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Forças do governo iraquiano desativaram minas e explosivos deixados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em áreas recém capturadas de Fallujah, enquanto o confronto segue em outras partes da cidade, informou neste sábado (18) o oficial Haider al-Obeidi. As operações seguem em curso na cidade, com a força aérea iraquiana atingido alvos do EI, inclusive atiradores em telhados próximos ao principal hospital, explicou o militar. Os comandantes da operação temem que terroristas possam utilizar pacientes do hospital como escudo humano.

Na sexta-feira, al-Obeidi afirmou que as tropas iraquianas já controlavam 80% da cidade, com terroristas do EI concentrados em quatro distritos localizados ao norte. A ofensiva contra o EI em Fallujah teve início ainda em maio e tem reduzido o controle da grupo terrorista, que ocupava a cidade há dois anos.

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Militares iraquianos consideram o feito um grande avanço na missão de retirar o EI de sua principal fortaleza na província de Anbar, na região Oeste do Iraque. Com a retomada completa de Fallujah, restará a cidade de Mosul, a segunda maior do país, sob controle do grupo terrorista.

Grupos de direitos humanos estimam que cerca de 50 mil civis estavam presos na cidade quando a ofensiva teve início, enquanto entre 30 mil e 42 mil já conseguiram escapar desde então. A maioria está alojada em campos ao redor da cidade.

Ontem, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, fez um pronunciamento na televisão, diretamente do centro de comando, parabenizando as tropas pelo sucesso da operação. "Prometemos liberar Fallujah e a cidade está retornando à nação", celebrou. O conflito já forçou mais de 3,3 milhões de pessoas para fora de casa no Iraque. O país ainda oferece asilo a cerca de 300 mil refugiados sírios. Fonte: Associated Press.

A Unicef advertiu nesta quarta-feira que cerca de 20 mil crianças estão presas na cidade de Fallujah, no Iraque, em meio ao conflito entre as tropas iraquianas que tentam recapturar a cidade que está sob o controle do grupo Estado Islâmico.

Apoiadas pela coalizão liderada pelos EUA e forças paramilitares principalmente compostas de milícias xiitas, as tropas do governo iraquiano lançaram há uma semana uma ofensiva para recapturar Fallujah, que tem estado sob controle do grupo extremista durante mais de dois anos.

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A Unicef estimou que o número de crianças presas com suas famílias dentro da cidade é de cerca 20 mil e alertou que elas enfrentam uma crise humanitária, além do risco de recrutamento forçado para o combate pelos militantes do Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

As forças especiais iraquianas fecharam o cerco à cidade de Fallujah, dominada pelo grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (EI), numa preparação para retomada do território localizado a oeste de Bagdá, capital do Iraque.

O major Dhia Thamir, comandante da operação, afirmou que o último batalhão chegou no acampamento Tariq na manhã deste domingo. O major não comentou quantos homens fazem parte da operação e nem o horário que pretendem iniciar a intervenção.

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Desde que a operação começou há uma semana, oitenta por cento do entorno da cidade já foi retomado, afirmou o Thamir.

A cidade de Fallujah, a 65 quilômetros de Bagdá, é uma das últimas fortalezas do EI no Iraque. O grupo ainda controla áreas no Norte e Oeste do país, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Fonte: Associated Press.

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