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A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (Fifpro) afirmou que o novo modelo do Mundial de Clubes, com 32 times, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, será prejudicial aos jogadores. Para a entidade, a competição estendida, anunciada neste domingo, irá prejudicar o tempo de descanso e a recuperação dos jogadores no final da temporada 2024/25 e alterar o equilíbrio entre as competições nacionais e internacionais.

"A decisão de hoje do Conselho da FIFA de agendar a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA com 32 equipes, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, demonstra uma falta de consideração pela saúde mental e física dos jogadores participantes, bem como um desrespeito pela sua vida pessoal e familiar", diz o texto. "Os jogadores terão que jogar no final de uma temporada de 11 meses, com poucas perspectivas de descansar o suficiente antes do início da temporada seguinte", acrescenta em outro trecho.

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A Fifpro reclama que decisões para formatar as competições são tomadas sem a implementação de salvaguardas adequadas e sem qualquer participação dos jogadores, que estão na linha da frente para popularizar o esporte e gerar receitas. Em março deste ano, a Fifa anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir o bem-estar dos jogadores, mas a Fifpro reclama que seus pedidos para dar início ao processo ficaram sem resposta.

"O processo da Fifa para discutir a questão global do calendário de jogos não exclui somente os sindicatos de jogadores, mas também ignora a opinião dos jogadores quando se trata da saúde, do bem-estar e do desempenho deles", afirmou a Fifpro. A federação dos jogadores diz que, "com urgência", a Fifa precisa facilitar as discussões com todas as partes interessadas sobre a introdução de uma regulamentação básica para as questões de saúde e segurança dos atletas profissionais.

Ainda não se sabe como ficará o calendário brasileiro com ausências de Fluminense, Flamengo e Palmeiras, classificados para o Mundial como campeões das três últimas edições da Libertadores. O Brasil ainda poderá colocar um quarto classificado, desde que um time diferente desses três conquiste a Libertadores de 2024.

O maior número de participantes será da Europa, com 12 vagas disponíveis, sendo que oito já estão ocupadas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City, como vencedores da Liga dos Campeões, e Bayern de Munique, PSG, Inter de Milão, Porto e Benfica, via ranking.

A Fifa e o Fifpro, o sindicato dos jogadores de futebol, revelaram neste domingo um relatório que aponta diversos casos de ofensas online aos atletas, principalmente durante a Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar. Neste Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio da Organização das Nações Unidas, as duas entidades pediram a colaboração das plataformas de redes sociais para reduzir estes casos.

De acordo com o relatório, foram feitos 19.636 postagens ou comentários com teor considerado ofensivo, discriminatório ou ameaçador ao longo do Mundial do ano passado. Este número foi coletado pelo Serviço de Proteção das Redes Sociais (SMPS, na sigla em inglês), nova ferramenta da Fifa para buscar conteúdo ofensivo nas redes sociais.

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A ferramenta fez uma varredura em mais de 20 milhões de postagens e comentários no Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube durante a Copa. E contou com o uso de inteligência artificial para identificar posts ofensivos.

Segundo o mesmo relatório, 74% das ofensas identificadas vieram de países da Europa e da América do Sul. E o jogo com o maior número de postagens ofensivas foi entre Inglaterra e França, pelas quartas de final. E quase 290 mil comentários foram automaticamente ocultados dos usuários nestas plataformas.

"A discriminação é um crime. Com a ajuda desta ferramenta, nós estamos identificando os agressores e denunciando-os às autoridades para que sejam punidos por seus atos", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, que cobrou as plataformas de redes sociais. "Também esperamos que as plataformas das redes sociais aceitem sua responsabilidade e nos apoiem na luta contra todas as formas de discriminação. Nossa posição é clara: nós dizemos não à discriminação."

Principal responsável pela Fifpro, David Aganzo, engrossou o coro ao pedir maior responsabilidade por parte das redes sociais. "A Fifpro e a Fifa darão continuidade à sua colaboração para estabelecer o mesmo serviço na Copa do Mundo Feminina na Austrália e Nova Zelândia. Mas nós não podemos fazer isto sozinhos. Nós precisamos que todas as partes interessadas cumpram o seu papel, se quisermos criar um ambiente melhor e mais seguro para o futebol."

