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A Polícia Civil de Pernambuco, em operação conjunta com a Receita Federal deflagrada na terça-feira (1º), apreendeu cerca de três toneladas de produtos falsificados em uma loja no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As mercadorias, avaliadas em mais de R$ 500 mil, eram imitações de marcas luxuosas como Armani, Balenciaga, Ralph Lauren e Diesel. Quatro pessoas foram presas em flagrante.

A Operação ‘First Line’ foi supervisionada pela Chefia de Polícia Civil, e coordenada pela Diretoria Integrada de Polícia Especializada (DIRESP) e Gerência de Controle Operacional Especializado (GCOI-E) da Polícia Civil. As investigações foram conduzidas pela Delegada Thaís Galba, titular da DECON, e contou com o apoio do Instituto de Criminalística.

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O nome escolhido para a operação tática, em tradução direta do inglês, diz respeito à definição dos produtos falsificados como de “primeira linha”, segundo a resposta dos envolvidos à polícia.

Na ocasião, foram apreendidas as mercadorias presentes na loja e também as que estavam estocadas em cinco salas de um empresarial ao lado do estabelecimento comercial.

Os dois proprietários e dois gerentes da loja foram autuados em flagrante por crimes contra a marca e concorrência desleal, crimes contra o consumidor, crimes contra as relações de consumo, fraude no comércio, receptação qualificada e associação criminosa. 

A delegada responsável, Thaís Galba, explica que a loja funcionava em uma avenida principal no bairro nobre, e que alguns relatos auxiliaram a abordagem direcionada.

“Quando chegamos ao local, verificamos uma loja com uma quantidade muito grande de produtos contrafeitos sendo expostos à venda. Uma boa parte deles internacionais, inclusive, marcas muito caras sendo vendidas por preços ínfimos. Quando chegamos, a primeira pergunta feita foi ‘são produtos originais?’, e a resposta foi “são produtos de primeira linha”, por isso o nome da operação”, comenta Galba.

Os preços ofertados e o volume dos estoques chamaram a atenção das autoridades. Produtos que, originalmente, seriam vendidos por R$ 7 mil, estavam no varejo por cerca de R$ 140. 

A condutora da investigação destaca que o consumidor desse tipo de mercadoria também compõe o crime: “Uma coisa que a polícia observa é a lei da oferta e da procura. Se não houver quem compre, não vai ter quem venda. Esse crime tem um público muito grande. As pessoas pensam que estão fazendo uma coisa boa, comprando um produto de marca por um preço muito pequeno. Na legislação há uma previsão para isso. Quando se adquire um produto que apresenta desproporção no valor ofertado, você deve presumir que ele é oriundo de um meio ilícito e não deve comprar, para não incorrer em crime de receptação culposa.”

O auditor da Receita Federal Gustavo Medeiros lembra que, por operar em local visível, a loja passava uma imagem de confiança e era capaz de desviar suspeitas. O perito também avaliou os danos econômicos causados pelo crime.

“O primeiro prejuízo é a saúde do consumidor, o segundo, é o prejuízo à indústria nacional e também ao investimento da indústria internacional no Brasil, uma vez que suas marcas estão sendo falsificadas. Em termos de arrecadação, se fossem produtos lícitos, isso teria um prejuízo de arrecadação em torno de R$ 500 mil, o problema é que são produtos ilícitos, então não há o que se falar de arrecadação, porque não poderiam nem estar sendo vendidos”, comentou Medeiros.

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Cerca de 26.500 carteiras de cigarro contrabandeado do Paraguai, correspondente a 530 mil unidades, foram apreendidas com dois suspeitos em três galpões localizados em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A dupla chegou a ser presa, mas foi liberada após o pagamento de fiança.

