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Três dias depois do rebaixamento da nota do Brasil pela agência internacional de risco Standard & Poor's, o País volta ao mercado internacional na primeira emissão do ano. Com um papel atrelado ao euro e prazo de vencimento em 2021, o governo brasileiro faz um importante teste de confiança depois do anúncio da S&P.

A emissão já vinha sendo preparada pelo Tesouro desde fevereiro, quando uma missão do governo brasileiro fez um road show no mercado europeu para sondar o apetite dos investidores. Trata-se da primeira emissão do Tesouro em euros desde 2006. No início deste ano, o governo anunciou a intenção de diversificar as operações de captação externa.

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O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, deu o aval na quarta-feira, 26, para a operação, que ocorre justamente no dia em que o Tesouro vai anunciar o resultado das contas do governo central referente ao mês passado. A oferta dos títulos brasileiros ocorre nos mercados europeu e norte-americano.

O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira, 27, que fará hoje uma emissão externa de bônus em euros com vencimento em 2021. Os títulos serão emitidos nos mercados da Europa e dos Estados Unidos. Recentemente técnicos do Tesouro estiveram em países da Europa (Alemanha, França, Inglaterra e Holanda) para avaliar o interesse por uma oferta de bônus em euros.

A mudança de estratégia do Tesouro na emissão de títulos no exterior se deve a uma redução na oferta de dólares para os países emergentes. Desde 2006, o Brasil tem concentrado suas emissões externas em papéis atrelados ao dólar e agora anuncia uma emissão atrelada ao euro. A oferta deve favorecer as empresas brasileiras porque as taxas de juros dos bônus emitidos pelo Tesouro servem de referência às captações das companhias no exterior. A última vez que o governo emitiu títulos em euros foi em janeiro de 2006. Essa emissão foi antecipada por fontes ao Broadcast nesta manhã.

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O Banco do Brasil está reabrindo notas seniores sem garantia denominadas em euros, segundo a Fitch. A agência de classificação de risco atribuiu rating 'BBB' à emissão proposta. Dentro de um programa global de médio prazo de US$ 5 bilhões, as notas vão formar uma única série com 700 milhões de euros em notas do BB, com vencimento em 25 de julho de 2018.

As notas serão emitidas pela agência do BB na ilha de Grand Cayman. O valor da emissão será definido após o processo de bookbuilding (procedimento de coleta de intenções de investimento). Os pagamentos de juros serão feitos anualmente, com cupom anual de 3,75%. Os recursos da emissão serão usados para propósitos corporativos em geral, afirmou a Fitch.

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A milionésima câmera fabricada pela alemã Leica, um modelo M3 Chrom de 1960, foi leiloada por 840 mil euros em Viena, pela Galeria Westlicht. A câmera, que estava no museu Leica, superou com vantagem o lance inicial de 200 mil euros e a estimativa de venda de 400 mil euros. O nome do comprador não foi revelado.

Outra câmera, uma Leica lllf de 1950, com o número de produção "500 mil", foi vendida por 360 mil euros. Um comprador anônimo levou por 504 mil euros uma Leica l Mod. C Luxus de 1930, triplicando o preço estimado de venda.

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No total, as câmeras Leica leiloadas neste sábado pela Galeria Westlicht arrecadaram 6,7 milhões de euros.

A Alitalia informou nesta segunda-feira, 27, que seu prejuízo líquido no primeiro trimestre subiu para 157 milhões de euros (US$ 203 milhões), de 131 milhões de euros em igual período do ano passado, destacando os desafios enfrentados pelo setor e pelo novo executivo-chefe da companhia aérea.

A receita da Alitalia, que conseguiu um empréstimo de 150 milhões de euros (cerca de US$ 195 milhões) de seus acionistas para continuar voando este ano, totalizou 729 milhões de euros. Segundo a companhia, a receita gerada por cada passageiro cresceu 1,2% no período. As informações são da Dow Jones.

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Uma aposentada austríaca esqueceu 390 mil euros em um ônibus coletivo em Viena, cujo motorista entregou o dinheiro à polícia, informou nesta quarta-feira a oficial Adina Mircioane.

Ao chegar ao final da linha, o motorista descobriu o dinheiro esquecido sobre um banco e o entregou à polícia, que finalmente identificou a aposentada e lhe devolveu o dinheiro, poupado durante toda uma vida.

Lisboa – A assistente administrativa Fátima Silva, 44 anos, prepara-se para emigrar em fevereiro para a Inglaterra, onde irá trabalhar como faxineira em um hospital em Londres e ganhar mais do que recebe trabalhando em um escritório em Lisboa. Segundo ela, o salário atual (em torno de 500 euros por mês, cerca de R$ 1.350) não tem sido suficiente para viver em Portugal.

A assistente administrativa era uma das centenas de pessoas entre desempregados e militantes de partidos de esquerda que, convocadas por meio das redes sociais, protestavam até a noite de ontem (31) contra o Orçamento do Estado proposto pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e aprovado na Assembleia da República de Portugal.