PUNIÇÕES

De acordo com a Fifa, as postagens ofensivas foram denunciados às plataformas por "quebra das diretrizes da comunidade". A entidade afirmou ainda que as denúncias surtiram efeito e muitos posts foram deletados após sua intervenção.

"Mais de 300 pessoas que fizeram postagens e/ou comentários ofensivos, discriminatórios ou ameaçadores durante o torneio foram identificados de maneira comprovada e essa informação será compartilhada com as federações-membro pertinentes e as autoridades legais de suas respectivas jurisdições para possibilitar que sejam tomadas medidas contra os infratores no mundo real", informou a Fifa.

O jogador Amir Nasr-Azadani, que atuou em clubes da primeira divisão do Campeonato Iraniano, vem sendo alvo de um apelo feito nesta terça-feira pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPRO). Ele foi condenado à morte por ter participado de uma manifestação em favor dos direitos das mulheres no Irã.

A entidade, por meio das redes sociais, manifestou o seu descontentamento com a questão e busca agora uma solução pacífica em nome dos direitos humanos para que essa sentença não seja cumprida.

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"A FIFPRO está chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani enfrenta a execução no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdade básica em seu país. Nos solidarizamos com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição."

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O atleta acabou detido por defender publicamente os direitos e liberdades das mulheres iranianas em meio à onda de protestos. Amir Nasr-Azadani defendeu o Rah Ahan e o Tractor, equipes da primeira divisão do Irã.

Azadani, de 26 anos, foi preso dois dias depois da manifestação. Ele está sendo acusado pela morte de oficiais no protesto que aconteceu no dia 25 de novembro. As autoridades locais também investigam a sua participação em um grupo que teria como objetivo criar resistência à República Islâmica do Irã.

O país vive um momento conturbado. Uma onda de protestos vem crescendo na capital desde 2009 em defesa dos direitos das mulheres iranianas. Nos últimos anos, vários protestos vêm ganhando as ruas das principais cidades do Irã.

Dois dias depois da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos perder o processo contra a Federação Norte-Americana no qual exigia igualdade de salários com o time masculino, o FIFPro, o Sindicato de Jogadores Profissionais, publicou, nesta segunda-feira (4), um documento de 112 páginas em que reclama, entre outras coisas, "um tratamento justo, coerente e de grande alcance", além de considerar necessário tomar outro caminho com relação ao futebol feminino em alguns aspectos.

O sindicato ressalta que "as regulamentações do mercado não devem ser aplicadas cegamente ao futebol feminino", pois poderia causar consequências negativas. "Regras de compensação poderiam impedir significativamente o fluxo de jovens talentos e o desenvolvimento desses jogadores."

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O documento também pede a revisão do regulamento da FIFA sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores a ser aplicado ao futebol feminino, dando autonomia e responsabilidade a nível nacional para federações, ligas e clubes.

"Quando as normas trabalhistas entram em vigor ocorre um crescimento maior do número de clubes profissionais, além de competições mais fortes em todas as frentes; e isso tem o potencial de tornar o ciclo mais interessante", disse o FIFPRO.

O estudo também aponta algumas alterações que poderão ser feitas rapidamente. "Nesta primeira fase do desenvolvimento do esporte, o mais oportuno a fazer são os direitos de trabalho básico e fundamental. Isso exigirá um esforço do grupo de jogadores e dirigentes para que se reforme os caminhos a serem seguidos. É necessária a união de todos".

A atacante Marta, a meia Formiga e a meia-atacante Andressa Alves são as representantes do Brasil na lista de 55 jogadoras anunciadas pela Fifa que concorrem a uma vaga na seleção do ano. A relação das atletas, divulgada nesta quarta-feira, foi elaborada em parceria com a FIFPro, a entidade que representa os jogadores em nível mundial.

Desta lista de 55 atletas vão sair 11 para compor o time ideal da última temporada, como costuma acontecer na premiação masculina da Fifa. Será a primeira vez que a entidade máxima do futebol escolherá a "seleção" feminina em parceria com a FIFPro. A equipe terá uma goleira, quatro defensoras, três meio-campistas e três atacantes.

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Andressa, da Roma, Formiga, do Paris Saint-Germain, e Marta, do Orlando Pride, vão disputar vaga no meio e no ataque. Todas as 55 jogadoras serão avaliadas com base em suas performances entre 16 de julho de 2018 e 19 de julho deste ano. Atletas e profissionais ligados ao futebol terão direito a voto para formar a "seleção" ideal da temporada.

