O edifício do governo foi invadido há mais de 20 dias em Cap Haitien, comuna haitiana, e os quase 15 mil milicianos mantém o controle do prédio. Eles exigem a volta do Exército Nacional Haitiano – dissolvido pelo ex-presidente Jean Bertrand Aristid, em 2001 – e o pagamento de pensões a militares reformados. De acordo com o force comander da Minustah (Missão de Paz e Estabilização no Haiti), as forças internacionais acompanham todas as negociações à distância.
O Brasil comanda a missão da ONU no país. Dos 10.700 capacetes azuis das 18 nacionalidades que participam, o maior efetivo é o do Brasil, com 2.132 peacekeepers (soldados da paz).
##RECOMENDA##O governo haitiano e a Polícia Nacional tentam resolver o impasse de forma pacífica, segundo o general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart, comandante da missão de paz da ONU no Haiti. Apesar da turbulência política, a situação de segurança no país permanece estável, segundo o general Goulart.