“Mais uma vez vamos continuar a ser penalizados. Vão nos retirar o ordenado, vão nos retirar benefícios sociais, vamos pagar bens de consumo mais caros. Empresas vão continuar fechando e as pessoas continuarão com salários em atraso. Nós não sabemos se vamos receber auxílio de Natal [equivalente ao décimo-terceiro salário]”, reclamava Fátima.

O quadro descrito pela assistente administrativa ilustra as opiniões e as expectativas de grande parte da população de Portugal que, por causa da crise econômica na zona do euro, teme o agravamento da recessão. O próprio governo admite piora do quadro econômico. “Tendo em conta o padrão de ajustamento em 2012, prevê-se uma contração adicional da procura interna (…) No que diz respeito ao consumo privado, a quebra de 2,2% explica-se pelo agravamento do desemprego e pelo aumento de impostos sobre o rendimento”, disse o ministro de Estado e das Finanças, Vitor Gaspar, ao defender esta semana a proposta do governo na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia.

O orçamento aprovado ontem visa a reduzir a dívida pública por meio do aumento de impostos das pessoas físicas. No entanto, especialistas acreditam que a medida não será suficiente para que o país tenha superávit fiscal como nos últimos anos.

Por isso, o governo quer editar medidas adicionais e economizar mais 4 bilhões de euros no próximo ano e em 2014. “Foi iniciado um processo de análise detalhada das contas públicas com objetivo de identificar 4 bilhões de euros. Estamos fortemente empenhados em garantir que esse processo seja bem sucedido e que as suas conclusões sejam traduzidas tão cedo quanto possível em 2013 e 2014”, disse Gaspar.

A economia desse valor implica em maior redução dos gastos com proteção social, saúde, educação e ciência - o orçamento de 2013 estabelece o corte de mais de 1,3 bilhão de euros nesses setores (51% dos cortes aprovados pela Assembleia da República). Para tanto, o governo terá de reformar a Constituição e reduzir os gastos com o Estado de bem-estar social. “Reformar é defender o Estado social”, disse ontem no Parlamento o ministro de Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, principal liderança do Centro Democrático Social/ Partido Popular (CDS/PP) a legenda que forma com o Partido Social Democrata (PSD), de Passos Coelho, a base de sustentação do governo.

A reforma da Constituição é um passo estratégico para o governo que tenta evitar que as decisões venham a ser desautorizadas pela Justiça (como ocorreu recentemente com a decisão de diminuir salários e benefícios dos funcionários públicos e aposentados). A iniciativa exigirá apoio da oposição. O governo, antes mesmo da aprovação do orçamento, já fazia acenos ao Partido Socialista (que sucedeu) propondo uma “refundação” do programa de ajustamento econômico imposto pelo Fundo Monetário Internacional, pela União Europeia e pelo Banco Central Europeu.

A Vivendi e sua filial Universal Music Group, a maior gravadora do mundo, anunciaram nesta sexta-feira a compra por 1,4 bilhão de euros da EMI, proprietária dos direitos das canções dos Beatles, até agora sob controle do banco americano Citigroup.

Um apostador espanhol ganhou nesta sexta-feira a 'bagatela' de 100 milhões de euros na loteria europeia Euromilhões.

O euro opera em baixa ante o dólar e várias outras moedas nesta quarta-feira, influenciado pela queda nos mercados acionários europeus e pela alta dos yields (retorno ao investidor) dos títulos espanhóis e italianos.

O dólar, por sua vez, recua ante o iene à espera do resultado da reunião de política monetária do Banco do Japão, que começou nesta quarta-feira e será concluída nesta quinta-feira. Não há expectativa de que o BoJ, como é conhecido o banco central japonês pelas iniciais em inglês, tome novas medidas de relaxamento, segundo economistas consultados pela Dow Jones.

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Por outro lado, a libra avança frente ao dólar e ao euro depois de o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mervyn King, dizer que novas reduções nas taxas de juros seriam contraproducentes e não teriam impacto significativo na economia do Reino Unido. O comentário acabou com as esperanças de uma nova redução no curto prazo, levando a moeda inglesa a operar bem acima de US$ 1,56.

"A indicação de King da inutilidade de um corte de juros ajudou a libra a garantir alguns ganhos pela manhã", disse Peter Kinsella, estrategista de câmbio do Commerzbank, em Londres.

O fluxo de notícias, no entanto, continua fraco em meio às férias de verão no hemisfério norte, o que tende a manter o mercado volátil.

"Provavelmente serão poucas as notícias vindas da Europa e a previsão é que poucos oficiais do Federal Reserve (BC dos EUA) falem (no curto prazo), então, a tendência é de volatilidade nas próximas três semanas, pelo menos", disse Michael Sneyd, analista de câmbio do BNP Paribas, em Londres.

Às 9h17 (pelo horário de Brasília), o euro caía para US$ 1,2335, de US$ 1,2400 no fim da tarde de terça-feira, e operava perto da mínima do dia, de US$ 1,2333, e recuava também para 96,66 ienes, de 97,46 ienes, enquanto o dólar cedia para 78,36 ienes, de 78,60 ienes. A libra subia para US$ 1,5640, de US$ 1,5621 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal operava a 71,473, de 71,440. As informações são da Dow Jones.

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