Estão representados na lista inicial, de 55 jogadoras, 16 países. Os Estados Unidos contam com o maior número de atletas: 14. É seguido por Inglaterra e Holanda, com sete cada, e França, com seis. O time mais representado na relação é o Lyon, com 13 jogadoras.

A lista das 11 melhores da temporada será divulgada no dia 23 de setembro, na cerimônia de premiação da Fifa, no Teatro alla Scala, em Milão.

 

Confira abaixo a lista das 55 finalistas:

Goleiras: Sarah Bouhaddi (Lyon), Christiane Endler (Paris Saint-Germain), Hedvig Lindahl (Chelsea/Wolfsburg), Alyssa Naeher (Chicago Red Stars) e Sari van Veenendaal (Arsenal/Atlético de Madrid);

Defensores: Millie Bright (Chelsea), Lucy Bronze (Lyon), Kadeisha Buchanan (Lyon), Abby Dahlkemper (North Carolina Courage), Crystal Dunn (North Carolina Courage), Nilla Fischer (Linkopings), Sara Gama (Juventus), Alex Greenwood (Manchester United/Lyon), Steph Houghton (Manchester City), Ali Krieger (Orlando Pride), Saki Kumagai (Lyon), Amel Majri (Lyon), Griedge Mbock (Lyon), Maren Mjelde (Chelsea), Kelley O'Hara (Utah Royals), Wendie Renard (Lyon), Michelle Romero (La Coruña), Camila Saez (Rayo Vallecano), Becky Sauerbrunn (Utah Royals) e Stefanie van der Gragt (Barcelona);

Meio-campistas: Andressa Alves (Roma), Kosovare Asllani (CD Tacon), Sara Daebritz (Paris Saint-Germain), Julie Ertz (Chicago Red Stars), Formiga (Paris Saint-Germain), Jackie Groenen (FFC Frankfurt/Manchester United), Amandine Henry (Lyon), Lindsey Horan (Portland Thorns), Rose Lavelle (Washington Spirit), Carli Lloyd (Sky Blue), Dzsenifer Marozsan (Lyon), Samantha Mewis (North Carolina Courage), Sherida Spitse (Valerenga), Danielle van de Donk (Arsenal) e Keira Walsh (Manchester City);

Atacantes: Oriana Altuve (Rayo Vallecano), Caroline Graham Hansen (Barcelona), Pernille Harder (Wolfsburg), Tobin Heath (Portland Thorns), Ada Hegerberg (Lyon), Jennifer Hermoso (Atlético de Madrid/Barcelona), Sam Kerr (Chicago Red Stars), Eugenie Le Sommer (Lyon), Marta (Orlando Pride), Lieke Martens (Barcelona), Vivianne Miedema (Arsenal), Alex Morgan (Orlando Pride), Nikita Parris (Manchester City/Lyon), Megan Rapinoe (Reign FC), Ellen White (Birmingham City/Manchester City).

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta sexta-feira (26), em coletiva de imprensa, que a premiação em dinheiro da Copa do Mundo de Futebol Feminino terá seu valor dobrado. A partir da edição de 2019 do torneio, que acontecerá na França, o valor que era de US$ 15 milhões (R$ 55 milhões) passará a ser de 30 milhões de dólares (cerca de R$ 110 milhões).

“É uma mensagem muito importante para o futebol feminino. Isso certamente fortalecerá esta Copa do Mundo ainda mais”, disse Infantino. Apesar do aumento na premiação, a união global de jogadores FIFpro disse que as ações propostas ainda não bastam para combater a desigualdade entre o futebol masculino e feminino.

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“A FIFPro percebe a disposição da Fifa para aumentar a premiação em dinheiro para a Copa do Mundo de Futebol Feminino e fazer melhorias estruturais para apoiar o futebol feminino. Entretanto, apesar destas mudanças, o futebol continua ainda mais longe da meta da igualdade para todos os jogadores de Copa do Mundo, independentemente do gênero”, afirmou a entidade em um comunicado.

Por Thiago Herminio

Seis brasileiros concorrem a um lugar na seleção do mundo de 2018. A lista de 55 nomes apresentada nesta segunda-feira pela Fifa e pela FIFPro inclui Daniel Alves, Marcelo, Thiago Silva, Casemiro, Philippe Coutinho e Neymar.

