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Dois esqueletos reconstruídos de dinossauros, um deles de uma espécie associada ao lendário monstro do Lago Ness, serão leiloados em 26 de julho na Sotheby's, em Nova York, anunciou a empresa nesta terça-feira (11).

Batizada de "Nessie", esta espécie rara de plesiossauros, um réptil marinho, tem o valor estimado de entre 600 e 800 mil dólares (entre 2,9 e 3,8 milhões de reais, na cotação atual). Um aumento considerável, em comparação aos 456 mil euros (2,4 milhões de reais, na mesma cotação) pagos em 2010 em Paris, em outro leilão organizado pela Sotheby's. Naquela ocasião, o esqueleto pertencia ao antigo acervo de um museu privado alemão, de acordo com o catálogo da organização.

Descoberto em 1990 em Blockley, em Gloucestershire (Reino Unido), "cerca de 75%" do esqueleto está preservado, o que é considerado "excepcional", segundo Cassandra Hotton, diretora do departamento de ciências e cultura popular da Sotheby's.

Com um pescoço longo, o plesiossauro é associados na cultura contemporânea ao monstro do Lago Ness, uma lenda do folclore escocês, ainda que esta teoria tenha sido refutada por cientistas.

A Sotheby's o colocará à venda em 26 de julho, em Nova York, junto ao esqueleto de um pteranodon, um réptil voador com 6 metros de envergadura, com valor estimado entre 4 e 6 milhões de dólares (entre 19,4 e 29,2 milhões de reais).

Os dinossauros costumam ser estrelas frequentes em leilões. O recorde de vendas é o de um esqueleto de Tiranossauro Rex, vendido em 2020 por 31,8 milhões de dólares (154,9 milhões de reais).

O apoio financeiro federal a programas como o Minha Casa Minha Vida e os empréstimos a juros abaixo dos de mercado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão formando um novo "esqueleto" nas contas públicas, afirma o economista Mansueto Almeida. Isso porque o Tesouro Nacional tem de pagar aos bancos oficiais responsáveis por esses programas a diferença entre o juro cobrado dos tomadores e o custo de captação dos recursos, que correspondem aos subsídios. Porém, os repasses estão sendo represados e transferidos de um ano para outro.

"Para mim é um esqueleto, porque não conhecemos exatamente o montante, mas sabemos que é brutal", disse o economista. "É uma conta grande que estão jogando para o futuro." Ele fez um levantamento no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que é a base de dados onde são registrados todos os gastos do governo. Lá, constatou que há um estoque de R$ 15,9 bilhões em pagamentos devidos pelo Tesouro por conta de subsídios e subvenções inscritos em "restos a pagar". Isso significa que esses valores deveriam ter sido quitados em anos anteriores, mas não o foram e ficaram como pendência para 2013.

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Os números mostram também que o volume de "restos a pagar" de subsídios e subvenções aumentou 48,6% em comparação com 2012. Para o economista, isso é uma indicação que a prática de adiar esses pagamentos está se intensificando. "Essa é uma conta que o Tesouro paga quando quer, porque os grandes credores são bancos oficiais", explicou. Além do Minha Casa e Minha Vida e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, há um volume grande de subsídios nos programas de financiamento rural do Banco do Brasil.

Adiamento

Há duas semanas, o governo anunciou um corte de R$ 10 bilhões em suas despesas deste ano, dos quais R$ 2,5 bilhões ocorrerão nos gastos com subsídios e subvenções. No entendimento de Almeida, não se trata de uma redução efetiva de despesas. Seria apenas um adiamento, como já vem ocorrendo.

Pelos dados do Siafi, o Tesouro não pagou este ano um centavo ao BNDES dos subsídios gerados pelo PSI. Tampouco foram transferidos à Caixa valores referentes aos programas de habitação para famílias de baixa renda. O economista aponta ainda uma discrepância entre os dados do Siafi e as contas do próprio BNDES. O sistema mostra pagamentos pendentes de R$ 6,3 bilhões ao banco, mas este registrou em seu balanço que tem R$ 12 bilhões a receber do Tesouro Nacional.

Almeida reclama da falta de transparência e levanta a hipótese de o Tesouro ainda não haver contabilizado todo seu débito. Em dezembro passado, o Ministério da Fazenda baixou uma portaria pela qual, desde abril de 2012, os subsídios nas operações com o BNDES só serão devidos 24 meses após apurados.

Com a aproximação dos leilões de concessão em infraestrutura, a tendência é que a conta de subsídios dê um salto. Só em rodovias e ferrovias, são estimados R$ 133 bilhões em novos investimentos, dos quais 70% serão financiados com recursos do BNDES, diretamente ou por intermédio da Caixa e do Banco do Brasil.

Em 2009, lembra Almeida, o volume máximo de empréstimos que o BNDES podia conceder envolvendo equalização de juros era R$ 44 bilhões. Este ano, o limite está em R$ 312 bilhões. A reportagem questionou o Ministério da Fazenda na sexta. 26, e nesta segunda-feira, 29. Não houve resposta até o fechamento desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mais de 20 esqueletos encontrados até o dia 22 deste mês serão estudados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). De acordo com a instituição de ensino, os ossos foram encontrados na comunicade do Pilar, no Bairro do Recife, área central da cidade, e fazem parte de um provável cemitério do século XVI ou XVII, descoberto durante o acompanhamento arqueológico realizado no âmbito do Projeto de Requalificação Urbanística do Habitacional do Pilar.

A Fundação Seridó, organização não governamental que possui parceria com a UFPE, é responsável pela descoberta. Os esqueletos estão sendo removidos do espaço de maneira cuidadosa, e mandados para a universidade pernambucana.

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Segundo a UFPE, os pesquisadores se surpreenderam com a descoberta, tendo em vista que não existiam registros historiográficos que indicassem a existência do cemitério. Os esqueletos estavam encobertos em uma área da fundação de casas construídas no século XVII. O trabalho deve continuar, pois novas descobertas estão sendo feitas e não há previsão para o fim da atividade.

Em entrevista dada a assessoria de comunicação da UFPE, o professor da instituição de ensino e um dos integrantes do projeto, Sérgio Monteiro explicou que existem indícios que levam a conclusão que os esqueletos são de origem europeia.  “Na observação de campo, os esqueletos não apresentam características indígenas ou de ancestralidade africana, por exemplo. Eles possuem dentes com características de europeus e são todos jovens e masculinos. Parece que pertencem a uma instituição militar colonial”, explica Monteiro. Veja AQUI as fotos das escavações.







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