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O pedreiro Ikaro Victor de Souza, de 28 anos, e o vendedor Geison Gesuíno da Silva, 20, foram flagrados descarregando a carga ilegal em um depósito, no Parque 18 de maio, no último dia 8. Além do produto falsificado das marcas Gold Seal, Gold Land, American Blend, Nise Baisha Full, Eight King Size, Pine Blue, Ruby Crush, Eight King Size Boxland Gold Personal Reserve, a polícia também apreendeu o valor de R$ 6.108 - advindo do comércio ilegal -, chaves de outros dois depósitos - onde já havia ocorrido apreensão do mesmo material - e três aparelhos celulares.

Com a autuação, eles foram encaminhados para a Delegacia de Caruaru. No local, Ikaro e Geison assumiram a responsabilidade de todo material apreendido, mas não informaram onde o adquiriu. A dupla revelou que todos os dias sai da cidade de Cupira para o município vizinho, onde realizam a venda, sobretudo na Feira de Caruaru, ambos no Agreste.

Com a confirmação do crime de descaminho - adquirir mercadoria estrangeira, desacompanhada de documentação legal -, caso condenados, os suspeitos poderão pegar de dois a quatro anos de reclusão. Após audiência de custódia, eles pagaram a fiança de R$ 10 mil e responderão o processo em liberdade. As investigações seguem, visto que, tal prática criminosa sempre envolve sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.

A Receita Federal realizou uma fiscalização no Porto de Suape, no Grande Recife, e recolheu três toneladas de produtos falsificados. Provenientes da China, as mercadorias estão avaliadas em R$ 200 mil.

Entre os produtos falsificados estão brinquedos, mochilas e tecidos estampando figuras com personagens com marca registrada. Há produtos com personagens da Marvel, Hello Kitty, Galinha Pintadinha, Patrulha Animal, entre outras. As empresas detentoras das marcas foram procuradas para atestar a falsificação.

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O material estava dividido em três contêineres de diferentes importadores. As mercadorias abasteceriam o comércio popular do Recife e de outras cidades do Nordeste.

Ao todo, foram apreendidos 8750 mochilas, 720 pistolas de brinquedos e 135 rolos de tecidos. A Receita Federal destaca que os produtos falsificados iludem os consumidores e lesam as empresas. "Além disso, os brinquedos não foram fabricados a partir dos parâmetros estabelecidos pela legislação, conforme Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), colocando assim a segurança da população em risco", diz o órgão em nota.

O material apreendido segue para destruição. Quando possível, o material plástico é enviado para a reciclagem.

Três dias depois de surpreender o futebol mundial ao vencer a Argentina de Lionel Messi por 3 a 1, a seleção da Venezuela perdeu para um combinado da Catalunha, na última segunda-feira (25), em Girona. Porém, a derrota ficou em segundo plano entre os jogadores venezuelanos.

O tema principal foi a qualidade dos uniformes: a fornecedora Givova foi acusada pelo elenco de falsificar as próprias camisas oficiais para o jogo. A marca teria adquirido o fardamento em uma loja e apenas colado emblemas da Venezuela, números e nomes dos atletas.

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O volante Tomás Rincón foi o primeiro a denunciar o caso. No Twitter, o jogador postou uma foto e cobrou respeito à camisa da seleção. "Givova, exigimos máximo respeito com a nossa camisa nacional e com cada integrante da equipe", disse.

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Até o momento, a Givova não se pronunciou sobre o caso.

Agentes penitenciários realizaram a prisão de um detento do Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, por estar repassando notas falsas para outro detento da mesma unidade prisional. O caso foi parar na Polícia Federal (PF).

De acordo com a PF, a denúncia teria partido de outros detentos do Cotel. Duas notas de R$ 100 foram encontradas com um preso de 25 anos, analfabeto, natural do estado de São Paulo, que possui antecedentes criminais por tráfico de drogas.

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O preso relatou que as notas falsas haviam sido repassadas por outro recluso, que responde por porte ilegal de arma de fogo. Os dois foram levados à sede da Polícia Federal, no Recife, para esclarecimentos.

Segundo a PF, o preso que estava repassando as notas falas foi autuado pelo crime de colocar em circulação moeda falsa. Caso ele seja condenado poderá pegar até 12 anos de reclusão mais multa.

 

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