O atacante do Paris Saint-Germain e agora capitão permanente da seleção brasileira havia ficado de fora da lista dos dez melhores jogadores do mundo e não concorre ao principal prêmio individual. Mas conseguiu um lugar na lista dos jogadores que concorrem a uma vaga na seleção dos melhores do planeta.

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A nacionalidade mais presente na lista é a da Espanha, com nove jogadores. A França, campeã do mundo, aparece com oito representantes. Os jogadores europeus são 71% dos finalistas e praticamente todos atuam na Europa.

Para ficar entre os atacantes da "seleção do mundo", Neymar terá de concorrer contra Karim Benzema (França/Real Madrid), Edinson Cavani (Uruguai/PSG), Cristiano Ronaldo (o português jogou a temporada passada pelo Real Madrid, mas atualmente está na Juventus), Paulo Dybala (Argentina/Juventus), Antoine Griezmann (França/Atlético de Madrid), Harry Kane (Inglaterra/Tottenham), Robert Lewandowski (Polônia/Bayern de Munique), Romelu Lukaku (Bélgica/Manchester United), Mario Mandzukic (Croácia/Juventus), Sadio Mane (Senegal/Liverpool), Kylian Mbappé (França/PSG), Lionel Messi (Argentina/Barcelona), Mohamed Salah (Egito/Liverpool) e Luis Suárez (Uruguai/Barcelona).

Entre os goleiros, cinco deles disputam a vaga: Gianluigi Buffon (Itália/PSG/Juventus), Thibaut Courtois (Bélgica/Real Madrid/Chelsea), David De Gea (Espanha/Manchester United), Keylor Navas (Costa Rica/Real Madrid) e Marc-André Ter Stegen (Alemanha/Barcelona).

Marcelo, Daniel Alves e Thiago Silva vão concorrer contra Jordi Alba (Espanha/Barcelona), Daniel Carvajal (Espanha/Real Madrid), Giorgio Chiellini (Itália/Juventus), Diego Godín (Uruguai/Atlético de Madrid), Mats Hummels (Alemanha/Bayern de Munique), Joshua Kimmich (Alemanha/Bayern de Munique) Dejan Lovren (Croácia/Liverpool), Yerry Mina (Colômbia/Everton/Barcelona), Benjamin Pavard (França/Stuttgart), Gerard Piqué (Espanha/Barcelona) e Sergio Ramos (Espanha/Real Madrid), além de Kieran Trippier (Inglaterra/Tottenham), Samuel Umtiti (França/Barcelona), Virgil van Dijk (Holanda/Liverpool), Raphael Varane (França/Real Madrid), Sime Vrsaljko (Croácia/Atlético de Madrid) e Kyle Walker (Inglaterra/Manchester City).

No meio ainda concorrem Sergio Busquets (Espanha/Barcelona), Kevin De Bruyne (Bélgica/Manchester City), Eden Hazard (Bélgica/Chelsea), Andres Iniesta (Espanha/Vissel Kobe), Isco (Espanha/Real Madrid), N'Golo Kante (França/Chelsea), Nemanja Matic (Sérvia/Manchester United), Luka Modric (Croácia/Real Madrid), Paul Pogba (França/Manchester United), Ivan Rakitic (Croácia/Barcelona), David Silva (Espanha/Manchester City) e Arturo Vidal (Chile/Barcelona).

A escolha envolve os votos de 25 mil jogadores profissionais de 65 países. A lista, porém, é amplamente dominada pelo Real Madrid, com onze jogadores na lista dos 55 melhores. Os vencedores serão anunciados no dia 24 de setembro, em Londres.

A Fifa e a FIFPro, sindicato mundial dos jogadores de futebol, anunciou nesta quinta-feira a lista dos finalistas para formar o time ideal do ano. Na relação de 55 atletas, há cinco brasileiros: o atacante Neymar, os laterais Marcelo e Daniel Alves e os zagueiros David Luiz e Thiago Silva.

A lista do time ideal é definida por votos dos próprios jogadores. Ao todo, cerca de 25 mil atletas de 75 países participam da eleição. Cada votante escolhe um goleiro, quatro defensores (zagueiros e laterais), três meio-campistas e três atacantes para compor um time de 11 jogadores.

