ter um palco em que se apesentam bandas de música, quandrilhas, bacamarteiros e até peças teatrais. Do lado externo, uma feira reúne o artesanato de diversas cidades do agreste pernambucano, como Correntes, Lajedo e Calçado e de associações e grupos de artesãos. São peças diversas, de vários tipos de técnicas e materiais, de colares e brincos, passando por bonecas a utensílios de decoração.

Do lado interno, o Casarão abriga peças de artesãos que têm se destacado pelo seu trabalho. É o caso de Suzemar Vilela, que trabalha como artesão há 22 anos. Natural de Garanhuns e morador da cidade, Zemar, como prefere ser chamado, reutiliza diversos materiais para fazer sua arte. São peças de carros e motos, cedidos a ele por oficinas mecânicas, sua principal matéria prima, mas ele também trabalha com madeira. "Pego galhos caídos e utilizo o desenho natural deles", explica o artesão, enquanto mostra uma águia feita por ele cujas asas são um capô de carro recortado.

A analista de turismo e artesanato do SEBRAE, Gerlane Melo, coordenadora do Arte no Casarão, afirma que cerca de 1.700 pessoas se apresentam no espaço até o último dia de programação. E avisa que o Casarão fica aberto no domingo posterior ao FIG, que termina neste sábado (21). Gerlane explica que as atrações do projeto se inscreveram através de um chamado público feito pelo SEBRAE para participar da programação, e que a feira e as exposições de artesanato reúnem o trabalho de cerca de 120 artesãos.

O Arte no Casarão já é uma referência no agreste quando o assunto é artesanato e a procura é grande, não dando para atender a todos os municípios e artesãos que procuram participar. "Para muitos artesãos, o Arte no Casarão é como se fosse a Fenearte daqui", diz Gerlane Melo, fazendo um paralelo com a gigantesca feira feira realizada anualmente no Recife. O resultado é muita movimentação, valorização do trabalho dos artesãos e geração de renda. "Ano passado o Casarão vendeu R$ 83 mil de artesanato", ressalta a coordenadora do projeto

O 22º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) abre espaço para a MPB nesta sexta-feira (20), com shows de Marcelo Jeneci, Lenine e Milton Nascimento, na Esplanada Guadalajara, no centro da cidade. Ylana Queiroga e Cérebro Eletrônico agitam o Palco Pop. Já o forró fica por conta da Orquestra Forrobodó, Petrúcio Amorim e Anastácia. O FIG segue com programação em todas as linguagens artísticas até este sábado (21).

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Programação sexta-feira (20):

Palco Guadalajara
20h30 Lux Time
21h30 Antúlio Madureira
22h30 Marcelo Jeneci
23h30 Lenine

00h30 Milton Nascimento

Palco Pop
18h PE 5
19h Ylana Queiroga
20h La Viajerita
21h Funk Como Le Gusta (Substituída por Cérebro Eletrônico)

Palco Forró
0h Fogo de Menina
00h40 Orquestra Forrobodó
01h40 Petrúcio Amorim
02h40 Anastácia

Palco Instrumental
0h Fogo de Menina
00h40 Orquestra Forrobodó
01h40 Petrúcio Amorim
02h40 Anastácia

Além dos shows dos palcos forró e pop, o Parque Euclides Dourado, um dos pólos de programação do FIG, recebe este ano o Espaço do Artesanato, que reúne cerca de 15 stands. Tecido, madeira, palha e outros materiais ganham novas formas e viram objetos de arte nas mãos dos artesãos, que trazem ao Festival trabalhos dos quatro cantos do Estado. O espaço valoriza as produções típicas, que representam a cultura popular e valoriza os trabalhos manuais.

O coletivo Mãos que Trabalham Juntas, de Arcoverde, é formado por quatro amigas. Elas não sobrevivem do que produzem, mas se sentem realizadas em transmitir criatividade às pessoas. “Começamos como uma terapia”, revela Graça Vasconcelos, 51. O grupo trabalha com costura, bordado e crochê e, em sua primeira vez no FIG, já colhe os frutos da participação no Festival. “A gente não esperava que fosse ser tão bom”, confessa Maria das Neves, 52.

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