Tópicos | estupro coletivo

 

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A primeira sentença do caso que chocou a Índia e o mundo aconteceria na quinta-feira (11), mas foi adiada em duas semanas. O réu, que na época do crime tinha 17 anos, é acusado juntamente com outros cinco homens, de agredir, torturar e estuprar uma jovem de 23 anos dentro de um ônibus, na capital Nova Deli, em dezembro do ano passado.

A estudante morreu 13 dias depois do crime, em consequência da brutalidade da ação, na qual ela também foi jogada do veículo em movimento.

O vereador Douglas Mateus Monari Baptista (PSDB), de 37 anos, da Câmara de Itapetininga, a 170 km de São Paulo, foi preso na quarta-feira (27), acusado de participação no estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no último dia 6, quando a menina foi levada para uma chácara, dopada e violentada. A violência sexual foi filmada por um dos participantes. Em seguida, ainda inconsciente, a vítima foi abandonada num terreno baldio. Ensanguentada, ela foi socorrida por moradores.

Além do vereador, foram presos Bruno Vinicius Rosinha da Silva, de 18 anos, e o comerciante Sandro César Curcio, de 32. Todos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Tremembé. Um adolescente de 17 anos que filmou as cenas está recolhido na unidade local da Fundação Casa. O vereador negou participação no crime. A investigação apurou que Douglas alugou a chácara onde ocorreu o estupro, no bairro Monte Santo, e levou para lá todos os envolvidos, inclusive a garota. O vereador é acusado de ter embriagado a menor e, assim que o crime começou a ser investigado, ter coagido testemunhas.

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A adolescente conhecia alguns dos envolvidos, por isso teria aceitado o convite para ir a um churrasco. Quando percebeu que era a única mulher no local, ela pediu para ir embora, mas não foi atendida. A adolescente apontou Sandro e Bruno como autores da violência sexual. Ela não sabia que o estupro tinha sido filmado. A polícia encontrou as imagens no celular do adolescente. A delegada Leila Tardelli, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), entendeu que todos os acusados tiveram participação no crime. Eles vão responder a processo pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores.

Familiares do vereador disseram que ele não estava no local quando teria ocorrido a violência sexual contra a menor. Um advogado foi contratado para tentar obter a liberdade provisória do acusado. Os advogados dos outros suspeitos não foram localizados.

A Polícia Civil de Sorocaba (SP) já identificou sete rapazes acusados de estuprar uma garota de 13 anos, este mês, no Wanel Ville, bairro da zona oeste da cidade. A adolescente foi submetida a duas sessões de estupro coletivo, segundo o delegado José Augusto Pupin, da Delegacia da Infância e Juventude (Diju), que ouviu os acusados.

Ela havia conhecido um dos rapazes pela internet. No primeiro caso, dia 5 deste mês, a adolescente foi obrigada pelo garoto a fazer sexo oral nele e em dois amigos dele. Uma semana depois, ela foi violentada por seis garotos, entre eles o namorado e um dos que já a havia abusado anteriormente, num terreno baldio do bairro.

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Os acusados têm entre 12 e 14 anos e são estudantes, mas apenas dois são alunos da mesma escola da vítima. Como houve contradição entre as versões, o delegado vai ouvir a menina novamente na próxima semana. Ele aguarda ainda o laudo dos exames nas roupas da adolescente. Caberá à Justiça, após o fim do inquérito, decidir se aplica aos infratores medidas sócio-educativas ou internação na Fundação Casa.

Internet - A polícia começou a investigar outro estupro coletivo praticado por cinco rapazes contra uma menina de 12 anos em dezembro do ano passado, num bairro da zona norte. Os garotos teriam gravado as cenas e ameaçavam postar na internet caso ela os denunciasse. A garota e sua mãe já foram ouvidas.

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