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A equipe ideal do ano de 2016 será anunciada em cerimônia da Fifa no dia 9 de janeiro do próximo ano, em Zurique. No mesmo evento, serão conhecidos também os melhores do ano, em premiações individuais - os finalistas destes prêmios, inclusive, serão anunciados nesta sexta-feira pela Fifa.

Confira a lista dos 55 finalistas para compor o time ideal do ano:

Goleiros: Claudio Bravo (Manchester City), Gianluigi Buffon (Juventus), David de Gea (Manchester United), Keylor Navas (Real Madrid) e Manuel Neuer (Bayern de Munique);

Defensores: David Alaba (Bayern de Munique), Jordi Alba (Barcelona), Serge Aurier (Paris Saint-Germain), Héctor Bellerìn (Arsenal), Jérôme Boateng (Bayern de Munique), Leonardo Bonucci (Juventus), Daniel Carvajal (Real Madrid), Giorgio Chiellini (Juventus), Dani Alves (Juventus), David Luiz (Chelsea), Diego Godín (Atlético de Madrid), Mats Hummels (Bayern de Munique), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Marcelo (Real Madrid), Javier Mascherano (Barcelona), Pepe (Real Madrid), Gerard Piqué (Barcelona), Sérgio Ramos (Real Madrid), Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Raphael Varane (Real Madrid);

Meio-campistas: Xabi Alonso (Bayern de Munique), Sérgio Busquets (Barcelona), Kevin De Bruyne (Manchester City), Eden Hazard (Chelsea), Andrés Iniesta (Barcelona), N'Golo Kanté (Chelsea), Toni Kroos (Real Madrid), Luka Modric (Real Madrid), Mesut Özil (Arsenal), Dimitri Payet (West Ham), Paul Pogba (Manchester United), Ivan Rakitic (Barcelona), David Silva (Manchester City), Marco Verratti (Paris Saint-Germain) e Arturo Vidal (Bayern de Munique);

Atacantes: Sérgio Agüero (Manchester City), Gareth Bale (Real Madrid), Karim Benzema (Real Madrid), Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Paulo Dybala (Juventus), Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), Gonzalo Higuaín (Juventus), Zlatan Ibrahimovic (Manchester United), Robert Lewandowski (Bayern de Munique), Lionel Messi (Barcelona), Thomas Müller (Bayern de Munique), Neymar (Barcelona), Alexis Sánchez (Arsenal), Luis Suárez (Barcelona) e Jamie Vardy (Leicester City).

O Brasil conta com seis jogadores na lista dos 55 melhores do mundo, elaborada pela FIFPro, o sindicato mundial dos jogadores de futebol. Neymar, Douglas Costa, Daniel Alves, David Luiz, Marcelo e Thiago Silva estão na relação da qual vão sair os 11 melhores do ano, de acordo com votação dos próprios atletas.

Neymar é o único a figurar em outras duas listas, da Uefa e da Fifa. Na disputa da Bola de Ouro, com 59 jogadores, ele tem a companhia de Philippe Coutinho, do Liverpool, e Willian, do Chelsea - ambos não aparecem na FIFPro. Na relação dos melhores da Europa, com 40 atletas, o atacante do Barcelona é acompanhado de Daniel Alves, Thiago Silva e David Luiz.

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O time que mais emplacou jogadores na lista do sindicato é o Bayern de Munique, com 11 atletas. O Barcelona vem em segundo lugar, com 10. Na relação da Uefa, o time espanhol lidera com oito. A equipe alemã tem apenas seis atletas.

Na disputa da FIFPro, cerca de 25 mil jogadores profissionais de 70 países vão escolher os 11 melhores da temporada: um goleiro, quatro defensores, três meio-campistas e três atacantes. Os vencedores serão conhecidos na mesma cerimônia em que a Fifa vai anunciar o vencedor da Bola de Ouro, entre outros prêmios, no dia 11 de janeiro, em Zurique,

Confira a lista dos melhores da FIFPro:

Goleiros: Gianluigi Buffon (Juventus), Iker Casillas (Porto), David De Gea (Manchester United), Keylor Navas (Real Madrid) e Manuel Neuer (Bayern de Munique);

Defensores: David Alaba (Bayern de Munique), Jordi Alba (Barcelona), Jérôme Boateng (Bayern de Munique), Daniel Carvajal (Real Madrid), Giorgio Chiellini (Juventus), Daniel Alves (Barcelona), David Luiz (Paris Saint-Germain), Diego Godín (Atlético de Madrid), Mats Hummels (Borussia Dortmund), Branislav Ivanovic (Chelsea), Vincent Kompany (Manchester City), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Marcelo (Real Madrid), Javier Mascherano (Barcelona), Pepe (Real Madrid), Gerard Piqué (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid), John Terry (Chelsea), Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Raphael Varane (Real Madrid);

Meio-campistas: Thiago Alcântara (Bayern de Munique), Xabi Alonso (Bayern de Munique), Sergio Busquets (Barcelona), Eden Hazard (Chelsea), Andrés Iniesta (Barcelona), Toni Kroos (Real Madrid), Luka Modric (Real Madrid), Andrea Pirlo (New York City FC), Paul Pogba (Juventus), Ivan Rakitic (Barcelona), James Rodríguez (Real Madrid), David Silva (Manchester City), Yaya Touré (Manchester City), Marco Verratti (Paris Saint-Germain) e Arturo Vidal (Bayern de Munique).

Atacantes: Sergio Agüero (Manchester City), Gareth Bale (Real Madrid), Karim Benzema (Real Madrid), Douglas Costa (Bayern de Munique), Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Zlatan Ibrahimovic (Paris Saint-Germain), Robert Lewandowski (Bayern de Munique), Lionel Messi (Barcelona), Thomas Müller (Bayern de Munique), Neymar (Barcelona), Arjen Robben (Bayern de Munique), Wayne Rooney (Manchester United), Alexis Sánchez (Arsenal), Luis Suárez (Barcelona) e Carlos Tevez (Boca Juniors).

Por meio de um comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Federação Internacional de Jogadores de Futebol Profissional (FIFPro, na sigla em inglês), que é um sindicato mundial dos atletas do esporte mais popular do planeta, apresentou uma série de requisitos que considera fundamentais para o próximo presidente da Fifa, que elegerá um novo líder em eleição marcada para 26 de fevereiro do próximo ano.

Ao listar estas "exigências", a FIFPro destacou principalmente quatro itens que considera fundamentais para que o escolhido desempenhe com sucesso o mais importante cargo do futebol mundial. O primeiro deles é possuir "capacidade comprovada para conduzir a reforma de um órgão mundial democrático e politicamente complexo". Depois, nos dois itens seguintes ressaltou que o presidente precisa ter "histórico de governança e direitos humanos", antes de finalmente destacar que o futuro líder possua "compreensão do jogo como um esporte e um negócio".

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A FIFPro apresentou estes requisitos como "critérios mínimos" que o novo líder da entidade precisará ter para assumir o lugar de Blatter, que hoje está envolto em grandes escândalos de corrupção que envolvem a Fifa e a si próprio. O suíço acaba de ser suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da entidade pelo pagamento de 2 milhões de francos suíços a Michel Platini, em 2011, que o ex-jogador alega que se referia a salários não pagos de trabalhos realizados como consultor do presidente da Fifa entre 1998 e 2002.

Auditor da Fifa, Domenico Scala condenou no início desta semana o suspeito pagamento do suíço ao francês em 2011 e classificou o caso como um "clássico conflito de interesses". E a FIFpro ressaltou nesta sexta que o substituto de Blatter seja capaz de "liderar e transformar" uma organização democrática e global e "eliminar até mesmo a menor percepção de conflito de interesses".

"Essa pessoa deverá entender o futebol tanto como um esporte e como um negócio, incluindo como aplicar um modelo perfeito de governo que separe a política das atividades comerciais, como a concessão dos direitos de organização da Copa do Mundo. O novo presidente teria também de fazer um trabalho baseado no bem-estar social, na justiça, nos valores democráticos e nos direitos humanos", ressaltou a FIFPro.

Por meio do comunicado publicado em seu site oficial, o sindicato mundial dos jogadores pleiteou que "se o candidato em questão não apresentar estas qualidades em funções anteriores, deveria ser eliminado do processo sem nenhum atraso". "É essencial romper com o passado. Não há dúvida de que o caos presente deixou a Fifa moralmente falida", completou o comunicado, lembrando que a revelação de escândalos de corrupção envolvendo membros da Fifa são "quase diários", embora tenha tido o cuidado de destacar também que "a presunção de inocência é um princípio que deve ser acolhido enquanto várias investigações estão em andamento".

A FIFPro ainda enfatizou que o "ambiente atual da Fifa não facilita um processo eleitoral efetivo e poderia produzir um resultado extremamente prejudicial". O sindicato também fez questão de se posicionar como defensora da sua classe em meio aos escândalos que estão abalando a reputação do futebol mundial.

"Em nome dos jogadores profissionais de todo mundo que representamos, a FIFPro aceita sua responsabilidade de proteger o futebol. Este é o nosso jogo também. O tempo para politicagem terminou. A FIFPro não tem interesse em permanecer em silêncio quando o futebol necessita da atuação de pessoas chaves para agir e dar exemplo", continuou.

A data limite para apresentação de candidaturas à presidência da Fifa se expira na próxima segunda-feira. Até agora já foram confirmados como candidatos os franceses Michel Platini e Jérôme Champagne, o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein e o ex-capitão da seleção de Trinidad e Tobago David Nakhid.

A organização que representa a nível mundial os jogadores de futebol profissional garantiu nesta quarta-feira que os seus membros apoiam fortemente a proposta de se adotar uma quarta substituição nos jogos que forem para a prorrogação.

A International Football Association Board, órgão que regulamenta as regras, pediu mais análises sobre os efeitos da medida ao rejeitá-la recentemente, no seu último encontro. Nesta quarta, então, a Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol, a FIFPro, indicou que os atletas apoiam essa proposta.

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De acordo com a FIFPro, 84% dos atletas são favoráveis a uma quarta substituição, seja na prorrogação ou mesmo durante os 90 minutos regulamentares de um jogo. "A pesquisa vai desafiar visões tradicionais, mas os jogadores têm um dos papéis mais importantes nesse debate", disse o secretário-geral da organização, Theo van Seggelen.

Segundo o FIFPro, dos 224 membros questionados sobre a possibilidade, 119 concordaram com a quarta substituição na prorrogação e outros 86 se disseram favoráveis ao uso no tempo regulamentar. A pesquisa foi compartilhada a um painel consultivo da International Board formado por ex-jogadores.

A Fifa colocou recentemente em debate a possibilidade, após a Copa do Mundo de 2014 ter várias partidas decidida na prorrogação, sob a alegação de que os jogos caíram em qualidade depois dos 90 minutos e que a saúde dos jogadores passavam a ficar ameaçadas, quando muitos eram forçados a ficar em campo mesmo se arrastando.

Uma proposta de introduzir uma quarta substituição foi apresentada pela Conmebol e pelos Estados Unidos. Mas a International Board, formada pela Fifa e pelas quatro federações britânicas, vetaram a ideia no encontro deste ano. A proposta, porém, pode voltar a ser avaliada em 2016 e, como indicou a FIFPro, parece ter o apoio dos jogadores.

A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) apoiou a proposta da Fifa para que a Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Catar, seja disputada no fim do ano, em novembro. A principal entidade do futebol mundial propôs a alteração de data para que o torneio ocorra no período do inverno do hemisfério norte, o que modificaria pela primeira vez a data de seu evento mais importante.

A ideia é impedir que as partidas ocorram sob a altíssima temperatura comum ao Catar no meio do ano, ultrapassando muitas vezes os 40ºC. Preocupada com o bem-estar dos jogadores, a FIFPro se mostrou favorável à proposta, apesar da revolta dos clubes europeus, que avaliaram a possibilidade como "um desastre" para as ligas nacionais.

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"A FIFPro está convencida de que uma mudança para os meses de inverno é a única solução viável para proteger a saúde e o bem-estar dos jogadores que estarão competindo na Copa do Mundo de 2022", explicou o sindicato em comunicado oficial divulgado nesta terça-feira.

De acordo com a Fifa, a Copa com início em novembro é "a única opção". Isso porque o mês de fevereiro será destinado para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Almaty ou Pequim. Já o Ramadã no mundo islâmico começa no dia 2 de abril, o que dificultaria as operações de um evento em um país muçulmano.

Ainda assim, foi levantada a hipótese de o Mundial ser mais curto, justamente para ser encaixado em um calendário tão cheio, mas a FIFPro fez ressalvas sobre esta possibilidade. "Qualquer discussão sobre uma redução proposta para os dias da competição é um problema que envolve os jogadores. Mudanças na agenda poderiam exigir esforço extra na carga de trabalho dos jogadores. É isso que a FIFPro avaliará com todas as partes interessadas no processo."

O sindicato ainda indicou que a mudança para novembro não é a única medida que a Fifa precisa tomar. "Uma mudança para ficar longe das condições climáticas que colocariam os jogadores em risco não deve ser tomada isoladamente. A FIFPro segue com a opinião de que há diversos desafios não resolvidos pela frente."

A decisão sobre a alteração da data ainda precisa passar pelo Comitê Executivo da Fifa, que se reúne em março para bater o martelo. Mas a proposta é uma aceitação generalizada de que, ao dar ao Catar a Copa de 2022, os cartolas simplesmente ignoraram o fato de que seria impraticável jogar futebol no deserto no verão.

Só que a FIFPro aproveitou as atenções voltadas para o Catar para também fazer críticas ao sistema de trabalho local para os imigrantes. O kafala exige que os estrangeiros busquem a permissão de seus empregadores para mudar de emprego. Se esta for negada, eles precisão deixar o país, mas os passaportes destes trabalhadores ficam em poder de seus chefes durante o contrato.

"Abolir o sistema kafala é um problema de direitos humanos que precisa ser resolvido porque afeta todos os trabalhadores, incluindo os futebolistas profissionais. Eles deveriam ter direito a se associar, a ter acesso a contratos justos e dispor de mecanismos de resolução de disputas aliados à comunidade do futebol internacional", opinou a FIFPro.

A FIFPro, o sindicato dos atletas profissionais de futebol, que atende às demandas dos jogadores de todo o mundo, anunciou nesta quarta-feira a criação de uma ramificação dentro da entidade para tratar dos interesses também das atletas do futebol feminino. A decisão foi tomada durante a assembleia geral da FIFPro, em Tóquio, onde estão reunidos dirigentes sindicais de mais de 60 países, segundo os organizadores.

A chefe do comitê de futebol feminino da FIFPro será a ex-goleira da seleção sueca Caroline Jonsson. "Estou muito feliz em aceitar este desafio. Queremos ilustrar os problemas enfrentados por profissionais do sexo feminino em todo o mundo e obter uma melhor compreensão do apoio que elas necessitam. A única certeza agora é que as condições de trabalho para os jogadores do sexo feminino que viram profissionais são muito diferentes de país para país", disse a dirigente.

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O primeiro sinal de união das jogadoras profissionais de futebol foi dado há algumas semanas, quando elas cobraram da Fifa que o Mundial do ano que vem, no Canadá, seja realizado em grama natural - e não sintética, como está programado. Elas ameaçam boicotar o evento, alegando que são desprestigiadas na comparação com a Copa do Mundo masculina, onde a ideia sequer seria ventilada.

A FIFPro, a associação internacional de jogadores de futebol, emitiu comunicado nesta segunda-feira para defender a ideia de alterar os horários dos jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Na sexta-feira passada, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou que está "muito preocupado" com o calor em algumas sedes. "Vamos debater esse assunto e tomar uma decisão sobre uma possível mudança em dezembro", disse ele na ocasião.

Vinte e quatro dos 64 jogos do Mundial estão marcados para começar à 13 horas. Se nas sedes no Sudeste e Sul isso não é um problema, a Fifa constatou na Copa das Confederações, realizada em junho passado, que o calor nas cidades do Nordeste pode prejudicar o rendimento das seleções.

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Em nota, a FIFPro afirma que corrobora com as palavras de Blatter e se diz satisfeita com o fato de o Comitê Executivo da Fifa reabrir a discussão sobre os horários dos jogos. "Blatter e a Fifa perceberam que a saúde a segurança dos atletas não podem ser colocadas em risco", diz o texto.

A agenda da Copa foi apresentada há mais de um ano, depois que a CBF e o governo brasileiro travaram uma disputa acirrada para atender a governadores, prefeitos e interesses locais. Cinquenta e uma versões da programação de jogos do Mundial foram feitas até que a versão final fosse confirmada.

Em dezembro, o Comitê Executivo da Fifa vai se reunir na Bahia, durante o Sorteio da Copa, e deverá colocar em pauta a discussão. A entidade de jogadores defende mudanças e deverá ser uma das partes ouvidas.

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